Por que a oposição não compara?

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu as realizações de seu governo e da presidenta Dilma, em palestra nesta quinta-feira (5), nos 10 anos da revista Voto, em Porto Alegre. O presidente lembrou, entre outras realizações, que em 11 anos, dobraram o número de estudantes universitários no Brasil – de 3,5 milhões para mais de 7 milhões de jovens – e que, embora muitos digam que isso foi apenas “esforço próprio”, houve um papel importante do governo nessa ampliação, com programas como Reuni (ampliação de vagas nas universidades federais), Prouni e Fies. “O povo se esforçou para aproveitar as oportunidades criadas nesse país.”
Baixe as fotos em alta resolução no Picasa do Instituto Lula.
O presidente reforçou que o Brasil não pode esquecer como ele era no passado, e como está hoje. Ele perguntou aos empresários: “alguém estava em 2002 melhor do que esta hoje?”. Para Lula, é necessário dizer, principalmente aos mais jovens, porque os que tinham oito, 10 anos quando começou o governo, não têm obrigação de saber como era o Brasil do século XX. “Se a gente não souber o que o Brasil era, não valorizamos o que temos hoje.”
Lula defendeu a realização da Copa do Mundo e que a população tem que debater mais o país, manter a autoestima e combater o mau humor. Lembrou também que  os brasileiros são os únicos a viajam para o exterior para falar mal de seu país. “A gente teima em achar que somos inferiores ao que somos.”
Ressaltou ainda que o Brasil conseguiu, por 11 anos seguidos, manter  a inflação controlada dentro da meta estabelecida e que o crescimento de 2,5% do PIB poderia ser maior, mas foi superior ao que os Estados Unidos, Europa ou México cresceram em 2013. Desde que começou a crise econômica em 2008, de acordo com a OIT, enquanto no mundo foram eliminados 62,5 milhões de empregos, o Brasil gerou 10 milhões de empregos, atingindo o menor desemprego da sua história, frisou.  “Chegamos em 10 anos em um patamar que muitos não imaginavam que teríamos chegado.”

No mês que falta amor, sobra trabalho

O mês de maio começou e ventos devastadores passaram pelos relacionamentos amorosos. Os casais entraram em crise, alguns terminaram, outros acabaram voltando. Nem todos os desfechos foram bonitos, mas se faltou amor, certamente sobrou trabalho.
O feriado do dia do trabalho, para nós, veio como o prenúncio de um mês atribulado, graças às férias do Jader Pires. O bom moço conheceu terras mexicanas, tomou tequila e mapeou os ringues de lucha libre.
Nós que ficamos, tomamos conta desse vosso site masculino com todo o esmero que já é habitual, contando também com os reforços do Rafael Nardini. Nesse meio tempo, não apenas falamos do Senna, das tragédias amorosas do mês de maio, de relações viciadas pelo sexo, de esportes insanos como o ciclismo, de  como encontrar um bom professor de artes marciais, como também tivemos espaço para muito mais.
Essa é uma pequena amostra do que tivemos, baseado naquilo que vocês mais visitaram.

1. Bom dia, Mayara Rios, por Jader Pires (62.044)

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“Ver a Mayara é deixar gelar o coração.”

2. Meu marido só quer me comer | ID #23, por Frederico Mattos (39.4227)

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“Meu marido só quer me comer e fico incomodada com isso. Ele não tem o menor tato e me sinto como se fosse um pedaço de carne. Depois que termina, ele ainda fica um pouco mais carinhoso e… nada.”

3. Senna, seu filho da puta, por Guilherme Valadares (29.793)

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“Essa manhã fria de feriado tem cheiro de domingo. Domingo daqueles nos quais sentava ao lado de meu velho no sofá, aguardando ansioso pelos ruídos de bestas motorizadas. Na época não me dava conta, mas estava assistindo a história ser feita diante de meus olhos.”

4. Bom dia, Lass Suicide, por Neto Macedo (28.732)

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“Lass na verdade é um alterego, uma personagem, uma fantasia, um nome que circula anexado a imagens desta linda moça. E a gente se apaixona em ficar imaginando quem, na verdade, é a Lass.”

5. 5 filmes pra você esquecer do trabalho, por Jader Pires (24.336)

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“Se há muito o que se discutir sobre o trabalho no mundo de hoje, a proposta dessa listinha descaralhante é abrir uma pequena fenda na realidade e fazer, desses dias, dias de esquecimento.”

6. Não há esporte como o ciclismo, por Bruno Ramos (21.365)

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“Melhor que vencer, é vencer bonito. E, talvez, melhor que vencer feio é perder bonito.”

