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Nós pagaremos o pato


Obviamente os midiotas, coxinhas e paneleiros coerentemente irão às portas da Fiesp protestar contra esse absurdo, eles não pagarão o pato.

Temer arromba as contas públicas

- O governo federal arrecadou R$ 94,770 bilhões em impostos e contribuições em setembro. O resultado representa uma queda real de 8,27% em relação ao mesmo mês de 2015, já descontada a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial utilizado pelo governo.

Os números foram divulgados hoje (27), em Brasília, pela Receita Federal. No acumulado do ano, o governo arrecadou R$ 911,951 bilhões de janeiro a setembro de 2016, cifra maior do que a do ano passado (R$ 901 bilhões), mas que representa uma queda real de 7,54 % após descontados os efeitos da inflação

Felipe Pontes

Frase da vida inteira

Pago imposto por convicção, dever e obrigação.

O empresário que embolsar (sonegar) o que lhe paguei, é um ladrão!

Roubou a mim.

Roubou o Estado.

E principalmente, roubou a parcela da sociedade que mais necessita do Estado.

De ladrão por ladrão...o que menos faz mais é o de galinhas.

Óbvio que os coxinhas estão absolutamente em desacordo

CPMF

E os inocente uteis 






Preciso desenhar?

Dentre os grandes males do Brasil estão:

  • Sonegação e financiamento eleitoral por empresas
Quem combate a corrupção de verdade é contra o financiamento eleitoral por pessoas jurídicas (empresas) e a favor da CPMF (imposto que além de não ser possível sonegar ainda ajudar a combater o caixa dois). 

O PT defende estas propostas acima.

O Psdb, banqueiros e grandes empresários são contra.

Alguma dúvida de quem é corrupto e corruptor?





Por que empresários, banqueiros e milionários são contra a CPMF?

- Porque a cpmf além não pode ser sonegada -, esta é a verdade nua e crua. O mais é desculpa de sonegador. -
O governo articula no Congresso Nacional a instituição de um novo imposto específico para a saúde. A proposta está em discussão entre o governo federal, os estados e os municípios e não tem nome, definição de alíquota, nem como será implementada.

Em entrevista hoje (27), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, defendeu que o novo imposto tenha uma alíquota de 0,38%, o que poderia injetar anualmente para a saúde cerca de R$ 80 bilhões, divididos entre União, estados e municípios. “O SUS precisa de recursos. […]. Se dependesse de mim 0,38% seria um bom patamar, mas não depende só de mim”, disse o ministro em conversa com jornalistas.

Segundo Chioro, embora a alíquota possa ser a mesma da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), extinta em 2007, a taxação sugerida agora, desde o início, terá destinação exclusiva para a saúde e terá distribuição dividida entre União, estados e municípios. A proposta de como será a divisão ainda não foi exposta pelo governo.
Chioro informou que, na articulação prévia com prefeitos e governadores, a divisão de recursos foi bem aceita, o que, na opinião dele, pode facilitar a negociação no Congresso Nacional, para que haja um acordo entre governistas e oposição em torno da proposta.

O ministro ressaltou que a nova taxa, que pode ser chamada de Contribuição Interfederativa da Saúde, não impede a discussão sobre outras fontes de recursos para o setor, como a chamada “taxação do pecado” - que poderia incidir sobre o álcool, cigarros e alimentos que fazem mal à saúde - e também uma nova destinação para o seguro obrigatório de trânsito, o DPVAT.

Para Chioro, o ideal é que o Brasil consiga dobrar os recursos para a saúde. Ano passado, juntando os gastos da União, dos estados e dos municípios, este setor custou R$ 215 bilhões aos cofres públicos. Da União, saíram R$ 92 bilhões.

Ultimamente, o ministro tem dito que a saúde está subfinanciada e que sociedade e governo precisam discutir como sustentar a integralidade e a universalidade do setor, conforme determina a Constituição, e que o envelhecimento da população e a inclusão de novas tecnologias à rede pública estão agravando a situação.

