Charge do dia




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Delação da Odebrecht contra Lula: não há crime, mas o prejuízo político é imenso, por Gustavo Castañon

Ouvi a delação do Marcelo Odebrecht e li a dos outros delatores sobre Lula. O que existe são duas acusações diferentes: gestão de caixa dois e tráfico de influência. Como tudo é complexo, se eu cometer erros nas descrições peço que me corrijam. Vamos procurar esclarecer as coisas tão complicadas.
Sobre os fatos:
1) Marcelo disse que havia sobra de recursos do caixa dois da campanha do PT de 2010. Que com esse dinheiro fez um fundo, e nele reservou quarenta milhões para serem usados a pedido de Lula. Disse que quem administrava esse fundo era Palocci e que Lula nunca falou com ele sobre isso;
2) Marcelo disse que Lula nunca usou nada para ele, a única alegação mais próxima disso seria a compra de um terreno para ser sede do Instituto Lula a pedido de Paulo Okamoto que depois foi revertido pela Odebrecht por desistência do próprio Okamoto;
3) Disse que Palocci solicitou alguma coisa desse dinheiro, que foi entregue a seu assessor em dinheiro vivo (dinheiro de fundo fantasma em moeda corrente), mas que não sabe para que destino;
4) Alguns favores teriam sido prestados pela Odebrecht a pedido de Lula (ou de sua mulher), basicamente a reforma no sítio que frequentava (e não é dele), uma reunião com seu filho para discutir um investimento na criação de uma liga de futebol americano nacional e uma suposta renda mensal a seu irmão mais velho que, segundo o prório delator, Alexandrino Alencar, pagava em consultoria sobre problemas sindicais (ie irrisória, inicialmente R$ 3 mil e, após, R$ 5 mil)

Mainardi pedirá direito de resposta à Odebrecht? por Ivanisa Teitelroit


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Diogo Mainardi é citado por Henrique Valladares em depoimento na Operação Lava Jato. Diogo Mainardi desmente os fatos. 
 
Diogo Mainardi me caluniou em cinco colunas em 2006 e 2007 na Revista Veja por eu ter trabalhado na liderança do governo no Senado (Senador Aloizio Mercadante) e depois na Casa Civil ( ex Ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousseff) no governo Lula, requisitada ao Ministério do Planejamento. Cada coluna alcançou pelo menos 20 milhões de leitores. A Revista Veja não me deu o direito de resposta. Fui literalmente destruída profissionalmente. Desejo que a ele seja dado o direito de resposta. Não o processei à época acima de tudo por ser psicanalista e ter me sensibilizado pela história de seu filho Tito que tinha 8 anos e sofreu uma parada respiratória ao nascer. Nossa primeira filha Anita também sofreu uma parada respiratória ao nascer mas para nossa tristeza veio a morrer.
 
PS: trabalhei de 1996 a 1997 para a liderança do PSDB na Câmara Federal. O líder em 1995/1996 era o deputado José Aníbal (suplente do Senador José Serra) e em 1997 era o deputado federal Aécio Neves, hoje Senador. Todos os cargos que ocupei no governo federal foram convites em função de meu currículo profissional.



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Psdb se desmoraliza e VemPraRua vai prá lama








Na imagem à esquerda, anterior ao golpe, os tucanos Aloysio Nunes, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, com Paulinho da Força ao fundo, formam uma caravana para participar de um protesto anticorrupção convocado por páginas no Facebook como Vemprarua e MBL; hoje, Aloysio é alvo de inquérito por supostamente receber propinas no Rodoanel, Aécio é o político mais delatado da Lava Jato, acusado de receber fortunas no exterior, Alckmin está na mira por propinas pagas ao cunhado, e Paulinho também entrou na lista de Fachin; diante disso, o que aconteceu com os movimentos que diziam combater a corrupção no Brasil e que, em alguns casos, como o do Vem pra Rua, tinham ligações concretas com o PSDB?; aparentemente, foram todos pra casa. 
do Brasil 247



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Presidenta Dilma: se pudesse voltar no tempo o que faria diferente?


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"Essa não é uma pergunta que me faço a mim mesma normalmente. Infelizmente, não podemos retroceder os ponteiros do relógio. Mas posso responder de maneira hipotética. Uma coisa que não teria feito são os grandes cortes de impostos. Eu fiz isso acreditando que as empresas investiriam mais e gerariam mais empregos. Mas isso não aconteceu: as companhias aumentaram seus lucros sem investir mais. Também não me dei conta o suficiente de que o "centro" é uma parte crucial do corpo democrático que foi essencial para a luta contra a ditadura militar, e que estava se movimentando para a direita. Ela se converteu em uma oposição ao meu governo. É como a história do cavalo de Troia, usado para fazer entrar o inimigo naquela cidade. Não me dei conta que isso foi um erro."




