Agradeço pelos clik nos anúncios dos patrocinadores
Agradeço pelos clik nos anúncios dos patrocinadores
MATAR OU MORRER
Qual menino da época, não guardou no melhor da memória, os westerns em preto e branco ou technicolors, exibidos nos cines São José e Alvorada, da Iguatu dos primeiros anos década 60?
Não perdia um!
Para depois contar aos amigos de mesmo tope, moradores da Vila da Cidao e adjacências.
A abertura (trilha musical), os cavalos e os sons dos cascos, o saloon, o ferreiro, xerife e auxiliares, o mocinho, vilões, mocinha e o indefectível doidinho.
Os mascarados em perseguição e assalto à diligência, As rodas em giro contrário e um cocheiro impetuoso ao enfrentar as planícies, o Monument Valley, menina dos olhos de John Ford.
Vi "O Homem que Matou o Facínora", no Alvorada, mas sem compreender o seu forte teor psicológico, por conta da pouca idade, o que viria a perceber anos depois em exibição de fita vídeo/TV.
O mesmo posso afirmar de High Moon, com Gary Cooper e Grace Kelly.
Ao reunir os pequenos amigos em círculo e sentados sobre capim-de-burro à luz tênue de um poste, traduzia na minha versão, o que vira nas telas daqueles cinemas.
Pintava com tintas de maior bravura, o mocinho (e foram tantos). Com tintas de traição e covardia, desenhava os vilões.E com tintas especiais descrevia a singeleza e beleza da mocinha.
As velhas cidades do Oeste americano, seus casario de madeira, desde o BANK ao Telégrafo, Hotel e Delegacia, Muitas destas cidades em abandono, conforme víamos nos rolos de ramagem seca, zanzando nas ruas ao sabor dos ventos. Cidades fantasmas, por ordem da violência e/ou por obra da mineração esgotada (corrida do ouro), sempre à levar os aventureiros a novos rumos.
O garoto e seu cão amigo, afeiçoados a Shane.
Eu, com todo cuidado de chegar ao fim das narrativas àqueles que não foram aos Cines, afirmava aos seus olhos e ouvidos atentos, que nos filmes caubóis:
---- O ato de MATAR dava-se para a justiça não MORRER!
Era assim no Velho Oeste.
THE END
Robespierre Amarante