Dados de 2013 mostram que, enquanto em países que têm sistema universal de saúde, como o Canadá, a França e a Suíça, os gastos anuais per capita giram em torno de U$ 4 mil a U$ 9 mil, no Brasil, o gasto com saúde para cada brasileiro é U$ 525.




Briguilinas do dia

“A grita é porque a CPMF é um imposto que não dá para sonegar”
Adib Jatene (1929 -2014)

“Contra o Aécio, o Janot tem todas as provas”
Deputado petista

“Eliane Passei Batido Catanhêde”
Carta Maior



ISGF pode arrecadar mais de 100 bilhões

O Imposto Sobre Grandes Fortunas (ISGF), bandeira histórica do PT, voltou a ser debatido neste ano - depois de muito tempo sem ser mencionado; partido presidido por Rui Falcão tem estudos afirmando que seria possível arrecadar até R$ 100 bilhões com taxação de a partir de 1% sobre quantias superiores a R$ 1 milhão, valor expressivo que poderia equilibrar as contas públicas, junto ao ajuste do ministro Joaquim Levy, mas não sem grande controvérsia; no espectro político, porém, o tributo tem grande aceitação; a primeira vez que foi proposto foi em 1989, pelo então senador Fernando Henrique Cardoso, do PSDB; discussão sobre a proposta deverá acontecer durante o 5º Congresso Nacional da sigla, que acontece em junho, em Salvador; entenda como seria. Aqui

Governo conquista vitória com aprovação de vetos presidenciais

G

O Congresso Nacional manteve ontem quarta-feira (11) todos os vetos presidenciais, ao apreciar dispositivos vetados pela presidenta Dilma Rousseff em diversos projetos de lei. A oposição não conseguiu derrubar nenhum dos vetos presidenciais colocados na pauta e apreciados durante todo o dia e parte da noite. Foi uma importante vitória política do governo.


Moreira Mariz/Agência Senado
A manutenção dos vetos presidenciais foi uma vitória do governo, numa demonstração de que se abrem novas condições de governabilidade
A manutenção dos vetos presidenciais foi uma vitória do governo, numa demonstração de que se abrem novas condições de governabilidade
O mais polêmico de todos, o que trata do reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), foi mantido na votação da Câmara. Foram 239 votos contra o veto e 208 a favor. Com esse resultado, o veto não foi levado à apreciação do Senado. Para derrubar um veto são necessários os votos favoráveis de, no mínimo, 257 deputados e 41 de senadores. 

A decisão abre caminho para o acordo fechado entre o governo e o Congresso para a nova tabela, que determina um reajuste escalonado entre as faixas de renda. O novo modelo está definido em medida provisória editada pelo Executivo nesta terça-feira (10), e passa a vigorar a partir de abril.

Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE), o lado mais importante do debate em torno do reajuste do IR foi a abertura da negociação entre Congresso e governo pela nova proposta apresentada. “Essa iniciativa permitiu um diálogo elevado, com apresentação de propostas e contrapropostas, e chegamos a um entendimento com a presidente e o ministro da Fazenda. O simbolismo do entendimento é a coisa mais importante que conseguimos construir com esta medida”, afirmou.

Como já estava tarde, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), acertou com as lideranças partidárias concluir a votação dos vetos e transferir para terça-feira (17) da próxima semana a votação da proposta orçamentária para este ano. 

Durante as várias votações dos vetos presidenciais, os deputados conseguiram derrubar o veto do Executivo a 11 dispositivos relacionados ao setor de energia elétrica. Foram 310 votos de deputados a favor da derrubada do veto contra 154. Com isso, a matéria foi levada à votação no Senado, mas apenas 39 senadores votaram pela queda do veto. Eram necessários, no mínimo, 41 votos pela rejeição do dispositivo. 

Outro veto que foi colocado em votação, e mantido pelo plenário do Congresso, foi o aposto ao projeto que aumenta de 84 meses para 180 meses o prazo para que as empresas em processo de recuperação judicial parcelem suas dívidas com a Fazenda Nacional. O veto foi mantido pelos deputados. 

