Chefe do cartel das empreiteiras nega propinas em eleição e inocenta José Dirceu

- O depoimento foi prestado a juiz Sérgio Fernando Moro em Curitiba - Paraná - 
O Brasil Noticia demonstrou com dados oficiais do TSE que a deleção premiada do empreiteiro Rodrigo Pessoa é duvidosa.

Apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como chefe do cartel de empreiteiras que operava na Petrobras, desviando as conhecidas cifras milionárias dos contratos com a estatal, o empreiteiro Ricardo Pessoa afirmou, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, nesta segunda-feira (9), em Curitiba, que as doações para campanhas político-eleitorais não eram propina, mas contribuição legal.

Apesar das contribuições declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) serem apontadas como 'lavagem final' do desvio de recursos da Petrobras, Pessoa negou a tese do MPF, que forma a chamada 'força-tarefa' da Lava Jato, em conjunto com a Polícia Federal.

"Na época de campanha, as contribuições não tinham nada a ver com propina, eram contribuições de campanha mesmo. O restante, não. Era como se pagava a comissão da propina da Petrobras", afirmou.

O dono da UTC prestou depoimento na ação penal que apura o envolvimento do ex-ministro José Dirceu nos desvios na Petrobras.

Questionado pela defesa de José Dirceu, preso preventivamente pelo juiz Sérgio Moro, o dono da UTC negou que o pagamento ao ex-ministro tivesse qualquer relação com a Petrobras.

"Absolutamente. Nunca ouvi o diretor Duque mencionar o nome de José Dirceu”, afirmou. Segundo o delator, Dirceu foi contratado pela UTC como "relações públicas" da empresa no Peru, Colômbia e Equador.

Operação Zelotes retoma foco

(...) e caso RBS vai ao Supremo

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Retomando seu foco original, a investigação do esquema bilionário de sonegação montado entre grandes empresas e membros do CARF, a Operação Zelotes  apresentou denúncia contra o grupo de comunicação RBS, parceiro regional das Organizações Globo, ao Supremo Tribunal Federal. A denúncia subiu para o STF por conta do envolvimento do ministro do TCU Augusto Nardes, relator da rejeição das contas da presidente Dilma, e do hoje deputado Afonso Mota (PDT-RS), ex-executivo do grupo, que têm foro privilegiado. O inquérito sobre a RBS é o de número 4150 e a relatora já foi indicada. Será a ministra Carmem Lúcia. Outras sete empresas serão denunciadas à Justiça comum.
Postagens realizadas ontem numa rede social pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS) diziam que a Zelotes retomaria o foco original na sonegação, atingindo setores da mídia e do meio cervejeiro. O Brasil 247 confirmou com procuradores ligados à operação que, além da RBS, outras sete grandes empresas serão mesmo denunciadas e entre elas figura a cervejaria Itaipava, assim como bancos e montadoras.
Com isso, a Zelotes retoma o objetivo original de investigar o esquema em que membros do CARF – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais da Receita Federal, recebiam propinas de dar inveja a Paulo Roberto Costa, da máfia da Petrobrás, para acolher recursos tributários que resultaram em perdas de quase R$ 20 bilhões para a União entre 2005 e 2013.
Nas últimas semanas o foco da Zelotes havia se voltado para a investigação de suposta “compra” de medida provisória que concedeu incentivos fiscais para montadoras instaladas nas regiões Norte-Nordeste-Centro-Oeste, editadas em 2009 (governo Lula) e 2011 (governo Dilma). A investigação resultou em ação de busca e apreensão na empresa do filho do ex-presidente Lula, Luis Cláudio, que em 2015 recebeu pagamentos de uma empresa ligada à máfia do CARF, a Marcondes & Mautoni, segundo sua defesa pela prestação de serviços de marketing esportivo. A Polícia Federal chegou a levar intimação ao filho de Lula às 23 horas do último dia 27, depois de ele ter saído da celebração dos 70 anos do pai no Instituto Lula, com a presença da presidente Dilma. As ações atípicas da Polícia Federal irritaram o ex-presidente, que se queixou da falta de comando do ministro da Justiça sobre a PF. Ontem José Eduardo Cardoso afirmou em entrevista que Lula “tem todo o direito de não gostar dele”.
As investigações teriam comprovado (veja no final cópia de trecho do inquérito) que a RBS, grupo de comunicação hegemônico no Sul do Brasil, pagou R$ 11,7 milhões à SGR Consultoria para livrar-se de multa de R$ 113 milhões. O hoje deputado Afonso Mota era o vice-presidente jurídico e institucional da RBS na época. O ministro Augusto Nardes é suspeito de ter recebido R$ 2,6 milhões da mesma SGR Consultoria  por meio da empresa Planalto Soluções e Negócios, da qual foi sócio até 2005 e que continua registrada em nome de um sobrinho dele.

