Briguilina da hora

Enquanto houver famintos no mundo progresso e evolução são apenas palavras ocas, sem essência. A fome é a vergonha maior que mácula a humanidade!

#Joel Neto

Esse escândalo ninguém verá o Jornal Nacional denunciar

Orçamento federal para 2015 define R$ 266 bilhões para pagamento de juros aos rentistas; É quase a soma total dos gastos com saúde (R$ 109 bi), educação (R$ 101 bi) obras do PAC e do Minha Casa (R$ 65 bi)...Leia mais>>>

Cúpula de Quito pretende consolidar fortalecimento da Unasul, diz secretário-geral

A presidenta Dilma Rousseff participou, hoje sexta-feira (5), da Cúpula Extraordinária da União das Nações Sul-americanas (Unasul), em Quito, no Equador. Na oportunidade, a nova sede do órgão foi inaugurada.

Em entrevista exclusiva ao Blog do Planalto, o secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, analisou os principais temas a serem discutidos durante o encontro entre os chefes de Estado e de Governo dos países que compõem o grupo: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Para ele, esta cúpula deve marcar a consolidação da Unasul como liderança regional a partir da aprovação de importantes medidas, como a criação da cidadania sul-americana, por exemplo.

Segundo Samper, devem ser discutidos projetos de desenvolvimento multinacional, sobretudo na área de infraestrutura, como a revitalização do Rio da Prata, construção de ferrovias e rodovias para ligação com o Brasil. Parte desses projetos foram apresentados à presidenta Dilma durante reunião no mês passado, em Brasília. "Eu pedi apoio à presidenta Dilma para a aprovação desses projetos, pois o Brasil é um membro muito importante para a Unasul, posto que os interesses brasileiros contam muitíssimo em toda a região", garantiu.

Para o secretário, também será o momento de discutir a aproximação dos países do grupo com outros parceiros comerciais, para enfrentar os desafios que vêm sendo impostos pela crise internacional.

"Nós não temos que buscar fora da América do Sul as possibilidades de enfrentar a crise. De alguma maneira, a América do Sul tem algumas condições mais favoráveis do que as que estão vivendo os Estados Unidos, ou que estão vivendo os países da União Europeia. Creio que os nossos parceiros naturais estão para o lado da Ásia, e dentro da Ásia, a China e outros países. Mas nesse sentido, a aproximação que os outros países têm feito pelo Oceano Pacífico, com a Ásia, ou pelo Oceano Atlântico, é uma aproximação que poderia ir em uma mesma direção, que é consolidar um bloco sul-sul, de países emergentes, entre os quais se colocam os países sul-americanos", analisa.

Mas a principal discussão desta Cúpula, segundo o secretário-geral, deverá ser a criação da cidadania sul-americana, que pretende facilitar a circulação entre os 12 países que compõem a Unasul. Segundo estimativas da entidade, cerca de 400 milhões de cidadãos devem ser beneficiados com a medida.

"Temos que construir uma identidade futura e esta identidade futura é a cidadania sul-americana, por isso será um dos mais importantes temas deste encontro", garantiu.

Samper também destacou a importância do encontro de hoje com a transferência da presidência da Unasul para o Uruguai. Segundo ele, José Mujica deverá contribuir muito para o fortalecimento da entidade.

"O presidente é uma figura muito querida na região, e tem inspirado com sua vontade, sua sabedoria, muitos dos progressos obtidos nos últimos anos", avaliou.

Brigulina do dia

Progresso, desenvolvimento, evolução humana serão apenas palavras vazias, enquanto existir famintos no mundo.

Joel Neto


Zé Dirceu: Sem a política no comando não haverá saída para o país

É inacreditável! Não há nada nos jornais ´hoje sobre o aumento em 0,50 dos juros decretado pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) nesta semana, na noite da 4ª feira. A Folha de S.Paulo tem o desplante de falar da decepção do mercado com a decisão do do BC que agiu “com parcimônia” dá a entender o jornalão… acreditem se quiser.

Querem juros mais altos para manter o câmbio baixo e a inflação sob controle. Dane-se a economia real e a vida do povo. Essa é a conclusão a que chegamos. Francamente…estamos no pior dos mundos…

Ao invés de escandalizarem-se com mais essa elevação dos juros, exploram a projeção de crescimento para ano que vem, de 0,8% do PIB e do superávit com mais divida pública bruta. Ora, o governo apenas previu o óbvio: a economia crescerá menos de 1% e o esforço fiscal será de 1,2% buscando manter a dívida publica no mesmo patamar.

Aumentos dos juros e esforço fiscal não reduzem inflação

O fato é que tanto esse aumento dos juros quanto o esforço fiscal, de per si não reduzem a inflação. A redução desta depende de fatores externos e internos fora do controle do BC e das políticas monetária e fiscal. A diminuição da inflação depende dos preços administrados, dos preços dos alimentos e dos serviços, que dependem das políticas públicas e dos investimentos, de comércio exterior e do crescimento da economia mundial.

Internamente precisamos de uma reforma tributária e de financiar o crescimento do mercado seja pelos bancos públicos, seja por empréstimos externos mais investimentos externos diretos (IED). Precisamos reduzir custos financeiros e tributários, logísticos e burocráticos, administrativos e ambientais e precisamos avançar na educação e na inovação. Necessitamos, e muito, de planejamento e capacidade de direção e execução no governo, maioria parlamentar e governabilidade.

