Não procure um príncipe encantado

[...] Procure um lobo mau
Ele te vê melhor
Ele te escuta melhor
Ele te cheira melhor
E também te come melhor.



"Palestinos querem morrer", Israel faz o favor de mata-los!

O jornalista da casa Jake Tapper entrevista Diana Buttu, ex-conselheira da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Depois de ter falhado em convencê-la da total inocência de Israel, ele diz que o Hamas está instruindo mulheres e crianças a permanecerem em suas casas enquanto Israel as bombardeia. Ela responde expressando dúvida da vontade palestina de morrer. "Não", diz Tapper, "os Palestinos vivem numa cultura de martírio; eles querem morrer".

William Westmoreland, comandante das tropas norte-americanas na Guerra do Vietnã - na qual os EUA mataram 4 milhões de homens, mulheres e crianças -, disse certa vez: "os orientais não colocam um preço tão alto quanto os ocidentais na vida. A vida é barata no Oriente".

O general britânico Banastre Tarleton (1754-1833) se levantou no Parlamento e defendeu o tráfico de escravos baseado no fato de que os africanos não se importavam em ser escravos.

William McKinley, presidente norte-americano de 1897 a 1901, disse que os filipinos "marronzinhos" apreciam ser conquistados e dominados.

A culpabilização das vítimas, visão de que os oprimidos não se importam em serem abusados, tem um longo histórico de uso afim de desviar os olhos do mal que está sendo feito.

Poderosa igualmente é a visão de que nenhum mal está sendo feito: Diane Sawyer do ABC News disse aos seus espectadores que as cenas de destruição em Gaza eram, na verdade, em Israel e foi forçada a se desculpar, mas ainda sem evidenciar que cenas como aquela não existem em Israel. Preferiu deixar a impressão que um simples erro trocou fotos similares de um país para outro.

Pesquisas descobriram que boa parte da população norte-americana crê que o Iraque se beneficiou com a guerra que os destruiu e que os iraquianos são agradecidos, enquanto os EUA sofreram com a guerra.

É com bilhões de dólares em armamentos fornecidos como cortesia pelos contribuintes estadunidenses que os militares de Israel estão bombardeando bairros na Gaza ocupada. A ocupação contínua está na raíz da crise, mas essa reviravolta para uma violência em maior escala foi produzida por fraude. O governo de Israel soube que 3 israelitas foram mortos, culparam o Hamas e falsamente alegaram que os jovens ainda estariam vivos. Essa fraude foi usada para justificar uma 'missão de resgate' que deixou vários mortos e presos.

A violência em pequena escala da Palestina não se compara com a brutalidade israelense. Essa comparação é profundamente imoral assim como absurdamente contraprodutiva. Mas se assassinatos individuais justificaram a matança das guerras, os EUA teriam que iniciar uma guerra contra si mesmo todos os dias. E são os armamentos norte-americanos, fornecidos sob o pretexto de 'ajuda', que estão destruindo casas de inocentes em Gaza.

David Swandon é jornalista e ativista político norte-americano. A tradução é de Isabela Palhares.



Apresentação Narcóticos Não Anônimos - Addictus On Line - Agentes Comunitários

Entidade cria Narcóticos Não Anônimos no Brasil - Objetivo Prevenção às Drogas.

A Entidade Addictus On Line Narcóticos Não Anônimos, uma entidade formada por pessoas recuperadas das Drogas, onde a principal missão é a Prevenção às Drogas, inicia
suas atividades no Brasil.

A sua atuação é reinserir dependentes químicos na Sociedade como Agentes de Prevenção às Drogas Regionais. Com a missão de ter membros em todos os Bairros do Brasil,
atuando como agentes comunitários, sendo multiplicadores de conhecimentos sobre a Adicção. Atuando diretamente em Escolas, Igrejas, Comunidades, Empresas.

