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89 o retorno?


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Em 89 na volta de eleições diretas para presidente Leonel Brizola era o progressista com maior possibilidade de ser eleito.
Que fez a direita?
Inflou Lula
Tirou Brizola do páreo
E elegeu Collor! 
O que veio depois todos sabemos.
Em 89 Lula não tinha a experiência nem as responsabilidades que tem hoje.
E o que está acontecendo?
Lula caindo na mesma armadilha e fazendo o jogo da direita, limpando a área (tirando Ciro) para Alckmin ser eleito presidente.
Só um lembrete:
Fernando Haddad foi prefeito de São Paulo e derrotado na disputa da reeleição por João Doria (Psdb).
Parece que Haddad não é tão bom de voto quanto alguns pensam. 
E tenham certeza, hoje ele é o Lula de 89 e Alckmin o Collor (muito mais daninho).
Tô fora dessa.
Se esta for a jogada de "mestre" de Lula.
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Lula presidente, Ciro vice, quem não topa? por Ricardo Cappelli


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Durante o dia circularam notícias de um suposto convite do PT para que Ciro aceite a vice de Lula. Seria ótimo, estaria consolidada a unidade da esquerda e as chances de vitória do campo progressista voltariam a ser reais.

Obviamente que Ciro poderia examinar esta possibilidade se o PT assumisse o compromisso público que, no caso de inabilitação de Lula, Ciro assumiria a candidatura e o PT indicaria o vice.

PCdoB e PSB estariam de acordo com esta proposta? Muito provavelmente sim. Manuela sempre deixou claro que sua candidatura está a serviço da unidade.

Portanto, se for verdadeiro e sincero o convite à unidade, o PT, como maior força, deveria vir a público e dar esse xeque mate em Ciro.

Não haveria dúvida, com este gesto, de que estão todos pensando e comprometidos com os mais elevados interesses do povo brasileiro.

Com este anúncio público o PT colocaria no colo de Ciro/PDT a responsabilidade por uma eventual divisão e derrota da esquerda.

É pra valer o compromisso com o Brasil?
***
Pitaco do Briguilino: Esta sugestão faz tempo que fiz. Confiram Aqui>>>
***

Ciro escreve Carta digna de se comparar ao Testamento de Vargas


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Na postagem, "Sem ilusões", de forma simples e direta expôs minha opinião sobre o que Lula/PT e Ciro/PDT deveriam fazer nesta eleição e neste momento político gravíssimo que passamos. Ciro Gomes detalha tudo muito bem na carta abaixo, leia com atenção, reflita e tome posição:
***
Muita calma nessa hora
A política pode ser um jogo muito cruel e, por isso, desperta muitas paixões e ódios. É ela quem revela os extremos da alma humana: a extrema nobreza e, nestes tempos estranhos que vivemos no Brasil, mais ainda, a extrema indignidade.
Escrevo no início da tarde desta sexta-feira, dia 03 de agosto do corrente e crítico ano de 2018. Os fatos estão correndo de forma tão frenética e surpreendente que preciso datar e dizer a hora. Até o presente momento ninguém do PSB me informou que decisão tomaram ou tomarão acerca de sua posição na sucessão presidencial.
Diz a grande imprensa, com certa euforia, que o PSB teria acertado um acordo com a cúpula do PT. Não, como seria natural, para apoiar o candidato do PT, mas para me isolar na luta, tirando-me segundos de tempo de TV. Em troca, a burocracia do PT cortaria o pescoço de sua jovem candidata a governadora de Pernambuco, Marília Arraes, e o PSB faria o mesmo com o seu candidato a governador em Minas Gerais, Marcio Lacerda.

Eleição 2018 e a sabedoria popular

Lula preso lidera as pesquisas de opinião pública. Lula candidato - preso ou livre - é eleito presidente da República.

A questão que se impõe é:

E se a máfia jurídica impedir a candidatura dele (quase certeza), o que fazer?

