Marina Silva - causas imundas

Há duas semanas, na gravação de um diálogo para o programa partidário, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, sintetizou precisamente a situação da Petrobras: em três anos, disse ele, o valor da empresa caiu pela metade e sua dívida aumentou quatro vezes. Nos dias seguintes, vimos a sequência de escândalos que podem explicar como se chegou a essa situação.
A compra desastrosa de Pasadena (EUA), o superfaturamento nas obras da refinaria Abreu e Lima, a suspeita de que funcionários receberam propinas de uma empresa holandesa, a prisão de um ex-diretor acusado de vários crimes financeiros, tudo isso deixa a sociedade brasileira indignada e temerosa de que seja apenas a famosa “pontinha do iceberg”.
A Petrobras, que é importante para o Brasil, precisa ser saneada com a maior rapidez possível e voltar a ficar saudável. Para isso, devemos ter a responsabilidade de não permitir que seja ainda mais prejudicada pelo embate entre posições extremas, ansiosas por resultados eleitorais: de um lado os que se expõem para ganhar, de outro os que se escondem para não perder.
Foi a política imediatista que gerou essa situação. A visão estratégica foi obscurecida pelo escambo eleitoral.
Troca-se pedaços do Estado por apoio político e espasmódico no Congresso, cuidados socioambientais por dividendos na campanha eleitoral, resolução dos problemas de infraestrutura por marketing. Uma pauta oculta aos olhos da sociedade, que já não se surpreende quando fica sabendo do adiamento ou suspensão das obras para a Copa do Mundo, do corte no orçamento da Educação, da possibilidade de racionamento de água e energia, da interrupção brusca nos transportes e outros serviços essenciais. O Brasil vive um apagão sistêmico, a Petrobras é apenas o exemplo mais ruidoso.
Desde a crise financeira internacional de 2008, quem antevia a conjuntura adversa atual já avisava: acima dos “gerentes”, o Brasil precisa que seus líderes tenham um olhar para o futuro, uma compreensão das novas exigências da civilização, uma agenda estratégica de reformas para adequar o país às mudanças do mundo contemporâneo. Infelizmente, nem o que prometeram foi entregue: ficamos sem estratégia e com uma gerência vocacionada para a falência.
O momento atual, com a crise crônica instalada na economia, no Estado e na sociedade, deve nos fazer pensar na necessidade urgente de um realinhamento político –independente de partidos– de todos os que se orientam pelas causas republicanas. Os que vão investigar os recônditos da Petrobras devem estar imbuídos desse cuidado, semelhante ao que se deve tomar ao retirar petróleo em águas profundas.
Tucanos e demos de quatro costados tipo: José Serra, FHC, Aécio ou Agripino, Bourhaunsen & o mais novo amigo de longa data Eduardo Campos, assinariam sem pestanejar embaixo deste texto acima. Mas, não foi nenhum deles. Isso é assinado pela traíra Blablarina Silva. Triste!

Petrobrás e a refinaria de Pasadena

por FVX

[...] a refinaria - Pasadena - apesar do bilhão, está produzindo e faturando. Por que a mídia não fala do bilhão que está no fundo do mar e não produz nada, chamado P- 36?

Querem investigar? Vamos investigar. Tudo!

O líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (SP), anunciou em entrevista coletiva nesta quinta-feira (27) que vai propor a ampliação do campo de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que está sendo proposta pela oposição para investigar a Petrobras. O líder petista quer incluir como objeto de investigação da CPI casos de corrupção envolvendo governos tucanos de São Paulo, Minas Gerais e do PSB, em Pernambuco. 

Entre esses casos, Vicentinho citou as denúncias de superfaturamento e pagamento de mega propinas no fornecimento de bens e serviços por um cartel de empresas às companhias de trens e metrô de São Paulo, estado governado pelo PSDB há vinte anos- o caso chamado de trensalão tucano. Do mesmo modo, denúncias sobre irregularidade e corrupção envolvendo tucanos ligados ao senador e presidenciável tucano Aécio Neves na gestão da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), além de irregularidades na gestão do Porto de Suape (PE), gerido pelo governo comandado pelo presidenciável Eduardo Campos (PSB). 

