Ricardo Kotschvo - Mudaram o Não vai ter Copa pelo Não vai ter Hexa

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O jornalista Ricardo Kotschvo mostra que o pig e seus coxinhas amestrados mudaram o discurso, como o #NãovaiterCopa foi desmentido, já mudaram para o #Nãovaiterhexa

Eles não esquecem, não perdoam e não aprendem. E não desistem. Para a nossa mídia familiar e os coxinhas tucanos da elite que vão aos estádios da Copa, como mostra a Folha deste domingo, o Brasil simplesmente não pode dar certo, nem dentro nem fora do campo.

Café com a Presidente

Programa Mais Médicos supera meta e chega a 50 milhões de brasileiros beneficiados 

Café com a presidenta
No programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira (30), a presidenta Dilma Rousseff ressaltou que o programa Mais Médicos do governo federal atendeu, em oito meses, a demanda de todas as prefeituras, levando profissionais a 3.819 municípios de todo o país.
A presidenta afirmou que 14.462 médicos estão atuando em postos de saúde na periferia das grandes metrópoles, no interior do Brasil, distritos indígenas, dentre outras, e destacou a carência de profissionais nessas localidades.

Ceará - Eleição 2014

Grupo de Cid Gomes
Convenção oficializa Camilo Santana (PT) candidato a Governador
As vagas de vice-governador e senador serão anunciadas hoje
O palanque abrigou dezenas de lideranças aliadas de Cid Gomes que firmaram apoio à candidatura de Camilo Santana. Alguns grupos do PT que se colocavam contra a aliança do partido com o Governo compareceram ao evento
A candidatura do petista Camilo Santana ao Governo do Estado foi oficializada na manhã de ontem durante convenção coletiva do PROS, PT e outros partidos aliados à coligação liderada pelo governador Cid Gomes. Apesar de o evento marcar, em tese, a definição dos nomes que disputarão as eleições deste ano, ainda seguem indefinidas as vagas na chapa majoritária de vice-governador e senador. O grupo só vai bater o martelo hoje.

Feminismo

As feministas é que são chatas

Parece haver um consenso sobre a chatice das feministas. Mas e a chatice das pessoas que querem determinar o que a mulher pode ou não fazer? – Por Aline Valek, no Escritório Feminista
Alguns acham que fãs de futebol são chatos. Outros insistem que chatos são os evangélicos. Outros discordam, acham que chatos são os gays. É particularmente difícil determinar a chatice que define um grupo de pessoas, mas parece haver um consenso sobre as feministas: elas é que são chatas.

Antônio de Souza - as duas caras de Aécio


Aécio com Armínio Fraga (à sua direita) e João Dória Jr., do “Cansei”. Alguma dúvida sobre a sua real cara?

Recuo para inglês ver

O senador Aécio Neves, candidato do PSDB à presidência da República, é um camaleão em busca de votos.

Sem convicções realmente democráticas, ele apela apenas ao “marketing político”.

Nos últimos meses, foi possível flagrarmos alguns exemplos desse comportamento.

O mais escrachado foi em decorrência dos xingamentos à presidenta Dilma pelos VIPs do camarote do Itaú na abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão, em São Paulo.

Aécio disse: os xingamentos foram a resposta à “arrogância” da presidenta.
Maciçamente a sociedade rechaçou os xingamentos. Foram um tiro no pé da elite brasileiros e de setores reacionários da mídia brasileira.

Aécio, então, provavelmente orientado por seus marqueteiros, repentinamente voltou atrás. Afirmou que críticas não devem “ultrapassar limites do respeito”.

Esse ziguezague mostra bem os dois Aécios: o que caminha junto com a direita brasileira e internacional aquele que, ao perceber o custo político-eleitoral da estratégia, recua.

Isso ficou bem claro anteriormente quando, em encontro com empresários, Aécio disse a Mônica Bérgamo, da Folha de  S. Paulo“estou preparado para [implementar] decisões impopulares”.

Nessa mesmo matéria, Aécio e seu guru econômico, o ex-presidente do Banco Central de FHC, Armínio Fraga, foram muito claros sobre a necessidade de implantar medidas contra a população.

Diante dos ataques de seus adversários, Aécio voltar atrás. Mas de mentira.
Em entrevista recente ao EstadãoArmínio Fraga, que é o coordenador do programa econômico de Aécio,  diz que deve ser revista a política para o salário mínimo, reduzindo os seus aumentos, que provocará menor consumo e terá impactos no crescimento do PIB brasileiro.

Armínio Fraga defende também criar um teto para o gasto público e, assim, aumentar o superávit primário e cortar gastos, muito provavelmente nas áreas sociais, como fez no governo Fernando Henrique Cardoso. Além disto, pensa em diminuir o papel dos bancos públicos, reduzindo o crédito e levando o país à recessão.

