Ronaldo "fenômeno" agora critica Organização da Copa

Depois de forrar os bolsos com propagandas ligadas a Copa do Mundo, exatamente por ter sido garoto propaganda da CBF o fenomenal oportunista Ronaldo Nazareno, se alia a oposição para malhar o evento.

Tudo muito bom, tudo muito bem...

Mas, já diz o ditado popular:

A "esperteza" engole o dono, sempre!

Portanto, que ninguém se iluda, a começar pelo @ClaroRonaldo que perderá muitos seguidores, os demais patrocinadores dele vão ter prejuízo com a demasiada experteza do garoto propaganda da oposição.

Anotem

#Deixardeseguir@ClaroRonaldo


Campanha da reeleição da presidente será propositiva

É o que afirmou João Santana - responsável geral pelo marketing -, em palestra para secretários de comunicação do aliado PC do B. Ele insinuou algumas estratégias que serão adotadas durante a campanha.

por Fernando Brito no  Tijolaço

Ele explicou, por exemplo, que o conceito de “mudança” está sendo manipulado pela oposição e por analistas da mídia. Explicou que, por trás do termo mudança, há vários filtros: econômico, social, político, partidário, atitudinais, oferta eleitoral.
Esta é a razão, disse Santana, pela qual analistas de mídia não entendem porque o eleitorado quer mudança e ao mesmo tempo diz “estar satisfeito com sua vida” e vota em Dilma.
“O sentimento de mudança é inerente à humanidade”, observou o publicitário. Todo mundo quer mudar, mesmo quem está bem.
Ao ser cobrado pelos participantes sobre se o governo pensa em incluir o tema da democratização da mídia na campanha, Santana ressalvou que não tem “legitimidade política” para responder a essa pergunta, mas admitiu que ficaria “surpreso” se o tema não entrasse, porque o entendimento “hegemônico” na cúpula, incluindo a própria presidenta, é que se trata de um assunto que precisa ser abordado. Lembrou que o ex-presidente tem falado cada vez mais nesse tema, e a própria presidenta já tem mencionado o assunto de vez em quando.
Santana explicou também que a recente propaganda do PT, que tanta polêmica gerou por explorar o sentimento do medo, não será o mote da campanha de Dilma. “Temos o que mostrar”, revelou o publicitário.
Os participantes cobraram fortemente que a campanha da presidenta seja mais próxima das ações espontâneas da internet. Uma das reclamações é a demora da campanha em responder a ataques que a militância identifica rapidamente na internet.
A precariedade da comunicação governamental também foi duramente criticada pelos participantes, tanto diretamente, em perguntas a João Santana, quanto nos bastidores, no café e no almoço. Santana admitiu que o governo falhou neste campo.
Ele assegurou que haverá mais proximidade entre a campanha central de Dilma e a militância na internet. “Temos uma militância na internet muito mais autêntica que a oposição”, lembrou Santana.

Tu que me deste o teu cuidado

Tu que me deste o teu carinho
E que me deste o teu cuidado,
Acolhe ao peito, como o ninho
Acolhe ao pássaro cansado,
O meu desejo incontentado.

Há longos anos ele arqueja
Em aflitiva escuridão.
Sê compassiva e benfazeja.
Dá-lhe o melhor que ele deseja:
Teu grave e meigo coração.

Sê compassiva. Se algum dia
Te vier do pobre agravo e mágoa,
Atende à sua dor sombria:
Perdoa o mal que desvaria
E traz os olhos rasos de água.

Não te retires ofendida.
Pensa que nesse grito vem
O mal de toda a sua vida:
Ternura inquieta e malferida
Que, antes, não dei nunca a ninguém.

E foi melhor nunca ter dado:
Em te pungido algum espinho,
Cinge-a ao teu peito angustiado.
E sentirás o meu carinho.
E sentirás o meu cuidado.


Manuel Bandeira 

Sonegar é eufeminismo

Na realidade, sonegar é igual a roubar!
Conheça os cinco truques dos ricos para roubar

A multa de mais de US$ 2,5 bilhões imposta ao banco Credit Suisse, acusado de ajudar milionários americanos a sonegar impostos, evidenciou uma trama complexa que envolvia advogados, banqueiros, contadores e contas secretas.
Empresários, esportistas, artistas endinheirados e funcionários do mercado financeiro estão entre as pessoas que pertencem a uma “elite” frequentemente acusada de não cumprir suas obrigações com o Fisco de seus respectivos países.
Estima-se que a evasão fiscal movimente um montante cinco vezes maior que a economia global, com impactos sobre a desigualdade social.
Um relatório calcula que as 91 mil pessoas mais ricas do planeta controlem um terço da riqueza mundial (e respondam pela metade dos depósitos em paraísos fiscais). Um total de 8,4 milhões de pessoas (0,14% da população mundial) concentra 51% da riqueza.
A evasão fiscal ajuda a aprofundar esse abismo.
Conheça as cinco formas comumente escolhidas por milionários para pagar menos:

1 – Subdeclarar impostos

O primeiro passo costuma ser declarar menos rendimentos do que os realmente obtidos.
Patrick Stevens, diretor de política fiscal do Chartered Institute of Taxation, órgão britânico que prepara funcionários da Receita do país, diz que isso ocorre em duas etapas.
“De um lado, a pessoa declara menos do que ganha. De outro, esconde a diferença, para que não seja encontrada pelo Fisco”, disse à BBC Mundo.
E isso depende de uma rede profissional que, segundo críticos como James Henry, da Universidade de Colúmbia, virou parte estrutural do atual sistema financeiro.
“É uma indústria dedicada à evasão fiscal e à potencialização de ganhos financeiros”, acusa.

2 – Registrar empresas em paraísos fiscais

Economia - Thomas Piketty virou o jogo

O 1% dos mais ricos abocanhou 60% do aumento da renda Estadunidense

As ideias do economista dominam o mundo

Ele Pegou o pensamento econômico que prevaleceu depois de Keynes e jogou ao mar.

Ele é francês, tem 43 anos, professor da Escola de Economia de Paris e escreveu “Capital no Século XXI”, lançado nos Estados Unidos pela Belknap-Harvard e, aqui, segundo autor por ela editado, sairá pela Intrínseca.

Segundo Paul Krugman, “este será o mais importante livro de Economia do ano e, talvez, da década”.

Piketty organizou dados sobre vinte países – nenhum sobre o Brasil – desde o século XVIII – para discutir a concentração da renda.

E prova que o sistema capitalista em curso levará a uma concentração de renda que poderá gerar a instabilidade social.

O exemplo supremo dessa mega-concentração de renda é os Estados Unidos.

Sempre que o retorno sobre o capital é maior do que o ritmo do crescimento econômico, os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres.

É o que ele resume na formula “r>g” – em que “r” é a media anual de retorno sobre o capital, e “g” é o ritmo de crescimento da economia. (Pág. 25)

“Quando isso acontece, é quase inevitável que a riqueza herdada vai superar por larga margem a riqueza acumulada numa vida de trabalho, e a concentração do capital vai atingir níveis extremamente altos – níveis potencialmente incompatíveis com os valores da meritocracia e os princípios de justiça social fundamentais para as sociedades democráticas modernas.”(Pág. 26)

Ele desconsidera os economistas-matemáticos – especialmente americanos – e, depois de citar Balzac, Jane Austen e Tolstoy, define o livro como “um trabalho de História tanto quanto de Economia”.

Piketty demole a tese central do pensamento econômico americano sobre distribuição de renda.

Quarenta dicas para você emagrecer

Adote no mínimo dez destas quarenta dicas e emagreça três quilos ou mais no prazo de 30 dias

1 - Monte um bom prato de salada antes de partir para a comida quente. Assim, você estará mais saciada quando for se servir dos alimentos mais calóricos
2 - Tem um amigo que precisa emagrecer? Forme dupla, assim um incentiva o outro nos dias de preguiça
3 - Tenha calma para comer. Não faça suas refeições de pé ou em frente à televisão. Sente-se em um local tranquilo e faça desse um momento de prazer
4 - Adeus, farinha! Corte alimentos que contenham esse ingrediente, porque ela transforma-se rapidamente em gordura no corpo. Ou, troque os alimentos com farinha branca pelos integrais!
5 - Pratique esportes. Para quem tem dificuldade em aderir ao treino da academia, esporte é uma ótima opção. Além de trazer mais motivação, você vai pensar duas vezes antes de desfalcar o time
6 – Durma bem e em quantidade suficiente para descansar. Diversos estudos já relacionaram a falta de descanso adequado ao excesso de peso
7 – Escove os dentes logo após a refeição. O hábito, além de garantir uma boca saudável, evita aquela vontade de comer um docinho
8 – Na hora de comer, que tal trocar o prato comum pelo de sobremesa? A falta de espaço vai obrigá-lo a comer menos
9 – Prefira alimentos frescos. Ao abandonar os industrializados, você reduz a quantidade de gordura e de sódio, retendo menos líquido. E ainda tem a vantagem de se alimentar de forma mais saudável
10 – Troque o frito pelo assado, você reduz as calorias em um terço só com essa mudança no preparo no alimento
11 – Sai o refrigerante, entra a água. Substituir a bebida calórica e cheia de açúcar pela água economiza até 150 calorias
12 – Reduza o consumo de bebidas alcóolicas. Além de fazerem mal à saúde, elas não têm nutrientes
13 – Faça lanches entre as refeições. Comer de 3h em 3h acelera o metabolismo e evita que você coma demais