“Nossa proposta é passar o Brasil a limpo,por isso, vou levar para a bancada a proposta de incluir no requerimento sobre a CPI um adendo para investigar as denúncias que envolvem os três casos”, disse. ” Temos que colocar a verdade sobre a mesa para todo o povo saber a verdade”, completou. 

Oportunismo 
O líder petista disse ainda que o objetivo da oposição ao propor a CPI da Petrobras é claramente eleitoreiro. “A presidenta Dilma é uma mulher honrada, e não permitiria nada de errado no governo. A própria Petrobras, o Ministério Público, e a Polícia Federal já estão investigando”, disse, ao ressaltar o empenho do governo em investigar o suposto prejuízo com a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA),pela Petrobras. 
Trensalão Tucano 
O caso de corrupção na CPTM e no Metrô paulita estourou em 2013, a partir de investigações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e que contou com a colaboração de uma das empresas envolvidas com a formação de cartel, a Siemens. Com o desdobramento das investigações descobriu-se a participação de outras empresas, caso da Alstom, e que pagamentos de propina a altos funcionários e autoridades públicas de São Paulo. Os pagamentos teriam começado em 1997, e atravessaram os governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin (todos do PSDB). 
Cemig 
O caso da Cemig envolve acusações de desvio de recursos de caixa 2 destinado a campanhas do PSDB no Estado. Segundo denúncia do vice-líder do PT na Assembleia Legislativa de Minas, deputado estadual Rogério Correa, na campanha de 1998 a Cemig repassou à SMP&B ( de propriedade do empresário Marcos Valerio) R$ 1,6 milhão [em valores daquela época] para a campanha publicitária ‘A energia do bem’.

 “Só que, na verdade, o recurso foi para o caixa 2 da campanha dos tucanos. O relatório do delegado Zampronha (da Polícia Federal) comprova claramente que nunca houve a produção da suposta campanha publicitária. A gráfica envolvida é uma gráfica fria, composta de laranjas do Eduardo Azeredo (ex-governador e ex-deputado federal ) e do Cláudio Mourão (tesoureiro do PSDB em MG) “. Segundo o parlamentar, o então candidato a deputado federal tucano, Aécio Neves, recebeu R$ 110 mil reais deste recurso. 

Suape 
O governo de Pernambuco (administrado por Eduardo Campos/PSB) é acusado de calote e mau uso de dinheiro público em obras de dragagem no Porto de Suape. O governo do estado deve R$ 150 milhões à empresa holandesa Van Oord, responsável pelas obras. Iniciada em 2011, a dragagem do Porto de Suape já recebeu R$ 185 milhões dos governos federal e de Pernambuco, mas, por ora, a principal parte dos serviços ainda não foi feita. 

O governo de Pernambuco não reconhece a dívida e alega não ter como honrar o compromisso e tenta jogar o prejuízo na conta do governo federal. O projeto, que já deveria ter sido concluído, é fundamental para que navios petroleiros aportem próximo à futura Refinaria de Abreu e Lima, da Petrobrás, um investimento de R$ 20 bilhões. (PT na Câmara) 

Petrobrás

Então vamos a CPI!

Também queremos saber como a gestão tucana deixou afundar a maior plataforma de petróleo do mundo. E o que estava por trás na tentativa de FHC e seus tucanos favoritos de vender a Petrobrás.

Caso Azeredo - STF cumpriu a Constituição

Hoje a blogosfera está cheia de artigos e comentários condenando a decisão do STF ontem, de devolver a 1ª o processo do tucano Eduardo Azeredo (PSDB). Compreendo a revolta de muitos pela adoção de pesos e medidas para julgar tucanos e petistas. Acontece que:

Ontem o STF cumpriu a Constituição brasileira. Eduardo Azeredo não tem mais direito a foro privilegiado e tem direito ao duplo grau de jurisdição. Esta é a lei. Portanto, não cabe críticas a esta decisão da Corte. Que a lei deve ser mudada, aí são outros quinhentos.