Tem como objetivo a Prevenção às Drogas, Conscientização aos Jovens sobre o tema, Informação à sociedade das consequências que as Drogas podem trazer para a Sociedade.

Através da coluna 'Addictus News', disponibiliza informações sobre todos os temas relacionados às Drogas: Prevenção, Recuperação, Leis, Projetos, Relatos de Vidas e um
Serviço para atender famílias que precisam de ajuda sobre o tema.

A entidade necessita de apoio, empresas privadas que possam auxiliar entrar em contato através: Almir Crespi (11) 98326-4052


Caro titio: aecioporto custa tanto quanto aeroporto comercial no Ceará

por Fernando Brito no Tijolaço

O “aecioporto” construído no município de Cláudio, junto à fazenda de Aécio Neves, custou, como está publicado, R$ 13,4 milhões, isso na data da licitação, em dezembro de 2008.
Como se viu, ele consiste quase que exclusivamente numa pista de 30 metros de largura com 1 km de extensão.
Não tem estação de passageiros, área de carga, apenas um “quadradão” asfaltado para o estacionamento de aeronaves e automóveis.
O valor, corrigido de janeiro de 2009 para maio de 2012, pelo IGP-M, equivale a R$ 17,9 milhões.
Fora o “milhãozinho” que o titio de Aécio achou pouco pelo terreno, sem contar a valorização da área não desapropriada.
No Ceará, um aeroporto comercial – o de Aracati – voltado para o turismo, com uma capacidade para atender Boeings 737 em até 1200 vôos por ano (o de Cláudio, segundo a Folha, recebe um avião pequeno por semana) custou R$ 19 milhões em obras civis, em valor de 2013.
Tem pista de 2200 metros de extensão (incluindo 400 m de área de escape), capaz de suportar aeronaves pesadas. Tem área de taxiamento e pátio de estacionamento de aeronaves de 13 mil metros quadrados, o que, sozinha, já equivale a quase metade da pista de Cláudio. Tem posto para bombeiros. Tem, sobretudo, uma estação de passageiros para atender o movimento turístico.
O custo total da obra, operada por parceria com a TAM, ficou em R$ 19 milhões, em valores de 2012.
Quem diz é a Globo, não eu.
Depois de exigências de equipamentos, o aeroporto de Aracati foi homologado pela ANAC e, além dos vôos turísticos ou regulares para aquele trecho do litoral cearense, vai receber as aeronaves para o Centro de Manutenção da TAM, ali ao lado.
Quem sabe algum jornal se interessa pelo assunto?
Se quiserem, procurem a Anac, que tem planilhas de custo padrão para aeroportos. É só pedir que eles dão.


#Aécioporto - choque de indigestão

por Ricardo Melo na Folha de São Paulo

Aécio Neves presenteou a família com um aeroporto; a conta, R$ 14 milhões, foi espetada no lombo do contribuinte

"Os equívocos em relação à Petrobras foram muitos. E taí. Hoje a empresa frequenta mais as páginas policiais [...] do que as páginas de economia." As palavras são do candidato tucano Aécio Neves em sabatina realizada na quarta (16), ao criticar o governo Dilma Rousseff.

Nada como um dia depois do outro. Graças ao repórter Lucas Ferraz, ficamos sabendo neste domingo (20) que, antes de deixar o cargo de governador, nosso impoluto Aécio presenteou a própria família com um aeroporto no interior de Minas Gerais, na cidade de Cláudio. Deu de presente é modo de dizer. A conta, R$ 14 milhões, foi espetada novamente no lombo do contribuinte. Tudo dinheiro público.

O Brasil conhece à exaustão obras e estradas construídas perto de propriedades de políticos, sempre sob o argumento de pretensos interesses rodoviários e sociais. Cinismo à parte, para não dar muito na vista, ao menos se permite a circulação de anônimos pelas rodovias.

