Sobremesa do Neno

Ex-"Pasquim" e "PQP" e hoje colaborando com a seção Picles da coluna, Wellington Malta escreveu lamentando a partida do grande Max Nunes, a quem foi apresentado pelo Reinaldo, que na época era cartunista do Pasquim, depois fundou o Casseta.
Disse W. Malta: "Max era cardiologista, porém dizia sempre que resolveu curar o coração das pessoas com humor e não com a medicina. Na sua casa em Laranjeiras no Rio, tinha uma placa daquelas que os médicos colocavam em frente ao consultório, que dizia : DR. MAX NUNES - humorista . Esse País está ficando muito chato, Neno. Sem Chico, sem Millôr e agora sem Max..."
Neno Cavalcante na Coluna É no Diário do Nordeste

Dilma Invocada, responde o Dudu Traíra

Dilma Invocada: O que a senhora tem a dizer sobre afirmação de Cam...: Dilma Invocada  - Qual afirmação? Repórter - Que a senhora comanda "um bando de raposas que já roubou o que tinha de roubar". D...

Dilma Invocada: Entrevistada

Dilma Invocada: O que a senhora tem a dizer sobre afirmação de Cam...: Dilma Invocada  - Qual afirmação? Repórter - Que a senhora comanda "um bando de raposas que já roubou o que tinha de roubar". D...

PHA - Dudu, Dilma rouba ou só chefia os ladrões?

Em Pernambuco, onde deve perder a eleição para Presidente, Governador e Senador, Dudu pegou pesado:

A gestão federal é comandada “por um bocado de raposa que já roubou o que tinha que roubar”.

Grave.

Parece coisa do camarote VIP do Itaúúúúú, segundo o Bessinha.

Quer dizer que a Dilma é líder de uma gangue de ladrões ?

É esse o significado ?

E o que o Dudu fazia lá, nesse “bocado de raposas” ladras, até outro dia ?

Ele também meteu a mão ?

Ou foram só o PT, a Dilma, e o Lula, que te encheram de dinheiro, quando governador ?

Na mesma peroração, Dudu disse que não quer “cuspir no prato em que comeu”.

Não é bem isso, Dudu, é pior do que cuspir.

É trair.

Dá uma olhadinha no Inferno do Dante, especialista na matéria.

E veja que o pecador mais próximo do fogo, o mais vil, é o traidor.

O ansioso blogueiro achou o Oráculo de Delfos, na plateia, na moita, e perguntou:

- O que deu no Dudu, Oráculo ?

- É desespero.

- Porque vai perder a eleição ?

- Sim, vai perder a eleição em Pernambuco.

- E esses ofensas ganham eleição em Pernambuco ?

- Pergunte ao Jarbas, meu filho.

E desligou para ouvir o resto.


Eduardo Campos vai perder em sua terra natal!

Uma dupla de oportunistas

Eduardo Campos e Aécio Neves, pregam uma moral que não praticam:

Hipócritas!

O duplo oportunismo

[...] Aécio Neves e Eduardo Campos procuraram, de imediato, tirar proveito político e eleitoral dos xingamentos proferidos contra Dilma. Imputaram a culpabilidade dos xingamentos à própria presidente, o que revela uma falta de ética. O homem público, principalmente alguém que alimenta a pretensão de ser presidente do Brasil, tem o dever político e moral de dar o bom exemplo. O bom exemplo dos governantes é fundamental para a constituição de uma adequada moralidade social. Tentar tirar proveito de atitudes desrespeitosas, antes de tudo, também revela uma falta de respeito. Percebendo que esta atitude poderia voltar-se contra ele mesmo, Aécio emitiu uma desaprovação envergonhada aos xingamentos na sua página no Facebook.
A conduta do candidato tucano revela um duplo oportunismo: nos dois casos, não foi ditada pelo dever moral, mas pela conveniência de extrair vantagem eleitoral de uma atitude, moral e politicamente condenável. O oportunismo político é avesso à moralidade política ou à chamada ética da responsabilidade de Weber. Ele desvincula a necessária adequação entre meios e fins para fazer pontificar a tese de que todos os meios são justificados pelo fim. O oposto do oportunismo pode ser definido como o dever moral da honestidade. Esta ensina que, mesmo na ação política, deve haver limites tantos nos meios, quanto nos fins. Somente assim se pode conciliar a ética das convicções com a ética da responsabilidade. Se não existissem limites morais na ação política não existiriam crimes políticos e nem mesmo crimes de guerra.
Ao conduzir-se dessa forma oportunista, Aécio Neves desmente na prática aquilo que vem prometendo em entrevistas: resgatar a dignidade da política, unir o Brasil e abandonar a política do ódio. Os xingamentos de baixo calão à Dilma são a pura expressão do ódio. Partindo de onde partiram, tudo indica que as suas motivações foram os méritos de Dilma e do PT e não as suas falhas, que são muitas e merecem ser debatidas e criticas. Sabe-se que a chamada “elite branca paulista”, no dizer de Cláudio Lembo, odeia o Bolsa Família, o Prouni, o salário mínimo e as demais políticas sociais que, de alguma forma ou de outra, contribuem para a redução da desigualdade no país.
Essa mesma “elite branca”, que condena a corrupção, mas a atribui apenas ao PT e se recusa em ver a corrupção do PSDB e de outros partidos, é bastante dada à prática da sonegação fiscal. Corrupção e sonegação se equivalem e provocam danos irreparáveis ao bem público e à moralidade social. Mas os danos causados pela sonegação são muito mais graves: estimativas indicam que a corrupção promove o desvio de R$ 85 bilhões anuais dos cofres públicos. Nos primeiros cinco meses de 2014, a sonegação já atingiu os R$ 200 bilhões. Dessa forma, espera-se que todos os candidatos se pronunciam também sobre a sonegação durante a campanha eleitoral.
Se os candidatos não tiverem a coragem de conduzir política e moralmente seus adeptos nenhuma dignidade da política será resgatada e a campanha corre o risco de descambar para o superficialismo e para a vulgaridade. O fato é que existe uma crise de representação e uma deslegitimação dos políticos. Os índices de rejeição de Aécio e de Eduardo Campos não são tão diferentes dos de Dilma. A dignidade da política será minimamente resgatada se tanto os candidatos quanto os eleitores se esforçarem no sentido de promover um debate qualificado e respeitoso acerca dos problemas, dos desafios e do futuro do Brasil.
Aldo Fornazieri – Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política.