O veto ao projeto que dispensava de licenciamento as colheitadeiras, tratores e outros maquinários agrícolas também foi mantido na votação na Câmara. Foram 215 votos pela derrubada contra 168 pela manutenção. Eram necessários, no mínimo, 257 votos de deputados. 

O veto ao dispositivo que estendia, do fim de 2015 para o fim de 2025, os incentivos tributários concedidos a montadoras e fabricantes de veículos instalados ou que se instalem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste foi também mantido na votação na Câmara; 254 deputados votaram pela derrubada do veto, enquanto 165 pela sua manutenção. Era preciso, no mínimo, 257 votos pela derrubada para que o dispositivo fosse apreciado pelo Senado.

A manutenção dos vetos presidenciais foi uma vitória do governo, numa demonstração de que se abrem novas condições de governabilidade e para o desenvolvimento de relações de confiança mútua entre o Executivo e o Legislativo. 

Com Agência Brasil e Agência Senado

MP com reajuste da tabela do Imposto de Renda é publicada no Diário Oficial

O Diário Oficial da União publica hoje (11) a Medida Provisória (MP) 670, que traz os reajustes da tabela do Imposto de Renda das Pessoas Físicas. O acordo para o reajuste tabela foi fechado ontem (11) entre líderes do Congresso e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.
A MP vai estabelecer a correção escalonada na tabela: nas duas primeiras faixas salariais, o imposto de renda será reajustado em 6,5%. Na terceira faixa, o reajuste será de 5,5%; na quarta faixa será reajustado em 5%; e na última faixa – que contempla os salários mais altos – será reajustado em 4,5%.
Com a correção, quem ganha até R$ 1.903,98 estará isento do imposto. Na faixa entre R$ 1.903,99 e R$ 2.826,65, o contribuinte pagará 7,5% de IR. A alíquota de 15% passará a incidir sobre as rendas entre R$ 2.826,66 e R$ 3.751,05. Na quarta faixa, estão os cidadãos que ganham entre R$ 3.751,06 e R$ 4.664,68, que pagarão imposto de 22%. A maior alíquota, de 27,5% passa a ser aplicada a quem recebe a partir de R$ 4.664,69.
De acordo com a MP, a correção vale a partir de abril do ano-calendário de 2015 ou seja, não terá efeito para as declarações que estão sendo entregues até o dia 30 de abril.

Dilma e o imposto de renda

Muito bem, o Congresso pretende corrigir a tabela do imposto de renda em 6,5%, o Executivo concorda. Desde que os parlamentares a criação da alíquota ...

Dilma Invocada e o imposto de renda

Muito bem, o Congresso pretende corrigir a tabela do imposto de renda em 6,5%, o Executivo concorda. Desde que os parlamentares a criação da alíquota de 40% para nós que ganhamos mais de 20.000,00 (vinte mil reais) por mês.
Acordo fechado?

Diogo Costa: Quem de fato massacrou a classe média?

- Virou senso comum, teleguiado pelos meios desinformativos, dizer que o Partido dos Trabalhadores "massacra" a classe média em Pindorama.
Um dos pontos levantados para defender a esdrúxula e estapafúrdia tese é a questão do Imposto de Renda. Mais uma vez é preciso derrocar o senso comum teleguiado e analisar o que de fato houve desde a implantação do Plano Real de Itamar Franco.
Vejamos:
Defasagem na correção da tabela do Imposto de Renda (1995/2014)
1) Governo FHC-PSDB (1995 a 2002)
-Inflação acumulada: 100,6%;
-Correção acumulada da tabela do Imposto de Renda: 33,01%;
-Defasagem: 67,59%.

2) Governo Lula-PT (2003 a 2010)
-Inflação acumulada: 56,6%;
-Correção acumulada da tabela do Imposto de Renda: 41,67%;
-Defasagem: 14,93%.

3) Governo Dilma Rousseff-PT (2011 a 2014)¹
-Inflação acumulada: 27,0%;
-Correção acumulada da tabela do Imposto de Renda: 19,25%;
-Defasagem: 7,75%.

4) Governos Lula-Dilma-PT (2003 a 2014)
-Inflação acumulada: 99,0%;
-Correção acumulada da tabela do Imposto de Renda: 68,9%;
-Defasagem: 30,1%.

