Vergonha alheia


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O ministro do STF - Supremo Tribunal Federal -, Gilmar Mendes não escondeu sua irritação ao saber que Rodrigo Janot - Procurador-Geral da República -, pediu novamente a prisão e afastamento do cargo de Senador para o Angels Aécio Neves (Psdb-MG). 

"(...) É preciso voltar a um mínimo de decência e sobriedade e normalidade à Procuradoria da República".

E pensar que esse calhorda irá "julgar" o "mineirinho da Odebrecht".

Alguém tem dúvida que o exemplo de pai de família, de carreira elogiável será absolvido?

Moro e Aécio dois grandes corruptos e parceiros


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“A escolha adotada desde o início desse processo era tornar tudo público, desde que isso não fosse prejudicial às investigações. O que aconteceu nesse caso (dos grampos de Dilma e Lula) não foi nada diferente dos demais. As pessoas tinham direito de saber a respeito do conteúdo daqueles diálogos. E por isso que foi tomada a decisão do levantamento do sigilo. Um efeito indireto ao dar publicidade para esses casos foi proteger as investigações contra interferências indevidas. Afinal de contas, são processos que envolvem pessoas poderosas, política e economicamente. Na prática, pode haver tentativas. Então, tornar público também acaba funcionando como uma espécie de proteção contra qualquer obstrução à Justiça. E isso é muito importante. Foi seguida a Constituição. Dentro de uma democracia liberal como a nossa, é obrigatório que essas coisas sejam trazidas à luz do dia”, Sérgio Moro.
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Que tal Sérgio Mofo, divulgar o teor da conversa com o outro corrupto, Aécio Neves, ou isso não vem ao caso nem à luz do dia?
Bandidos!

Lava jato: MP acusa e Moro condena baseado em convicções


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GGN - Lava jato criou expectativa sem ter provas das delações
A Folha de S. Paulo produziu um editorial afirmando que a Lava Jato tem "dificuldade prática de encontrar um desfecho à altura de toda a expectativa que criou na sociedade" porque não tem encontrado provas diretas das delações premiadas que foram vendidas na própria grande mídia como verdade absoluta.
 
"Em meio ao oceano de delações, nas quais mais de uma centena de políticos são mencionados, constata-se que a tarefa de buscar provas suficientes para definir julgamentos é mais complexa", disse Folha.
 
A prova disso, na visão do jornal, é a briga pública entre Polícia Federal e Ministério Público. Há alguns dias, uma delegada publicou em despacho da Lava Jato que a delação de Sergio Machado (que gravou Romero Jucá falando em "estancar a sangria" e no "grande acordo nacional, com o Supremo, com tudo") deveria ser anulada, pois não existem provas dos crimes denunciados.
 
O editorial é uma espécie de resposta à entrevista concedida por Sergio Moro, veiculada no último domingo (30), sobre as críticas enfrentadas pela Lava Jato.
 
O jornal rebateu a insinuação de Moro, de que a operação deve acabar sem corresponder às expectativas por culpa da inércia da classe política, que além de não fazer nada para acabar com a corrupção, tenta anistiar criminosos e criar leis que afrontam o Judiciário e o MP.
 
Sem citar o governo Dilma Rousseff ou Lula, que se gabam de ter dado independência às instituições que investigam e denunciam crimes, Folha disse que não é verdade que a classe política não tem ajudado no combate à corrupção, e mencionou a lei que permite a delação premiada como uma resposta política às manifestações de junho de 2013.
 
"Sem ambos (a lei de delações e a independência das instituições), dificilmente estaria em andamento a Operação Lava Jato que consagrou Sergio Moro", disparou a Folha.

Bom dia


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Briguilinas


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Zanin Martins: Lava jato usa mídia e judiciário para perseguir Lula
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Michel Temer mandou JBS entregar 3 milhões de reais em cash a Eduardo Cunha
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Guilherme Boulos: Temer é sustentado e sustenta um sindicato de ladrões
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Tasso Jereissati joga a toalha e devolve comando do Psdb ao corrupto mor Aécio Neves

