Coisa de casal


Marido pergunta pra mulher: 

- Querida, vamos tentar uma posição diferente essa noite?
 

- Boa idéia, você fica aqui em pé na pia lavando a louça e eu sento no sofá!!!!! 

Psdb - Ocultação de provas

"Com Aécio Neves em maus lençóis, TCE - Tribunal de Contas do Estado (MG) - sai do ar e volta sem relatório que mostra sua roupa suja", Pedro Porfírio
No debate da Band realizado nessa terça-feira 14, a candidata petista Dilma Rousseff cobrou do candidato Aécio Neves, do PSDB, por que os seus governos e os de Antônio Anastasia deixaram de investir R$ 16 bilhões na Educação e na Saúde.

Aécio negou. Disse que  as prestações de contas tinham sempre sido aprovadas.
Dilma sugeriu então que os telespectadores consultassem o site  do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), para saber quem estava falando a verdade.

Quem tentou descobrir quem estava mentindo, bateu com a cara na porta. Surpreendentemente, o site festava fora do ar.


Até ontem 15, às 10h, o site não tinha voltado  a funcionar. Tanto que o deputado estadual Rogério Correia (PT-MG) denunciou o caso na Assembleia Legislativa.

Nessa altura, Rogério Correia não sabia de outra surpresa, embora premonitoriamente já a antevia.



Hoje, quando o site do TCE-MG voltou a funcionar, os relatórios das contas governamentais do Estado, que comprovam as denúncias de Dilma, tinham desaparecido. 

por Conceição Lemes



Rodrigo Vianna: Empate técnico no Ibope e Datafolha mas,

Vento sopra a favor da presidente Dilma Roussef

Vamos falar francamente: qual a probabilidade estatística de que duas pesquisas, de dois institutos diferentes, ao longo de duas semanas, tragam resultados absolutamente idênticos?

Estamos falando de um país imenso feito o Brasil. Estamos falando de uma pesquisa DataFolha que ouviu quase 10 mil pessoas, e de um levantamento do IBOPE que entrevistou cerca de 3 mil eleitores…

Ao fim e ao cabo, os dois institutos cravam resultados absolutamente iguais: uma semana atrás, Aécio tinha 46% e Dilma 44%. Agora (dia 15 de outubro), Aécio tem 45% e Dilma 43%.

Quando chegamos aos votos válidos, temos 51% a 49% tanto no DataFolha quanto no IBOPE.

Sempre com o tucano levemente na frente – pra manter algum otimismo nas hostes tucanas.

Hum…

Tirando isso, a tendência é de empate mesmo. Mas chama atenção que não haja nenhuma diferença entre os dois institutos, nenhum fiapo. Nada. Depois de apanhar, com tantos erros no primeiro turno, DataFolha e IBOPE estão agora jogando juntos. Se errarem, erram juntos.

Mas, afinal, como errar? Se há empate, ninguém se compromete. Se Dilma aparecer à frente no dia 26, está tudo em casa: margem de erro. Se Aécio ganhar, melhor ainda: vitória para o candidato da Globo.

A essa altura, depois de uma semana de bombardeio midiático contra Dilma, e depois das adesões do PSB, da família Campos e de Marina Silva ao tucanato, esperava-se que a “onda azul” ganhasse força. Isso não se confirmou.

Semana passada, eu já apresentara o mapa do voto, região por região (clique aqui para ler). Apontava que tudo indica uma eleição duríssima, que deve-se decidir no Rio – estado com o eleitorado mais fluído, menos marcadamente petista ou tucano. O texto foi publicado antes das primeiras pesquisas DataFolha e IBOPE do segundo turno – que contrariaram expectativas tucanas e mostraram empate.

O quadro segue o mesmo.

Mas agora há alguns dados a acender sinal amarelo para Aécio: a rejeição dele subiu 4 pontos em uma semana, segundo o DataFolha. Bateu em 38%, quase idêntica à rejeição de Dilma (42%) – que apanha sem parar há 4 anos.

