Estadão afasta psicanalista que elogiou Lula

Convido a todos a lerem " Dois pesos... ", o último artigo sobre política que a psicanalista Maria Rita Kehl publicou em O Estado de S.Paulo, no sábado pp (02.10), véspera do 1º turno. Último porque publicado, ato contínuo, a jornalista recebeu a determinação do Conselho Editorial do jornal de não mais escrever sobre política.

Também, pudera! Maria Rita, que colaborava há anos com o jornalão da família Mesquita, neste texto ousou cometer o que para o Estadão são duas blasfêmias: elogiou o governo Lula e falou de luta, de consciência de classes, coisa que o jornalão sonha e gostaria de ter eliminado por "decreto" e na marra há muitos anos.

A medida contra a psicanalista é um dos mais precisos indícios de que a guerra suja que vai marcar a disputa eleitoral neste 2º turno está apenas começando, mas vai ser um vale tudo como nunca se viu antes no país. Nem a UDN -  saudosa para o Estadão - chegou a tanto nos tempos em que cercou o presidente Getúlio Vargas do "mar de lama" e o levou ao suicídio.

Curiosidade da história: os que não gostaram do que ela escreveu são os mesmos que dia sim e o outro também se arvoram em defensores da liberdade de imprensa e nos acusam, ao governo e ao PT, de tentar impor censura à mídia e atentar contra esta liberdade de imprensa.

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