Ciro Gomes solta indireta e Capitão Wagner veste a carapuça




Em sua página no Facebook, Ciro Gomes disparou:
Atenção Fortaleza! Qual pré-candidato a prefeito ganha com clima de terror que tem se tentado espalhar na cidade? Qual miliciano tem os contatos com a bandidagem inclusive infiltrada na polícia? Vale pensar e ajudar a desfazer este clima que explora a violência para tirar dividendos politiqueiros."
O Capitão Wagner vestiu a carapuça e retrucou:
"Atenção Brasil! Qual político cearense está sem mandato e procura diariamente atacar e caluniar lideranças nacionais para sair na imprensa? Qual político cearense quer ser presidente e não tem projeto para apresentar? Qual o político que teve o irmão Governador do Ceará tendo a oportunidade durante oito anos, para reduzir a criminalidade e só fez piorar o quadro?



Delator relata propina para empresário ligado a José Serra

"


Em depoimento aos procuradores da Operação Lava Jato, o lobista Fernando Baiano afirmou que foram pagos de US$ 500 mil a US$ 700 mil ao empresário Gregório Marin Preciado para viabilizar a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena (EUA); velho conhecido do MPF, Preciado é ex-sócio, doador de campanha e marido de uma prima do senador José Serra (PSDB-SP), e esteve envolvido no escândalo de evasão de divisas do Banestado; segundo Baiano, os valores se referem a comissão pelo empresário aceitar transmitir US$ 15 milhões em propinas no esquema; José Serra e Gregório Preciado não comentam o caso; Ministério Público classifica Preciado como "operador
"
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Sabe o que vai acontecer? Nada!
E como sempre os delegados, procuradores e o juiz Moro dirão: Isto não vem ao caso.
E a grande imprensa não dá manchete porque acha melhor.
É assim que age esta quadrilha que pretende criminalizar o PT e evitar que Lula seja candidato em 2018.



Ricardo Boechat: Pmdb é a maior aglomeração de salteadores da República


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Brasil 24/7 - 
O jornalista Ricardo Boechat, comentarista da rádio Band News, fez duras críticas na manhã desta terça-feira, 17, ao encontro que o PMDB realiza nesta terça, em Brasília, que deve marcar um primeiro movimento de afastamento gradual do partido da administração da presidente Dilma Rousseff.
Boechat lembrou que o PMDB integrou "rigorosamente" todos os governos desde o fim da ditadura. "E não integrou com uma fatiazinha de poder, com um Ministério da Pesca, o partido sempre teve pastas importantes, estatais, diretorias e fundos de pensão importantes, detendo uma parcela significativa de poder", afirmou.
E exemplificou: "A nossa inflação está sendo pressionada sucessivamente por conta dos aumentos na tarifa de energia elétrica e isso é obra do Ministério de Minas e Energia, que esteve nas mãos do PMDB durante os últimos muitos anos. O preço dos combustíveis, comprimido do jeito que foi, quebrando a Petrobras, esteve na mãos do PMDB", disse Boechat.
"Então, o partido vem querer dizer agora que não tem nada a ver com a degradação da zona? Não conheço as moças que trabalhavam aqui? Não me locupletei de seus corpos? Que papo é esse, PMDB, que conversa fiada é essa? Essa reunião de hoje é um movimento de traição mais vil que possa acontecer", afirmou.
Ricardo Boechat também questionou o distanciamento do vice-presidente Michel Temer em relação à responsabilidade por eventuais erros do governo. "Michel Temer querer dizer que não tem nada a ver com o que está aí. Ele foi vice-presidente nos últimos quatro anos. Não chegou Dilma e disse 'generala, essa política econômica vai dar caca'?", questionou.
O jornalista da Band News terminou seu comentário com uma frase dura contra o partido. "Vocês são o maior aglomerado de salteadores que a República brasileira já viu", afirmou.



Poesia do dia

Lembrança do Mundo antigo




Clara passeava no jardim com as crianças.
O céu era verde sobre o gramado,
a água era dourada sob as pontes,
outros elementos eram azuis, róseos, alaranjados,
o guarda-civil sorria, passavam bicicletas,
a menina pisou a relva para pegar um pássaro,
o mundo inteiro, a Alemanha, a China, tudo era
tranqüilo em redor de Clara.

As crianças olhavam para o céu: não era proibido.
A boca, o nariz, os olhos estavam abertos. Não havia perigo.
Os perigos que Clara temia eram a gripe, o calor, os insetos.
Clara tinha medo de perder o bonde das 11 horas,
esperava cartas que custavam a chegar,
nem sempre podia usar vestido novo. Mas passeava
[no jardim, pela manhã!!!
Havia jardins, havia manhãs naquele tempo!!!




de Carlos Drummond de Andrade - In sentimento do mundo, 1940

Briguilinks







Pra desopilar




Foto de Marcos Miranda.