A oposição só acredita no desemprego

Aécio Neves (PSDB) não se faz de rogado:
A saúde da economia depende de "medidas impopulares"
Entre elas, óbvio, o aumento do desemprego é a mais impopular
Portanto, é a prioridade do tucano emplumado e seu guru-mor FHC


Ciclos de recessão e desemprego fazem parte da dieta normal da tristeza capitalista. Isso é história econômica banal. Mas nada triviais são os esforços para evitar, superar e em último caso amenizar as seqüelas que, como já diagnosticara Alexis de Tocquevile, constituem o outro lado da moeda da expansão do mercado.
 
Em favor da verdade, a necessidade de intervir nesses maléficos processos não foi desde logo reconhecida nem muito menos, mesmo depois de registrada em cartório, aceita como necessária. Para os que, julgando-se Isaac Newton, acreditavam que as leis dos mercados capitalistas copiavam as leis da física clássica, toda intervenção seria inútil, tentativa de emendar a lei da gravidade universal. Pior, seria desastrosa, desajustando as leis da oferta e demanda. Foram precisos muito desemprego e muitas recessões até que surgissem concepções não mecânicas do mundo humano. 

No Brasil criou-se o seguro-desemprego em 1986, embora já previsto na Constituição de 1946. O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), instituído em 1990, foi outro grande marco de defesa do trabalho diante da imprevisibilidade capitalista. Finalmente, durante as três administrações petistas estenderam-se amplamente as políticas pró-trabalho. Não é à toa que organismos internacionais proclamam a excelência do programa Bolsa-Família, entre outros, copiada em vários países.

Mas o seguro-desemprego e equivalentes só compensam relativamente a perda de renda quando o trabalhador já está desempregado. Com o fim da estabilidade no emprego, na década de 80 do século passado, estabeleceu-se um buraco legislativo que a criação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) não preencheu. Trata-se de desenhar medidas que evitem ao ciclo de expulsão do mercado de trabalho sem onerar excessivamente a folha de pagamentos das empresas. É neste sentido que os Ministérios da Fazenda e do Trabalho preparam medida provisória regulamentando a flexibilização da jornada laboral. Por ela, as empresas em comprovada dificuldade financeira cortariam temporariamente em até 30% o salário do trabalhador enquanto o governo ficaria responsável por complementar metade da parcela reduzida. Com a dificuldade financeira conjuntural do FAT (com fundos destinados a outras demandas do crescimento econômico e proteção aos trabalhadores), o governo inclina-se para financiar o programa com recursos do FGTS. Na proposta, o empregado beneficiado continuará a descontar para o Fundo de Garantia do Trabalhador. As centrais sindicais estão de acordo com a futura medida provisória. 

Sem nenhuma surpresa, já se ouvem vozes críticas ao financiamento do novo programa, disfarce da real oposição que, no fundo, é à própria medida. Não importa que programas semelhantes tenham sido implantados em um punhado de países, desenvolvidos ou não: Bélgica, Alemanha, Itália, Japão, Nova Zelândia, México, Hungria e República Tcheka. O Brasil, para esses arautos, nunca estará pronto para nenhuma iniciativa contrária ao mito do automatismo mercadista. Se o FAT, conjunturalmente, apresenta débitos em suas contas, o excedente real do FGTS não deveria ser utilizado em seu lugar, tendo em vista possíveis despesas futuras de origem sabida ou não sabida. Ou seja, uma possibilidade, que a seu tempo será administrada, como tudo em qualquer governo, seria motivo para abortar um extraordinário benefício atual, considerando as mais do que previsíveis oscilações do mercado.

O terrorismo fiscal sempre fez parte do embornal conservador. De nada valem os fracassos de suas previsões. Mudam de argumento. Os conservadores brasileiros estão, todavia, exagerando. Além de substituírem as verdadeiras estatísticas nacionais pelos sensacionalismos da mídia estrangeira, apelam para um indicador único para avaliar o “sucesso” de um governo: a taxa de desemprego. Quanto maior, melhor o governo. Deles. 

O problema, como se sabe, não faz parte da estratosfera sustentável em que Marina Silva desfila. Eduardo Campos é omisso neste quesito, assim como em vários outros, embora fosse interessante saber como ele faria mais e melhor em matéria de emprego e de proteção ao trabalhador. Aécio Neves não se fez de rogado: a saúde da economia depende de medidas impopulares, entre elas, claro, o aumento do desemprego. Só desemprego estima a saúde de uma economia. Repetindo: para a oposição quanto maior o desemprego, melhor o governo. Cáspite!  


by Wanderley Guilherme dos Santos na Carta Maior