Lava jato e governo Temer, antros de corruptos

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As dinastias do Poder e a luta de classes, por Fernando Horta
(...) Há muito que se fala na tática de consolidação do poder através de laços familiares. No plano geral, a obra de Perry Anderson, “Linhagens do Estado Absolutista”, demonstra a “política de casamentos” como forma de unificação dos Estados Nacionais europeus. No Brasil, o livro de Raymundo Faoro, “Os donos do poder”, em que pese hoje criticado, estabelece uma ligação entre o exercício do poder e as relações interpessoais para se chegar aos postos deste exercício. Faoro argumenta pelo sentido estrutural, mas existem pesquisas que vão nas micro relações.
Ricardo Costa de Oliveira, José Marciano Monteiro, Mônica Helena Goulart e Ana Christina Vanali (todos professores doutores) apresentaram um estudo das relações familiares dos integrantes da Lava a Jato e do ministério de Temer na SBS. Um pequeno fragmento dos seus trabalhos doutorais de mais fôlego. Todos estudam estas relações espúrias, daquelas famílias de “homens bons”, todos ligados ao poder. Há quem pense que é fruto de uma genética privilegiada, afinal todos da família são meritocraticamente destacados. A realidade é que a teia de poderes familiares no Brasil, vai de norte a sul sem muita diferença.
Os pesquisadores mostram, com desprendimento científico, o que advogados sabem (e sofrem), o que os membros honestos dos poderes estão cansados de saber (e calar) e o que a mídia solenemente ignora (porque frequentemente é favorecida) deixando o povo na mais completa ignorância. O poder no Brasil é uma coisa familiar. E não é por acaso que a maior crise institucional no Brasil se dá quando o congresso é composto pela maior quantidade de “herdeiros” e o judiciário, da mesma forma.
Primeiro, é preciso ressaltar que TODOS os integrantes da “Força Tarefa da Lava a Jato”, que tem na figura do Juiz Moro o principal agente acusador, estão entre o 1% mais rico da população brasileira. Mais da metade está entre o 0,1% mais rico, devido aos seus ganhos estatais. Isto apenas para recolocar a questão “antiquada” da luta de classes em seu devido lugar. Em cem anos dirão – com certeza – através de dados e pesquisas, que a Lava a Jato foi o instrumento das elites políticas e econômicas contra os projetos de diminuição da desigualdade no Brasil. Como um “cala a boca e fica no seu canto” dado pelas elites urbanas, com títulos acadêmicos (embora parco conhecimento), brancas, conservadoras e enriquecidas aos “desagradáveis”, aos “insuportáveis” e aos “desnecessários” na visão delas mesmas.
Depois, o trabalho envereda para mostrar que todo o grupo da Lava a Jato (com exceções nada honrosas) são “advindos de famílias em que pais e familiares atuaram e/ou atuam no sistema de justiça, muitos no período da última ditadura militar” (citado do original). O ministério de Temer é ainda pior.
Um ponto interessante, levantado pelos pesquisadores, é o fato de que não apenas Moro e Yousseff estiveram presentes no processo do Banestado (2003-2004), em que as lideranças do PSDB, PP e do PFL (atual DEM) estavam envolvidos em crimes de corrupção e financeiros. Os procuradores Carlos Fernando dos Santos Lima, Januário Paludo e Orlando Martello Junior, que fazem parte da Lava a Jato também estavam naquele processo. E, pasmem, os policiais federais Marcio Anselmo e Érika Mialik também. Yousseff talvez tenha como regra para cada dez anos de ilicitude, uma delação premiada. Algo como “férias merecidas” e o apagamento de seus crimes. Mas o número elevado de membros presentes nas duas operações levanta a tese do esquema organizado. Uma espécie de “gatilho político” que as elites teriam caso o “andar de baixo” resolvesse realmente entender o que é democracia. Uma bomba institucional que ficaria ali latente até poder ser usada politicamente contra quem valesse a pena, por quem tivesse força para usar.
O caso do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima é ainda mais constrangedor. Carlos é filho do deputado estadual da ARENA, Osvaldo Santos. Deputado, promotor e presidente da assembleia em 73, apoiador da ditadura militar. Segundo os pesquisadores, Carlos foi casado com Vera Márcia que é “ex-funcionária” do Banco Banestado. E que atuava no banco, nas mesmas agências investigadas pela ação do Banestado, nas mesmas funções investigadas durante todo o período que seu esposo fazia as investigações. Depois, Vera Márcia, ainda casada com o procurador foi transferida para a Agência da Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, apenas a agência com maior suspeita de fraudes e ilicitudes.
Sobre Moro, os pesquisadores levantam a já conhecida e estanha formação acadêmica “à Jato”, mas se detém em sua esposa. Rosângela Wolff de Quadros “fez parte do escritório de advocacia Zucolotto Associados, em Maringá (...) que defende várias empresas petrolíferas estrangeiras” (cito do original). Afora todas as relações da genealogia de Rosângela com a elite estatal paranaense, os pesquisadores levantam que Rosângela Moro é prima do prefeito Rafael Greca de Macedo e – agora vem a pérola de ironia histórica – “ambos descendem do Capitão Manoel Ribeiro de Macedo, preso pelo primeiro Presidente da Província do Paraná por acusações de corrupção e desvio de bens públicos em instalações estatais”. Para os que não lembram, Greca é o prefeito que tem nojo do cheiro de pobre. Tanto Moro quanto Rosângela Wolff tem parentes desembargadores no Paraná afora as relações com Flávio Arns e Marlus Arns que atuaram como advogados de réus da Lava a Jato. Os pesquisadores falam da “lucrativa indústria advocatícia da Lava a Jato” em que Moro prende, e conhecidos dele e de sua esposa são contratados para tentar soltar os réus. A preços módicos, claro.
Só para não ficar sem falar do vice-presidente, dos trinta e um ministros de Temer, dezessete “apresentaram significativos capitais sociais e políticos familiares nas suas trajetórias” mostrando que “a característica familiar do sistema judicial e do governo do Brasil” está presente em todas as regiões.
É de se entender o motivo de Temer atacar a Ciência no Brasil e em especial as humanidades. Em regimes autoritários, os primeiros ataques são aos historiadores, sociólogos e cientistas políticos. Se dirigem àqueles que têm ferramental para demonstrar a violência, criticar e abrir os processos de poder. Felizmente, ainda temos quem faça pesquisa e Ciência no Brasil. Felizmente não poderão dizer, daqui a cem anos, que a sociedade brasileira não foi avisada do caos a que está sendo levada e de como eram as relações de poder de quem a levou. Não nos furtamos, enquanto cientistas, de demonstrar que a “neutralidade” é uma mentira tão grande quanto a “meritocracia”. É a velha luta de classes em seu viés mais abominável. Travestido de institucionalidade técnica.
 SBS 2017 OLIVEIRA, Ricardo; MONTEIRO, José; GOULART, Mônica; VANALI, Ana. PROSOPOGRAFIA FAMILIAR DA OPERAÇÃO “LAVA-JATO” E DO MINISTÉRIO TEMER.***

Tatuagem II

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