Cumpre destacar que até 1995 existiam 03 faixas de contribuição do Imposto de Renda. O governo FHC alterou e diminuiu o número de faixas, para apenas 02.
Em 2008 (passou a vigorar em 2009) o governo Lula duplicou o número de faixas, passando para as atuais 04 que temos até hoje. A alteração de 2008, sem dúvida alguma, aumentou a progressividade do imposto.
Apenas para citar um exemplo, basta dizer que quem recebe R$ 2.500,00 paga 7,5% a título de imposto de renda. Sem a alteração de 2008 essa pessoa pagaria hoje o dobro, ou seja, uma alíquota de 15%.
Constata-se, portanto, que de fato existe uma defasagem na correção da tabela do Imposto de Renda. Contudo, a maior defasagem desde a implementação do Plano Real, de longe, foi a que ocorreu no governo do PSDB.
Isto sem falar que o governo FHC, como vimos anteriormente, praticou uma política regressista ao eliminar as 03 faixas existentes em 1995 e ao adotar apenas 02.
O PT, ao contrário, melhorou significativamente a justiça tributária através do aumento na progressividade do imposto, em 2008, quando duplicou o número de faixas de contribuição (de 02 faixas para 04).
Para além do tema da defasagem, seria preciso insistir para que o governo Dilma criasse pelo menos mais 02 faixas, fechando um total de 06. Assim seria possível manter a justa consigna: quem tem mais, paga mais; quem tem menos, paga menos.
¹ Se mantiver a política de correção anual de 4,5% na tabela do Imposto de Renda, Dilma terminará os seus mandatos, em 2018, com uma correção acumulada de 42,21% (a maior de todo o Plano Real).

Política e Economia: está achando ruim?

[...] Aécio Neves e Cia quer muito pior. Vejam o que o presidente do Psdb e candidato a presidência derrotado em 2014 afirmou:

blog perguntou: o PSDB vai votar contra os ajustes na economia? - Aécio: “Essa é uma questão central para nós. Se o ministro Levy vier para o Congresso com penduricalhos, com soluções laterais, nós não consideraremos isso prioritário.”
O que o PSDB chama de penduricalhos? - Aécio: “Se vierem para nós medidas que combinem aumento de impostos e supressão de direitos trabalhistas, como parece ser o caso, nós estaremos à vontade para cobrar um aprofundamento das questões. Seremos coerentes com o que dizíamos na campanha.”

Traduzindo: Fosse ele o presidente da República os impostos seriam muito mais altos e a supressão de direitos trabalhistas. Medidas que gerariam muitas demissões. Pena que não tem um jornalista ou repórter que lembre isso a ele. Pergunte, sem meias palavras:

" De quanto deve ser o aumento de impostos, quais os direitos trabalhistas que devem serem suprimidos e numero de trabalhadores desempregados para o senhor, o Psdb e demais partidos de oposição sentirem-se à vontade?"



Ajuste, Joaquim?

Apresenta proposta de criação do ISMF - Imposto Sobre Movimentação Financeira -.

Sugestão: alíquota de 0,2% sobre movimentações acima de 10.000 - dez mil reais -.

PETISTAS VITORIOSOS NO NORDESTE QUEREM CAMPANHA SUPRAPARTIDÁRIA PELO TRIBUTO
Consultada, Dilma não discordou da proposta, mas afirmou que é importante avaliar a conjuntura política

CATIA SEABRA - MARINA DIAS
Com o consentimento da presidente Dilma Rousseff, governadores petistas recém-eleitos começaram a articular a volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira), o extinto tributo cobrado automaticamente a cada transmissão de valores no banco.
Encampada por Camilo Santana (Ceará), Rui Costa (Bahia) e Wellington Dias (Piauí), a proposta será apresentada ao próximo time de governadores do Nordeste num encontro regional no próximo dia 9, na Paraíba.
Os três governadores nordestinos até já submeteram a ideia a Dilma, na noite da última sexta (28), durante encontro da sigla em Fortaleza.
Sugeriram uma campanha suprapartidária pela CPMF, também conhecida como o imposto do cheque. A mobilização começaria pela região. “Queremos partir do Nordeste para outros Estados. Temos que ter a responsabilidade e a coragem de defender a CPMF”, diz Santana.
(…)

