Carla Perez chora ao saber da morte de Oscar Niemeyer

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Village Misturado Fortaleza

Amanhã Fortaleza recebe uma edição do maior evento do sertanejo graduado do Brasil, o Village Misturado.

A festa será no Marinex Park Motel, que sediou recentemente o Party Music Cyará.

Entre as atrações estão: Bruno & Nardoni, Gorje & Teusmá, Umberro e Ronronnaldo, além do femômeno do afroxa Israel Novoais. Como atração deslocadas, o Village Misturado Fortaleza receberá Si Mone & Si Maria, As Inimiguinhas.

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As Mulheres do Ano

Da presidente Dilma a Adriana Esteves, de Isadora Faber a Malala Yousafzai: elas venceram desafios, causaram polêmica e se destacaram na sociedade

Dilma Rousseff, presidente do Brasil: eleita a terceira mulher mais poderosa do mundo pela revista Forbes (EUA). 

Para a foto da capa, fez penteado e maquiagem sozinha. 


Aécio escolhe o lucro de poucos em vez de contas mais baratas para todos


Não é de hoje que denuncio na Casa Legislativa de Minas Gerais os inúmeros problemas relacionados à Cemig, tais como: sucateamento da empresa; falta de trabalhadores qualificados; acidentes constantes com os trabalhadores e com a população em geral; inúmeros apagões em BH e na região metropolitana; falta de investimentos para melhorar as redes elétricas; precariedade das redes subterrâneas; altos preços das tarifas de energia e o suspeito acordo de acionistas.

Nestes últimos anos, nota-se que o foco da Cemig é o lucro. Atualmente, são 8.500 trabalhadores que atendem a cerca de 7 milhões de consumidores. Na década de 80, eram 3 milhões de consumidores, com 20 mil trabalhadores no quadro próprio da Cemig. Esta política está estabelecida em um acordo de acionistas assinado pelo governador Anastasia em agosto de 2011, em que o Estatuto Social garante a distribuição de dividendos aos acionistas no percentual de 50% sendo que, de dois em dois anos, eles podem retirar tudo o que tiver em caixa (100% do lucro).

Descobri recentemente que dentro da empresa existe um tal de Conselhinho da Andrade Gutierrez, que sobrepõe aos poderes do governo de Minas na Cemig. Para garantir este superpoder, foi definido que todos os investimentos da Cemig devem ser previamente analisados e aprovados pela Diretoria de Desenvolvimento de Negócios e Controle Empresarial de Controladas e Coligadas, e o acordo prevê que este diretor será sempre indicado pela Andrade Gutierrez (AG).

A AG entrou como “sócia estratégica”, através de uma manobra estranha: a Cemig comprou a participação da Andrade na Light do Rio de Janeiro por R$785 milhões à vista, e a Andrade deu R$500 milhões de entrada para comprar 33% de ações ordinárias da Cemig, deixando o restante, R$1,6 bilhões, para serem pagos em 10 anos com a taxa subsidiada de CDI + 1,5%.
Em 2010, a Andrade Gutierrez recebeu R$295 milhões de dividendos e em 2011 já recebeu R$185 milhões, com garantia de mais R$120 milhões de dividendos extraordinários. Ou seja, já recebeu R$ 100 milhões a mais do que desembolsou em menos de dois anos. Em 2012, a Cemig deve atingir lucro de R$3 bilhões e receber mais R$2 bilhões de dívida do Estado. Assim, a AG irá faturar mais R$720 milhões.

A presidenta Dilma editou a MP 579 que regula as concessões da geração de energia elétrica e baixa a conta de luz dos brasileiros. Minas Gerais paga uma das tarifas de energia elétrica mais altas do mundo. E justamente para resolver esse problema é que, conforme anunciado pela MP, as usinas já amortizadas terão as tarifas reduzidas para cobrir as despesas e gerar um lucro condizente com um negócio de baixo risco.


O senador Aécio Neves passou a liderar o movimento contrário à MP que vai reduzir a tarifa e ameça entrar na Justiça. Além do mais, a Cemig abre mão de usinas que são patrimônio de Minas, prejudicando todos os consumidores e ainda ameaçando o desenvolvimento do Brasil. Por isso, deputados estaduais do PT e do PMDB preparam, em conjunto com os movimentos sociais, um movimento de apoio às medidas da presidenta Dilma para baixar a conta de luz.
Rogério Correia

Clóvis Rossi: fica, Mantega, fica


Cometo a imprudência de contrariar uma das grifes mais ilustres da mídia internacional, a revista "The Economist", que está pedindo a cabeça de Guido Mantega na edição que está nas bancas.

Os argumentos para justificar o pedido são de uma pobreza espantosa em se tratando de uma publicação de altíssima qualidade, goste-se ou não de suas opiniões.

