Oração da madrugada


Se soubermos sempre exatamente o que é preciso fazer e agirmos nesse sentido, nosso êxito neste mundo fenomênico será infalível. Mas, no estágio atual, vivemos como se sofrêssemos de cegueira temporária. Por isso, precisamos de alguém que nos guie: Deus.

Tendo Deus como nosso guia, jamais tropeçaremos. Estaremos em paz e nosso caminho será plano e fácil.

Enquanto existir em nós vibrações mentais negativas, tais como egoísmo, descrença em Deus, etc., não poderemos ser realmente "conduzidos por Deus" e ser-nos-á muito difícil perceber o que é preciso fazer. Para sermos guiados por Deus, basta deixá-lO nos conduzir como criancinhas, confiando inteiramente nEle.

Não é preciso recorrer a artifícios da inteligência humana. O importante é mantermos a pureza mental de uma criancinha. Devemos orar assim:

Ó Deus, que sois meu Pai espiritual e Criador de todos os seres e todas as coisas do Universo! Fazei Vossa Vida perfeita fluir para dentro de mim através de minhas mãos justapostas e tornai minha alma e meu corpo puros e sadios.

(Com a mente despojada de pensamentos banais e em estado mental de total receptividade, mentalizar repetidas vezes: "A Vida de Deus flui para dentro de mim".)

Ó Deus, fazei Vossa Sabedoria perfeita fluir para dentro de mim, a fim de que, guiado por Vossa Sabedoria, eu saiba o que deve ser feito, e de que modo, para beneficiar a humanidade. 

(Com a mente desprovida de pensamentos banais, mentalizar: "A Sabedoria de Deus flui para dentro de mim e orienta meus pensamentos e meus sentimentos".)

Ó Deus, derramai sobre toda a humanidade o Vosso Amor. Dai à terra abundantes colheitas e aos homens a paz, preenchendo-os com o espírito de perdão, de gratidão e de louvor mútuos.

(Mentalizar a "luz divina de Amor" envolvendo todo o Universo. Finalizar a oração agradecendo:)

Ó Deus, agradeço-Vos por atender sempre às minhas orações.
Masaharu Taniguchi

Tuitada do dia

"Somos ricos, somos cultos" mas queremos só emprego no Serviço Público, e não, trabalho.Trabalho, é no setor privado, e do nosso jeito!

Os prognósticos eleitorais são como os perfumes: têm de ser cheirados, nunca bebidos

No primeiro caso são muito bons, no segundo podem criar efeitos devastadores!” Aplicar tal sentença às pesquisas divulgadas recentemente sobre as intenções de voto dos brasileiros me parece no mínimo oportuno. As mudanças de orientação nas escolhas presidenciais por parte do eleitorado parecem muito volúveis para acreditar cegamente nelas. Dito isso, é aconselhável enxergar as tendências subjacentes ao processo democrático e tentar elaborar ideias de fôlego.
Considerando-se o amplo consenso popular conquistado pelo curso lulista da última década, não há dúvida de que Dilma Rousseff, se confirmasse sua candidatura, estaria em condição de reconquistar ­a Presidência em 2014. Graças também ao fundamental apoio eleitoral de Lula ela teria força suficiente para superar o impasse pelo qual está passando nos últimos tempos.
O maior interesse do povo brasileiro nesta fase reside, no entanto, no automático segundo mandato da honesta presidenta. Ou será que outras considerações estratégicas se impõem diante do debate nacional que finalmente se desencadeou, em consequência da efervescência social?
Os que afirmam que o Brasil teve nos últimos dez anos um governo do PT erram por aproximação e criam um equívoco político. O Partido dos Trabalhadores, mais simplesmente, obteve a chefia do Estado e do governo sem nunca ter maioria homogênea no Parlamento. Viu-se obrigado, portanto, aos compromissos deletérios que conhecemos e, em relação a suas origens, sofreu inevitavelmente uma parcial mutação genética.  A ilusão de que chegar ao governo do País fosse sinônimo de conquistar o “poder” foi breve e se chocou inexoravelmente contra a resistência de estruturas estatais, instituições e leis forjadas por décadas de autêntico domínio oligárquico.
Em consequência, a tentativa de democratizar profundamente a sociedade e resolver seus graves desequilíbrios por meio do controle do Estado tem se revelado efêmera: poderia ser um instrumento formidável de mudança, mas o Estado continua preponderantemente nas mesmas mãos de sempre, e sua reforma com intenção democratizante, sem uma maioria parlamentar coerente, é de fato impossível. Por essa razão, resulta fundamental realizar a mãe de todas as reformas, ou seja, a política, para conseguir a superação do sistema construído com base na Constituicão de 1988.
Hoje é urgente não uma reforma política indefinida ou de fachada, como enchem a boca os tartufos de qualquer facção, e sim um novo pacto nacional entre os integrantes amplamente majoritários da sociedade, cujos interesses convergem: o povo e os trabalhadores de um lado e, de outro, a burguesia e a classe média democráticas, ambos interessados em construir um país mais equilibrado, competente e próspero. Esse novo pacto, através de compromisso parlamentar e lutas sociais na próxima legislatura, poderia abrir o caminho para uma Assembleia Constituinte exclusiva, única possibilidade de realizar uma reforma política que atenda aos interesses majoritários da Nação.
Politique d’abord! (Política antes de qualquer coisa!), exclamam os franceses aludindo à centralidade do pensamento e da ação política. E, no Brasil também, hoje mais do que nunca, a política alta e nobre é a única resposta de valor. Um modelo de sociedade e de política se exauriu: agora é preciso pensar e realizar outro, mais avançado, para evitar o retrocesso das conquistas sociais da última década.
Por essas razões, entende-se que alguns analistas se abalem a imaginar a volta de Lula à Presidência. Sustentam que o povo precisa da orientação e do carisma que só Lula garante, para determinar o momento de ruptura do qual a democracia brasileira precisa. Essa força popular, no parlamento e na sociedade, seria crucial para forjar em paralelo novas alianças e o novo curso que a Nação necessita.
Sigo o raciocínio: pedidos de radicalidade emanam da sociedade de modo claro e forte. Só Lula, voltando às origens, poderia dar respostas a essas demandas para depois ser capaz de negociar, obrigatoriamente, com os adversários de sempre.
por Claudio Bernabucci