Ricardo Melo observa, com propriedade e sutileza:




“DILMA, VOCÊ VENCEU, LEMBRA ?”
(…)
O primeiro desafio do novo governo Dilma é esclarecer para qual lado pretende ir. Manter as coisas em banho-maria é um caminho. Só que em alguma hora a água seca, assim como as expectativas de quem votou em um rumo em vez de outro. Aumentar imposto? Ok, mas sobre quem vai pesar a fatura? Cortar gastos? Ok, mas onde a tesoura vai agir? Melhorar a produtividade? Ok, mas reduzindo lucros indecentes ou sacrificando salários? E por aí vai.
Já é hora de o distinto público ser informado, não, presidente?

Numa frutuosa temporada no Brasil, o professor Piketty, repetidas vezes disse que o problema é que os ricos brasileiros não pagam imposto – assim mesmo, sutilmente – e escondem a riqueza:

Ver aqui que ele aplaude o Governo Dilma, aqui e aqui, onde trucidou dos jenios neolibelês: um colonista global (ver no ABC do C Af) e o Andre Haras Resende.

Sonegômetro: Brasil toma “goleada” em sonegação de tributos, aponta Sinprofaz

Em 2014, o Brasil deve ultrapassar a marca de impostos sonegados registrada no ano passado, que foi R$ 415 bilhões
O valor de impostos sonegados no Brasil está próximo de alcançar R$ 300 bilhões. Os dados são do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) e foram calculados pelo sonegômetro: ferramenta em forma de placar, que calcula quantos reais o país deixou de arrecadar com a sonegação de tributos.
Para facilitar o entendimento do contribuinte, o presidente do Sinprofaz, Heráclio Camargo, fez uma comparação entre o valor de tributos sonegado e o gasto global com a Copa do Mundo de 2014 – segundo dados da Matriz de Responsabilidade Consolidada do Ministério do Esporte. Ele explica que a sonegação fiscal no país em um ano foi doze vezes maior que os gastos com a Copa (da ordem de R$ 25,6 bilhões).
“Houve uma discussão muito grande na sociedade sobre os gastos da Copa. Chegamos agora, no começo de agosto, com 12 vezes esse valor – de R$ 300 bilhões, sonegados no Brasil. Então, se a Copa do Mundo motivou uma discussão, por que não a sociedade discutir com muito mais ênfase esse 12 a 1 da sonegação contra o Brasil?”, questionou. “É uma goleada que o Brasil infelizmente toma da sonegação de tributos”, disse o presidente do Sinprofaz.
Heráclio Camargo frisou que a intenção do Sinprofaz é trazer a discussão da tributação e sonegação para a sociedade. “É uma questão que está presente no dia a dia. A tributação está embutida em todos os produtos e serviços. As pessoas devem saber disso para cobrar contrapartidas dos governos”.
Em estudo iniciado em 2012 e publicado em 2013, o Sinprofaz mostra que se não houvesse sonegação fiscal, o peso da carga tributária poderia ser reduzido em 28,2% e ainda assim, manter o mesmo nível de arrecadação.
A expectativa do Sinprofaz é que, em 2014, o Brasil deve ultrapassar a marca de impostos sonegados registrada no ano passado, que foi R$ 415 bilhões. Segundo o sindicato isso se deve ao crescimento econômico e à inflação. “Infelizmente, nós atingiremos os R$ 300 bilhões antes do que a data do ano passado.”
Foto de capa: Marcello Casal Jr/ABr
http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/08/sonegometro-brasil-toma-goleada-em-sonegacao-de-tributos-aponta-sinprofaz/
da Agência Brasil