No caso do aeroporto de Cláudio dispensaram-se maiores escrúpulos. "Choque de gestão" na veia. A pista é de uso praticamente privado da família Neves e seus apaniguados. Um diálogo esclarecedor: perguntado pelo repórter se alguém poderia usar o aeroporto, o chefe de gabinete da prefeitura local foi direto. "O aeroporto é do Estado, mas fica no terreno dele. É Múcio que tem a chave." O dele e o Múcio citados referem-se a Múcio Tolentino, tio-avô de Aécio e ex-prefeito do município. Pela reportagem, descobre-se ainda que Aécio é figura frequente no lugar --a cidade abriga um de seus refúgios favoritos.

Pego no escândalo, o candidato embaraçou-se todo. Alega que a área do aeródromo particular foi desapropriada. O que, vamos e venhamos, já é discutível: no mínimo não pega bem um governador indenizar sua própria família para uma obra de utilidade social mais do que duvidosa.

Mas a coisa só piora: o processo de desapropriação está em litígio, ou seja, a propriedade permanece sob controle do clã Neves & Cia. Talvez uma ou outra aeronave de conhecidos, ou algum Perrella da vida, tenha acesso à pista. Fora isso, ignoram-se benefícios econômicos gerados pela empreitada ao povo mineiro. Questionado pela reportagem sobre quantas vezes esteve no estacionamento aéreo familiar e o motivo pelo qual uma obra custeada com dinheiro público tem uso privado, Aécio não respondeu. Ou melhor: o silêncio equivale a uma resposta. E a campanha mal começou.

CHEIRO DE QUEIMADO NO AR

Um avião civil é fulminado a 10 mil metros de altura, matando centenas de inocentes. Israel volta a atacar Gaza sem piedade. No Iraque, os anos de intervenção americana resultaram na criação de um califado. Na ausência de lideranças convincentes, a primavera árabe desembocou no inverno de outra ditadura sanguinária no Egito. A direita avança na Europa.

Com a economia mundial em pandarecos, guerras são sempre uma válvula de escape para lubrificar a engrenagem do capital, fazer a máquina girar. A extensão dos conflitos é imprevisível, principalmente quando a ONU mostra-se cada vez mais uma entidade decorativa. Mas que há um odor muito forte de queimado no ar, isto há.


Rui Falcão: Aécio não distingue o público do privado

A notícia de que o governo de Minas Gerais construiu um aeroporto numa fazenda de um tio do Aécio Neves – candidato do PSDB à Presidência –, ao custo de R$ 14 milhões, repercutiu no cenário político. O comitê da campanha da presidenta Dilma Rousseff (PT) à reeleição estuda mover uma ação judicial por improbidade administrativa contra o presidenciável tucano.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão.O presidente nacional do PT, Rui Falcão. A questão virou alvo do Ministério Público de Minas Gerais. O promotor Eduardo Nepomuceno anunciou que irá analisar os fundamentos da desapropriação e por que parentes de Aécio controlam na prática o aeroporto, que deveria ser público. Eles teriam as chaves do espaço.

Leia mais:
Altamiro Borges: Folha bombardeia aeroporto de Aécio
Paulo Nogueira: O aeroporto de Aécio e o comportamento da mídia

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou que o senador tucano não distingue o ''público do privado". "Ele usou o governo de Minas Gerais como extensão de suas propriedades", afirmou.

Já o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, classificou a construção do aeroporto como um "escândalo" e um "absurdo". "Mostra a hipocrisia do PSDB e do Aécio que a qualquer evento gritam CPI e apontam dedo. Agora, fazem um negócio desses."

O deputado estadual Rogério Corrêa (PT) também disse que começará a colher assinaturas nesta semana para abertura de uma CPI no Estado sobre o governo Aécio.