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Dilma nomeou Graça para desmontar a corrupção na Petrobras

Por Helena Chagas, nos Divergentes
O trecho do depoimento em que Marcelo Odebrecht conta que “desarmou” Graça Foster e Dilma Rousseff ao dizer a elas que o PT também recebera propina de contrato da área internacional da Petrobras, assim como o PMDB, está sendo interpretado como uma comprovação de que Dilma sabia da corrupção na estatal. Mas é preciso fazer justiça e reconhecer que o copo meio vazio é o mesmo que está meio cheio. 
A conversa em questão havia sido convocada por iniciativa de Graça, então diretora da estatal, e Dilma, com o objetivo, relatado pelo empresário, de indagar a ele se estava pagando propina ao PMDB. Ainda segundo Marcelo, ele teria dito que sim, e também ao PT.
Apenas hoje fica claro por que, logo depois, nos idos de 2011, Dilma iniciou um processo de desmantelamento da então diretoria da Petrobras, cujo primeiro movimento da presidente da República foi a substituição de José Sergio Gabrieli por Graça Foster.
Graça era uma pessoa de sua total confiança, sobre a qual não recaiu nenhuma denúncia do mar de lama que tomou conta da Petrobras. Hoje ela está aposentada, em casa, bem longe de Curitiba.
Dilma comprou muitas brigas e levou cerca de um ano para viabilizar a nomeação de Graça, cercada de resistências políticas – e apenas hoje, também, entendemos exatamente por quê.
A nova presidente da Petrobras assumiu em fevereiro de 2012 e trocou de cara três integrantes da diretoria, obviamente por determinação de Dilma: Paulo Roberto Costa (Abastecimento), Renato Duque (Engenharia) e Joge Zelada (Internacional). Coincidência ou não, os três passaram ou ainda estão passando longas temporadas em Curitiba.
Graça Foster decidiu inclusive, por algum tempo, acumular ela própria a diretoria internacional – certamente para controlar melhor o que se passava ali.
Na ocasião, Paulo Roberto saiu contrariado, dizendo não entender por que estava sendo demitido. Duque e Zelada foram mais discretos, propagando a versão de que queriam mesmo descansar. Houve forte reação dos partidos no Congresso, puxada sobretudo pelo PP, que indicara Paulo Roberto, e pelo PMDB, padrinho de Zelada. Os petistas reclamaram nos bastidores, mas muito.
Pode-se até apontar o erro de quem tomou conhecimento de pagamento de propinas em contrato da Petrobras e não denunciou, nem avisou a polícia e nem tomou providências judiciais, optando por mudar o comando da empresa. Mas não é justo confundir Dilma e Graça com o pessoal de Curitiba.
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“Grosseira manipulação”: ex-editor do JN critica cobertura do caso Dilma / Odebrecht



Publicado no facebook do Mario Marona, ex-editor do JN.
A GloboNews acaba de botar no ar longo trecho de depoimento de Marcelo Odebrecht em que ele cita Dilma.
Uma história sobre corrupção na Petrobras, com flagrante tom de fofoca.
A emissora vende a notícia como se fosse uma denúncia de envolvimento da ex-presidenta.
Mas o vídeo demonstra exatamente o oposto: Dilma não sabia do caso de suborno abordado no interrogatório e, quando soube, cobrou responsabilidades dos supostos envolvidos. Marcelo chega a relatas que o então ministro Edison Lobão contou a ele que foi duramente interpelado por Dilma, depois deste encontro. E diz que Dilma surpreendeu-se, inclusive, ao ser informada por ele que gente do PT também poderia estar recebendo propina. Marcelo ressalta que esta foi a única vez em que tratou este tipo de assunto com Dilma.
Posteriormente, depois desta suposta conversa, Dilma afastou vários executivos da Petrobras, justamente por ter passado a suspeitar da idoneidade deles.
Mas a imprensa transforma a declaração do delator no seu exato oposto.
Interpreta como sinal de culpa o que na verdade é uma indicação de lisura.
Os comentaristas da Globo News fazem este jogo.
Invertem o sentido da declaração do delator.
AS TVs e os jornais impressos de amanhã farão o mesmo.
Cinco minutos depois de ter ido ao ar, o trecho é repetido, introduzido pela chamada: “Neste trecho do depoimento Marcelo Odebrecht cita a ex-presidente Dilma”.
Esta farsa será repetida à exaustão, até que ganhe ares de verdade.
Em tempo: há minutos, a âncora da Globo News entendeu que precisava incitar ainda mais os dois comentaristas: “Marcelo revelou que Lula e Dilma sabiam do A-P-O-I-O que a Odebrecht deu às campanhas do PT”.
Como não saberiam? A Odebrecht apoia as campanhas de praticamente todos os partidos desde sempre.
No depoimento exibido, Marcelo não diz em nenhum momento que Lula e Dilma conheciam alguma irregularidade nas doações. E acrescenta que sempre patrocinou as candidaturas de Aécio e que o senador tucano nem precisava pressionar porque receberia o que fosse necessário a qualquer momento. Bastava ligar ou mandar algum preposto ligar.
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