  • O PT deve boicotar a eleição?
  • O PT deve lançar um candidato do partido?
  • O PT deve apoiar um candidato de outro partido, Boulos, Ciro, Manuela?

Eu reafirmo minha opinião: PT e PDT deveriam anunciar a chapa Lula/Ciro. Lula impedido, Ciro assume a cabeça de chapa e Fernando Haddad a vice-presidência.

Quanto a sabedoria popular, o que tenho aqueles que vivem xingando Ciro Gomes é:

"Desta água nunca beberei!"




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Lula/Ciro a chapa imbatível>>>



Muito antes de imaginar a situação que hoje Lula se encontra. Eu já defendo a chapa Lula/Ciro faz tempo, continuo defendendo, e explico:

Enquanto Lula estiver preso Ciro segue fazendo campanha, em nome da chapa Lula/Ciro.
PT e PDT formalizam a chapa.

Caso a máfia jurídica não permita Lula ser candidato (o que é mais provável), Ciro assume a cabeça de chapa e o PT indica o vice (Fernando Haddad é o nome que defendo), mas o vice também pode ser de outro partido.

O mais importante é os partidos progressistas estarem unidos em torno de um programa, sem esquecer que o programa deve ter espaço para acolher propostas do centro-esquerda.

Se a maioria dos líderes dos partidos progressistas não se deixarem levar pelos que enxergam primeiro e antes que tudo o umbigo, esta engenharia política há de prevalecer.

Basta pensar no país e principalmente no povo brasileiro.


Eleição presidencial 2018

Quem será o próximo presidente do Brasil, ninguém sabe. 

O que existe é especulação e torcida, só. 

Tem quem acredite que sequer eleição haverá.

Agora, quem é o vencedor da eleição desde já?

Essa é fácil responder: Lula!

  • Se ele for candidato (não acredito que a máfia jurídica permita) ganha fácil
  • Se ele bancar a chapa Ciro/Haddad, também ganha fácil
Tem várias outras possibilidades, mas preferi citar destacar apenas estas duas acima. 


Quanto a possibilidade remosta do candidato eleitor for um adversário?

Lula será vencedor do mesmo jeito.

Politicamente, esta eleição ele já ganhou. Esteja preso ou livre, seja eleito, eleja quem escolher ou não. 

Ele é o cara desta eleição e de muitas outras que vierem, enquanto vivo ele estiver.

Lula Lá!
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Lula/Ciro 2018, por que não?


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Briguilina: 

Eu falei faz tempo. Defendi a chapa Lula/Ciro. Continuo pensando do mesmo jeito. Desde já Lula e Ciro assumem a chapa e colocam nas ruas. Caso a máfia jurídica impeça a candidatura de Lula, então Ciro assume a cabeça de chapa e a frente progressista escolhe um nome para ser vice dele, que pode ser ou não do PT. O mais importante será o programa que devem apresentar ao país.
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Ricardo Kotscho - por que ninguém fala do candidato Ciro Gomes?


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Escreveu-me o leitor Pedro Paulo Silva, às 21h38 de segunda-feira, em comentário publicado no Balaio sobre a matéria “Faltam só oito meses. Dá tempo para inventar um candidato?”.
“Kotscho, adorei sua leitura política do Brasil, mas uma pergunta me intriga: você não acha Ciro Gomes um candidato preparado para assumir as rédeas do país?”.
A mim também intriga a ausência do nome do ex-governador do Ceará e ex-ministro dos governos Itamar Franco e Lula, duas vezes candidato a presidente, no noticiário e nas análises sobre a eleição de 2018.
É como se ele não existisse, embora seja o candidato mais cotado do campo progressista, chegando a 13%, no último Datafolha, caso Lula não possa concorrer.
Marina Silva, ex-senadora e ex-ministra de Lula, também duas vezes candidata a presidente, é outro nome que aparece com bons índices, mas não pode mais ser considerada de esquerda, desde que apoiou Aécio Neves em 2014, e depois sumiu de cena.