De outra parte, a aprovação ao governo Dilma subiu para 43% – diz o IBOPE. Isso apesar do bombardeio contra ela.

Tudo isso leva a crer que até o fim-de-semana Dilma terá virado o jogo, ainda que por margem muito estreita. Blogueiros tucanos do G1 já tocam o alarme na campanha tucana… Ainda mais porque Dilma acertou golpes duros em Aécio durante o debate da Band.

Ainda assim, o equilíbrio seguirá. Não haverá uma onda Dilma. Nada disso. Dilma, se ganhar, terá obtido a vitória no conta-gotas – conquistando voto a voto.

MAPA DO VOTO

Analisando os cenários, estado por estado, temos um país absolutamente dividido – com o seguinte quadro:

- Aécio deve abrir vantagem de 11 milhões de votos confirmar a dianteira folgada em São Paulo (7 milhões), Sul (2,5 milhões) e Centro-Oeste (1,5 milhão).

- Dilma equilibra o jogo com uma frente de 11,7 milhões de votos obtidos no Nordeste (10,5 milhões) e no Norte (1,2 milhão).

Há duas incógnitas: Minas e Rio.

Aécio deve ganhar – com diferença pequena (inferior a 500 mil votos) - em Minas. E Dilma tende a ganhar (também por margem estreita, cerca de 500 mil votos) no Rio.

Isso tudo indica um equilíbrio extremo.

O que pode pesar no resultado final?

Se o PT aumentar a diferença no Nordeste, e reduzir um pouco a diferença em São Paulo (a crise da água pode levar eleitores de áreas mais pobres do Estado – que apoiaram Marina – a migrar para o voto nulo ou até para Dilma no segundo turno), a balança pesa para o lado de Dilma.

Se Aécio consolidar São Paulo, e ainda abrir vantagem em Minas (conseguindo vantagem superior a 1 milhão de votos), a balança pende para o lado dele, e aí o PSDB pode vencer.

Uma nova investida midiática contra Dilma não está descartada na reta final. Mas o PT guarda munição pesada contra Aécio.

Abstenções altas no Nordeste ou em São Paulo tendem ainda a ter um peso decisivo.

Minha aposta, mantido o quadro atual: Dilma vence, com uma margem entre 200 mil e 2 milhões de votos.

Os institutos de pesquisa seguirão dando resultados idênticos? Talvez precisem corrigir nos próximos dias a estatística para um nível ainda mais dramático: 50% a 50%.

Pra eles, a melhor aposta talvez seja essa: o empate total.

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Governo Aécio: as artes e as técnicas da ludibriação

Minas Gerais- A dívida do estado, que saltou de R$ 32,9 bilhões, em 2002, para R$ 79,7 bilhões, em 2013, indicador inequívoco de um estado com contas desequilibradas, foi omitida do público durante toda a gestão do PSDB, desde 2003, e escondida por meio de um truque contábil

por Fabrício de Oliveira, no Brasil Debate

Nas propagandas, o governo de Minas Gerais aparece retirando a população do estado do “inferno” em que a levou a administração Itamar Franco (1999-2002) e conduzindo-a ao paraíso da máxima felicidade de Aécio Neves e de seu sucessor, Antônio Anastasia, tornando-o “melhor lugar do Brasil para se viver”.

Um crescimento econômico capaz de causar inveja ao País, um estado saneado financeiramente, políticas sociais que o colocam na dianteira dos demais, em termos de indicadores de eficiência e de resultados, são algumas dessas conquistas alcançadas com a implementação do programa de governo conhecido como “Choque de Gestão”.