Lula acusa tucanos de difamarem seu filho na web

O ex-presidente Lula acusou “os tucanos” de organizar a difusão na internet de boatos sobre um de seus filhos, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. Ele é apontado num falso dossiê como sócio do frigorífico Friboi, proprietário de uma fazenda e dono de um jatinho executivo de US$ 50 milhões. O caso resultou na abertura de um inquérito policial. Corre no 78º Distrito Policial de São Paulo.

“Sei que parte disso é coisa organizada pelos tucanos”, disse Lula, ao discursar neste domingo (15) na convenção do PT que formalizou a candidatura de Alexandre Padilha ao governo de São Paulo. Lula discorreu sobre o episódio no final de um discurso no qual sustentou que os antagonistas de Dilma Rousseff e do PT disseminam o ódio. O blog assistiu ao pronunciamento, transmitido pela internet.
“A resposta que a gente tem que dar pra eles não é a resposta do ódio, mas de quem está com tranquilidade”, discursou Lula. “Cada militante tem que saber o seguinte: vocês vão ser provocados na rua. Eu nem falo da internet, porque a grosseria está de tal ordem, o baixo nível está de tal ordem…”
Foi nesse ponto que o morubixaba do PT injetou Lulinha no seu improviso: “Vocês sabem que nós fomos investigar aqueles caras que falaram que meu filho era dono do Friboi, que tinha avião de US$ 50 milhões. Nós fomos atrás. Conseguimos detectar dez pessoas.” Sem citar nomes, Lula prosseguiu:
“Um deles, que mora em São Miguel Paulista [bairro de São Paulo], a primeira coisa que ele falou foi: ‘não, eu não quero mal ao filho do Lula. Eu sempre votei no Lula. É que eu vi e passei pra frente’. A internet é uma revolução pra todos nós, mas ela pode ser pro bem e pro mal.”
O orador foi adiante: “Antes, um canalha, pra falar mal de uma pessoa, tinha que correr risco. Tinha que estar na mesa de um bar, tinha que falar pra outra pessoa. E a outra pessoa poderia discordar. Agora, ele alimenta o demônio dele sentado no quarto dele, na cama dele, falando todas as canalhices que ele jamais teria coragem de falar publicamente.”
Arrematou: “A gente tem que ficar esperto. Nós precisamos utilizar a internet pro bem e não pro mal. E sei que parte disso é coisa organizada pelos tucanos. Os tucanos não brincam. Ninguém tem aquele bico grande à toa. Tucano não é coisa boa. A gente tem que voltar a ter orgulho da nossa bandeira, voltar a andar com a nossa camiseta. E ter coragem de fazer o debate, qualquer que seja o assunto. Nós temos que debater, porque nos temos legado.”
Lula não mencionou o nome de nenhum tucano. Há 20 dias, os repórteres Pedro Venceslau e Thais Arbex noticiaram detalhes do inquérito policial sobre os boatos envolvendo Lulinha, que corre em segredo de Justiça. Contaram que um dos investigados se chama Daniel Graziano. É filho do ex-ministro Xico Graziano, coordenador de redes sociais da campanha presidencial de Aécio Neves.
De acordo com a notícia, descobriu-se que uma das máquinas que difundiram as mentiras sobre Lulinha está instalada no Instituto Henrique Cardoso, o iFHC. Seria operada por Daniel Graziano. Ouvida, a entidade que leva o nome do ex-presidente tucano alegou que os comentários de um internauta motivaram o caso. Acrescentou que os boatos “não expressam a opinião da instituição”.
Coordenador jurídico do PT, o advogado Marco Aurélio Carvalho afirmou: 
“Imagine se tivessem surgido no computador do filho do Lula, no instituto do ex-presidente, rumores de que a filha de Aécio é sócia da Friboi!”.
O caso envolvendo Lulinha veio à luz nas pegadas da revelação de que computadores instalados na prefeitura de Guarulhos, gerida pelo PT há 14 anos, haviam sido usados para criar nas redes sociais páginas com ofensas a Aécio Neves. Coordenador jurídico do PSDB, o deputado federal Carlos Sampaio (SP) disse na ocasião que o episódio comprovava a existência de “quadrilhas virtuais” formadas para difamar Aécio. O partido protocolou uma ação contra o PT no TSE.
E Marco Aurélio, o advogado do PT: “Espero que a vontade de investigar não seja seletiva. Pau que bate em Chico tem que bater em Francisco.” A prefeitura petista de Guarulhos responsabilizou uma servidora pela criação das páginas contra Aécio. Ela foi demitida.