7. As incríveis bandas cover do Youtube, Rodrigo Cambiaghi (21.280)

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“Também sou defensor da teoria de que não existe música ruim, mas versões ruins. Algumas letras de rock, se traduzidas para o português, seriam facilmente confundidas com letras de pagode ou até sertanejo e vice versa. Pegue qualquer música que você odeie e toque ela num estilo que você gosta e voilá, sua raiva se esvairá.”

8. Prisão trabalho, por Alex Castro (19.947)

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“O trabalho não é, por definição, aprisionante e terrível. Somos seres construtores, produtivos. Idealmente, o trabalho nos permite dar vazão ao nosso afã criador e, ao mesmo tempo, ganhar o dinheiro que precisamos para viver nossa vida e realizar nossos projetos pessoais. Muitas vezes, entretanto, o trabalho custa caro: ele suga quase toda nossa energia vital e nos dá somente uns míseros tostões em troca. Nesses casos, sim, o trabalho é uma prisão.”

9. Você não está tão ocupado quanto diz, por Hanna Rosin  (18.971)

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“Então, se espremer o tempo é tão ruim, por que as pessoas se gabam disso?”

10. Selena Gomez mais disposta a fazer sexo que o seu parceiro, por Alain de Botton (18.748)

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“É estranho porque nós crescemos pensando, apesar de tudo, que o sexo deveria ser uma expressão de amor. A pessoa que mais amamos deveria, por direito, também ser aquela que nos dá mais tesão.
Mas infelizmente não é bem assim.”

Menção honrosa: Bom dia, Valentina Piras #2, por Kaluã Leite (15.795)

Nota do editor: A Valentina já esteve aqui em um de nossos Bom Dia. Agora, ela está de volta, tão ou mais linda do que antes. Abaixo segue um relato sobre a execução desse projeto, mas primeiro, gostaria de deixar o vídeo para que vocês apreciem a beleza da moça e o ótimo trabalho dos parceiros da Monstro Filmes.

E pra vocês, como foi o mês de maio?

Como de costume, queremos saber, como foi pra vocês esse mês cheio de solavancos mas gostoso do jeito que só um mês que ficou pra trás sabe ser?
Luciano Ribeiro

Editor do PapodeHomem, ex-designer de produtos, apaixonado por ilustração, fotografia e música. Ex-vocalista da banda Tranze (rock’n roll). Volta e meia grava músicas pelo Na Casa de Ana. Escreve, canta, compõe e twitta pelo @lucianoandolini.

Poemas do Carcere


“Um dia encarcerado:
Mil anos lá fora”.

Não é vã palavras 
este provérbio antigo.

Quatro meses na cela
destruíram meu corpo
mais que dez anos de vida.

Quatro meses de fome,
quatro meses de insônia,
sem mudar de roupa
sem poder me lavar.

Abandonou-me um dente,
cabelos branquearam,
negro, magro, faminto,
vestido de sarna e de feridas.

Mas paciente sou, duro, rijo,
sem recuar um palmo.

Materialmente miserável, o moral, firme.


Ho Chi Min 
- Poeta vietnamita -

Emir Sader

Não é a Copa, imbecil, são as eleições!