O empresariado nacional só quer benesses

As entidades cartoriais do empresariado, notadamente a Fiesp, a Fecomércio e a CNI, vêm há tempos intoxicando a opinião pública brasileira com uma espécie de cocaína mental no que se relaciona com a estrutura tributária do país. Seríamos a nação que paga mais imposto no mundo, afetando sobretudo os pobres empresários que dessa forma perdem o incentivo a investir. Essa empulhação ganha foros de verdade porque tem ampla cobertura na mídia.
Vejamos os números. Tomando 15 economias, entre as quais as dez maiores do mundo, o Brasil tem uma relativamente baixa carga tributária (imposto em comparação ao PIB; ver tabela).  Na verdade, nove deles têm carga tributária maior do que o Brasil. O mais importante não é isso. O gasto público per capita no Brasil é o terceiro mais baixo de todo o mundo, acima apenas da China e da Índia, neste caso por razões óbvias (o elevado número da população no contexto de países ainda em desenvolvimento).
A turma da Fiesp, que diz ter uma honestíssima preocupação com a qualidade do serviço público no Brasil e não com a obsessão de fazer baixar os impostos em grande parte sonegados pelos ricos, costuma alegar que a carga tributária brasileira é alta em comparação com o serviço prestado pelo Estado. Será mesmo? Temos a maior rede pública de saúde do mundo, o SUS (mais de 300 milhões de consultas e mais de 12 milhões de operações por ano), e temos um dos mais amplos sistemas previdenciários (36 milhões de benefícios do por mês), sem falar numa extensa rede de ensino nos três níveis de governo.
É claro que no SUS estamos longe de um padrão de qualidade em comparação com o da Inglaterra. Entretanto, enquanto no Reino Unido o gasto público per capita alcança 12,640 mil dólares, no Brasil o gasto per capita é de 3,605 mil dólares. Como podemos ter um sistema com a qualidade do inglês se nosso gasto público per capita é três vezes menor? O mesmo se aplica à segurança. A estrutura policial brasileira nos três níveis de governo tem que ser imensa tendo em vista o tamanho do território. E isso se aplica a todos os serviços públicos. Em síntese, onde não temos serviço público de qualidade é porque os ricos pagam pouco imposto, além de sonegarem muito. Registre-se que sonegação no Brasil é um privilégio dos ricos, porque trabalhadores tem seu imposto descontado na fonte.
É simplesmente cretino o argumento de que grande parte do imposto é desviada para a corrupção. É claro que existe corrupção, como em todo o mundo, mas os números expostos na escandalogia de “Veja” soam ínfimos diante dos números do orçamento federal. Este ano, por exemplo, de um total de 2,48 trilhões de reais, 654,7 bilhões vão para refinanciamento da dívida (não é despesa de caixa, mas simples rolagem), 1,7 trilhão para Previdência e orçamento fiscal, e neste 105,6 bilhões para investimento de estatais (parte volta sob a forma de lucro para o acionista majoritário), 82,3 bilhões para Educação, 100 bilhões para a Saúde, 61,7 bilhões para o PAC. Acaso isso significa desperdício, ou base para roubos? Além disso, se a receita é cortar gastos para reduzir impostos, onde se deve cortar: na Previdência, na Saúde, na Educação, no investimento, no PAC? Esses são os maiores gastos, os demais são pouco expressivos. Pessoalmente, gostaria muito que se fizesse um corte fundo no refinanciamento da dívida através de uma redução drástica da taxa básica de juros, mas sobre isso o empresariado cartorial se cala porque ele, como os ricos em geral, é sócio dos juros altos.
Por causa da cantilena do empresariado cartorial, que prefere investir no lobby junto ao Governo para se apropriar de benesses públicas em vez de investir na produção, o Governo Dilma cometeu seu maior erro, cedendo a pressões para reduzir tributos segundo o mantra da desoneração. Isso terá sérias implicações para a gestão orçamentária futura mesmo porque a intenção parece ser a de manter ou aumentar o superávit primário, o que implica cortar na mesma proporção gastos públicos que são indispensáveis como contrapartida dos favores dados aos empresários.
O empresariado cartorial espalhou por várias capitais brasileiras os chamados impostômetros, que é uma forma direta de acusar o Estado de gastar muito, justificando a demanda por menos imposto. Isso é um ataque à estrutura do Estado, não apenas a governos. Mas o Estado, se o Governo acredita no que está fazendo em termos de política de bem-estar social, deveria espalhar, ao lado de cada impostômetro, um “serviçômetro” que dê conta, em termos quantitativos e não apenas financeiros, dos serviços que presta à sociedade.
Os trabalhadores são vítimas incautas dessa manipulação. Quando disse a um de seus dirigentes que deveria se colocar contra as pressões da Fiesp pela redução de impostos, pois isso implicava redução de serviços públicos para os próprios trabalhadores, recebi a resposta seca de que, como dirigente sindical, não podia se colocar contra a redução de impostos. Essa ambiguidade é bem explorada pelo empresariado cartorial: ele camufla a desoneração do andar de cima com pseudo-benefícios também para o andar de baixo.
A batalha pela redução dos impostos começou no fim dos anos 70 na Europa como reação da alta burguesia ao Estado de bem-estar social. Materializou-se em vários países nos últimos 30 anos de hegemonia neoliberal e chega ao paroxismo na atual crise. Em entrevista que deu quando assumiu a presidência do Banco Central Europeu, Mario Draghi disse abertamente que, para acabar com a crise, era necessário destruir o Estado de bem-estar social. Ninguém parece ter dado muito crédito a isso na época. O significado de suas palavras está manifesto agora, pelo menos para Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha. E quanto a Itália e França, de te fabula narratur, diria Marx.
J. Carlos de Assis - Economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ, professor de Economia Internacional da UEPB, autor de mais de duas dezenas de livros sobre economia política brasileira.

