Lula desmente a Folha de São Paulo

A GAFE - Globo, Abril, Folha, Estadão - mentem descaradamente, são desmentidos e fazem cara de paisagem. Amanhã virão com muitas outras mentiras mais.
São fantasiosas, sem qualquer base real, as opiniões que me foram atribuídas pela Folha de S.Paulo, em matéria (de Catia Seabra ( ???) e Márcio Falcão – PHA) publicada hoje na página 4 do jornal. Não fiz qualquer crítica nem em público, nem em privado à atuação da presidenta Dilma Rousseff nos recentes episódios. Ao contrário, minha convicção é de que a companheira Dilma vem liderando o governo e o país com grande competência e firmeza, ouvindo a voz das ruas, construindo soluções e abrindo caminhos para que o Brasil avance, nossa democracia se fortaleça e o processo de inclusão social se consolide. 

Em particular, a presidenta mostrou extraordinária sensibilidade ao propor a convocação de um plebiscito sobre a reforma política. A iniciativa tem o mérito de romper o impasse nessa questão decisiva, que há décadas vem entrando e saindo da agenda nacional, sem lograr mudanças significativas. Ouvindo o povo, nosso sistema político poderá se renovar e aperfeiçoar. É o que se espera dele.

Luiz Inácio Lula da Silva

A favor da Copa, da Saúde e da Educação

por Mário Almeida
Nunca fui muito simpático à decisão de organizar a Copa do Mundo no Brasil. No entanto, diante das críticas de parte dos manifestantes, relacionando a (má) qualidade da educação e saúde pública públicos aos gastos com estádios, decidi escrever este texto para defender algo óbvio: Copa do Mundo e serviços públicos de qualidade não estão em contradição!
Os gastos, ou investimentos (palavra mágica para alguns), com a Copa devem alcançar a cifra de R$28 bilhões, que estão sendo executados em, aproximadamente, 03 anos. Modernização de portos e aeroportos, renovação da infraestrutura hoteleira, obras de mobilidade urbana e fortalecimento da rede de telecomunicações deverão receber aproximadamente R$ 22 bilhões. Com estádios, alvo preferido dos manifestantes, serão R$ 7,6 bilhões.
Parece muito, mas não é. Essas obras, que já foram finalizadas ou estão em andamento, têm impacto positivo sobre a economia brasileira, gerando empregos, aumentando o consumo e atraindo outros investimentos. Ademais, deixarão um legado importante de aumento da produtividade, modernização do setor de turismo, melhora da infraestrutura urbana e- por que não?- estádios novos, modernos e seguros. Quem não se lembra das tragédias em São Januário (2000, 150 feridos) ou na Fonte Nova (2007, 7 mortos)? Nos últimos dias, quase ninguém...
Talvez, todo esse dinheiro fosse mais bem aplicado em outras áreas, como educação e saúde; talvez, esses recursos fossem utilizados apenas para pagar os juros da dívida. Independente de seu destino, é importante notar que os gastos para a Copa do Mundo não ocorreram em detrimento da educação. Pelo contrário, desde 2005, os gastos públicos com educação crescem seguidamente, não importando qual o critério adotado:

Prá desopilar


  • A menina colocou "LUTO" no Facebook, daí eu perguntei:
    "karatê, boxe ou jiu-jitsu?", ela me mandou pra merda e me excluiu... eu hein, que grossa!!

Eu te desejo

Eu te desejo
Não parar tão cedo
Pois toda idade tem
Prazer e medo...

E com os que erram
Feio e bastante
Que você consiga
Ser tolerante...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar

Eu te desejo muitos amigos
Mas que em um
Você possa confiar
E que tenha até
Inimigos
Prá você não deixar
De duvidar...

Quando você ficar triste
Que seja por um dia
E não o ano inteiro
E que você descubra
Que rir é bom
Mas que rir de tudo
É desespero...

Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar
Eu desejo!
Que você ganhe dinheiro
Pois é preciso
Viver também
E que você diga a ele
Pelo menos uma vez
Quem é mesmo
O dono de quem...
Desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar...
Eu desejo!
Que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor
Prá recomeçar