Em trabalho recentemente publicado com o título “Choque de Gestão e as técnicas de cooptação, controle e manipulação aplicadas no Estado de Minas Gerais, desde 2003”, João Batista Soares aponta três técnicas, todas de origem inglesa, utilizadas pela iniciativa privada para “vender seu produto”, as quais, adaptadas para a administração pública do estado na montagem deste programa, foram transformadas em sofisticados instrumentos de ludibriacão. São elas:

i) a do benchmarking, que simplificadamente significa a identificação de projetos de grande aceitação popular (educação, saúde, segurança pública, por exemplo) e a associação de sua paternidade ao governo, mesmo que apenas “pegando carona” nos existentes, visando a tirar proveito de seus resultados;

ii) a da “Análise SWOT e Verificação de Risco”, sinônimo das siglas inglesas Strengts, Weakness, Oportunities e Threats, que significam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, com a qual se busca, de um lado, identificar as ações que devem ser realizadas para tirar o máximo proveito das oportunidades e dos pontos fortes; e, de outro, neutralizar as ameaças e os pontos fracos do programa, seja omitindo-os, seja combatendo as notícias negativas, quer por meio da cooptação dos agentes, quer pela coação, assédio e até mesmo demissão de jornalistas ou servidores que se oponham ou denunciem suas fraquezas;

iii) a técnica da “Análise Stakeholder”, que complementa as duas anteriores, e que implica a identificação de partes interessadas e de pessoas que são determinantes para o sucesso do projeto estratégico ou político, ou seja, dos que devem ser cooptados (mídia, agentes públicos e funcionalismo público mais graduado) ou punidos em caso de fazerem críticas ao programa (jornalistas, funcionalismo, intelectuais etc.).

Na Minas Gerais do mundo real, isto é, fora das propagandas do governo, o crescimento do PIB do estado, com média anual de 3,29% ao ano, entre 2003 e 2013, foi inferior à do Brasil, que atingiu 3,8% a.a., no mesmo período. Mas, seguindo o script das técnicas empregadas, o governo sempre se pautou por omitir o seu desempenho quando este não foi favorável e por divulgar, com grande alarde, os resultados alcançados, quando estes registram melhores números que os do País.

A dívida do estado, que saltou de R$ 32,9 bilhões, em 2002, para R$ 79,7 bilhões, em 2013, indicador inequívoco de um estado com contas desequilibradas, foi omitida do público durante toda a gestão do PSDB, desde 2003, e escondida por meio de um truque contábil propiciado pela contabilidade pública, que fornece aos interessados em mascarar a realidade de seu desempenho fiscal, o conceito enganoso de resultado orçamentário, com o qual se pode transformar uma situação de fortes desequilíbrios fiscais em outra de equilíbrio ou até mesmo de superávits.

Nas políticas sociais, se a situação do ensino fundamental no estado é a melhor do País e, a da saúde, a melhor da região Sudeste, como o governo insistentemente divulga, são outros os principais agentes responsáveis por estes resultados: os municípios, a quem cabe principalmente a oferta do ensino fundamental, e o governo federal, por meio de recursos do SUS, e também os municípios, que destinam percentuais mais elevados de suas receitas (15%) para o financiamento da saúde que o estado (12%).

Se dependessem do governo do estado, provavelmente essas áreas estariam em situação precária, pois o mesmo, adepto da “contabilidade criativa”, sempre destinou para o seu financiamento percentuais menores que os estabelecidos pela Constituição.

Tanto isso é verdade que este teve de firmar, em 02/05/2012, com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), com o qual se comprometeu a atingir, gradualmente, até 2014, os percentuais de recursos previstos constitucionalmente para as áreas da saúde e da educação, que, naquele ano, deveriam atingir 9,68% e 22,81%, respectivamente.

O crescimento espantoso dos índices de criminalidade no estado, especialmente nos últimos anos, confirma a “prioridade” conferida pelo governo às políticas mais importantes demandadas pela população.