Ciro Gomes pede absolvição de Lula

RICARDO STUCKERT: <p>03/02/2017- São Paulo- SP, Brasil- Ex-presidente Lula recebe vista de Ciro Gomes e do governador do Ceará, Camilo Santana (PT-CE), no hospital Sírio-Libanês, onde está internada a ex-primeira-dama Marisa Letícia. Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula</p>
"Que o Tribunal Regional de Porto Alegre compreenda a transcendência de sua decisão! Que, independentemente de pressões legítimas ou espúrias, afirme a JUSTIÇA! Que tenha a força moral de afirmar a inocência de Lula no processo em questão, se como eu, não vislumbrar clara sua culpa", escreveu neste domingo o presidenciável Ciro Gomes, do PDT, que ainda não havia se manifestado sobre o julgamento do ex-presidente Lula em segunda instância; Ciro diz ainda que a condenação só poderia ser mantida se o TRF apresentasse provas incontestáveis da culpa de Lula – o que é impossível, uma vez que ele nunca foi proprietário do triplex da OAS, que acaba de ser penhorado pela Justiça a credores da empreiteira

***
Sinceramente, desde muito tempo acredito que a chapa para vencer no primeiro turno é: Lula e Ciro.
Seria o melhor para o momento e também para o futuro, quando Ciro fosse candidato a presidente com o vice do PT. Inda tenho esperança disso acontecer.
***

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Psicografia política


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Brizola:
Lula, como sempre fica com os teus
Os que te pedirem carona, dê
E grande como és 
Pede a Ciro aceitar ser teu vice
***

Lula/Ciro, por que não?

A esquerda brasileira encontra-se numa grande encruzilhada. Derrotada pelo golpe, desorientada, vai trilhando o caminho da divisão, da sobrevivência individual e da disputa de supostas “pós hegemonias”, como se fosse possível, num quadro de defensiva histórica com Trump passeando pelo mundo e partidos neofascistas debutando na Europa, brincar com fogo.
Nesta quadra, a chapa Lula-Ciro reedita a necessidade histórica que se impôs em 1998 e obrigou PT e PDT a superarem querelas e disputas menores com a formação da chapa Lula-Brizola. Então presidente da UNE, lembro do ato da ABI, no Rio, quando na presença dos dois cunhei uma frase que Lula me pediu que repetisse ao longo da campanha. “Em 89 a esquerda no Rio se chamava Brizola, foi dele meu primeiro voto, mas eu sentia que faltava alguma coisa. Em 94, votei em Lula, mas fiquei com a mesma sensação, faltava algo. Agora em 98 estou feliz, com apenas um voto vou conseguir votar no Lula e no Brizola!”
Seria importante Lula, Ciro e as direções partidárias virem a público explicar, por que não unidade? Precisam responder algumas questões. Alguém tem dúvida que Lula candidato é a melhor opção para enfrentamento do campo conservador? Existe opção de vice melhor que Ciro? Se Lula for impedido no meio do caminho não seria natural o vice assumir? Hegemonismos partidários estão acima dos interesses nacionais? Na eventualidade de Ciro assumir, resta alguma dúvida a ele quanto à centralidade do PT, maior e mais forte partido da Frente proposta? Se Lula conseguir ir até o final, Ciro tem alguma dúvida que apoiar o ex-presidente é uma tarefa histórica de todos os democratas brasileiros?
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Ricardo Cappelli - por que não a Unidade?



