Corruptos, banguelas e bengalas

Sabe a PEC da bengala, aquela que garante mais 5 anos de mamata dos togados dos tribunais superiores?...
Tem ADIN no STF questionando. Mas, tu pensa que é a PEC como um todo?...
É, não inocente.
A AMB - Associação dos Magistrados do Brasil - e a Ajufe - Associação dos Juízes Federais -, tão quetionando apenas o que lhes convém. Para mim, nenhuma novidade. Essa casta não cansa de previlégios.
Corja!


Lula: bandido tem palco para acusar, sem provas

É inaceitável que uma grande democracia como o Brasil, com 200 milhões de habitantes, uma das maiores economias do mundo, seja transformada em refém de um criminoso notório e reincidente, de um réu que negocia depoimentos – e garante para si um percentual na recuperação do dinheiro que ajudou a roubar.

É inacreditável que um bandido com oito condenações, que já enganou a Justiça num acordo anterior de delação premiada, tenha palco para atacar e caluniar, sem nenhuma prova, algumas das principais lideranças políticas do país, legitimadas democraticamente pelo voto popular. Que se dê crédito a criminosos para apontar quem é e quem não é honesto neste País.

É uma pena que parte da imprensa brasileira venha tratando bandidos como heróis, quando tais pessoas se prestam a acusar, sem provas, os alvos escolhidos pela oposição; quando se prestam a difamar lideranças que a oposição não conseguiu derrotar nas urnas e teme enfrentar no futuro.

O Brasil merece ser tratado com mais responsabilidade e seriedade.

Assessoria de Imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Cuba: o tempo mostra que a estratégia brasileira foi acertada

A visita de Raul Castro ao Papa Francisco e a de Francois Hollande a Cuba marcam o momento de não retorno para os USA. A Cúpula das Américas, com a presença de Cuba e o encontro Raul e Obama, indicava que o reatamento das relações entre os dois países era real. Falta o fim do bloqueio econômico, que na prática ainda existe apesar dos avanços em áreas importantes, e que estrangula Cuba e sua economia. Daí o pedido público do presidente francês pelo fim do odioso embargo. O tempo prova como foi acertada e estratégica nossa política externa com relação a Cuba. Hoje somos um interlocutor privilegiado e ocupamos um lugar especial nas relações políticas e comerciais com o país, entrada do Caribe e amanhã porta de entrada para os mercados dos Estados Unidos — começando pelo da Flórida, onde o Brasil já tem uma presença marcante.

José Dirceu


Charges




Séneca Entre a Vida e a Morte novo

Sugestão de JNS
 "O sábio prolongará a sua vida enquanto dever, e não enquanto puder"
                    - Séneca
                    
                    Peter Paul Rubens (1577-1640), Morte di Seneca, Alte Pinakothek, München.
"Não é a última gota que esvazia a clepsidra, mas toda a água que anteriormente foi escorrendo" - Séneca
A meditação sobre a vida se resume, no fundo, a uma meditação sobre a morte. Assim, num pequeno ensaio intitulado Acerca da Brevidade da Vida, Séneca afirma que "é preciso a vida inteira para aprender a viver e – o que talvez vos surpreenda mais – é preciso a vida inteira para aprender a morrer."
Carta 26, ao referir-se a Epicuro, sublinha que ele "nos aconselha a 'meditar na morte' ou a atribuir a maior importância à aprendizagem da morte". Indo ainda mais longe, a Carta 70 considera mesmo que "nenhuma meditação é tão imprescindível como a meditação da morte", devendo concentrar-nos nela em vez de nos prendermos/distrairmos "com assuntos que, afinal, talvez sejam supérfluos". Sem queremos aqui analisar exaustivamente a "meditação da morte" levada a efeito por Séneca, indicaremos no entanto algumas das suas linhas fundamentais (...)


