EUA: Bonecos de escravos de "Django Livre" são alvo de críticas


Uma série de bonecos produzida pela National Entertainment Collectibles Association em parceria com o estúdio The Weinstein Company com os personagens de "Django Livre", novo filme de Quentin Tarantino, é alvo de várias críticas nos Estados Unidos.
 Apesar de serem indicadas para maiores de 17 anos, as "action figures" (como são chamadas pelos colecionadores americanos) retratam o escravocrata Calvin Candie (Leonardo DiCaprio) e, principalmente, o "escravo caseiro" Stephen (Samuel L. Jackson).
 "É um tapa na cara de nossos ancestrais", disse ao jornal "The Guardian" Najee Ali, diretor da organização de direitos civis Projeto Esperança Islâmica, que pede a retirada dos bonecos das prateleiras. "Sentimos que banaliza os horrores da escravidão e o que os afro-americanos sentiram."
 Ali, no entanto, não é contra o filme e já foi ao cinema duas vezes para vê-lo. O reverendo KW Tulloss, da Rede de Ação Nacional, também entende que o longa é para adultos, mas "os bonecos têm apelo infantil". "Não queremos que as pessoas os usem para a diversão e faça uma brincadeira com a escravidão."
 No site da Amazon, os bonecos, que custam cerca de US$ 35 (R$ 70), divide os comentários.

Tem alguns levando dinheiro nesse "Apagão"

Não tenho como provar e nem sei quem, de que nível, onde e quanto, mas, depois do que aconteceu nos últimos dias, não tenho medo de afirmar: alguém (ou alguéns) em redação descolou uma grana com a manipulação das notícias sobre o tal racionamento de energia elétrica.
Como escrevi ontem (posto aí embaixo), não há a menor possibilidade de haver racionamento no Brasil atualmente. Nunca houve e quem acompanha minimamente o setor elétrico sabe disso. Como burrice, irresponsabilidade e incompetência têm limites, segue-se que o que aconteceu nos últimos três pregões da Bolsa – um sobe-e-desce vertiginoso (tipo de -15%, somados anteontem e ontem, para 4%, 5%, hoje) das ações das empresas de energia elétrica – não foi fruto dessas três pragas que campeiam nas redações deste Bananão de Deus.
Essa minha certeza, porém, foi sedimentada ao lembra de algo que aconteceu lá atrás, mais precisamente no terceiro trimestre de 2007, quando a então presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena Santana, propôs uma norma para reger a relação de jornalistas e o mercado acionário, Coisa besta como você pode ver aqui, mas que despertou a sacrossanta ira das associações de sempre. Sob que argumento? Ora, ora, como você é esperto/a, hein? Defesa da liberdade de imprensa, claro! (aqui).
Como você deve ter visto, não havia nada demais na minuta da Instrução da CVM. No entanto, se leu direitinho o Artigo 2-A, verá que as alíneas do Inciso II obrigariam aos veículos de comunicação terem normas claras e públicas que enquadrariam exatamente o tipo de manipulação que ocorreu nos últimos três pregões. Coincidência? Só se você acredita em Papai Noel, mula-sem-cabeça e coelhinho da páscoa.

O suicídio da imprensa brasileira

A imprensa brasileira está sob risco de desaparição e, de imediato, da sua redução à intranscendência, como caminho para sua desaparição.

Mas, ao contrário do que ela costuma afirmar, os riscos não vem de fora – de governos “autoritários” e/ou da concorrência da internet. Este segundo aspecto concorre para sua decadência, mas a razão fundamental é o desprestígio da imprensa, pelos caminhos que ela foi tomando nas ultimas décadas.

No caso do Brasil, depois de ter pregado o golpe militar e apoiado a ditadura, a imprensa desembocou na campanha por Collor e no apoio a seu governo, até que foi levada a aderir ao movimento popular de sua derrubada.

O partido da imprensa – como ela mesma se definiu na boca de uma executiva da FSP – encontrou em FHC o dirigente politico que casava com os valores da mídia: supostamente preparado pela sua formação – reforçando a ideia de que o governo deve ser exercido pela elite -, assumiu no Brasil o programa neoliberal que já se propagava na América Latina e no mundo.

Venderam esse pacote importado, da centralidade do mercado, como a “modernização”, contra o supostamente superado papel do Estado. Era a chegada por aqui do “modo de vida norte-americano”, que nos chegaria sob os efeitos do “choque de capitalismo”, que o país necessitaria.