Chapa Lula/Ciro é necessidade histórica
A esquerda brasileira encontra-se numa grande encruzilhada. Derrotada pelo golpe, desorientada, vai trilhando o caminho da divisão, da sobrevivência individual e da disputa de supostas “pós hegemonias”, como se fosse possível, num quadro de defensiva histórica com Trump passeando pelo mundo e partidos neofascistas debutando na Europa, brincar com fogo.
Nesta quadra, a chapa Lula-Ciro reedita a necessidade histórica que se impôs em 1998 e obrigou PT e PDT a superarem querelas e disputas menores com a formação da chapa Lula-Brizola. Então presidente da UNE, lembro do ato da ABI, no Rio, quando na presença dos dois cunhei uma frase que Lula me pediu que repetisse ao longo da campanha. “Em 89 a esquerda no Rio se chamava Brizola, foi dele meu primeiro voto, mas eu sentia que faltava alguma coisa. Em 94, votei em Lula, mas fiquei com a mesma sensação, faltava algo. Agora em 98 estou feliz, com apenas um voto vou conseguir votar no Lula e no Brizola!”
Seria importante Lula, Ciro e as direções partidárias virem a público explicar, por que não unidade? Precisam responder algumas questões. Alguém tem dúvida que Lula candidato é a melhor opção para enfrentamento do campo conservador? Existe opção de vice melhor que Ciro? Se Lula for impedido no meio do caminho não seria natural o vice assumir? Hegemonismos partidários estão acima dos interesses nacionais? Na eventualidade de Ciro assumir, resta alguma dúvida a ele quanto à centralidade do PT, maior e mais forte partido da Frente proposta? Se Lula conseguir ir até o final, Ciro tem alguma dúvida que apoiar o ex-presidente é uma tarefa histórica de todos os democratas brasileiros?