i) A morte é um processo intrínseco à própria vida, de tal forma que viver é sempre, ao mesmo tempo, morrer. Como diz Séneca de forma metafórica, "não é a última gota que esvazia a clepsidra, mas toda a água que anteriormente foi escorrendo".
 ii) Não se pode viver bem sem aprender a desprezar a vida – saber viver implica saber morrer, morrer com "serenidade de espírito", aceitando a morte. Por isso mesmo, "a preparação para a morte tem prioridade sobre a preparação para a vida"; só tal preparação permitirá evitar a situação de muitos "que andam miseravelmente à deriva entre o medo da morte e os tormentos da vida, sem querer viver nem saber morrer".
iii) Temos de viver como se estivéssemos para morrer, não adiando a nossa vida para o futuro, organizando "cada dia como se fosse o final da batalha, como se fosse o limite. O termo da nossa vida."
    Manuel_Domínguez_Santos_Prado_madrid
    Manuel Domínguez Sánchez, Morte di Seneca, 1871, Museo Nacional del Prado, Madrid
iv) A morte tem de ser uma morte corajosa, tem de ser vivida como um momento de grandeza, tem de, no fundo, ser a "bela morte" por outros meios - já que "a coragem perante a morte é uma fonte de glória, é uma das maiores façanhas do espírito humano". Como observa Séneca em relação a dois casos bem conhecidos, "foi a cicuta que deu grandeza a Sócrates! Tira a Catão o gládio com que assegurou a sua liberdade, e tirar-lhe-ás grande parte da sua glória!"
 v) Viver bem, com qualidade e dignidade, é mais importante do que viver muito sem qualidade e dignidade. Por isso mesmo, diz Séneca, "o sábio prolongará a sua vida enquanto dever, e não enquanto puder".
Extraido de "O Suicídio considerado como uma das Belas Artes" ∗ J. M. Paulo Serra Universidade da Beira Interior; com imagens da Internet



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Economia e política

Como a crise vai influenciar as eleições em 2016?

1. Há 3 vetores que tendem a envolver a decisão de voto para prefeitos nas eleições de 2016. O primeiro é a situação econômica entendida como riscos de desemprego, redução de renda real e inadimplência, que desde já é sentida.

2. O segundo é o ambiente moral afetado pela sensação de ampla corrupção associada à política, exponenciada pelo Petrolão. Basicamente foi este o impulsionador das manifestações nas ruas, panelaços e especialmente as vozes sistemáticas nas redes sociais.

3. O terceiro é a crise política sublinhada pela entressafra de lideranças políticas. Sem referências e alternativas, as pessoas não conseguem ver luz no fim do túnel e a indignação vem acompanhada de ansiedade.

4. Quanto e de que maneira os prefeitos atuais serão atingidos por estes vetores, sejam candidatos à reeleição ou referenciais de seus sucessores? Nos Estados em que os desdobramentos dos 3 vetores são maiores -como o Rio de Janeiro e São Paulo- as repercussões eleitorais serão maiores. Mas apenas maiores, pois o ambiente de opinião pública já mensurado pelos principais institutos de pesquisa mostra que é generalizado, seja por região, seja pelo tamanho da cidade, seja pelos cortes etários, níveis de renda e de instrução.

5. A probabilidade que o NÃO VOTO, ou seja, a soma de abstenção, brancos e nulos, seja recorde em 2016 é muito grande, o que aumenta o grau de imprevisibilidade dessas eleições. É um campo farto para a oposição. Mas não para a oposição partidária tradicional, mas para os candidatos que emitam sinais ante os 3 vetores e que os comuniquem construindo alternativas e confiança.

6. Por isso, as forças políticas que disputarão as eleições em 2016 devem antecipar as pesquisas de opinião política para já. Normalmente elas começam um ano antes da eleição. Agora devem começar um ano e meio antes das eleições.

7. E aprimorar a comunicação direta, tornando-a sistemática desde já. A comunicação direta deve tratar de temas locais e do cotidiano e deve agregar a abordagem pessoal nas ruas e a virtual nas redes.

8. Em ambos os casos não deve emitir os tradicionais sinais de interesse partidário, sombreando a comunicação. E, ao mesmo tempo, evitar o oportunismo da antipolítica, porque se essa levar a vitória, não terá sustentabilidade. É um quadro complexo e, por isso mesmo, exige antecipar as análises e reflexões como nunca.
by Cesar Maia - Ex-blog