Olhar Digital - Samsung vende mais celulares que Apple, Nokia e LG juntas

Entre julho e setembro, a Samsung vendeu 120,1 milhões de celulares -- não só smartphones -- e agora domina 29% do mercado. Além de estabelecer novo recorde, a coreana comercializou mais unidades que Nokia, Apple e LG juntas, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela consultoria Strategy Analytics.

A Samsung melhorou seu desempenho em 17% na comparação com o mesmo período do ano passado. A vice-líder Nokia caiu drasticamente e passou de 82,9 milhões de unidades em 2012 para 64,6 milhões. A Apple pulou de 26,9 milhões de iPhones para 33,8 milhões este ano, e a LG avançou de 14,4 milhões para 18,3 milhões. No total, foram vendidos 417, 8 milhões de aparelhos no mundo todo durante o período, crescimento de 7%.

A chinesa Huawei, que vendeu 14,6 milhões de telefones, se tornou a quinta maior fabricante e se aproxima da LG. No gráfico abaixo, você confere a quantidade de celulares vendidos por cada uma na comparação com o ano passado e depois a participação de mercado.

Reprodução

Distribuir renda é desenvolvimento

O texto abaixo e os números é a prova que mais importante que crescer é distribuir renda. Leiam com atenção:

Pela primeira vez em 20 anos, o número de brasileiros na classe de renda mais alta do país está maior do que o da mais pobre. Estudo do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) mostra que o ano passado terminou com 10,3 milhões pessoas ou 5,2% da população na classe alta-alta, que inclui as famílias com renda per capita mensal acima de R$ 2.555,50, conforme informou o colunista Ancelmo Gois no GLOBO de domingo.
Na classe baixa-baixa, que abriga pessoas com renda de até R$ 83,20 por mês, havia 7,97 milhões, ou 4% da população total do país. Em 2011, essas classes tinham praticamente o mesmo tamanho: 4,7% dos brasileiros estavam no topo dessa pirâmide e 4,8%, na base. 
Quando se olha as últimas décadas, o avanço foi enorme: em 1992, apenas 2,1% da população estavam no grupo de renda mais alta e 15,5% entre aqueles com menores ganhos.