Eleição 2018 - a chapa perfeita


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Lula e Ciro, pelo Brasil
Este artigo de reflexão discute a hipótese de se juntar os dois principais candidatos presidenciais do campo progressista, da centro-esquerda, em uma única chapa, apontando alguns dos inúmeros argumentos para tal junção. Juntar os 36% de intenções de voto de Lula mais os 5%-10% de Ciro (ou potencialmente até mais, tendo em vista que ainda estamos a cerca de um ano das eleições), dá para selar a definição da eleição presidencial de 2018 já no primeiro turno.
Mas, por que os campos dos dois candidatos deveriam considerar seriamente isso? Primeiramente, porque assim se conseguiria viabilizar a formação efetiva de uma frente progressista, praticamente imbatível frente aos Hucks, Dórias, Alckmins, Bolsonaros e/ou outra invenção qualquer da grande mídia. Segundo, que a capacidade de oratória de Lula e de Ciro Gomes, distribuídas em andanças pelo país, têm potencial realmente de gerar uma onda de mobilização, com base em ideias de futuro, de construção e de nação.
É dentre os aspectos específicos, no entanto, que a coisa fica ainda mais interessante. Alguns dos pontos são destacados abaixo.
Argumentos para Lula se unir a Ciro:
- Ciro tem um projeto de país claro, sobre como retomar a economia, como reconstruir o desenvolvimento produtivo-industrial do país e implementar um modelo macroeconômico livre do rentismo que adoece a economia nacional;
- Tem, ainda, grande capacidade de mobilizar os universitários e a inteligência acadêmica nacional, através da discussão de ideias e de um projeto de país – projeto este, por sinal, que em inúmeros aspectos é similar às bandeiras históricas do petismo e da centro-esquerda brasileira (vide as inúmeras palestras e debates que Ciro tem participado);
- Sempre foi muito leal a Lula, mesmo quando fez/faz críticas, que são genuínas, de substância, e não por simples criticismo, e que deveriam de fato ser ouvidas. Vale lembrar que Ciro já abdicou em distintas ocasiões de candidatura própria em nome de candidaturas presidenciais petistas, e foi um dos mais importantes defensores da institucionalidade e da legitimidade dos governos do PT nas ocasiões em que a direita e a mídia tentavam desestabilizar o governo petista (2006, 2014-2016);
- Seria um vice respeitabilíssimo, com ampla experiência administrativa, tendo sido governador, prefeito de capital, Ministro da Fazenda, deputado, executivo de empresa, nunca processado por improbidade e deixou os cargos executivos que ocupou com altíssimos níveis de aprovação;
- Com Ciro como candidato a vice, na eventual hipótese de a justiça impedir Lula de se candidatar, seria bem mais fácil e imediata a transferência de votos de Lula para o "vice" da sua chapa (Ciro, que já teria consigo o porte necessário de presidenciável, que já é reconhecido, e que neste caso poderia passar a ter o petista Fernando Haddad como seu vice). Este teria, no entanto, que ser um acerto claro e prévio.
Argumentos para Ciro se unir a Lula:
- Apesar das críticas que Ciro tem a Lula, que são de substância e não por mero criticismo e sempre destacando e enaltecendo os aspectos positivos que Lula trouxe ao país, Ciro deveria se unir a Lula em nome de um bem maior: seria a chance mais robusta de resgatar o povo brasileiro das trevas que se tornou o Brasil depois de 2016 (um país entristecido, pouco respeitado, com o Estado de Direito em frangalhos, com direitos e avanços que haviam sido historicamente conquistados sendo retirados semana a semana). Este é o momento, portanto, de, deixando as divergências de lado, unir as forças políticas mais robustas que estão comprometidas com um desenvolvimento progressista, calcado na justiça social e no fortalecimento do sistema produtivo nacional, em detrimento do rentismo que tomou conta das esferas mais estratégicas de poder.
- Seria mediante um compromisso assumido por Lula de: (i) caso Lula seja eleito presidente, o vice Ciro teria papel relevante no apoio ao desenho da estratégia de desenvolvimento econômico do país (tema sobre o qual Ciro vem se debruçando aprofundadamente e conversando com o melhor da inteligência nacional, em fóruns de debate, universidades, sindicatos, etc, sempre muito ovacionado); seria muito mais que um "vice decorativo", mas um verdadeiro parceiro para a implementação de um projeto de país; Ciro poderia até mesmo – tal como o fez o então vice de Lula, José de Alencar (que foi também Ministro da Defesa) – ocupar o cargo duplo de vice-presidente e de Ministro de Estado (neste caso, o posto de Ministro da Fazenda ou Casa Civil da Presidência); (ii) caso a justiça impeça Lula, no apagar das luzes, de concorrer ainda durante as eleições de 2018, Ciro (então candidato a vice de Lula) seria então automaticamente alçado à cabeça de chapa (com um quadro como o ex-Ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, Haddad, em sua vice); nesta hipótese, vencida a batalha judicial posteriormente às eleições, com sua ulterior absolvição, Lula poderia ainda no futuro até mesmo se unir ao governo na posição de Ministro das Relações Exteriores, ajudando a reconstruir o prestígio do país no cenário internacional (lembrando que será um país em reconstrução, e precisaremos dos "melhores jogadores" em campo).
Recado aos petistas: prestem atenção com carinho no projeto de país que Ciro Gomes vem propondo, o seu diagnóstico sobre os problemas econômicos e sociais do país e especialmente os seus prognósticos de como os enfrentar.
À turma do Ciro, e ao Ciro Gomes: observem que, por mais que o avanço eleitoral de Lula traga polarizações, é ainda a força política mais pujante que encarna no país o sentimento de esperança; esperança de que as políticas públicas e mudanças institucionais anti-povo que não foram chanceladas pelas urnas possam ser de fato revertidas e que o Brasil tenha um novo momento em que se possa voltar a pensar o desenvolvimento do país.
Uma união de Lula e Ciro não seria uma união de iguais. Será uma união de diferentes, mas que se somam em nome de um bem maior e comum: a sociedade brasileira. Sugiro um início de debate entre os dois grupos, deixando-se o ceticismo mútuo de lado, para se estabelecer um diálogo genuíno.
Não é isto, afinal, o que se deve esperar de uma efetiva democracia? 2018 é o ano em que todas as fichas estarão em jogo; e o ganhador ou perdedor, mais do que os partidos políticos, será o querido povo brasileiro.
por Rafael Cedro

Eleição 2018

Faz tempo que disse e reafirmo:

Se dependesse de mim o vice de Lula seria Ciro Gomes.

É minha opinião.