Para Moro Lewandoviki e STF não valem nada

Caso Zelada: Moro não garante ampla defesa a réu sem delação

 



Jornal GGN - 
Contrariando o pressupostos do Código de Processo Penal (CPP), o juiz Sergio Moro cerceou o direito de defesa do único réu do processo que envolve a compra irregular do navio Titanium Explore, pela Petrobras, que não fechou acordo de delação premiada. O ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, preso 15ª fase da Operação Lava Jato, tem data prevista de julgamento, e teve as suas solicitações finais desqualificadas.
 
O juiz da Vara Federal de Curitiba, Sergio Moro, decidiu que o ex-diretor, além dos outros réus Hamylton Padilha Junior, Eduardo Costa Musa e João Augusto Rezende Henriques, terão o prazo da segunda semana de dezembro para as alegações finais. Denunciado pelo Ministério Público, a partir da coleta de provas pela Polícia Federal, atualmente o processo que envolve Zelada encontra-se na fase final de instrução, quando os envolvidos e a própria equipe de procuradores pode pedir diligências.
 
Em decisão da última quarta-feira (11), que o GGN teve acesso por meio dos autos publicados no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Moro contrariou o direito de ampla defesa definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quando o CPP foi alterado. [leia abaixo]
 
De acordo com a regra atual, que alterou o momento dos interrogatórios de réus que respondem a ação penal, essas manifestações são feitos sempre ao final da instrução criminal. Antes, a lei (no artigo 7º da Lei 8.038/90) determinava o interrogatório antes da defesa prévia dos acusados, depois de a Justiça receber a denúncia do MPF.
 
Em decisão do ministro Ricardo Lewandowski, de março de 2011, esses últimos questionamentos permitem que o envolvido exerça o direito de defesa de forma íntegra, com a possibilidade de contrapor todas as provas colhidas nas investigações. (leia aqui)
 
Não foi o mesmo entendimento de Moro.
 
"A ampla defesa, direito fundamental, não significa um direito amplo e irrestrito à produção de qualquer prova. (...) Cabe ao julgador, como dispõe expressamente o art. 400, §1º, do CPP, um controle sobre a pertinência, relevância e necessidade da prova. Conquanto o controle deva ser exercido com cautela, não se justificam a produção de provas manifestamente desnecessárias ou impertinentes ou com intuito protelatório", publicou na decisão.
 
Ao referir-se aos pedidos de diligências solicitados por Zelada, o juiz criticou "acusados presos que estão urgindo ou julgando", uma vez que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal já coletaram "significativo acervo probatório".
 
"Isso é especialmente relevante já que há acusados presos, urgindo ou julgando, e quando o processo já conta com significativo acervo probatório, que incluiu colheita de documentos em buscas e apreensões, quebras de sigilo bancário, depoimentos de dezenas de testemunhas e confissões totais ou parciais", criticou o juiz, indicando que os pedidos não ocorrem em "momento apropriado", na etapa final em que se encontra o processo.
 
Apesar de o processo incluir Hamylton Padilha e Eduardo Musa, apenas o ex-diretor da área Internacional da Petrobras utilizou-se do direito de requerimentos. Um dos pedidos do ex-diretor foi a anulação dos acordos de delação premiada de Hamylton e de Musa, que, segundo a defesa de Zelada, estão contraditórios e, por isso, não seguem as regras da delação. Em resposta, Moro negou o pedido.
 
O juiz acatou algumas solicitações, entre elas a apresentação de documentos pela Petrobras, parecer denominado "Estratégica" sobre a contratação do navio sonda Titanium Explore, as "regras de governança para a área internacional contratar", além dos áudios e depoimentos de Musa e Hamylton. Por outro lado, em resposta a todas elas destacou que "não se trata de prova cuja necessidade originou-se na instrução", adiantando que tais informações não valeriam como defesa.
 
Sergio Moro negou o pedido para que a Ensco do Brasil, que teria adquirido a Pride International, informe se o mesmo navio-sonda foi contratado por outra empresa, questionando os valores. "O ponto relevante consiste nos supostos ilícitos envolvendo a contratação do navio-sonda Titanium Explorer e não no de navio-sonda que não foi contratado pela Petrobrás", respondeu o juiz.
 
A decisão de Moro foi publicada no dia 11 de novembro. Hamylton Padilha e Eduardo Musa, ambos já em acordo de delação e que, se condenados, terão suas penas reduzidas, não formularam requerimentos. Por fim, Moro criticou que os pedidos de Zelada têm o objetivo da "prolação da sentença". 
 
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por Patricia Faerman - GGN