Em entrevista ao Fantástico, o rei Roberto Carlos deu uma de Chacrinha

Eu vim para confundir, não para me explicar. Sobre as biografias não-autorizadas, o rei agora não é contra nem a favor, muito pelo contrário.
Ele que, por meio de uma ação judicial, forçou o recolhimento de milhares de exemplares da biografia Roberto Carlos em detalhes’ em abril de 2007, disse na TV que é “a favor do projeto de lei que aceita biografias não-autorizadas”. 
A entrevistadora, Renata Vasconcellos, ainda tentou esclarecer: “Você mudou de opinião?” “Não é que eu mudei”, disse Roberto Carlos. (!?)
Não entendi nada. Nem ninguém entendeu. Achei patéticas as considerações do rei. Se a entrevista alcançou um objetivo, foi o de exibir a confusão mental de Roberto Carlos e o ciúme que ele cultiva de sua própria imagem. Em nenhum momento da entrevista Roberto Carlos deu um argumento plausível para ter interditado e censurado (com o aval da Justiça) a sua biografia, escrita pelo jornalista e historiador Paulo César de Araújo.
Não, o que o incomodou não foram os detalhes sobre o atropelamento de trem que decepou parte de sua perna direita quando era criança. Não, o que o incomoda é o fato de Paulo César de Araújo ter se apropriado de sua história. “O biógrafo não cria uma história. (...) Ele narra aquela história que não é a dele. Que é do biografado. E a partir do que ele escreve, ele passa a ser dono da história. E isso não é certo”.
-       Por uma questão também comercial? – pergunta Renata.
-       Por tudo – diz Roberto.
A resposta não poderia ser mais vaga, como convém à história mal contada dos músicos que se juntaram num movimento chamado “Procure saber”. Diante de tantas idas e vindas e explicações mambembes, o movimento deveria ser rebatizado para “Procure entender” – porque está difícil, pessoal. A gente bem que tenta. Mas está cada vez mais difícil porque agora Roberto Carlos inventou o "Procure Saber do B".
Uma hora os músicos – entre eles os ícones da resistência musical à ditadura militar Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil – negam ser contra a censura mas exigem autorização prévia para biografias. Ah, dizem eles, sua preocupação é apenas contra a invasão de privacidade. Entendi. Mas não.
Outra hora, Chico tenta desacreditar o biógrafo Paulo César de Araújo dizendo que não deu a ele entrevista para o livro de Roberto Carlos. Confrontado com o vídeo que prova seu esquecimento, Chico pede desculpas. Caetano escreve no jornal, rebatendo acusações de que a idade mais avançada o teria tornado um censor careta – e sai em defesa macha da ex-mulher cujo nome esqueci... Gil entra na dança, também em favor da autorização prévia de biografados e herdeiros, mas com malabarismos comoventes para se livrar da pecha de censor.
Por quê? Para evitar revelações da intimidade dos biografados – sejam eles artistas ou políticos. Ah, e também para evitar que os biógrafos fiquem ricos com a história dos biografados. Como todos sabem, a grana de direitos autorais é obscena no Brasil (para baixo, não para cima).
Essa turma de músicos e compositores que trabalha tão lindamente com palavras deveria chamar as coisas pelo que elas são. Isso é censura.
Roberto Carlos se acha hoje mais flexível. Ele só quer uma lei que estabeleça “limites”. Mas não disse quais. Veio para confundir, não para explicar.
Disse no Fantástico que não acha mais a autorização prévia necessária. E sim “um acordo”, “uma conversa”, “uns ajustes”. Entre escritor e biografado. Que acordo seria esse? Roberto Carlos não revelou. “Teria que ser discutido”. Mas “acordo” não é a mesma coisa que “autorização prévia?”. Veio pra confundir, não para explicar.
Em nenhum momento, na entrevista ao Fantástico, Roberto Carlos acusou Paulo César de Araújo de ter invadido sua privacidade ou contado intimidades que não queria ver reveladas. Não, nada disso. A história é outra. Vaidade? Roberto Carlos disse que só ele próprio pode contar. E que vai contar muito mais!
“Eu estou escrevendo a minha história. E informando muito mais a essas pessoas sobre a minha vida, sobre as minhas coisas, muito mais do que qualquer outra fonte.”
-       Quem escreveria a biografia do Roberto Carlos com as bênçãos do rei? – pergunta Renata.
-       Eu – diz Roberto.
Roberto Carlos decreta assim o fim do ofício do biógrafo - na melhor passagem da entrevista (parabéns, Renata). Só as autobiografias seriam válidas! Só se revela o que o biografado quer. E do ponto de vista que ele escolher.
As perguntas finais, para uma entrevista hipotética ao rei, são:
* Roberto Carlos, em sua autobiografia autorizada, no relato bombástico sobre sua vida que terá vários volumes (segundo ele), citará quem pelo nome?
(Imagino que muita gente mesmo, porque uma vida não se encerra numa pessoa entre quatro paredes, é um cruzamento de vidas. Ainda mais uma vida de um ídolo)
* O “autor” Roberto Carlos pedirá permissão a todas essas pessoas para contar o que viveu com elas?
* Ou essas outras pessoas, citadas na futura autobiografia de Roberto Carlos sob seu ponto de vista pessoal, pleno e intransferível, poderão interditar o livro e recolhê-lo das livrarias?
* Todas terão de assinar um papel para aprovar previamente a versão de Roberto Carlos? Incluindo os herdeiros das que morreram?
Os detalhes tão pequenos de nós dois podem parecer enormes, incendiários e inconvenientes aos olhos de quem Roberto Carlos encontrou nas curvas da estrada da vida...
Roberto, isso tudo é uma brasa, mora?

Charge do dia

Vamos aumentar o preço de todos os alimentos.
Comer é para quem pode.

Nas computações sub-neurais dos "sonháticos" é este pensamento que prevalece.

A direita e os pitibuls do pig

A Folha de S. Paulo é o jornal do marketing. Pretende esconder sua crescente irrevelância atrás de opiniões “selvagens”.
 
Opinionismo custa relativamente pouco em relação a reportagens investigativas aprofundadas e realmente esclarecedoras.
 
Mas há mais que dinheiro na contratação de colunistas-pitbulls pelo jornal, mais que controvérsia como valor em si.
 
