Será a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar a Petrobras algo irreversível?

Se depender da presidente Dilma e do PT...é!
O governo avalia que:

  • Comparar a Petrobrás durante os governos Lula e Dilma (PT) com os governos FHC (PSDB) é vantajoso para a campanha da reeleição da presidente
  • Também investigar o trensalão tucano em São Paulo, a Cemig em Minas Gerais e Suape em Pernambuco, idem
Renan Calheiros - presidente do Senado - já foi informado que o governo espera que ele leia o requerimento da oposição no máximo terça-feira 1º de Abril.


Cesar Maia - Dilma pode vencer no primeiro turno

O ex-deputado federal e ex-prefeito do Rio César Maia (DEM) faz duras críticas à forma como o principal partido de oposição conduz a campanha do seu pré-candidato a presidente, Aécio Neves. Para o político fluminense, os "erros" do tucano e a até agora baixa competividade de Eduardo Campos (PSB) podem levar a uma vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno da disputa pelo Planalto em outubro.
Em entrevista ao programa Poder e Política, da Folha e do "UOL", Maia faz um diagnóstico bem negativo de como vem sendo a atuação de Aécio Neves –a quem recebeu em sua residência, no Rio, no último domingo (22.mar.2014). O tucano está "priorizando a conversa com as elites. É um erro". A crítica também é dirigida a Eduardo Campos, pré-candidato a presidente pelo PSB.
"Você vê fotografia deles em vários lugares. Não vê em nenhuma favela, por exemplo. Por que não? A gente não vê essa marca de nenhum deles. A gente vê com a Fiesp, com a Firjan, com a associação dos bancos, com o agronegócio", reclama Maia. Para ele, o PSDB está "patinando ali naquela centro-elite brasileira, do Sudeste –a sudestina".
No encontro que teve com Aécio, uma parte dessas críticas foram apresentadas de maneira direta. "Faça também essas reuniões [com a elite], mas não só elas. Aí a [colunista da Folha] Mônica Bergamo faz uma matéria dizendo quem estava presente na reunião, que foi servido salgadinho. Isso não dá em nada. Dá para a coluna dela, prestígio. Para o candidato, não dá um voto".
Estrategista político, Maia diz ver um ruído no ressurgimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na linha de frente da campanha eleitoral dos tucanos. "Eles tinham que ter coragem de fazer uma pesquisa para saber se a impopularidade de Fernando Henrique continua a mesma. Se ele dá voto ou se ele tira. Tem que saber. Para saber se o Aécio tem que ter um mentor guardado, oculto, ou se tem que ter um mentor na linha de frente".
Estudioso de novos meios de comunicação, Maia reclama da forma como os partidos atuam na internet. "O site do PSDB... O que que traz o site? O que o blog do PSDB agrega? Eu recebo mensagens. Estou no cadastro deles. Eu me mobilizaria em função daquelas informações que eu recebo? Zero, nada".
Se continuar atuando como fez até agora, Aécio não ganha a eleição? "Ah, não. Não tem maioria", responde. "Eu tenho 68 anos. Não tenho mais idade de entrar numa eleição achando que algumas coisas estão erradas e ficar calado".
O ex-prefeito do Rio acha que ainda dá tempo para a oposição se reposicionar. Uma das estratégias defendidas por Maia é aumentar o nível de críticas ao governo de Dilma Rousseff, algo que ele já diz enxergar um pouco nos últimos dias. "O Eduardo Campos acelerou o discurso. Intensificou a marca. Ainda não tenho convicção de que ele tenha fôlego para crescer. Se eu tiver razão –posso não ter, né?–, eu acho que aí favorece Dilma vencer no primeiro turno".
Um fenômeno que pode prejudicar a oposição neste ano é o desencanto com a política por parte do eleitorado. "Há uma probabilidade de o 'não voto' crescer nesta eleição. Chamo de 'não voto' o seguinte: abstenção, branco, nulo, não sabe, não respondeu. Há uma probabilidade de esse não voto se aproximar de 40%. Quem perde? A Dilma não perde –tem o voto do Nordeste, do interior, que tem uma máquina grande. Isso pode gerar um primeiro turno. Se essa massa de 'não voto' crescer, ela pode ganhar no primeiro turno com 40%", especula.
Sobre a estratégia tucana de contratar 9.000 militantes digitais, como revelou a coluna "Painel", da Folha, Maia classifica essa iniciativa de "antirrede social". Para ele, "essa forçação de agências, de marketing de guerrilha e internet é um fracasso completo".
O DEM é o principal possível aliado do PSDB na disputa presidencial e esperança dos tucanos de ter um pouco mais de tempo na propaganda de TV e rádio. Embora os demistas tenham ensaiado desistir da aliança no final do ano passado, Maia acha que esse é hoje um cenário remoto.
Neste ano, o PSDB tem considerado lançar uma chapa pura, só com tucanos. Um possível candidato a vice-presidente com Aécio deve ser o senador Aloysio Nunes Ferreira, de São Paulo. "Estão completamente errados", afirma Maia. Para ele, o nome ideal para a vaga de vice seria o do senador José Agripino (DEM-RN), para dar diversidade geográfica ao projeto.
Na campanha presidencial em São Paulo, o PSDB teria de se fiar na força do próprio partido e de seus quadros. Mas e se José Serra não se engajar na campanha? Responde Maia: "O Serra é um poço de mágoa". O tucano paulista estaria agora dando "o troco" para Aécio, de quem não teria recebido o apoio na campanha pelo Planalto em 2010.
Para minimizar o fato de o DEM não indicar o candidato a vice-presidente na chapa do PSDB, Maia sugere uma compensação pragmática. Por exemplo, exigir que os tucanos ajudem demistas a se elegerem deputados federais em alguns Estados. A meta do partido é tentar chegar neste ano ao mesmo número de representantes eleitos em 2010 –foram 43, mas agora só restam 26, pois a sigla foi canibalizada por novas legendas.
A seguir, trechos da entrevista realizada no último dia 27, em Brasília:

Bela mensagem

Senador Cristovam Buarque fala o que quer...escuta o que não quer

[...] "o Twitter está cheio de corruptos ou de ingênuos" @Sen_Cristovam

Réplica de um twitteiro:
O senhor não é ingênuo. Portanto esse seu twitter é a confissão de que é corrupto. Que era um tucano enrustido eu já sabia...
Quer dizer: 
Além de queda, coice. 
Triste!

Lição de vida

Uma viúva idosa, elegante, bem vestida e penteada, estava de mudança para uma casa de repouso pois o marido com quem vivera 50 anos, havia morrido e ela ficara só…
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.
A caminho de sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela.
- Ah, eu adoro essas cortinas – disse ela com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Mas a senhora ainda nem viu seu quarto…
- Nem preciso ver – respondeu ela. – Felicidade é algo que você decide por princípio. E eu já decidi que vou adorar! É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu tenho duas escolhas: Posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem… ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem. Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos abrirem, vou focaliza-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: Você só retira daquilo que você guardou. Portanto, lhe aconselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua Conta de Lembranças. E como você vê, eu ainda continuo depositando. Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita:
1- Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência.
2- Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado.
3- Curta coisas simples.
4- Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.
5- Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO, enquanto você viver.
6- Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta: pode ser família, animais , lembranças, música, plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio.
7- Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a. Se está abaixo desse nível, peça ajuda.
8- Diga a quem você ama, que você realmente o ama, em todas as oportunidades.
E LEMBRE-SE SEMPRE QUE:
A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego …
de tanto rir …
de surpresa …
de êxtase …
de felicidade!
Simples assim!!!

Estória de taxista

O taxista pega uma corrida com uma freira e diz:
- Eu tenho um sonho...
- Qual é? Pergunta a freira.
- Sonho beijar uma freira.
- Bem, se você for solteiro, botafoguense e católico?...O taxista animado:
- Sou tudo isso!

Os dois se beijam. Termina o beijo o taxista começa a rir.
- Que foi? Pergunta a freira com cara de espanto.
- Sou casado, vascaíno e macumbeiro kkkkkkk.
- Sem problema. Eu também menti. Sou casado, tricolor e travesti.


A oposição se desespera por um discurso-boia

O empenho para instalar uma cpmi para investigar a Petrobrás revela o vazio de ideias e propostas em que se encontra a oposição.
Vazio de discurso, vazio de programa: para conseguir uma derrota menos vergonhosa na eleição de outubro próximo, sobrou para eles - PSDB/PS do B/PPS torcer contra o Brasil.


Vazio de liderança: embora parte da população deseje, segundo pesquisas Ibope/Datafolha recentes, mudanças nos rumos do país, ganha disparado o número dos que desejam que as mudanças venham sob a condução da atual presidente da República.
 
Vazio de senso ético: a tão aguerrida Oposição vociferando dia e noite pela instalação da CPI da Petrobras é não mais que mofina quando tem diante de si a oportunidade áurea de propor uma limpeza ética nos escabrosos negócios desenvolvidos nos subterrâneos dos trens de São Paulo, maracutaias das grossas, na casa dos bilhões de dólares norte-americanos e perpassando como fio condutor que é os governos tucanos de Mario Covas, Geraldo Alckmin, José Serra e suas respectivas voltas ao comando do Bandeirantes.
 
Vazio de ideias: o que sobra em termos de seletiva indignação ao PSDB/DEM/PPS lhes falta em articular uma meia dúzia de ideias sobre como pretende fazer o país avançar em áreas sociais, segurança pública, recursos hídricos, educação de qualidade, saúde universalizada e sem colocar a perder os ganhos do Brasil desde que em 2003 o metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva subiu pela primeira vez a rampa do Palácio do Planalto.
 