Fica claro que para as técnicas empregadas funcionarem é necessário contar com o apoio indispensável da imprensa (um dos agentes-chave que se deve cooptar). Para isso, o governo destinou, segundo a revista Mercado Comum, recursos para publicidade que montaram a R$ 1 bilhão (R$ 140 milhões/ano)nos sete primeiros anos do Governo Aécio, praticamente o custo da construção da Cidade Administrativa.

Com essa montanha dinheiro, os ensinamentos de Goebbls de que uma “mentira repetida cem vezes torna-se verdade” puderam ser explorados com competência, eficiência e brilhantismo. A isso se reduz, de fato, o tão propalado “Choque de Gestão” que se propõe implementar também no Brasil.

*Doutor em economia pela Unicamp, membro da Plataforma de Política Social e autor, entre outros, do livro “Dívida pública do Estado de Minas Gerais: a renegociação necessária”, de 2012

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Frase do dia

Vi esses dias, no debate da TV, um candidato dizendo que seu governo era da decência e da competência. Mas eu pergunto: que decência e competência se, às 3 horas da manhã, ele foi parado em uma rua no Rio de Janeiro e se recusou a soprar um bafômetro para dizer se tinha bebido ou não? Como uma pessoa se recusa a fazer um teste do bafômetro e diz que vai governar com decência e competência? Palavras são fáceis de dizer. Difícil é ter caráter. E poucas pessoas têm caráter nesse país como a Dilma Rousseff.''

Lula

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Paulo Moreira Leite: Rumores de que até o PSDB recebeu benefícios no esquema que agia na estatal reforça dúvidas sobre divulgação seletiva de investigações

O inquérito sobre a Petrobras ameça repetir em detalhes a história da AP 470, que muitas pessoas chamam de mensalão.

Estou falando de uma operação política midiática, de duvidosa consistência jurídica mas conhecido efeito político. Não sabemos o que se diz na delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Yousseff.

Mas sabemos claramente quais prejuízos podem ser causados pela divulgação seletiva de dados na reta final da campanha presidencial.

Foi o que aconteceu na AP 470. A opção em enquadrar e acusar parlamentares ligados ao Partido dos Trabalhadores e ao governo Lula atropelou a denúncia sobre o mensalão mineiro, que chegou com antecedência no Supremo Tribunal Federal, ainda em 2005, com base numa detalhada investigação do Ministério Público de Minas Gerais. Mas ficou na gaveta, enquanto Joaquim Barbosa comandava a AP 470.

A denúncia sobre o PT foi apresentada em 2006, aceita em 2007 e julgada em 2012, com as consequências que todos conhecemos. Até as penas foram agravadas, artificialmente, para garantir condenações em regime fechado.

A primeira instância do julgamento do mensalão PSDB-MG não terminou até hoje. Ninguém sabe quando isso irá acontecer. Quando isso acontecer, haverá uma segunda instância, que foi negada aos acusados da AP 470.

Em 2014, rumores insistentes dizem que o envolvimento de partidos e de políticos é mais amplo do que tem sido divulgado até aqui. Conforme advogados próximas ao caso, não só o PSB está envolvido, mas o PSDB também.

A presença dos socialistas era admitida nas primeiras reportagens sobre o caso, em função até da usina Abreu e Lima, em Pernambuco, o Estado de Eduardo Campos, onde Paulo Roberto Campos atuava com desenvoltura. A presença do PSDB nunca foi mencionada publicamente mas estaria ligada a CPI da Petrobras de 2009. Instalada com o estardalhaço de sempre, ela foi esvaziada a partir do pagamento de propinas do esquema em atividade na estatal, que ajudaram a dobrar o ímpeto inicial demonstrado por determinados parlamentares tucanos.

Verdade, mentira?

Ninguém sabe ao certo. Mas a divulgação seletiva da investigação conduzida pelo juiz Sergio Moro permite adivinhar desdobramentos políticas e orientar prejuízos eleitorais com alvos escolhidos e bem definidos.

Quando o eleitor conhecer a verdade, toda a verdade, pode ser tarde demais.

Alguma dúvida?