José Dirceu: pacto pela reforma política

Coube à presidenta, Dilma Rousseff, dar concretude às inúmeras reivindicações, não raro contraditórias, que foram expostas nas manifestações das últimas semanas.
Ciente da importância da voz das ruas, Dilma propôs cinco pactos "em favor do Brasil", como ela chamou, que traduzem em ações objetivas os clamores por melhorias no transporte público, no sistema de Saúde, na Educação, na representatividade política e na responsabilidade fiscal.
Após reunião com governadores e prefeitos, Dilma apresentou, na segunda-feira, propostas como o avanço da reforma política, a alteração na lei para definir corrupção como crime hediondo, a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar exclusivamente no SUS e a destinação de mais de R$ 50 bilhões em investimentos para mobilidade urbana. Com isso, a presidenta deu exemplos práticos de como os gritos pelo fim da corrupção e por mais saúde e transporte podem ser, sim, atendidos e transformados em realidade.
É claro que a oposição, partidária do "quanto pior, melhor", imediatamente começou a criar obstáculos -- mal disfarçados sob a aparência de restrições técnicas -- às propostas apresentadas. As maiores críticas couberam à sugestão de reforma política.
Ora, as manifestações deixaram evidente o descontentamento da população com nosso sistema político. O povo critica a forma de representação atual no Congresso, nas Assembleias Legislativas e nas Câmaras Municipais; desconfia do modelo de financiamento das campanhas eleitorais; acredita que seus representantes são, na verdade, representantes de poderosos setores econômicos.
Esse descrédito geral preocupa qualquer um que genuinamente se importe com a preservação da democracia em nosso país.
A reforma política, portanto, é mais que urgente. E, diga-se, há tempos o PT tem levantado essa bandeira e buscado colocar o debate na pauta nacional. Mas, até a ocorrência das manifestações, o debate estava interditado pela oposição e pelos grandes veículos de mídia, que se beneficiam de maneira indireta do atual sistema político-eleitoral.
Se a oposição novamente não colaborar para atendermos essa urgência, e preferir boicotar a proposta de Dilma apenas visando uma vantagem nas próximas eleições, vai acabar dando um tiro nos próprios pés -- pois só dá argumentos àqueles que, flertando com a volta do regime autoritário, veem a classe política como descolada da realidade do país e, por isso, desnecessária.
Assim, o desafio neste momento é mapear as legítimas reivindicações ouvidas nas ruas, afastar as ideias ofensivas à democracia e buscar o que é possível atender em benefício do Brasil e do fortalecimento democrático.
Cabe agora ao Congresso Nacional -- como fez com a aprovação dos 75% dos royalties do pré-sal para a Educação e 25% para a Saúde -- encaminhar, com o apoio e sob a pressão da sociedade civil, as tratativas para que esse grande pacto ganhe os devidos contornos legais.
O ideal é que esse importante passo da reforma política seja dado por meio de um plebiscito popular, o que depende de aprovação do Congresso Nacional. Mas a oposição, dando mais uma demonstração de como despreza a opinião dos brasileiros comuns, já se apressou em classificar essa possibilidade como "inviável".
A oposição não rejeita a reforma política apenas por causa da sugestão de que essa reforma poderia ser feita via plebiscito ou por meio de uma Constituinte específica. Há muito tempo o PT tenta fazer essa proposta avançar no Congresso, mas enfrenta a resistência dos mesmos que agora apresentam restrições "técnicas" ao pacto proposto pela presidenta Dilma.
Na Câmara dos Deputados, já há um relatório pronto, de autoria do deputado Henrique Fontana (PT-RS), com todos os pontos da reforma política. Mas o bloqueio da oposição impede que a Casa vote esse relatório.
Será que a oposição não ouviu os clamores por maior representação popular? A oposição vive em um mundo tão fantasioso que imagina que vai se beneficiar pelo clima de descontentamento revelado pelas manifestações? A oposição realmente acredita que o povo foi às ruas para receber, em troca, novas demonstrações de insensibilidade política e para ser usado no vale-tudo eleitoral?
A presidenta Dilma mostrou disposição ao diálogo e o esforço para atender as mudanças pedidas pela população tem todo apoio do PT. Um esforço que deve ser nacional e envolver todas as instituições, com destaque para o Congresso Nacional, fórum adequado para o debate sobre a reforma política.
O momento é de rara oportunidade para melhorar a forma como a democracia representativa se estrutura no Brasil. Não podemos deixar que interesses menores, eleitoralmente dirigidos, interditem novamente esse impulso das ruas. Reforma política já, plebiscito já!

Tucademopiganalhada é contra plebiscito


O PT e todos os que defendem a reforma política precisam desencadear uma mobilização popular máxima, ir para as ruas e conquistar as mudanças. A reação contrária nem é só da oposição. Tirando o PT e a base aliada, a grande mídia também - sempre ela - está contra o plebiscito e vai junto com a oposição pressionar para aprovar um referendo. A oposição - PSDB, DEM, PPS - divulgou nota oficial ontem anunciando essa preferência.

Temo que sem pressão popular não haja plebiscito. Assim, o PT e aliados têm de se conscientizar de que devem ser os primeiros a ir para as ruas defender a reforma política - o que ele já faz, institucionalmente, há anos - e o plebiscito. Ganhar as ruas junto com uma frente de partidos, entidades, movimentos e personalidades públicas. Com seus parlamentares, prefeitos, governadores, enfim, com todas as suas lideranças.