O "Trenzão" do PSDB


Bob Fernandes
O escândalo de R$ 425 milhões

Dilma: inveja não mata. Mas, maltrata

Mosca na sopa dos conservadores

No início de junho, quando o MPL foi às ruas pedir a anulação do aumento da passagem de ônibus, eu não poderia deixar de aplaudir. Era mais do que razoável.
Uma semana depois, quando a PM paulistana transformou o protesto num banho de sangue, as famílias se juntaram a seus filhos e netos para defender a democracia. Palmas para todos.
O que veio um depois é um processo contrário e confuso, cuja origem e consistência aguardam explicações.
As grandes cidades brasileiras foram ocupadas por multidões que criaram um novo ambiente político. Prefeitos, governadores e a presidência da República foram colocados contra a parede. O mesmo aconteceu com o Congresso. A violência e o vandalismo incluíram ataques ao Itamaraty, à prefeitura de São Paulo. Semanas mais tarde, o governador Sérgio Cabral enfrentou situação semelhante – e mais dura.
Protesta-se contra o que e contra quem?
Aplicando uma sociologia automática, a maioria de nossos analistas justifica os protestos a partir de uma analise apocalíptica.
Como se o Brasil fosse a Espanha em desmanche social, ou os Estados Unidos no pior momento da crise do pós-2008, explicou-se a mobilização, o “monstro”, “a rua”, como o movimento necessário num país em atraso insuportável, num momento histórico de tragédia. Só restava ajoelhar e rezar.
O problema é que a divulgação de dados sociais e econômicos mais recentes mostra que em 20 anos país progrediu de forma notável.
Num país que protesta, os dados merecem uma festa.
Falando de fatos objetivos: o Índice de Desenvolvimento Humano avançou 47,5% e saiu do nível “muito baixo” para se acomodar em patamar considerado “alto”. A desigualdade caiu, a expectativa de vida aumentou. A qualidade de vida tinha nível muito baixo em 85% das cidades. Esse número é de 0,6% em 2010. Pergunte a um estatístico qual a redução ocorrida. Prefiro uma imagem. Se antes ocupava 86 andares de um edifício de 100 pavimentos, o “muito baixo” agora não ocupa um único patamar inteiro. Deu para notar. Então repito: o que era 86 agora é menos do que 1.

Onde estão os merdais, doras e leitoas?




Como bem lembra uma reportagem do Brasil 247 , o escândalo da Siemens no metrô de São Paulo indica o mesmo “modus operandi” do escândalo envolvendo a Alstom, cujos executivos confessaram ter distribuído propinas de US$ 6,5 milhões a gente da administração estadual de São Paulo, em troca de um contrato de US$ 45 milhões para a expansão do metro, entre 1998 e 2001.



Na Suíça, nos Estados Unidos e no Zâmbia, já houve punições contra a empresa. No Brasil, nada ainda, apesar das provas já colhidas.

Mas, na grande imprensa, nenhum desses dois casos de corrupção parece chamar atenção. Eles são e foram praticamente ignorados. Omissão da mídia, censura autoimposta pelos donos dos meios, cumplicidade dos jornalistas que se calam? 


Esses casos representam o uso sem pudor da mídia para a luta política e a cumplicidade com a corrupção assumida pelas empresas corruptoras. Onde estão os corruptos nos dois casos? Quem são? Estão nos autos que a imprensa oculta e censura do leitor, do cidadão. Leia mais>>>