Há as redes sociais e a campanha de 2014.
 
Os frequentadores das redes sociais são, no frigir dos ovos, mão-de-obra gratuita nas campanhas eleitorais contemporâneas. Desde Obama, em 2008, nos Estados Unidos. Aos milhões. No Brasil, cada vez mais.
 
Eles precisam de “material de campanha” que não seja o oficial, sobre o qual existe desconfiança por ser … oficial e por representar opiniões e pontos-de-vista de partidos e candidatos cuja credibilidade neste momento é questionada, junto com a das próprias instituições da democracia representativa.
 
Os pitbulls da Folha geram, portanto, material não oficial de campanha para compartilhamento junto aos milhares/milhões de seguidores das redes sociais. Material agressivo, bem ao gosto dos debates inflamados que tomam conta dos espaços virtuais.
 
A agressividade, aliás, parece atender — talvez por acaso, talvez não — a um objetivo da direita: polarizar os debates a ponto de afastar parte dos leitores/frequentadores das redes sociais.
 
Quem se impressiona com o vandalismo verbal?
 
Especialmente a gigantesca maioria silenciosa que lê, ouve, vê, compartilha, mas não se envolve diretamente nos debates. Eu calcularia que representa de 90% a 95% dos leitores de blogues, por exemplo.
 
O cansaço com o espetáculo da violência verbal, presumo, acaba empurrando parte desta maioria para alternativas políticas, candidatos “novos” e não diretamente relacionados à baixaria do Fla-Flu. No caso de 2014, Eduardo Campos-Marina Silva.
 
Assim, quando supostos apoiadores do petismo se entregam a ataques virulentos contra antipetistas e qualquer um que não reze pela cartilha do governismo, talvez estejam dando um tiro no próprio pé, já que as redes sociais são o único espaço onde parece haver algum equilíbrio e diversidade de opiniões.
 
Leitores afastados das redes sociais vão se refugiar… na Folha, Estadão, Veja, Globo, com toda a sua “pluralidade”. Pelo menos lá se acham livres do vale-tudo.
 
Ao mesmo tempo, é curioso notar a inexistência de uma diretriz — seja do PT, seja do próprio governo federal — para acrescentar ao debate, sem intermediação da mídia corporativa, pontos-de-vista dos formuladores de políticas públicas que estejam em debate, em votação no Congresso ou em implantação.
 
Os ministros falam, sim, às vezes escrevem, mas raramente sabemos dos técnicos que têm conhecimento minucioso e detalhado das matérias. É um conhecimento que agrada internautas, principalmente os que dispõem de tempo e vontade para pesquisar, debater, escrever seus próprios textos e, especialmente, disseminar.
 
Em outras palavras, à campanha eleitoral opinionista e agressiva da direita, o PT deveria responder com uma campanha informativa e esclarecedora.
 
A lógica das comunicações do PT e do governo Dilma é, ainda, a lógica de simplesmente responder ao colunismo antipetista. Nenhuma novidade, já que o antipetismo da mídia tradicional é, em parte, financiado pelo próprio governo do PT.

por Luiz Carlos Azenha

Os mesmos que fazem de tudo para paralisar as obras estruturantes do país - rodovias, portos, aeroportos, usinas hidreletricas etc -, são os mesmos que depois criticam o nosso governo pela falta dessas obras.

Pesquise quantas ações essa gentalha já ajuizou contra a construção das usinas de Belo Monte e Jirau e tenham ideia do que é lutar contra esses do "quanto pior, melhor".

Reflitam!

Petrobras quer nova política de preços

Mercado reage bem, e ações da empresa valorizam até 9% no dia

Decisão ainda precisa passar pelo Conselho. Reajustes vão considerar cotação do preço do barril no mercado internacional e câmbio

A informação de diretores da Petrobras de que deve ser adotado um gatilho para reajustar os preços dos combustíveis — diminuindo, assim, a ingerência do governo — fez as ações da estatal subirem até 9,8%. 


A nova política, que precisa ser votada no Conselho de Administração, levará em conta o preço do barril no exterior e o câmbio, além de dados da companhia, como produção e capacidade de refino. 

O objetivo é garantir recursos para investir no pré-sal.