Governo de Minas Gerais construiu aeroporto em terra de tio de Aécio Neves

O governo de Minas Gerais construiu, em 2010, um aeroporto dentro de uma fazenda de um parente do senador e candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB), na cidade de Cláudio. A obra, que custou R$ 14 milhões, foi feita no fim do segundo mandato do tucano como governador do estado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

De acordo com a publicação, o aeroporto é administrado por familiares de Aécio. A família de Múcio Guimarães Tolentino, 88 anos, que é tio-avô do tucano e ex-prefeito do município de Cláudio, guarda as chaves do portão do local.

Orçado em R$ 13,5 milhões, o aeroporto foi feito pela construtora Vilasa, responsável por outros aeroportos incluídos no programa mineiro. O custo final da obra, somados aditivos feitos ao contrato original, foi de R$ 13,9 milhões, segundo a Folha de S. Paulo.

O jornal afirma que, para pousar no aeroporto, é preciso pedir autorização aos filhos de Múcio. Segundo um deles, Fernando Tolentino, a pista recebe pelo menos um voo por semana, e seu primo Aécio Neves usa o aeroporto sempre que visita a cidade. Múcio é irmão da avó de Aécio, Risoleta Tolentino Neves, que foi casada por 47 anos com Tancredo Neves.

Segundo a publicação, a pista do aeroporto tem um quilômetro e pode receber aeronaves de pequeno e médio porte, com até 50 passageiros. Sem funcionários, o local é considerado irregular pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que afirmou que ainda não recebeu do governo estadual todos os documentos necessários para a homologação do aeroporto.

A obra foi executada pelo Departamento de Obras Públicas do Estado (Deop) e faz parte de um programa lançado por Aécio para aumentar o número de aeroportos de pequeno e médio portes em Minas.

Segundo o jornal, o governo do estado desapropriou a área de Múcio Tolentino antes da licitação do aeroporto e até hoje eles discutem na Justiça a indenização. O estado fez um depósito judicial de mais de R$ 1 milhão pelo terreno, mas o tio de Aécio contesta o valor.

De acordo com a Folha, antes de o aeroporto ser construído, havia no local uma pista de pouso mais simples, de terra, construída em 1983, quando Tancredo Neves era governador de Minas Gerais e Múcio era prefeito de Cláudio, terra natal de Risoleta.

Ao jornal, Aécio afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a construção do aeroporto seguiu critérios técnicos, e que o governo de Minas Gerais não levou em consideração o fato de o proprietário do terreno ter parentesco com ele.

Contudo, segundo a Folha, Aécio não respondeu quantas vezes usou o aeroporto, e o motivo pelo qual o local, construído com dinheiro público, tem uso privado.

Fonte: Jornal do Brasil
Com Brasil 247



Wenden: Esquizofrênio, sim!

É um caso único: mídia aecista comemora há três dias a margem de erro do DataFolha.

A conta parece simples. Num segundo turno, Dilma teria 44 e Aécio 40% dos votos (logo ele que não passa dos 20%...). Parece pouco, mas, para votos válidos, isto significa algo em torno de 52,5 a 47,5%.

Mas era preciso apostar no erro. E o Datafolha apostou num erro bem específico, diria um erro preciso: Dilma poderia também estar´abaixo, com 42%, e Aécio, acima, com o mesmo percentual. O curioso é que qualquer outra das dezenas de combinações precisavam ser descartadas (46 a 38, por exemplo).

Não só isso. Para que a tão sonhada margem de erro aconteça é fundamental que nenhuma ou quase nenhuma outra margem de erro se dê no primeiro turno. Por exemplo: se qualquer dos nanicos - a que se atribui 1% - não pontuar, Dilma crava.

Se, também, a candidata à reeleição tiver, na margem de erro, um pontinho a mais, ela vence. Portanto, não é qualquer margem de erro que salvaria Aécio. Mas uma específica, bem definida, diria, cirúrgica, ou quem sabe a margem de erro certa...

E não venham me falar de curva de tendência. Uma simples inversão na margem de erro no primiero turno e a tendência muda...

Esquizofrênico, não?