O fato simbólico de Aécio ter entrado de mãos dadas com FHC na convenção tucana sinaliza bem como será o seu eventual governo: uma continuidade das políticas neoliberais que quase arruinaram o Brasil nos anos 90.

O governo FHC, para quem não se lembra, aumentou brutalmente a carga tributária, não gastou nas áreas sociais, ampliou o desemprego e quebrou três vezes o Brasil.

Portanto, muito diferente do que se vê hoje, em que mesmo enfrentando o sexto ano da maior crise internacional, o Brasil ainda se aproxima do pleno emprego e gera milhões de empregos.

Nesse sentido, que declarações de Aécio que valem?

As primeiras manifestações, claro, e não os recuos, para inglês ver.

Elas expressam com clareza a linha ideológica neoliberal e a prática política do governo FHC, que concorda em transformar a política e as eleições em partida de futebol e aprofundar o clima de ódio que vê nas redes sociais.

É terrível um candidato à presidência achar normal a agressão de baixo calão à sua adversária e sinalizar que nas eleições teremos um vale tudo.

Esta tragédia é reforçada com a nova declaração de Aécio que sinaliza para os partidos da base aliada“sugarem tudo” [de Dilma] e depois passarem a apoiá-lo.

Esta frase mostra que Aécio, sempre querendo parecer como paladino da moralidade, aprova as ações suspeitas e aceita a possível imoralidade com recursos públicos.

Ainda tem dúvida sobre a cara que vai um eventual governo Aécio?

Luis Nassif - a disputa mídia x política

E o poder libertador do voto

Historicamente políticos e jornais sempre disputaram quem era mais autorizado a falar pela opinião pública.  É essa competição que explica os conflitos reiterados entre ambos.
Ambos têm interesses próprios – legítimos ou ilegítimos – e lutam com garras e dentes para preservá-los. Ambos dependem de financiadores privados; ambos disputam recursos públicos.
Mas existem diferenças.
Os grupos de mídia buscam o público escolarizado, bancarizado e consumidor, que garante os patrocínios comerciais – porque consumidores – e a influência política – porque abarcando setores influentes da sociedade.
Já para os políticos, cada cidadão é um voto. Portanto, seu público é universal, distribuído por todos os cantos do país.
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Tem mais.
A governança de grupos de mídia é autocrática, anacrônica, pré-mercado de capitais.
As grandes sociedades anônimas, embora sob comando de grupos de controle, são obrigadas a prestar contas de seus atos a acionistas minoritários, a autoridades reguladoras do mercado de capitais, do direito econômico. Independentemente do tamanho, os grupos de mídia são fundamentalmente familiares. O processo de decisão é solitário, monárquico.
No Congresso, a governança é negociada. São deputados de todas as partes do país, precisando prestar contas aos seus eleitores (em alguns casos, aos seus financiadores), mas tendo de convencer seus pares. Mesmo os lobistas têm que legitimar publicamente seus argumentos.
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No parlamento prevalece a democracia (cada voto um voto) e a ampla discussão; nos grupos de mídia, as decisões individuais e o cuidado de não chocar os leitores – o que os torna agentes do status quo.
Esta semana, o presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Alves, ocupou rede nacional para uma prestação de contas. Mereceu notas pequenas nos jornais.
No balanço do ano, Alves divulgou as seguintes votações que representaram avanços civilizatórios importantes:
1. Criação do Plano Nacional de Educação, obrigando o governo federal a destinar 10% do orçamento para a área.
2. Votação do Marco Civil da Internet, assegurando a neutralidade da rede, dificultando a formação de novos monopólios, como existe hoje em dia na radiodifusão.
3. Prorrogação por quinze anos dos incentivos para a indústria de informática.
4. Aprovação das cotas raciais nos concursos para o serviço público.
5. Instituição do piso de R$ 1.014,00 para agentes comunitários de saúde e endemias.
6. Aprovação da Lei Menino Bernardo, para coibir violência doméstica contra crianças.
7. Votação de emenda constitucional que obriga a União, estados e Distrito Federal a garantir a presença de defensores públicos em todas as comarcas.
8. Aprovação do Código de Processo Civil.
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Em relação a esses temas  , dentre os quatro grandes grupos de mídia, prevalece o entendimento de que qualquer gasto aplicado na melhoria das condições de vida da população subverte as contas fiscais. E que qualquer política que melhore a vida dos excluídos é eleitoreira.
Aí acertaram. Não fosse o interesse eleitoral pelo voto, não fosse o papel libertador do voto, não fosse o direito de voto estendido a analfabetos, esse país ainda seria uma grande fazenda.

Charge do dia

Suruba eleitoral
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