Primeiro argumento: a revista diz que o Brasil cresceu no terceiro trimestre apenas 0,6%, a metade do que o ministro imaginara.

Bom, se errar previsões é motivo de demissão, então todos os economistas do mundo que se animam a fazer previsões deveriam ser demitidos, tal a quantidade de erros que cometem. Se revisar cuidadosamente seus arquivos, a "Economist" teria que demitir um bom punhado de jornalistas, pelo mesmo motivo.

Passemos adiante. De fato o Brasil está crescendo tão pouco que, a propósito dos mesmos números do terceiro trimestre que a "Economist" invoca contra Mantega, esta Folha manchetou que Dilma corre o risco de ter "perdido" o seu primeiro biênio.

Culpa de Dilma? Culpa de Mantega? Não, a julgar pelos argumentos da revista.
  • Primeiro argumento: os preços das commodities, que catapultaram o crescimento brasileiro, continuam altos, mas já não estão crescendo. Não consta que Mantega ou Dilma possam aumentar os preços das commodities.
  • Segundo argumento: os consumidores estão usando muito de sua renda para pagar empréstimos, em vez de consumir mais.


O que a Economist quer? Que Mantega baixe uma Medida Provisória proibindo os consumidores de se desendividar? Beira o ridículo.

A revista ainda lamenta que o desemprego esteja tão baixo que é difícil encontrar mão de obra ociosa --e naturalmente mais barata. Ou seja, o que é bom para o assalariado é ruim para a revista.

Onde a "Economist" acerta é em dizer que o governo deveria atacar o chamado "custo Brasil". Tudo bem, mas os componentes do custo Brasil estão presentes há séculos, e nunca se cobrou de qualquer ministro, de Lula, de Fernando Henrique, de Itamar Franco e dos generais-presidentes que demitissem seus ministros por não encarar o desafio.

Ao contrário, a própria "Economist" botou na capa, faz relativamente pouco tempo, um foguete chamado Brasil, que disparava para o infinito, embora o comando fosse do mesmíssimo Mantega, agora descartável.

No fundo, o que mais incomoda no ataque da revista é o fato de que ela --e também o Financial Times-- invocam a quebra da confiança dos investidores para justificar o pedido de defenestração do ministro.

Lembra-me o episódio George Soros em 2002, em plena campanha eleitoral. Cruzei com o mega-investidor em um seminário sobre terrorismo promovido pelo Council on Foreign Relations em Nova York. Mas, no jantar, em vez de terrorismo, conversei com Soros sobre a eleição brasileira, ocasião em que ele tirou do coldre a frase: "É José Serra ou o caos".

Queria dizer que os investidores temiam Lula e, se ele continuasse à frente nas pesquisas, promoveriam uma tal baderna na economia brasileira que Lula assumiria na corda bamba. Foi mais ou menos o que aconteceu, mas o eleitorado não ouviu Soros e deu a Presidência a Lula.

Soros depois reconciliou-se com Lula, assim como os investidores tiveram múltiplos orgasmos com a gestão do petista, o que só prova que ouvir investidores e desprezar o eleitor é uma imensa tolice.

Tal como o eleitorado, Dilma tende a ignorar o apelo da "Economist" porque a confiança nela, com Mantega na Fazenda, continua enorme e fácil de explicar: até agora, a desaceleração da economia não mexeu nem no crescimento dos salários nem no emprego.

PIB é, para a grande maioria, uma abstração. Reais são emprego e renda. Ponto.

Não quer dizer que a economia brasileira não tenha problemas nem que as mazelas sociais estejam minimamente resolvidas. Não. Mas supor que a troca de ministro da Fazenda muda tudo é coisa de torcedor de futebol, que exige a cabeça do técnico quando o time vai mal. Não impediu, por exemplo, o Palmeiras de cair para a segunda divisão.

Para o Brasil de Mantega não está no horizonte um rebaixamento tão brutal. Pode até não ficar entre os primeiros colocados no torneio mundial de crescimento, mas está dando para sustentar no pico o prestígio da presidente.


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Frase da noite

Todos querem alegria sem dor. Mas, não existe arco iris sem chuva
Arco iris sob ilha
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Governos do PSDB: que se lasque o povo

Pra saber se um governo brasileiro está no caminho certo, no que se refere a melhoria das condições de vida do nosso povo, é só ver a reação dos governos do eixo central do capitalismo. Se concordarem com as medidas do governo é porque “é bom para eles e ruim para nós”. Se discordarem “é o inverso”. Ou seja, a DILMA e o Mantega estão no caminho certo.

Aqui os governos do PSDB, no caso da queda dos valores da conta da energia elétrica, já deram o seu recado: entre a melhoria das condições de vida do povo e manutenção dos privilégios das elites, “que se lasque o povo”. É assim que “essa turma pensa”.

José Luiz R. dos Santos
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