A imagem do Brasil foi projetada internacionalmente nas ultimas décadas de três maneiras distintas: o Brasil da ditadura militar, o Brasil do neoliberalismo e o Brasil do Lula. O da ditadura tinha a cara do “milagre econômico” e a da repressão. Cada campo político exaltava um lado. No neoliberalismo, da mesma forma, o Brasil foi retratado de modelo que parecia se consagrar a fracasso.
O Brasil do Lula foi a imagem mais difundida do país em muito tempo. Depois de estar apagado na mídia internacional por um bom tempo, de repente, para surpresa geral, no meio da era neoliberal, o pais mais desigual do mundo passou a ser a referencia na luta contra a fome e o modelo de sucesso no combate à desigualdade. É uma imagem que incomoda muito. Antes de tudo, às hostes neoliberais, cujos princípios são negados abertamente pelo Brasil, que faz residir nessa negação exatamente o seu sucesso. E incomoda aos setores da ultra-esquerda, que já tinham cantado a “traição” do Lula e do PT, no começo do governo e tiveram que engolir a seco o sucesso popular interno e internacional do Brasil.
Desde o ano passado, foi se desatando uma gigantesca campanha internacional contra o Brasil, que busca desconstruir esse Brasil que incomoda a esses setores. Tratou-se de dizer que, com as manifestações de junho do ano passado, ruía todo o castelo construído no Brasil. Não poucos – da direita à ultra-esquerda, aqui e lá fora – se valeram da palavra “farsa”, como se tudo o que acontece no Brasil desde 2003 fosse uma montagem, que finalmente se desmontava. Houve até quem prognosticasse que o país entrava numa “fase de rebeliões”, fazendo dos seus desejos realidade. Coisas presas na garganta vieram pra fora sem nenhuma auto-censura, acreditando que a realidade era redutível às suas palavras.
A persa de apoio do governo incentivou a oposição a acreditar que “o ciclo do PT havia terminado”, levando forças da própria base de apoio do governo a acreditarem que sua hora havia chegado. Puseram seus melhores ternos e foram para a janela a ver passar o féretro do governo.
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Contam esses com a formidável maquinaria neoliberal global, que tem no The Economist, no Financial Times, no The Wall Street Journal, no El Pais, suas vozes cantantes. Junto com a anunciada – e nunca cumprida – desaceleração da economia chinesa, agregaram uma suposta recessão dos Brics a uma também imaginária recuperação dos países do centro do capitalismo. Tudo contra todas as evidencias, que os desmentem em números, todos os meses.
Faz parte dessa contra-ofensiva da direita a campanha orquestrada contra o Brasil. Para não citar a cascata de calúnias e mentiras – que incluíam desde o assassinato de crianças em Fortaleza e uma greve geral de todas as polícias estaduais –, basta recordar que o Ministério de Relações Exteriores da Alemanha classificou o Brasil como “pais de alto risco”, categoria usada para países com conflagração armada, com insegurança total, como Nigéria, Sudão, Ucrânia.
Nada fez com que diminuísse a procura de pacotes para a vinda ao Brasil, nem na Alemanha, nem na França como atestou o Veríssimo de Paris, depois de alinhar algumas das barbaridades que falam do Brasil por lá.
É uma ofensiva intencionada, pelo que o Brasil do Lula os incomoda. Aqui dentro, com a Copa coincidindo com as eleições, a mídia – mais do que nuncaassumida direção partidária da oposição – se joga inteiramente nas denuncias sobre a Copa e no eco desmesurado de qualquer mobilização que, de alguma forma, possa aparecer ligada à Copa, na expectativa de que possam desgastar a candidatura da Dilma.
Se valem de manifestações de distintos setores, algumas deles em que alguns, de forma oportunista, buscam os holofotes da mídia nacional e internacional, para gerar uma imagem de descontrole social. Contam com a mídia internacional afoita de notícias sensacionais e com a operação política global da direita contra o Brasil.
Não fosse ano eleitoral e a circunstancia de que a direita deve ter sua quarta derrota consecutiva, a mídia não estaria tão assanhada assim. Não estaria – até as eleições, claro – dando cobertura e sobredimensionando qualquer manifestação existente ou por haver. Afinal, no marco geral de diminuição sistemática das tiragens e da audiência, a Copa seria um bom tema para diminuir esse ritmo de queda.
Mas, não é a Copa, imbecil! É a eleição presidencial. É a perspectiva provável de reeleição da Dilma, ainda mais com a possibilidade de um retorno do Lula em 2018. Isto é o que produz o desespero da direita nacional e dos seus aliados internacionais. Não olhem para o dedo que aponta a lua, olhem para a lua. A questão política central este ano não é a Copa, são as eleições.
Publicado originalmente no Blog da Boitempo

Mensagem do dia

As melhores amizades são aquelas construídas sem razão.
São aquelas sem previsão.
As que são feitas no acaso.
E sem nenhuma explicação!
Tenha um bom dia e que Jesus te abençoe!

Juninho Ramos



IBOP - 06/06/2014

Penúltima pesquisa *IBOP realizada nos dia 01 a 05 de Junho de 2014.
A divulgação dos resultados da pesquisa se referem apenas aos eleitores que afirmam que votarão - votos válidos -, Brancos, nulos e inválidos não elege candidato nenhum.

Resultado:
Dilma Roussef (PT)         63%
Aécio Neves (PSDB)      23%
Eduardo Campos (PSB)  14%

A margem de erro do instituto será divulgada apenas na pesquisa de boca-de-urna.

P.S - Os números são exatamente os mesmos da antepenúltima realizada em 17 de Abril.

Aécio me dá cá toma lá

"Me deem o Rio (de Janeiro) que eu dou a Presidência", afirmou o presidenciável tucano a políticos do PMDB - a banda honesta do partido, claro. Os que não apoia a oposição é tudo ladrão -.

  • Os eleitores cariocas são propriedade do partido?
  • O mineroca desde já barganha a Presidência da República?
E os que diz a grande mídia sobre uma declaração dessa?
Nenhum pio!