Pedidos de prisões, vazamentos

(...) para constranger o STF - Supremo Tribunal Federal -?

Uai, mas só agora trem? 

Enquanto vazou contra Lula/Dilma/PT, não era para constranger o tribuneco?

Gente, não se iluda.

Quem hoje imagina está combatendo a corrupção, apoiando incondicionalmente a quadrilha de Curitiba, está agindo exatamente como os midiotas que iam as ruas e batiam panelas contra a Democracia - Dilma - .

A quadrilha de Curitiba, comandada por Sérgio Fernando Moro, a quadrilha do  MPF - Ministério Público Federal - comandada por Rodrigo Janot, a do STF, comandada por Gilmar Mendes, a quadrilha midiática comandada pelos irmãos marinho e a dos banqueiros, hoje no Brasil comandada pelo Itaú, não passam de capachos de interesses dos EUA. Pra ressumir:

Pré-sal é o que a eles interessa. E com pressa.

Encontro


A razão do desencontro

por A. Capibaribe Neto
em Crônicas esquecidas
Cheguei cedo ao lugar de costume para dividir boas taças de vinho com amigos e fiquei olhando em volta. À minha frente, quase na penumbra, estava um homem a consultar, hora o relógio, hora o celular. Diante dele, dois pratos, duas taças. Uma estava vazia e a dele pela metade, devido ao bebericar sem graça pela espera ansiosa de quem não chegava. Olhava o relógio, conferia o celular e não tirava os olhos da porta de entrada. Meus amigos chegaram depois de quase meia hora e logo estávamos degustando um Pinot Noir acessível e de boa safra. O homem continuava no ritual angustiante da espera e a garrafa diante dele já estava pela metade...Existe uma certa tristeza naqueles que tomam café da manhã, almoçam ou jantam sozinhos em mesa de restaurante de hotel, mas a tristeza de alguém diante de uma garrafa de vinho e uma taça à espera de uma companhia para um brinde é tristeza maior...Já estávamos na segunda garrafa e o homem sozinho agora apoiava o queixo em uma das mãos enquanto o dedo indicador da outra contornava a borda da taça meio vazia fazendo um barulho irritante como um grito estridente intermitente...Quando do som ambiente veio uma música romântica ele respirou fundo, bebeu mais gole solitário...Voltei a prestar atenção na conversa descompromissada dos amigos. De onde estava, podia ver o semblante do homem, antes carregado de ansiedade, agora estava rendido à tristeza de uma quase certeza de que a outra taça à sua frente permaneceria vazia e naquela noite ele seguramente não brindaria com ninguém. Por um momento, ele quase se levanta por conta de uma mulher que assomara á porta, mas logo sentou-se quando a mulher que acabava de entrar estava acompanhada...Quando esperamos por alguém e essa espera fica comprida demais, a imagem que carregamos junto com a espera faz com que comecemos a ver em outras pessoas o rosto que nunca chega...Na garrafa de vinho do homem não estava apenas a verdade que dizem estar no vinho, estava também uma certeza de que a ausência sentida se confirmava, a cada gole bebido sozinho que uma promessa feita não seria cumprida. A verdade que estava no vinho do homem sozinho estava diante da mentira que ocupava o vazio da outra taça, cheia de mudas interpelações diante dele. Os minutos das horas lerdas que não passavam eram como açoites invisíveis a castigar sem pena seu coração dentro do peito angustiado. Para nós, festejando apenas a alegria de mais uma mesa de vinhos o tempo era generoso a passar no seu ritmo comum. ..Vi quando o homem pediu a conta ao garçom e pediu e que lhe chamasse um taxi. Dez minutos depois que ele foi embora deixando uma taça vazia, uma garrafa com algum vinho por beber e uma taça largada pelo meio sobre a mesa, vi quando uma mulher parecida com a que o homem achou que fosse ela chegou apressada e dirigiu-se ao mesmo garçom...
 Deu para escutar a resposta "se é quem estou pensando acabou de sair não tem dez minutos..." Ao que ela respondeu como uma desabafo: "ai, meu Deus. Fui assaltada, levaram minha bolsa, documentos, celular..." E saiu do lugar quase correndo em direção à porta. 
Bebi as duas últimas taças da noitada com a alegria comprometida e não comentei nada. Não pela contumácia dessa violência sem jeito que nos faz parecer indiferente, mas pela sensação de não saber como ajudar, a não ser que ela encontrasse o homem que bebeu sozinho e foi embora triste, sem saber que dentro da taça vazia agora tinha uma certeza de que a mulher estivera ali para o desencontro.

