Boa noite


Olhae Digital: Tablet Lumia 2520

Conforme prometido, a Nokia mostrou uma porção de produtos em seu evento desta terça-feira, 22, em Abu Dhabi. Seis novos aparelhos serão lançados pela companhia, cuja maior novidade é o tablet Lumia 2520.

ReproduçãoPrimeiro tablet da companhia rodando Windows RT (e na recém-liberada versão 8.1), o 2520 vem nas cores que já se tornaram marca registrada da Nokia (vermelho, ciano, branco e preto). Ele estará disponível por US$ 499 no Reino Unido, Estados Unidos e Finlândia e, mais pra frente, em outros países.

Sua tela feita de Gorilla Glass tem 10.1 polegadas com resolução full HD (1920 x 1080) e densidade de 218 ppi. A câmera principal tem 6.7 megapixels com zoom de 4x, mas não há flash, embora seja possível gravar vídeos em 1080p a 30 fps; já a frontal é de 2 MP e filma em HD (720p).

O processador é o poderoso Snapdragon 800, da Qualcomm, com 2.2 GHz, e o tablet tem 2 GB de RAM e 32 GB de memória (expansível em mais 32 GB com microSD). Com bateria de 8000 mAh, dá para manter o aparelho ligado por até 25 dias. O Lumia 2520 tem conexões LTE, NFC, microUSB 3.0 e Bluetooth 4.0.

Como vem com Windows RT, o aparelho já conta com o pacote Office instalado, ou seja: Word, Excel, PowerPoint, Outlook e OneNote. Foi mostrado ainda o Nokia Power Keyboard, um teclado físico equipado com uma bateria para 5 horas de uso do tablet e duas saídas USB.

Caricatura

Para quem apostou que o leilão do Campo de Libra seria um fracasso, o resultado é humilhante

Os críticos do pré-sal saíram do leilão em posição difícil.

Ao contrário do que sustentaram nas últimas semanas, duas empresas privadas de porte – a Shell e a Total – assumiram um papel relevante no consórcio, equivalente a 40 % de participação.

Para quem garantia que o leilão seria um fracasso porque só seria capaz de despertar o interesse de duas estatais chinesas, dado que por si só deveria ser visto como um desastre inesquecível, o resultado é um saldo humilhante.

A participação somada de duas estatais de Pequim, que dirige a economia que mais cresce no planeta, equivale a parcela assumida por apenas uma das multinacionais europeias.

Para quem avalia o sucesso e o fracasso de qualquer negócio pelo critério ideológico do privatômetro, o saldo é deprimente.

De cada 100 dólares extraídos do pré-Sal, a União irá receber, por caminhos diversos, um pouco mais do que 75%. É o caso de perguntar: os críticos estavam infelizes por que acham pouco? Ou acham que é muito?

Você decide.

O mesmo se pode dizer da crítica ao método de partilha do Pré-Sal. Não faltaram observadores para dizer que ele se mostrou pouco adequado em relação a leilões convencionais. Como a partilha foi criada pelo governo Lula e aprovada pelo Congresso, podemos imaginar aonde se quer chegar.

O argumento contra a partilha é que nas outras vezes, apareciam mais empresas interessadas.
Mas, lembrando que não há petróleo grátis é sempre bom questionar. Havia mais concorrentes porque se oferecia um bom negócio para o país ou porque se oferecia o ouro negro na bacia das almas?

Será que a lei da oferta e da procura só funciona para provar as teses que nos agradam?

Claro que é possível ouvir um murmúrio clássico, aquele que consiste em falar que “poderia ter sido melhor”.

O problema é que essa é uma expressão faz-tudo, que se podemos empregar para falar do restaurante em que fomos ontem, do serviço da TV a cabo, e também para a cobertura da mídia no pré-Sal, não é mesmo?

Na prática, o saldo do leilão confirmou duas coisas. De um lado, o imenso desconhecimento de supostos especialistas sobre o mais volumoso investimento da história do país.

De outro lado, o episódio demonstrou uma opção preferencial por subordinar uma análise objetiva da realidade a interesses políticos.

Esta opção ajuda a entender a cobertura levemente simpática aos protestos realizados contra o leilão. Valia tudo para atrapalhar, até pedir ajuda a filhos e netos de manifestantes que, em 1997, quando ocorreu a privatização da Vale do Rio Doce, foram tratados como uma combinação de criminosos comuns e esquerdistas ressentidos.

Por mais que o debate sobre os rumos da exploração do petróleo tenham toda razão de ser, e não possa ser realizado de forma dogmática nem simplória, essa postura amigável de quem sempre jogou na força bruta não deixa de ser sintomática.

Não era a privatização da Petrobras que estava em jogo, embora sempre se procure confundir as coisas, num esforço para contaminar o debate político possível de nosso tempo com um certo grau de cinismo universal.