O país não tem muita margem de manobra interna ou externa. A situação mundial não tende a melhorar, então precisa se apoiar no que tem: no mercado interno; na continuidade da distribuição da renda e da riqueza; nas concessões na infraestrutura; na energia e no pré-sal; e na integração sul-americana, que precisa sair do papel e virar política de Estado.




Precisamos de uma repactuação entre trabalhadores, empresários e governo

Por fim, precisamos de uma repactuação produtivista e desenvolvimentista, entre trabalhadores, empresários e governo para negociar as reformas – inclusive a política. De uma repactuação para a manutenção do emprego e da renda do trabalho durante esse período de ajuste da economia.

Sem a política no comando não haverá saída para o pais. Ministros e economistas. burocratas e tecnocratas, por mais que necessários, não constroem nações e não salvam povos e países em momentos de crise. A hora é da política, dos políticos, dos partidos, da participação da sociedade, da mobilização e do debate e do embate públicos.

Precisamos disso, de assumir nosso papel e dirigir o pais conforme o mandato que o povo, pela 4ª vez – um fato inédito no mundo – deu ao PT e a presidenta Dilma e a seus aliados no Parlamento. Precisamos tomar nosso papel nas mãos principalmente na sociedade, que precisa ser mobilizada para a retomada do crescimento e do desenvolvimento nacional.


Olhar Digital

Google pretende trocar Gmail por Inbox 
O Google pretende substituir o Gmail pelo Inbox, serviço de gerenciamento de e-mails lançado há dois meses. Em uma seção de perguntas e respostas com usuários no fórum Reddit, engenheiros que trabalham no projeto afirmaram que a troca está prevista para o futuro.



"O Inbox é algo novo - por isso o lançamos como um produto separado. Nos preocupamos profundamente com o Gmail e seus usuários, mas a longo prazo, conforme adicionarmos mais recursos ao Inbox e correspondermos ao retorno dos usuários, esperamos que todos queiram usar o Inbox no lugar do Gmail", afirmou Jason Cornwell, o chefe de design da equipe. "Em última análise, os nossos usuários irão decidir".
Segundo o executivo, os recursos do novo serviço não foram adicionados diretamente ao Gmail porque a intenção do Google era desenvolver um aplicativo que realmente ajudasse o usuário a ter controle de sua vida. 

“Descobrimos que muitas pessoas usam o e-mail como uma lista de tarefas. O uso do celular está encobrindo os desktops e muita gente tem sentimentos negativos quanto aos e-mails porque eles parecem dar muito trabalho", explica.

Olhar Digital já testou o serviço do Google que tenta reinventar o e-mail. Confira aqui as nossas impressões. Além da empresa, a IBM também tenta renovar o formato do correio eletrônico para que ele volte a ser atraente.
Via Reddit



Augusto Diniz: Comunicação do governo federal é uma tragédia

Como bem disse o Velho Guerreiro:
Quem não se comunica, se trumbica!




No período eleitoral, como jornalista, recebia até dez e-mails/dia com iniciativas do Governo Federal e respostas da presidenta Dilma às acusações de opositores. Hoje, no máximo, vem um ou outro release de um ministério, com a lenga-lenga de sempre. Por que o governo não ressuscita a estratégia de comunicação da campanha?
A comunicação do governo é uma tragédia. Foca em responder as acusações pela mídia tradicional que trabalha para o outro lado e tem boas chances de distorcer os fatos na seção de uma espaço que seja à situação. Não faz sentido algum insistir nessa única ação.
Lembro-me bem quando Sarney foi quase derrubado da presidência do Senado, em 2009. Contratou uma tropa de assessores de imprensa, criou uma ação de comunicação contra a crise para responder às acusações e deu certo, a despeito do que estava sendo incriminado.
A Petrobras já foi melhor de comunicação no passado. Criou um blog para se antecipar a possíveis calúnias da grande imprensa. Usava-o a todo tempo. Funcionou e ganhou vários prêmios pela proposta criada – embora carregada de questionamentos no meio porque, por vezes, informava ao internauta o que havia passado a um veículo antes mesmo da matéria sair. Hoje, a empresa encontra-se absolutamente acuada – embora gaste um bom dinheiro mensalmente com assessorias de imprensa terceirizadas em todas as suas áreas.
O Governo Federal usa como porta-voz para responder às calúnias o desacreditado (até pelos seus colegas, que ele mesmo afirma receber “fogo amigo”) ministro José Eduardo Cardozo. É patético!
Também posicionar somente o presidente nacional do PT, Rui Falcão, para se pronunciar sobre as ações contra os incautos, é subestimar a importância da comunicação nessas horas. Os índices elevados de antipetismo não favorecem a réplica pelo partido.
Pior é que há semanas leio em blogs e sites progressistas alertas ao Governo Federal para essa imensa falha. No entanto, não há um sinal de que algo vá mudar.
A atividade dentro do governo chegou ao limite da inoperância. Pode-se alegar que estão esperando os ânimos serenarem na oposição, mas está claro que isso não vai acontecer.
É muita inércia em uma era marcada pelo comunicação estruturada. Daqui a pouco a mentira irá prevalecer.
Vivi 15 anos no mundo da comunicação corporativa (hoje trabalho do outro lado do balcão, como se diz na imprensa), dirigi assessorias e nunca presencie tanto desleixo com a comunicação em um governo, estando certo ou errado.