Vazio de história: a Oposição atual é verdadeiro ninho de gatos e de cobras, cada líder tem sua própria agenda e o partido político funciona apenas como guarda-chuvas das mais disparatadas pretensões eletivas. Nas três vezes em que José Serra (2002/2010) e Geraldo Alckmin (2006) disputaram a presidência, amargaram ruidosas derrotas e, intramuros, cada um a seu jeito, colocaram boa parte do insucesso eleitoral ao corpo mole do mineiro Aécio Neves. Agora em 2014, tanto Serra quanto Alckmin, cada um novamente a seu modo, desdenham da candidatura de Neves. Não há fio condutor que faça liga com o trio. Isso porque as lealdades menores são inversamente proporcionais ao desejo sincero de servir ao Brasil. E a população parece ter se apercebido disso ainda em meados do ora distante ano de 2002.
 
Vazio de bom senso: Desde 2003 quando o governo federal ousou disparar a monumental campanha que foi a “O melhor do Brasil é o brasileiro”, legado do estrategista-mor do PT, o ex-ministro Luiz Gushiken (1950-2013), a oposição parece se recusar a ver o óbvio – o povo brasileiro tem orgulho de ser brasileiro e lança as pragas do solene descrédito a políticos que desejam presidir a Nação sempre com velhos discursos de terra arrasada, de martelar que esse é o país que não dá certo, que a realidade exige o surgimento de um novo “salvador da Pátria” e que, preferencialmente, tenha sobrenome Neves e Campos.
É rematado non sense político jogar contra o Brasil.

 
O Brasil mudou, é outro país, tem respeito na cena internacional, pagou sua dívida crônica e por muitos referida como “impagável” ao Fundo Monetário Internacional, tem reservas que avançam céleres ao patamar nunca antes registrado de meio trilhão de dólares norte-americanos, desfruta de uma das menores taxas de desemprego do mundo Ocidental, faz da inclusão social um credo todo particular, criar nova classe média (também chamada C), torna possível a milhares de jovens pobres e egressos de escola pública o sonhado acesso a diploma universitário, dispões das mais cobiçadas e amplas reservas de petróleo do planeta na camada do Pré-Sal, sedia em 2014 o evento que será conhecido como “Copa das Copas”, justamente celebrando o esporte que é paixão nacional desde inícios do século XX e, ainda de quebra, terá sua cidade maravilhosa o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.
 
Nesse contexto, qualquer pessoa em sã consciência, minimamente informado da realidade brasileira dos últimos anos, há de concordar que não existe o mínimo espaço para deslustrar o reencontrado orgulho de 200 milhões de pessoas que aqui vivem de festejarem o fato de serem brasileiros.
 
A oposição enfrenta um novo vazio.
 
Vazio de identidade: na absoluta carência de boas ideias, boas propostas, boa plataforma a ser defendida no período eleitoral, parece ter dado ouvido a seus gurus, marqueteiros, eminências pardas e aos porta-vozes da grande imprensa (Organizações Globo, Editora Abril, Folha de S.Paulo, O Estado de São Paulo). Em comum todos parecem torcer contra o êxito do Brasil:
 
- que volte a inflação de imediato e que a hiperinflação dos anos Sarney (1985-1989) se avizinhem já no próximo mês de agosto
 
- que a Petrobras quebre, mas antes que os telejornais da Globo e as capas da semanal Veja façam a festa com infográficos trágicos e horrendas imagens de plataformas afundando na bacia de Campos, replicando assim o triste fim da P-36 em março de 2001, quando o país era governado pelo tucano-mor Fernando Henrique Cardoso, e nunca será demais recordar que a P-36 custou ao país 430 milhões de dólares, operava desde o ano 2000 no campo de Roncador, uma das áreas mais promissoras de produção da Bacia de Campos, de onde saíam nada menos que 90% do petróleo brasileiro 
 
- que a Copa 2014 seja marcado por repetitivas cenas de batalhas campais, black blocks ensandecidos, confrontos policiais às dúzias, cinegrafistas e muitos transeuntes mortos
 
- que o desemprego chegue a 29% e que o Globo Repórter anuncie edição especial tentando explicar porque tantos milhares de Brasileiros estão deixando o país em direção ao Uzbequistão, País Basco e ao pouco conhecido Principado de Liechtenstein
 
- que o volume de exportações brasileiras desça a tal nível que não ombreie nem 27% do volume de exportações argentinas
 
- que Universidades do Porto Príncipe (Haiti) e de Kiev (Ucrânia) tenham melhor qualidade de ensino superior que suas congeneres brasileiras como USP, Unicamp, UFRJ, UnB
Se forem esses os cenários mais aguardados pela Oposição, dificilmente conseguirão desalojar do Palácio do Planalto qualquer liderança desse partido de trabalhadores que nasceu das bases, dos chãos de fábricas e do enfrentamento quase corporal contra a ditadura militar que sequestrou nosso país em 31 de março de 1964.

 
O momento é para refletir se o cenário hipotético acima referido tem de passar necessariamente pela instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena e, quem sabe, de quebra, aproveitar para investigar os seguintes acontecimentos que envolveram a Petrobras nos dias 18 a 21 de dezembro de 2001, são eles:
 

1)