Promovido na pior crise da história do capitalismo depois de 1929, o que se pretendia no leilão era reunir meios e recursos para permitir a economia respirar, numa conjuntura internacional especialmente adversa. Quem conhece a história das crises do século XX sabe que há momentos que inspiram mudanças de rumo e orientação que não fazem parte dos manuais e cartilhas.

Com todas as distancias e mediações, pergunto se não seria o caso de pensar na NEP iniciada por Lenin, na Russia, procurando atrair investimentos externos de qualquer maneira?

Realizado um ano antes da eleição presidencial de 2014, o leilão de Libra foi uma batalha política.

Partidários de uma abertura paraguaia aos investimentos externos, típica de países que não possuem base industrial nem um patrimônio tecnológico em determinadas áreas, tudo o que se queria era condenar o governo Dilma por “afugentar investidores,” o que ajudaria a sustentar um argumento eleitoral sobre o crescimento de 2,5% ao ano – número que ainda assim está longe de ser uma barbaridade na paisagem universal, vamos combinar.

Em tom pessimista, poucas horas antes da batida de martelo, um comentarista deixou claro, na TV, que seria preciso esperar uma vitória da oposição, em 2014, para o país corrigir os problemas que tinham gerado um fracasso tão previsível.

O saldo foi oposto. Os investimentos vieram, em larga medida serão privados, como a oposição fazia questão. Estes recursos irão gerar empregos, encomendas gigantescas em equipamentos e, com certeza, estimular crescimento e a criação de postos de trabalho.
Medido pelos próprios critérios que a oposição havia formulado quando passou a divulgar a profecia de fracasso, o leilão foi um sucesso.

A derrota foi política
Paulo Moreira Leite

Campos se apossa do mote tucano

O dono do PSB adora discurso, retórica e esquecer

Presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, gosta de um discurso e da retórica, de imagens e exemplos. Ontem apossou-se de um mote de campanha que vem sendo explorado por outro presidenciável, o tucano senador Aécio Neves (PSDB-MG), e criticou a lentidão de obras federais como a transposição do rio São Francisco e a ferrovia Transnordestina.
Ao visitar as obras de um hospital estadual e ser questionado sobre a possibilidade de cumprir o cronograma de grandes obras federais, o presidenciável Eduardo Campos – ainda que não se saiba se a cabeça de chapa, na eleição ano que vem, será ele ou a sua parceira política, a ex-senadora Marina Silva (PSB-Rede) – afirmou que “dá para fazer” obras dentro dos prazos estabelecidos, desde que haja capacidade de gerenciamento.
“Não é simples, mas dá para fazer dentro do cronograma se você tiver essa capacidade de juntar pessoas com treinamento, com qualificação, usar as ferramentas de gestão para fazer o acompanhamento. Dá para fazer”, insistiu, sugerindo a montagem de um “modelo de governança” que tome medidas corretivas a cada atraso detectado em obra.
Com tanto gosto pelo discurso, por retórica, imagens e exemplos, ele podia ter aproveitado e explicado, mas ficou devendo as razões pelas quais seu governo continua mal avaliado na área da saúde, apesar da construção de hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e do aumento de recursos que – isso ele também esqueceu de dizer – joraram para Pernambuco nos governos Lula e Dilma Rousseff.
Será que o quadro crítico que continua nessa área em Pernambuco é por razões de governança, planejamento e gerenciamento, como diz ele? Já sobre o atraso de obras do governo federal no Nordeste, o governador Eduardo Campos esqueceu quem comandava o ministério responsável por esses empreendimentos até duas semanas atrás.
Esqueceu que o Ministério da Integração Nacional, responsável pela obra da transposição do rio São Francisco, na verdade pela integração das bacias hídricas daquela região nordestina, era até o mês passado dirigido pelo seu partido, o PSB, e tinha como titular o ministro Fernando Bezerra, que só há duas semanas deixou cargo.
José Dirceu

Combate a corrupção

Para combater a corrupção o governador de Pernambuco, dono do PSB e candidato a presidente ano que vem, prega a alternância do poder por diferentes partidos políticos.

Pergunto: 
O PSB não terá candidato a governador em Pernambuco?
Terá?...
Ah, então a alternância só vale para o PSB conquistar cargos que ainda não conseguiu...
Entendi...
Menino besta esse dudu.

Prá desopilar

Depois de mais de 30 anos de casado, e com quase setenta anos de idade ele encontrou outra cara metade; uma tremenda gata de 22 aninhos. Certo dia, em um restaurante encontra um casal de médicos, ex-colegas de turma e sentam juntos para rememorar os bons tempos. O amigo médico ficou impressionado com a gata e, quando as esposas foram ao toalete, não se conteve e perguntou como ele conseguiu a proeza de arrumar uma gata daquelas. Ele com a maior calma do mundo, disse: 

- Para manter um bom relacionamento, com uma gata daquelas, o importante é onde você a beija. Imediatamente o cara perguntou: 

- E onde é que você a beija?. Sem perder a compostura nosso amigo respondeu: 

- Eu a beijo em Paris, Nova York, Londres, Roma, Veneza, Mônaco , etc...