A chance de implantar a reforma política

Está aí a grande chance de o partido obter êxito na empreitada a que se atirou neste ano colhendo assinaturas para uma emenda de iniciativa popular para fazer a reforma que o partido defende e de que o Brasil precisa, com financiamento público de campanha e o voto em lista. Financiamento público para acabar com o privado, maior fonte de corrupção nas campanhas eleitorais.

Nas ruas conquistaremos a participação popular e as condições de aprovar a reforma política, depois que a Câmara dos Deputados se negou - destaque-se, com a maior discrição - a votar a proposta do relator, deputado Henrique Fontana (PT-RS), que propunha uma reforma negociada com as várias lideranças partidárias (leia aqui o relatório do deputado Fontana).

Como vocês podem acompanhar pela leitura do documento, o relator propôs o voto em lista flexível e uma combinação entre o financiamento público de campanha e doações privadas que têm de ir obrigatoriamente para um fundo eleitoral. São propostas que o PT encampa e programa incluir em seu projeto de iniciativa popular a ser encaminhado ao Congresso Nacional e para o qual busca colhe assinaturas desde o início deste ano.

A falsidade da oposição que finge apoiar as manifestações

Já sobre a oposição e sua recusa - dos tucanos e associados - ao plebiscito isto só revela a falsidade dos que defendiam, ou faziam de contas, fingiam que defendiam a legitimidade dos protestos e o direito de ir às ruas, mas querem negar aos que as ocuparam, ao povo brasileiro, o direito de decidir a reforma política, quando esta é uma das maiores demandas das manifestações. Até porque a corrupção está diretamente relacionada com o atual modelo político eleitoral.

Em tempo, a diferença entre referendo e plebiscito: 

by José Dirceu

Porque a Globo não faz campanha para sonegação ser crime hediondo

Conversa Afiada dá parabéns ao Miguel do Rosário.Também o ansioso blogueiro tentou ter acesso às informações sobre a atividade sonegadora de um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.

Depois de inúmeras tentativas, deu com os burros n’água.

O Ministério da Fazenda e a Receita foram impenetráveis, intransparentes.

Se o sonegador fosse o Lula … talvez fosse diferente.

Em nome “das ruas” vazaria tudo …

Com a Globo, bem, com a Globo, só mesmo o Miguel !

Boa, Miguel !

BOMBA! O MENSALÃO DA GLOBO!


O Cafezinho acaba de ter acesso a uma investigação da Receita Federal sobre uma sonegação milionária da Rede Globo. Trata-se de um processo concluído em 2006, que resultou num auto de infração assinado pela Delegacia da Receita Federal referente à sonegação de R$ 183,14 milhões, em valores não atualizados. Somando juros e multa, já definidos pelo fisco, o valor que a Globo devia ao contribuinte brasileiro em 2006 sobe a R$ 615 milhões. Alguém calcule o quanto isso dá hoje.

A fraude da Globo se deu durante o governo Fernando Henrique Cardoso, numa operação tipicamente tucana, com uso de paraíso fiscal. A emissora disfarçou a compra dos direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002 como investimentos em participação societária no exterior.  O réu do processo é o cidadão José Roberto Marinho, CPF número 374.224.487-68, proprietário da empresa acusada de sonegação.

Esconder dólares na cueca é coisa de petista aloprado. Se não há provas para o mensalão petista, ou antes, se há provas que o dinheiro da Visanet foi licitamente usado em publicidade, o mensalão da Globo é generoso em documentos que provam sua existência. Mais especificamente, 12 documentos, todos mostrados ao fim do post. Uso o termo mensalão porque a Globo também cultiva seu lobby no congresso. Também usa dinheiro e influência para aprovar ou bloquear leis. O processo correu até o momento em segredo de justiça, já que, no Brasil, apenas documentos relativos a petistas são alvo de vazamento. Tudo que se relaciona à Globo, à Dantas, ao PSDB, permanece quase sempre sob sete chaves. Mesmo quando vem à tona  a operação para abafar as investigações sempre é bem sucedida. Vide a inércia da Procuradoria em investigar a privataria tucana, e do STF em levar adiante o julgamento do mensalão “mineiro”.

Pedimos encarecidamente ao Ministério Publico, mais que nunca empoderado pelas manifestações de rua, que investigue a sonegação da Globo, exija o ressarcimento dos cofres públicos e peça a condenação dos responsáveis.

O sindicato nacional dos auditores fiscais estima que a sonegação no Brasil totaliza mais de R$ 400 bilhões. Deste total, as organizações Globo respondem por um percentual significativo.

A informação reforça a ideia de que o plebiscito que governo e congresso enviarão ao povo deve incluir a democratização da mídia. O Brasil não pode continuar refém de um monopólio que não contente em lesar o povo sonegando e manipulando informações, também o rouba na forma de crimes contra o fisco.