ONU parabeniza governo brasileiro pelo relatório final da Comissão Nacional da Verdade

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, parabenizou nesta quarta-feira (10), o trabalho da Comissão Nacional da Verdade, que entregou relatório à presidenta Dilma Rousseff neste Dia Internacional dos Direitos Humanos em cerimônia no Palácio do Planalto.

Em mensagem encaminhada aos membros da Comissão, o secretário-geral lembra que "As Nações Unidas encorajam e apoiam esforços em todo o mundo para desvendar os fatos que envolvem grandes violações dos direitos humanos e da lei humanitária internacional e
promovem a justiça e a reparação"
.

Ban Ki-moon lembra ainda que "as Nações Unidas encorajam e apoiam esforços em todo o mundo para desvendar os fatos que envolvem grandes violações dos direitos humanos" e que "informar a sociedade e estimular o diálogo sobre as liberdades fundamentais, e como estas foram violadas, é uma salvaguarda vital contra a recorrência de abusos", já que "todas as vítimas têm o direito de saber a verdade sobre as violações que sofreram".

Veja a mensagem na íntegra.

Neste importante dia, envio minhas congratulações ao governo e à população do Brasil pelos seus esforços em promover a verdade e a reconciliação nacional por meio do trabalho da Comissão Nacional da Verdade.

As Nações Unidas encorajam e apoiam esforços em todo o mundo para desvendar os fatos que envolvem grandes violações dos direitos humanos e da lei humanitária internacional e promovem a justiça e a reparação. Este apoio tem como base a Declaração Universal os
Direitos Humanos, que celebramos neste dia todos os anos, e nos tratados internacionais de direitos humanos, incluindo a convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados.

Junto-me ao Brasil para honrar a memória daqueles que sofreram como resultado das brutais e sistemáticas violações dos direitos humanos que ocorreram entre 1964 e 1988. Convoco a todos os envolvidos a divulgar as descobertas e as recomendações do Relatório Final da forma mais extensa possível.

Todas as vítimas têm o direito de saber a verdade sobre as violações que sofreram. Conhecer a verdade oferece às vítimas e aos seus familiares a possibilidade de fazer as contas com o passado sobre a sua perda e o seu pesar. Isso lhes proporciona dignidade e pelo menos uma pequena reparação pelas suas perdas e pelo seu sofrimento.

Informar a sociedade e estimular o diálogo sobre as liberdades fundamentais, e como estas foram violadas, é uma salvaguarda vital contra a recorrência de abusos. As Nações Unidas estão ao lado de todos os brasileiros na lembrança de suas perdas, nos
seus esforços para fortalecer a proteção dos direitos humanos e na promoção da reconciliação nacional.

Com informações da ONU.

Cultuando o nada

por A. Capibaribe Neto

Interessante! Fui pesquisar o significado de "beleza" e lá estava: qualidade do belo, coisa muito agradável ou gostosa. "A festa foi uma beleza", mas pode ter sido de arromba; "que beleza este bolo!" Mas, o que é belo? Segundo o seu Aurélio, é aquilo que tem forma perfeita e proporções harmônicas, que é agradável aos sentidos, elevado, sublime, ameno, aprazível, sereno, e por aí vai. Voltando à "beleza" o vocábulo pode designar também, do ponto de vista da Física, o número quântico introduzido para caracterizar propriedades de certos tipos de partículas que contêm pelo menos um "bottom" e, por convenção, o "bottom" tem beleza. Na Maçonaria, significa uma das três colunas que sustentam uma loja (beleza, força e sabedoria). Já estupidez é a falta de inteligência, de discernimento. Vamos ao foco da abordagem do culto ao nada.

Cada um de nós tem uma percepção pessoal, diferente e especial do que seja beleza ou belo, mas beleza não é uma profissão. Pode até contar ponto na hora da escolha para uma determinada função, mas sempre precisa de qualidades acessórias para uma contratação isenta de intenções além do nível profissional, mas é preciso ter cuidado para não fazer constar dentre os requisitos exigidos para a contratação e que possa ser visto, legalmente, como forma de discriminar as mulheres ditas feias, porque aí vai dar confusão com direito a mídia. A bem da verdade, uma mulher feia inteligente é igual a uma mulher bonita inteligente; só que feia, digamos assim, o que não deixa de fazer uma diferença. Para que serve, por exemplo, uma mulher melão ou melancia, se nem orgânicas elas são? Repaginadas, enxertadas com isso e aquilo, saradas, adulteradas com mil produtos, elas não têm tempo de pensar, de estudar, de ler, de se informar porque precisam estar no noticiário. A Geisy Arruda, por exemplo, foi expulsa de uma Universidade, em São Bernardo do Campo, por estar usando um vestido cor de rosa, muito justo, muito curto, saiu escoltada pela polícia por uma porta e logo entrou pela porta do sucesso imediatamente. Hoje, Geisy Arruda é notícia quase diariamente. Não pode levantar uma perna, tossir, mostrar a calcinha que logo aparece na primeira página dos noticiários eletrônicos, principalmente depois de haver passado por uma reforma geral.