O que deve ser criticado e exigido correção é:

O STF barbosiano e piguista ter obrigado aos réus da AP 470 terem "direito" a foro privilegiado. E negado o duplo grau de jurisdição. Esta é a questão, essa é a berração que tem de ser corrigida. 

O que me espanta é os condenados da AP 470, ainda não terem ingressado na OEA exigindo este direito.

OEA desmontará o domínio da farsa do STF piguista

247 - A decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de devolver o processo contra o ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB) por envolvimento na Ação Penal 536, o chamado mensalão tucano para a 1ª instância da Justiça de Minas Gerais abre uma janela para que muitos condenados na Ação Penal 470, que não precisavam ser julgados em foro especial, recorram das condenações que pesaram contra eles na Corte Internacional de Direitos Humanos (OEA). Afinal, se Azeredo, que renunciou ao cargo de deputado para escapar do julgamento em última instância, será julgado pela Justiça comum, réus como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, que também não tinham cargos políticos, também devem ser.
Complementar a esta decisão do Supremo, a OEA confirmou o entendimento de que todos os condenados têm direito a um recurso para rediscutir os fatos que levaram a punições. Seis dos sete juízes da Corte, localizada em San José, capital da Costa Rica, concluíram que os países que se submetem à sua jurisdição, como o Brasil, devem dar a oportunidade de recursos a réus julgados no sistema de foro privilegiado, no caso o Supremo Tribunal Federal, de modo a permitir que eles possam contestar todos os pontos de suas sentenças.
A sentença da Corte Interamericana foi divulgada na segunda-feira, por meio de um comunicado da instituição, no julgamento de um caso envolvendo o Suriname. "Deve se entender que, independentemente do regime ou do sistema recursivo que adotem os Estados membros e da denominação que deem ao meio de impugnação da sentença condenatória, para que essa seja eficaz deve se constituir um meio adequado para buscar a correção de uma condenação", diz a sentença. "Consequentemente, as causas de procedência do recurso devem possibilitar um controle amplo dos aspectos impugnados da sentença condenatória", complementa.
No caso dos condenados no chamado mensalão petista, eles só puderam recorrer de decisões em que conseguiram quatro votos favoráveis, os chamados embargos infringentes. No caso do ex-ministro José Dirceu, ele apenas teve direito a recorrer contra a condenação de formação de quadrilha, já que conseguiu quatro votos favoráveis, como determina o regimento do STF. No entanto, não pode contestar a pena por corrupção ativa. O mesmo ocorreu com José Genoino e Delúbio Soares.
Ou seja, tanto a decisão do STF nesta quinta-feira (27) favorável ao ex-deputado tucano quanto o entendimento da OEA servem de argumentos vigorosos para que os condenados na AP 470 recorram de suas condenações. Se a Corte Internacional dos Direitos Humanos considerar que eles foram julgados irregularmente, uma vez que não necessitavam de foro privilegiado e também levar em conta o direito de questionar todas as decisões, o mensalão petista, tão alimentado pela grande imprensa, poderá ser totalmente descaracterizado. Ao final de anos de discussão e de apelo midiático, o espetáculo protagonizado pelo ministro Joaquim Barbosa, perderá totalmente sua efetividade?

Campos e Marina jogam conversa fora

O Blablarino e a blablarina tiverem ontem seus dez minutos de rasgação de seda, adulação a Lula e malhação a Dilma.
Essa é a fórmula que eles creem conseguiram chegar ao Planalto.
Coitados, vão quebrar a cara.
Tanto eles quanto o parceiro Aécio vão derreter feito neve.
Quando abrirem as urnas, Dilma estará reeleita e eles politicamente rebaixados, restritos a "líderes" regionais.
Anotem!