Corruptos, banguelas e bengalas
Tem ADIN no STF questionando. Mas, tu pensa que é a PEC como um todo?...
É, não inocente.
A AMB - Associação dos Magistrados do Brasil - e a Ajufe - Associação dos Juízes Federais -, tão quetionando apenas o que lhes convém. Para mim, nenhuma novidade. Essa casta não cansa de previlégios.
Corja!
Lula: bandido tem palco para acusar, sem provas
É inaceitável que uma grande democracia como o Brasil, com 200 milhões de habitantes, uma das maiores economias do mundo, seja transformada em refém de um criminoso notório e reincidente, de um réu que negocia depoimentos – e garante para si um percentual na recuperação do dinheiro que ajudou a roubar.
É inacreditável que um bandido com oito condenações, que já enganou a Justiça num acordo anterior de delação premiada, tenha palco para atacar e caluniar, sem nenhuma prova, algumas das principais lideranças políticas do país, legitimadas democraticamente pelo voto popular. Que se dê crédito a criminosos para apontar quem é e quem não é honesto neste País.
É uma pena que parte da imprensa brasileira venha tratando bandidos como heróis, quando tais pessoas se prestam a acusar, sem provas, os alvos escolhidos pela oposição; quando se prestam a difamar lideranças que a oposição não conseguiu derrotar nas urnas e teme enfrentar no futuro.
O Brasil merece ser tratado com mais responsabilidade e seriedade.
Assessoria de Imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Cuba: o tempo mostra que a estratégia brasileira foi acertada
A visita de Raul Castro ao Papa Francisco e a de Francois Hollande a Cuba marcam o momento de não retorno para os USA. A Cúpula das Américas, com a presença de Cuba e o encontro Raul e Obama, indicava que o reatamento das relações entre os dois países era real. Falta o fim do bloqueio econômico, que na prática ainda existe apesar dos avanços em áreas importantes, e que estrangula Cuba e sua economia. Daí o pedido público do presidente francês pelo fim do odioso embargo. O tempo prova como foi acertada e estratégica nossa política externa com relação a Cuba. Hoje somos um interlocutor privilegiado e ocupamos um lugar especial nas relações políticas e comerciais com o país, entrada do Caribe e amanhã porta de entrada para os mercados dos Estados Unidos — começando pelo da Flórida, onde o Brasil já tem uma presença marcante.José Dirceu
Séneca Entre a Vida e a Morte novo
Economia e política
by Cesar Maia - Ex-blog
1. Há 3 vetores que tendem a envolver a decisão de voto para prefeitos nas eleições de 2016. O primeiro é a situação econômica entendida como riscos de desemprego, redução de renda real e inadimplência, que desde já é sentida.
2. O segundo é o ambiente moral afetado pela sensação de ampla corrupção associada à política, exponenciada pelo Petrolão. Basicamente foi este o impulsionador das manifestações nas ruas, panelaços e especialmente as vozes sistemáticas nas redes sociais.
3. O terceiro é a crise política sublinhada pela entressafra de lideranças políticas. Sem referências e alternativas, as pessoas não conseguem ver luz no fim do túnel e a indignação vem acompanhada de ansiedade.
4. Quanto e de que maneira os prefeitos atuais serão atingidos por estes vetores, sejam candidatos à reeleição ou referenciais de seus sucessores? Nos Estados em que os desdobramentos dos 3 vetores são maiores -como o Rio de Janeiro e São Paulo- as repercussões eleitorais serão maiores. Mas apenas maiores, pois o ambiente de opinião pública já mensurado pelos principais institutos de pesquisa mostra que é generalizado, seja por região, seja pelo tamanho da cidade, seja pelos cortes etários, níveis de renda e de instrução.
5. A probabilidade que o NÃO VOTO, ou seja, a soma de abstenção, brancos e nulos, seja recorde em 2016 é muito grande, o que aumenta o grau de imprevisibilidade dessas eleições. É um campo farto para a oposição. Mas não para a oposição partidária tradicional, mas para os candidatos que emitam sinais ante os 3 vetores e que os comuniquem construindo alternativas e confiança.
6. Por isso, as forças políticas que disputarão as eleições em 2016 devem antecipar as pesquisas de opinião política para já. Normalmente elas começam um ano antes da eleição. Agora devem começar um ano e meio antes das eleições.
7. E aprimorar a comunicação direta, tornando-a sistemática desde já. A comunicação direta deve tratar de temas locais e do cotidiano e deve agregar a abordagem pessoal nas ruas e a virtual nas redes.
8. Em ambos os casos não deve emitir os tradicionais sinais de interesse partidário, sombreando a comunicação. E, ao mesmo tempo, evitar o oportunismo da antipolítica, porque se essa levar a vitória, não terá sustentabilidade. É um quadro complexo e, por isso mesmo, exige antecipar as análises e reflexões como nunca.