Impostômetro x Sonegômetro

No jornal, Hoje da rede Globo, 22/5, assisti a uma matéria sobre a carga tributária. Entidades ligadas aos empresários já há algum tempo criaram o “Impostômetro” para medir o tamanho da carga tributaria no país. Para fazer o contraponto o Sinprofaz, sindicato dos trabalhadores da receita federal criaram o “Sonegômetro”que mede o tamanho da sonegação fiscal. Interessante que os representantes dos empresários os grandes responsáveis pela alta carga tributária e também os grandes sonegadores do país e que de forma hipócrita alertam a sociedade do peso dos impostos através do “Impostômetro”. Isso por que, o trabalhador não tem como sonegar impostos: São descontados no contra cheque do imposto de renda; recebem o repasse de toda carga tributaria, nos produtos e serviços que compram e contratam. Se o trabalhador errar nas contas na declaração do imposto de renda, cai na “malha fina”. A sociedade não tem duvida que é o imposto quem financia as políticas públicas, saúde e educação principalmente. Alguém tem que pagar as contas, como o empresário sonega, o trabalhador tem que pagar.  Inclusive a mídia que faz toda essa campanha é grande sonegadora, a Globo, que por exemplo, sonegou o imposto de renda no contrato da transmissão da Copa do Mundo de 1982. Realmente o trabalhador paga uma carga tributária muito alta!

por Emanuel Cancela 

PSDB - prega uma moral que não pratica

Vejam esse exemplo do governo estadual de São Paulo. Essa é a norma em todos os estados que governam. Aumentam impostos e põem a culpa da "maior carga tributária do mundo", no governo federal.
Corja!

Do blog do iPhone
Esta semana, muitos clientes brasileiros da Apple se surpreenderam com um aumento repentino do preço de alguns de seus produtos, como o iPod touch e Macs. E o aumento não foi pequeno.
A princípio, chegamos a pensar que fosse um reajuste nos preços por causa das mudanças cambiais, mas como muitos de nossos leitores nos procuraram para saber explicações mais concretas, o Blog do iPhone entrou em contato diretamente com a Apple, para saber a causa oficial do aumento. Nossos leitores saberão em primeira mão a resposta oficial.

Os aumentos foram significativos, mas felizmente ainda não atingiram iPhones e iPads. Grande parte da mudança de valores aconteceu com os Macs, mas os iPods touch não ficaram de fora e o modelo básico aumentou de R$899 para R$1.099.

