Conversa Afiada: foi Moro quem vazou para o Jornal Nacional ferrar o Bolsonaro?




Os três - Moro, Globo e Bolsonaro - estão baleados, quem morre primeiro?
O jornal nacional disparou 24 minutos de metralhadora AK-47 no peito do Bolsonaro.
O jn teve acesso a devastadores documentos do COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), subordinado desde 2/I/2019 ao Ministério da Justiça do Ministro Sergio Moro.
(Assista aqui à reportagem do COAF).
Segundo o COAF do jornal nacional, Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, recebeu em sua conta bancária 48 depósitos EM DINHEIRO (EM DINHEIRO), sempre no valor de R$ 2 mil, numa agência que fica dentro da Assembleia Legislativa do Rio.
(Ele se elegeu senador em 2018.)
No total, segundo o documento do COAF de Moro, R$ 96 mil foram depositados em cinco dias.
A reportagem indesmentível do jn imediatamente instalou-se no PiG: no Globo, é claro, na Fel-lha e no Estadão (que, por sinal, tem também uma outra denúncia contra o senador Bolsonaro, oriunda do mesmo COAF do Moro), como demonstra essa ilustração:

Artigo do dia - fugaz




PC Farias chegou antes da hora
Nas redes sociais bolsonaristas, periferia do esquema em que se sustenta o atual presidente, a bomba que o Jornal Nacional detonou ontem – com os 48 depósitos sequenciais, em rajadas de poucos minutos, na conta de Flávio Bolsonaro – teve o efeito da Operação  Choque e Pavor, desfechada pelos EUA contra o Iraque, em 2003.
As labaredas são visíveis na internet, em várias tonalidades: desde os “arrependidos”, passando pelos “decepcionados” e pelos “atônitos”, até os que bradam contra o “Grande Satã” global, atribuindo tudo a uma trama urdida no Jardim Botânico.
As estruturas do governo não foram atingidas, o líder não foi  diretamente alcançado, mas os efeitos políticos são evidentes: desapareceu a garantia de que a casamata do bolsonarismo era invulnerável e que garantia proteção absoluta contra os mísseis da mídia e as tropas do Ministério Público.
Mais que danos diretos, o estrago principal foi que o episódio faz com que, exceto os kamikaze, os mais prudentes tiveram a devida sinalização a manterem-se longe do bunker familiar de Bolsonaro, depois de aberta a imensa rachadura de ontem.
É inevitável que, nos cenários estratégicos de gente acostumada a imaginá-los a opção “Bolsonaro Fugaz” tenha subido alguns lugares na lista de situações possíveis ou prováveis. Só quem delira ao acreditar que Jair Bolsonaro ascendeu à Presidência sozinho, por seus méritos e talentos, pode acreditar que não há núcleos de poder, econômicos, militares e políticos que não o encaram como líder, mas como ferramenta.
Com a companhia luxuosa, claro, dos que viram nele uma escada confortável para suas próprias ambições, na qual tivesse o trampolim para seus vôos futuros, como é o caso de Sérgio Moro.
Nestas áreas, as chamas não são visíveis, nem muito se ouvirá, no início, do crepitar das contestações. Mas o braseiro está aceso e as pressões para que se faça logo o que se esperava ao levar Bolsonaro ao Planalto vão se acentuar, a começar pela reforma da Previdência.
Esta turma, que sabe muito bem como manipular os cordéis do poder sempre esperou pela chegada de um PC Farias, um personagem rastaquera que exibisse a lama de onde fizeram brotar o seu controle político sobre o país.
Esperava, mas não contava com que viesse tão cedo.
Antes da hora.
Fernando Brito - Tijolaço



Aceitem que dói menos, por Ana Virgílio




Mesmo que tudo termine em pizza, sem apuração, sem punição, a poeira podre jogada para debaixo do tapete, como faziam em outros tempos, esses dias, essas máscaras caindo o tempo inteiro, já valeram.

A pose de "bons moços", o desmonte das mentiras que usavam, como se fossem paladinos da moralidade, tudo indo ralo abaixo, é uma resposta aos que, de repente, se julgavam mais brasileiros que os outros, os que gostavam de tachar de "apoiadores de corruptos" quem não compactuava com este espetáculo mambembe (que me desculpem os artistas circenses), que agora podemos assistir, em capítulos cada dia mais escabrosos, mas que não nos surpreende.