O Thor Batista, cuja profissão é rico decadente, afora isso, não passa de uma montanha de músculos exagerados que ele faz questão de inflar quando passa e manda "beijinho no ombro" para os invejosos dele. Dizem que quando ele leva uma mulher para o quarto, de preferência com espelhos nas paredes e no teto, ao invés de aproveitar a companhia da mocinha igualmente sarada e turbinada, ficam lá os dois apenas mostrando os peitorais, os bíceps, as panturrilhas, inchando feito um baiacu. A mocinha também mostra lá os seus peitorais, mas ele nem liga. Eles se amam, se cultuam, se admiram feito Adonis sem sexo. Literalmente! E logo dizem "vamos malhar"? Pois bem, são campeões de nada sem mais tempo para coisa nenhuma. E isso tem lá as suas consequências. Andressa Urach, por exemplo, já foi notícia pela beleza artificial dos arquitetos do corpo.

Turbinou tudo, e agora corre o risco de ser "demolida" ou até mesmo virar notícia triste. Esses campeões do NADA sincronizado, que se mostram através de cansativos selfies, ainda são moda; ainda há quem goste, quem admire, mas é aí que entra a estupidez e define muito bem a falta de discernimento só quando é tarde demais.




Conversa Afiada: Dilma se emociona ao receber relatório da Comissão da Verdade

A presidenta Dilma Rousseff recebeu nesta quarta-feira (10) o relatório final da Comissão Nacional da Verdade. A chefe do Executivo recebeu o documento das mãos dos membros da CNV, após dois anos e sete meses de trabalho.

Em seu discurso, Dilma se emocionou ao fazer referência aos brasileiros que perderam parentes e amigos vítimas da ditadura. A presidenta chegou a chorar e foi aplaudida de pé pelos presentes no evento:

“Vou repetir o que eu disse quando lançamos a Comissão Nacional da Verdade. Disse que o Brasil merecia a verdade, as novas gerações mereciam a verdade, e principalmente aqueles que perderam…”, quando o choro interrompeu se discurso. Na sequência, Dilma continuou: “Que continuam sofrendo como se eles morressem de novo a cada dia”.

A presidenta foi presa política durante a ditadura e torturada pelos militares. Em maio de 2008, Dilma, então ministra de Minas e Energia, respondeu a insinuações do senador Agripino Maia, do DEM:

“Aguentar tortura é algo dificílimo, porque todos nós somos muito frágeis. A tentação de dizer a verdade é muito grande. A dor é insuportável. Eu salvei companheiros da mesma tortura e da morte.”

A Comissão Nacional da Verdade concluiu o relatório após dois anos e sete meses de trabalho, que renderam um documento de cerca de 2 mil páginas. Foram analisadas as violações aos direitos humanos cometidos entre 1946 e 1988, mas principalmente na ditadura militar, de 1964 a 1985.


João de Andrade Neto,


A perseguição insana do pig contra José Dirceu

O último vazamento da Operação Lava Jato foi um contrato com a Camargo Correia, tentando envolve-lo com a Lava Jato, conforme reportagem da revista Época. Houve uma nota da JDA (José Dirceu e Associados): 

"A JDA informa que prestou consultoria à Camargo Corrêa, entre 2010 e 2011, para assessorar a companhia em sua atuação internacional. A JDA repudia com veemência qualquer associação de seus serviços prestados com os contratos entre a Camargo Corrêa e a Petrobras."

Tivesse o repórter um pouco mais de objetividade, teria constatado que o tal contrato já havia sido mencionado por Otávio Cabral na sua polêmica biografia sobre Dirceu.

Na página 279, Cabral fala do contrato de R$ 1 milhão por serviços prestados à Camargo Correia.

Segundo o livro, a aproximação de Dirceu com o grupo português Ongoing permitiu-lhe conhecer o advogado português João Abrantes Serra, do escritório Lima, Serra e Fernandes & Associados, de Lisboa.

A partir desses contatos, Dirceu teria tentado convencer a TAP a adquirir a Varig. Depois, passou a intermediar a compra da cimenteira Cimpor pela Camargo Correa e Votorantim. O pagamento teria sido pela compra da Cimpor.

do Jornal GGN

Marcos Coimbra: Mais cedo ou mais tarde a oposição vai acordar e descobrir a vitória de Dilma Rousseff

Aceitar os fatos


Há fatos de todos os tipos, dos imperceptíveis àqueles impossíveis de ignorar. Também na política existem os irrelevantes e os acachapantes.