Modelo

iPod touch 16GB -   de R$ 899 para R$ 1.099

iPod touch 32GB -  de R$ 1.199 para R$ 1.449

iPod touch 64GB  - de R$ 1.599 para R$ 1.899

Fonte: Apple Store Online
A resposta oficial que obtivemos da Apple foi a seguinte:

Alguns produtos da Apple vendidos no Brasil são fabricados localmente e os outros são importados. Aqueles que importamos, incluindo iPhone 5s, estão sujeitos a impostos de importação. É por isso que os preços do iPhone 5s no Brasil são mais elevados do que o iPhone 5c e iPhone 4s, por exemplo.

O preço da maioria dos produtos Mac subiu recentemente em virtude de um aumento de 50% na alíquota de ICMS cobrado pelo Estado de São Paulo. Tal aumento entrou em vigor no dia 1 de abril. Nós trabalhamos duro para oferecer aos nossos clientes brasileiros os melhores preços em todos os produtos da Apple, mas a elevação do ICMS esta semana fez este aumento no preço ser inevitável.

Ou seja, mais uma vez os impostos brasileiros são responsáveis pelo aumento dos preços. É claro que alguns irão reclamar, dizendo que a empresa está usando uma desculpa para cobrar mais pelos seus produtos, mas nem sempre esta resposta fácil explica a realidade. Quem teve a oportunidade de ler a edição de dezembro da Revista iThing viu em detalhes que os preços do iPhone são altos no país por causa sim dos impostos, e que o que é repassado para a Apple é menos do que ela ganha em outros países da Europa.

O repasse do ICMS foi inevitável, mas é interessante notar que a Apple decidiu preservar os valores do iPhone e do iPad, pelo menos por enquanto. Provavelmente a causa disso seja porque ela queira muito que estes produtos cresçam no mercado nacional, e um aumento de preços agora seria muito prejudicial para estes planos. Não há como saber se eles aumentarão também no futuro, mas é uma possibilidade que não podemos descartar.

Por isso, se você tem planos de comprar um iPad ou um iPhone nas próximas semanas, não espere demais.

Brasileiro rico paga menos imposto que maioria do G20

Brasileiro rico é o maior sonegador do planeta. Portanto a mania de reclamarem da carga tributária do país, não passa de hipocrisia. Como diz o ditado popular: É comendo e miando.
Corja!

Levantamento da PricewaterhouseCoopers (PWC) feito com exclusividade para a BBC Brasil revela que o imposto de renda cobrado da classe média alta e dos ricos no Brasil é menor que o praticado na grande maioria dos países do G20 – grupo que reúne as 19 nações de maior economia do mundo mais a União Europeia.
Nas três comparações, os brasileiros pagam menos imposto de renda do que a maioria dos contribuintes dos 19 países do G20.A consultoria comparou três faixas de renda anual: 70 mil libras, 150 mil libras e 250 mil libras – renda média mensal de cerca de R$ 23 mil, R$ 50 mil e R$ 83 mil, respectivamente, valores que incorporam mensalmente o 13º salário, no caso dos que o recebem.
Nas duas maiores faixas de renda analisadas, o Brasil é o terceiro país de menor alíquota. O contribuinte brasileiro que ganha mensalmente, por exemplo, cerca de R$ 50 mil fica com 74% desse valor após descontar o imposto. Na média dos 19 países, o que resta após o pagamento do imposto é 67,5%.
Já na menor faixa analisada, o Brasil é o quarto país que menos taxa a renda, embora nesse caso a distância em relação aos demais diminua. Quem ganha por ano o equivalente a 75 mil libras (cerca de R$ 23 mil por mês), tem renda líquida de 75,5% no Brasil e de 72% na média do G20.
As maiores alíquotas são típicas de países europeus, onde há sistemas de bem estar social consolidados, mas estão presentes também em alguns países emergentes.
Na Itália, por exemplo, praticamente metade da renda das pessoas de classe média alta ou ricas vai para os cofres públicos. Na Índia, cerca de 40% ou mais, assim como no Reino Unido e na África do Sul, quando consideradas as duas faixas de renda mais altas em análise. Continua>>>