Lula x Globo = Povo x Elite

 A biografia da Globo, maior conglomerado de mídia do País, está marcado por tudo o que não presta. Ao longo de sua história, a Globo fundada por Roberto Marinho e levada adiante pelos filhos, contribuiu para o suicídio de Getúlio Vargas, derrubou João Goulart e deu apoio aos 21 anos de ditadura militar.

Não bastasse, pendurou um segundo golpe em seu currículo, ao estimular a farsa do impeachment da presidente Dilma Rousseff, que foi retirada da presidência da República não por crime de responsabilidade, mas por não ter cedido à chantagem de Eduardo Cunha para se livrar da cassação e da prisão. 

Mesmo diante do segundo golpe consumado, com a assunção de Michel Temer ao poder e toda a agenda ultraliberal de retirada de direitos e de entrega do patrimônio nacional, patrocinada pela Globo, a família Marinho não se vê satisfeita com o estrago realizado ao País. Não bastam o desemprego de mais de 12 milhões de pessoas, PIB 7,4% menor em dois anos e a economia na mais profunda depressão já vista no País. É preciso destruir o personagem que simboliza qualquer retorno a políticas que caminhem na direção da distribuição de renda e do estado como indutor do desenvolvimento. 

Este personagem é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mesmo liderando uma campanha sistemática de massacre a Lula e a todo o legado de seu governo, a Globo de depara com um problema para consumar seu objetivo. O povo não deixa a "jararaca" morrer. As provas mais recentes são as duas pesquisas de intenção de voto para presidente em 2018, feitas pelo Vox Populi e pelo Ibope. Lula lidera em todas e venceria até no primeiro turno. 

A Globo mira em Lula e ignora as pesadíssimas denúncias de corrupção contra Michel Temer e a coalizão PMDB-PSDB; a grande questão é saber quem vencerá a batalha final: Lula, o melhor presidente da história para 50% dos brasileiros, ou a família Marinho, dona do maior e mais letal monopólio midiático do mundo?

Trombadoes gritam: João 2018

Mas o sonho é o Santo da Odebrecht (Geraldo Alckmin).

Óbvio desde que os mafiosos do judiciário proíbam​ a candidatura de Lula.

Pena, não combiranam com os russos.

E principalmente com o povo brasileiro.

Lula será eleito - se quiser-, ou elege quem ele apoiar.