My collection


Esse é o primeiro passo para que ele seja respeitado

Como dizia meu Avô


A vida não é como a gente quer. 
É como ela é!
Como se apresenta.
Então que a gente aprenda e represente o nosso papel sobre aquilo que nos foi apresentado.
Adotando todas as formas possíveis, para evoluir, com amor, solidariedade e gratidão.
Leia uma bela lição de vida

"vazamento de prisão é brincadeira com o STF", Gilmar Mendes

Pois é, agora que o vazamento não tem um petista citado, o dono do tribuneco está indignado.

Quero só ver até onde vai chegar a seletividade da quadrilha de Curitiba (encostou nos Marinhos, paralisam a investigação, vide Mossack e Fonseca e a Lei Rouanet) e o pig.

Todo mundo já percebeu a canalhice dessa turma.

Não deixa nada a desejar a turma do Cunha e do Traíra.

Corja!

Mensagem da noite

Me descobri preconceituosa. Eu, que defendo tanto a igualdade de gêneros, de cor, de religião, que tenho amigos gays, nordestinos, evangélicos, jovens, velhos, com dinheiro e sem, até coxinhas e petralhas! Vários tipos de rótulos.
Explico: Nos últimos meses, minha área de trabalho – como muitas – está muito ruim. Em quatro meses não consegui quase nada. Então, depois de meses me enterrando num sofá perdendo tempo, vida e dinheiro, surgiu a oportunidade de ajudar uma amiga atendendo clientes em sua loja de doces. Quatro vezes por semana, período da tarde, remunerado. Uma boa forma de ocupar a cabeça, sair de casa e ter algum dinheiro. Foi aí que veio o primeiro julgamento: Eu, balconista? Jornalista, três idiomas, currículo em comunicação, trabalhando de touquinha na cabeça servindo os outros? Foi difícil tomar essa decisão, mas aceitei, estou precisando.
Dias depois, a cena durante a tarde, limpando uma das mesas, ouvi dois clientes conversando: "Coloco acento em 'tem'? Mudou com a nova ortografia?" "Não sei. Não entendo." E eu ali me remoendo pra dizer "eu sei, eu sei!!!". Mas, eu era só uma atendente e eles não iriam acreditar que eu sabia. Depois a barreira seguinte: conhecidos e colegas antigos entrarem na loja e me verem nessa função. "O que eles vão pensar? Eles não sabem como cheguei até aqui, que a dona é minha amiga, vão pensar que não dei certo na vida."
Dá pra entender como isso é errado??? Era com essa inferioridade que eu via os outros atendentes, balconistas e nunca tinha percebido! Sentia vergonha por estar em um trabalho honesto, justo, que traz alegria para as pessoas, que auxilia os outros. Eu deveria é ter vergonha de mim por pensar assim, por tanta falta de humildade e empatia.
Por um preconceito idiota eu ia perder a chance de conhecer tanta gente nova como nas últimas três semanas, de ouvir tantas histórias de vida como sempre gostei de fazer, de aprender um novo trabalho, de ajudar uma amiga, de ter dinheiro pra comprar uma nova bicicleta, pra ir no casamento de uma amiga em outra cidade, de viver! Em tão pouco tempo, esse trabalho que eu achava tão inferior já me ajudou a estar mais feliz, disposta, a ter novas ideias, entender como uma pequena empresa funciona, a buscar cursos para aprender mais.
Como dizia meu avô: A vida não é como a gente quer, é como ela se apresenta! Então, estou aqui aceitando com muito amor e gratidão o que me foi apresentado. Aceitando novas formas de crescer e evoluir com, por enquanto, um preconceito a menos. Hoje, estou aqui, jornalista, tradutora, professora de idiomas, aprendiz de gestora e sim, atendente de um ateliê de doces. E o que mais precisar, a gente aprende a fazer também! E, modéstia à parte, eu tbm fico linda de touquinha! :p
Esse textão é pra tirar de uma vez essa vergonha de mim, para agradecer pela confiança e apoio dos queridos amigos Veronica, Bruno e Felipe, pelo empurrão dos meus pais Edna e Orlando e, talvez, se não for me achar muito, ajudar alguém a fazer a mesma reflexão e dar um passo à frente se for o momento.

de Beatriz Franco compartilhada por Lucas Teixeira