Ver os ídolos de pés de barro caindo dos andores, afaga meu coração PETISTA (isso eles diziam como um xingamento), fortalece a escolha que fiz, o caminho que resolvi trilhar, o lado do qual não arredei pé e que, com certeza, passa muito longe desse lodaçal, travestido de "governo transparente" e "anticorrupção"
Como eles gostam de mantras, aí vai um para eles:

ACEITEM QUE DÓI MENOS
Ana Virgilio

O mesmo filme




Brasil e Argentina, roteiros idênticos

✔️ Presidentes corruptos e submissos

✔️ Alguns juízes amigos

✔️ Aparece denúncia contra @mauriciomacri e um juiz solta acusação contra @CFKArgentina

✔️ Aparece denúncia contra @jairbolsonaro e um juiz solta acusação contra @LulaOficial
Paulo Pimenta

Fernando Brito: Flávio Bolsonaro não fala ao MP, mas dá “entrevista” na Record




Depois de faltar ao depoimento marcado pelo Ministério Público e obter no STF a paralisação das investigações  sobre as contas de seu amigo e motorista Fabrício Queiroz, anuncia-se que Flávio Bolsonaro dará hoje à noite uma entrevista à TV Record.
Tudo indica que com um questionamento “adocicado” como o que teve Fabrício no SBT.
Talvez não seja lembrado – e cobrado – sobre a “história plausível” que disse ter ouvido de seu amigo, um mês atrás, justificando o movimento de R$ 1,2 milhão em sua conta.
A menos que diga que a história é a da compra e venda de automóveis.
Até porque, para movimentar isso, só mesmo (e olhe lá) se comprasse formalmente o automóvel e depois o revendesse, o que teria de ser registrado no Detran.
Quem sabe explique como posou como alguém que estava sendo investigado irregularmente se o Ministério Público diz que não era e até mesmo o escudeiro do papai Bolsonaro, Ônyx Lorenzonni, declarou hoje que o Filho 01 ” nem era investigado“.
Por mais comportada que seja a entrevista – a uma coletiva, mesmo, o sujeito não se arrisca –  algo me diz que ele vai se complicar ainda mais, seja pelo que disser, seja pelo que não disser.
Dificilmente dirá o que é óbvio: que discutiu ou comunicou ao pai o recurso ao Supremo.
A reação do Ministério Público é a de quem tem “bala na agulha”. Não apenas diz que os inquéritos estão prosseguindo na área cível e de improbidade administrativa como insinua que podem existir movimentação suspeitas do próprio deputado, agora senador eleito:
“O relatório de inteligência financeira (RIF) remetido pelo COAF noticia movimentações atípicas tanto de agentes políticos como de servidores públicos da ALERJ. Por cautela, não se indicou de imediato na portaria que instaurou os procedimentos investigatórios criminais (PIC) os nomes dos parlamentares supostamente envolvidos em atividades ilícitas”. 
A entrevista, portanto, parece deixar de lado a sabedoria do gato, que enterra o que inevitavelmente vai feder.

Tijolaço


Dilma Rousseff: as novas mentiras de Antônio Palocci




Sobre as declarações do senhor Antônio Palocci, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff registra:

Mais uma vez, o senhor Antônio Palocci mente em delação premiada, tentando criar uma cortina de fumaça porque não tem provas que comprometam a idoneidade e a honra da presidenta Dilma.

É fantasiosa a versão de que ela teria “dado corda” para a Lava Jato “implicar” Lula. Isso não passa de uma tentativa vazia de intrigá-la com o presidente Lula.

Na verdade, a delação implorada de Palocci se constitui num dos momentos mais vexaminosos da política brasileira, porque revela o seu verdadeiro caráter.

Assessoria de Imprensa
Dilma Rousseff

Sobre histórias de Palocci e motoristas plantadas hoje contra Lula




A Lava Jato tem quase 200 delatores beneficiados por reduções de pena. Para todos perguntaram do ex-presidente Lula. Nenhum apresentou prova nenhuma contra o ex-presidente ou disse ter entregue dinheiro para ele. Antonio Palocci, preso, tentou fechar um acordo com o Ministério Público inventando histórias sobre Lula. Até o Ministério Público da Lava Jato rejeitou o acordo por falta de provas e chamou de “fim da picada”.

Mas o TRF-4 decidiu validar as falas sem provas de Palocci, que saiu da prisão e foi para a casa, com boa parte de seu patrimônio mantido em troca de mentiras sem provas contra o ex-presidente. O que sobra são historinhas para gerar manchetes caluniosas.

Todos os sigilos fiscais de Lula e sua família foram quebrados sem terem sido encontrados valores irregulares.

Há outros motoristas e outros sigilos que deveriam ser analisados pelo Ministério Público, que após anos, segue sem conseguir prova nenhuma contra Lula, condenado por “atos indeterminados”. Curiosa a divulgação dessa delação sem provas justo hoje quando outro motorista ocupa o noticiário.

Assessoria de Imprensa do ex-presidente Lula