Massa de manobra

As elites com o auxílio da mídia, manipulam pessoas que possuem preguiça mental ou sérias deficiências intelectuais e as moldam a seu bel prazer, transformando-as em massa de manobra para o atingimento de seus objetivos de dominação. É o caso claro de eternos oprimidos que servem de instrumentos a serviço de seus opressores.

Mandato se consegue é com votos, não com caminhão


Foto de Osvaldo Bertolino.

O problema da defesa do golpismo é que, como eu repeti inúmeras vezes, abre perigosos precedentes e justifica uma escalada antidemocrática. Um movimento de caminhoneiros que fecha estradas em diz que "não negocia com esse governo", e que "depois que Dilma renunciar começaremos a tratar a pauta de reivindicações" não é um movimento de trabalhadores, mas um movimento de golpe. Não existe diferença entre caminhoneiros fechando rodovias e fazendo a população de refém para derrubar a presidente e um movimento militarizado de invasão do Planalto para retirar a presidente a força. As lideranças desses movimentos pregam o golpe, agridem a democracia e conspiram contra a República, constituindo-se em um movimento criminoso.

Política

Impeachment na marra? Seu Zé Cardozo, isso pode?
caminhon
Do Estadão, com meus grifos:
O caminhoneiro Fábio Luís Roque, uma das lideranças do Comando Nacional do Transporte (CNT), reforçou nesta segunda-feira, 9, que o grupo não pretende estabelecer nenhum tipo de diálogo com o governo federal para levar reivindicações dos transportadores autônomos a Brasília. “Não queremos contato”, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
O Comando Nacional do Transporte está organizando a paralisação iniciada nesta segunda-feira em várias regiões do Brasil. Diferente de mobilizações anteriores da categoria, desta vez o objetivo principal do movimento é provocar a saída da presidente Dilma Rousseff.
Não se trata, portanto, de um movimento reivindicatório, classista. Trata-se da ocupação e paralisação das principais estradas brasileiras, para impedir a circulação de pessoas e cargas com objetivos meramente golpistas.
E isso é um atentado à Constituição, às leis e aos direitos da sociedade.

Uma pergunta "Liberal"

Quem paga esse "almoço de gratís"
Os novíssimos neoliberais tupiniquins aderem ao 0800. Olha o pão com "mortandela" rolando aí, gente!
O aprendiz (já quase mestre) de picareta: começa desse modo, dindim na conta pessoal para o moleque "brincar" de $uper-$uper-herói; aí ele toma gosto pela brincadeira; terminada a missão, passará a sonhar com outras aventuras, com o dindim que vai financiá-las...
Tem muita gente "brincando" de $uper-herói assim, começaram do mesmo modo, recebendo dinheiro de movimentos e campanhas em suas contas pessoais, depois "administrando" suas "eventuais" sobras. É exatamente o que fazem todos os corruptos que ele diz combater.
Tem "meninos" crescidinhos que bancam o almoço 0800 e adotam $uper-heróis:

Notícias de Lula



"Incomoda muita gente um projeto que permitiu que o pobre estudasse"




O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira (5), em Brasília, do encerramento da 5º Conferência Nacional do Conselho de Segurança Alimentar (Consea). Lula fez uma forte defesa das políticas sociais do seu governo e do governo Dilma e lembrou figura importante para o combate à fome no Brasil, como o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, Josué de Castro, Dom Mauro Morelli, e José Gomes da Silva, que elaborou no Instituto Cidadania a primeira versão do projeto Fome Zero, que seria iniciado no governo Lula pelo seu filho, José Graziano, atual diretor-geral da FAO, das Nações Unidas. O ex-presidente...
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