Elementos para uma discussão ampla por Margot Riemann

Algumas considerações adicionais sobre o tabuleiro do xadrez político atual:
1)      O Brasil segue sendo um dos países mais desiguais do mundo graças a uma sofisticada engrenagem política, onde a mídia joga um papel central.
2)      No Brasil a distância entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres era em 2009 19 vezes (caiu em 2014 para 16 vezes); na União Europeia (25 países) essa distância é em média 5,5 vezes.
3)      A concentração de renda historicamente tem sido alavancada pelo Estado. Tivemos sempre um “Estado social para os ricos”. O maior exemplo é a política de juros, mas não apenas. As políticas educacionais, transportes, habitação, saúde etc. sempre foram de péssima qualidade quando destinadas aos pobres. Diferentemente do investimento público nos espaços dos ricos, receita federal, detrans, aeroportos, câmaras legislativas, tribunais. Por que são horrorosas as prisões? Porque lá só tem pobre.
4)      Na era da globalização, com uma competição cada vez mais acirrada, com renda sendo apropriada globalmente e em larga escala por diminutas e poderosas elites, a ascensão social está cada vez mais difícil. Para as classes altas e médias, o acesso direto às benesses do Estado e a manutenção da engrenagem da exclusão, passa a ser uma luta de vida ou morte. Não há na globalização um lugar ao sol para todos.
5)      O petismo ameaçou a engrenagem da concentração de renda e da exclusão. Democratizou oportunidades, aproximou os mais pobres dos mais ricos. São inúmeros os exemplos, a começar pelas cotas de 50% nas universidades. Um duro golpe para a classe média que se sacrificou anos a fio para colocar o filho no curso de medicina e agora disputa apenas metade das vagas e não tem dinheiro para pagar uma faculdade privada caríssima ... Por isso a classe alta e média é visceralmente antipetista. 
6)      Não foi a política conciliadora de Lula que fracassou, e sim o voluntarismo de Dilma que partiu para o confronto (baixando juros, tarifas de energia, taxas de cartão de crédito) sem ter articulação política que bancasse as medidas. A conciliação de Lula garantiu na verdade as três (re)eleições.
7)      O governante não é dono do Estado. Há uma tendência a superestimar a margem de manobra nos países da periferia porque aqui o Estado tem atuação decisiva em áreas nevrálgicas da economia (câmbio, infraestrutura, ordenamento jurídico ainda em construção, sem falar no peso das estatais). Mas, mesmo sendo mais atuante que nos países do centro, qualquer medida que confronte os grupos econômicos hegemônicos, ainda que marginalmente, exige uma mudança de correlação de forças no cenário político. Não existindo essa mudança, fatalmente o governante entrará num impasse e terá que se curvar ao status quo. E aí não adianta ser voluntarista.
8)      As teses do Ciro são boas. Mas não me parece um político muito talentoso. Não consegue sequer agregar o(s) partido(s) por onde andou. Não há comparação com o Lula. São anos luz de distância.
9)      O problema é que o Lula e o PT encarnam a luta pela inclusão social, tudo que as classes médias e altas não querem. Mas isso não deve ser um obstáculo intransponível, acertando-se a mensagem como um todo.
10)   Um programa de governo tem que conciliar interesses da grande maioria. Os confrontos devem alvejar pequeníssimas minorias. A política de juros; as mordomias dos legislativos; a desnacionalização.
11)   Quanto ao grande confronto dos historicamente excluídos, dos 50% mais pobres contra os 20% mais ricos, o protagonismo tem que ser do próprio povo e o mercado tem que ser trazido para o centro da briga. Não cabe ao governante encabeçar  essa luta, e sim apoiá-la.
12)   Juntamente com as igrejas, é a grande mídia que forma e molda os consensos políticos. Um projeto de governo sem um projeto de mídia é perda de tempo.
Comentário a postagem Lula, Ciro e a frente das esquerdas de Luis Nassif
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Eleição 2018: previsão Briguilina

Curto e grosso novo

Quando muitos jornalistas, colunistas e mais istas políticos escreviam sobre o fim de Lula, que ele era carta fora do baralho, eu afirmava, afirmo e reafirmo: 
Nas urnas Lula é imbatível. 
https://blogdobriguilino.blogspot.com.br/search/label/Lula%20imbat%C3%ADvel
Agora no tapetão (judiciário) imbatível é o Psdb.
Tem mais, se a chapa for Lula/Ciro ele vencem no primeiro turno.
Comentário no blog do GGN do jornalista Luis Nassiff 
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O que significa a famiglia Marinho desfechar sua artilharia contra Lula?

Significa:

Nas urnas, Lula é imbatível.

Portanto resta aos adversários contar com a colaboração e parcialidade irrestrita do MP - Ministério Público - e Judiciário para impedir que Ele seja candidato a presidente em 2018.

Caso a chapa seja Lula/Ciro, eles ganham no primeiro turno.

Pronto, falei.

Prego batido, ponta virada.

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Eleição 2018: Lula x Judiciário

Há tempos afirmei e venho reafirmando:
Seus adversários políticos, banqueiros, midiáticos e membros dos ministério público depositam todas suas fichas no poder judiciário. Todos rezam para que Moro condene o ex-presidente, a segunda instância confirme a sentença e assim o tornem inelegível tendo como base a Lei da ficha limpa. Porém ainda assim faltaria o STF confirmar a sentença. E como bem sabe todos os seus adversários tem ministros do Supremo que não confirmarão este veredicto de maneira alguma. Portanto, é recomendável a quadrilha golpista invista num candidato que pelo menos não faça vergonha, perca de pouco. Tem mais, se a chapa for Lula/Ciro eles vencem no primeiro turno.

Prego batido, ponta virada!
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