O ano de 2014 está prestes a terminar e só não vê quem não quer o fato político mais acachapante do ano: Dilma Rousseff ganhou a eleição. Com a vitória, o PT garantiu a permanência no poder por mais um período, o que significa 16 anos seguidos no comando do País.


Como o futuro a Deus pertence, mas suas mais prováveis configurações podem ser estimadas, é possível dizer que nunca um partido esteve tão perto de realizar o sonho acalentado por todos: completar 20 anos no poder. Não é um aniversário tão extraordinário, mas encanta as legendas.


Todos os vencedores das eleições realizadas desde a redemocratização tinham planos de celebrá-lo. O projeto de Fernando Collor logo ficou pelo caminho. Ele nem sequer terminou o terceiro ano no poder. O do PSDB, com Fernando Henrique Cardoso, chegou apenas ao oitavo, para decepção do próprio e dos companheiros, que tinham certeza de que nunca seriam derrotados. Só falta uma vitória para o PT atingir a marca e está em seus quadros o favorito da eleição de 2018.


A renovação do mandato da presidenta é a prova de que a maioria da sociedade brasileira está basicamente satisfeita com o que seu antecessor e ela fizeram à frente do governo a partir de 2003. As pesquisas realizadas daí em diante mostram serem poucos aqueles que consideram que, nos últimos 12 anos, tudo sempre correu às mil maravilhas, mas são unânimes ao apontar o entendimento da maioria de que o caminho trilhado pelos governos petistas foi fundamentalmente correto.


Contra o fato da reeleição de Dilma pode haver esperneio, muxoxo e tentativa de desqualificação. Nada muda, porém, a realidade. Será ela a ocupante daquela cadeira no Palácio do Planalto até 31 de dezembro de 2018. Salvo, é claro, para quem não tem o menor apreço pela democracia e passa os dias a arquitetar uma maneira de impedi-la de tomar posse ou de derrubá-la via golpe de Estado.


Curiosa a parcela golpista de nossa elite. Acha-se cosmopolita e moderna, mas é fascinada pelas aventuras antidemocráticas mais atrasadas e bregas. Adoraria fazer uma quartelada venezuelana ou uma encenação paraguaia.


Quem, nas oposições à direita, fez cálculos de que Dilma não conseguirá governar no segundo mandato não a conhece. E ilude-se ao acreditar que o Congresso atravessará quatro anos em rebelião contra o governo. A vasta maioria dos deputados e senadores é sensível aos argumentos de quem cuida da chave do cofre.


A suposição do "derretimento" de Dilma deve ter origem no acontecido a Fernando Henrique Cardoso entre 1999 a 2002. De fato, o tucano fez um segundo mandato tão ruim que o PSDB nunca mais se recuperou. De trambolhão em trambolhão, chegou ao fim do governo com 15% de avaliação positiva.


Além de ser mais competente que o tucano, a presidenta é realista. Sabe que o Brasil precisa crescer para garantir a oferta de empregos e assegurar a arrecadação necessária ao custeio dos investimentos e dos programas sociais. E reconhece que a maioria do empresariado nacional não queria sua vitória. Fez a coisa mais inteligente: nomeou, para os ministérios econômicos, nomes para ajudá-la a vencer a resistência de quem decide a respeito dos investimentos privados.


A mídia conservadora reagiu com a costumeira hipocrisia: cobrou "coerência" da presidenta, como se ela estivesse obrigada a agir assim ou assado, em razão de algum dever ideológico. Esqueceu-se do fato relevante. Dilma ganhou a eleição e pode montar o ministério que considerar adequado. Escolhê-lo é prerrogativa presidencial e é ela a chefe de governo.


Quem também, ao que parece, não se deu conta do fato de termos uma presidenta reeleita é o senador Aécio Neves. Acontece com ele o inverso do sistema político: quanto mais no passado fica a eleição, mais ele teima em permanecer no palanque.


Em Minas Gerais, há quem desconfie de seu recente radicalismo. Seria quiçá uma estratégia de defesa, de atacar para se proteger. Quem mais conhece os intestinos das empresas públicas mineiras nos últimos 12 anos? Quem mais tem motivos para temer o que podem revelar as auditorias que o governador eleito deve realizar?


Talvez seja assim mesmo. Até os fatos acachapantes precisam de tempo para ser percebidos. Mais dia, menos dia, as oposições vão acordar e descobrir que Dilma Rousseff ganhou a eleição e governará pelos próximos quatro anos.


Bom dia

Briguilinks do dia