O governo FHC, que viria para instaurar uma nova era no país, fracassou e foi derrotado, sem pena, nem glória, abrindo caminho para o que a velha imprensa mais temia: um governo popular, dirigido por um ex-líder sindical, em nome da esquerda.

Marina Silva: o feminino do "mais preparado"


Marina bate martelo sobre nova sigla, que terá tucano e petista, legenda também deve ter dissidentes do PSOL; ideia é montar estrutura para candidatura ao Planalto nas eleições de 2014
A um ano e oito meses da eleição presidencial, a ex-senadora Marina Silva decidiu criar um partido para lançar sua candidatura à sucessão da presidente Dilma Rousseff. O embrião da futura legenda será o Movimento Social Nova Política, movimento suprapartidário lançado no ano passado pela ex-ministra do Meio Ambiente no governo Lula.
Inicialmente, Marina pretendia anunciar a intenção de recolher as quase 500 mil assinaturas necessárias para formar a nova legenda na semana que vem, mas foi aconselhada a adiar para fevereiro, na reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional. A ideia é que o novo partido seja formado com políticos oriundos de várias legendas.
Desde meados do ano passado, Marina tem intensificado os contatos com lideranças políticas que vão desde integrantes do PSOL até o PSDB. Uma dessas lideranças é a ex-senadora e atual vereadora por Maceió Heloísa Helena, do PSOL, que já sinalizou sua adesão à nova sigla. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), também sondado, declinou do convite: seu projeto é ser, igualmente, candidato à presidência em 2014.

Mundo verde busca mercado mais popular

Desde que foi adquirida pelo fundo de “private equity"Axxon” há três anos, a rede de varejo de alimentação saudável Mundo Verde vem crescendo em ritmo mais acelerado. 

Em 2012, a empresa avançou 40% em vendas, faturou R$ 267 milhões e abriu 45 lojas. 

O bom resultado, diz Sergio Bocayuva, diretor-executivo, deu ânimo às projeções da companhia. 

Até 2018, a Mundo Verde quer atingir receita anual de R$ 1 bilhão. Para isso, desenvolve com fornecedores uma linha própria de produtos e planeja levar a alimentação saudável do segmento de nicho para o consumo de massa.
Valor 

Supremo da Venezuela decide que presidente continua no cargo sem posse e por tempo indeterminado

Vice-presidente Nicolás Maduro poderá permanecer à frente do governo após decisão de juízes; oposição, que queria decretação de ausência temporária, denuncia inconstitucionalidade da medida.

O TSJ - Tribunal Supremo de Justiça - da Venezuela, considerou que a posse de Hugo Chávez, prevista para hoje, é um “formalismo que deve ser cumprido, mas não é obrigatório para a continuidade do governo”. 

Para os magistrados, não é necessário decretar a ausência temporária do presidente porque a Assembleia Nacional autorizou que ele viajasse para se tratar do câncer.

Dilma deveria estudar a maneira como a Dinamarca regula a mídia

O principal é criar um órgão fiscalizador independente do governo, dos partidos — e das empresas jornalísticas
A mídia britânica, nos últimos 60 anos, tem sido auto-regulada, como a brasileira. O escândalo do NoW – que caiu como uma bomba na opinião pública depois que se soube que o tabloide de Murdoch invadira a caixa postal de uma garota de 13 anos sequestrada e morta – mostrou os limites da auto-regulação.


Para usar uma palavra, a auto-regulação fracassou miseravelmente na Inglaterra.
Os ingleses entraram em 2013 dando os toques finais num novo sistema de monitoramento da mídia.  O ponto principal é que a auto-regulação será substituída por um modelo em que o órgão fiscalizador éindependente das empresas jornalísticas. E também — vital — dos partidos políticos e do governo.
O Brasil, cedo ou tarde, e quanto mais cedo melhor, vai ter que enfrentar a mesma realidade:  a falência da auto-regulação na mídia e, consequentemente, a necessidade de dar um passo adiante. O maior obstáculo reside nas grandes empresas de jornalismo, que por obtusidade ou má fé, ou uma mistura de ambas as coisas, rechaçam discussão preliminarmente sob o argumento, aspas, de que se trata de “censura” para a “imprensa livre”.