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Avenida Brasil: a paixão pelo ódio

A novela apenas reflete a sociedade que somos

Recém-chegada de Paris, a psicanalista Betty Milan parou para ver a novela. E flagrou exatamente a alternância de poder entre Carminha e Nina, quando a audiência de Avenida Brasil bateu todos os recordes em São Paulo, com 45 pontos de média no Ibope. Com olhar de estrangeira, ficou impressionada. Registrou ali o que entende de mais negativo na sociedade do País: a paixão pelo ódio. “É um traço de nossa cultura, provavelmente de origem mediterrânea”, diz, “mas me pergunto se era o caso de colocar em cena algo que avalize a perversão.” Em ritmo de ensaio para sua peça A Vida É um Teatro, que reestreia em agosto, a também escritora explicou essa ira toda do povo brasileiro e por que não considera novela um exemplo de arte.
O que essa novela espelha da sociedade brasileira?
A começar, o gosto pela violência, que a novela explora para emplacar. Depois o gosto pela vingança, próprio do machismo, cuja ética é tão contrária à mulher quanto ao homem, mas que pode estar tão implícito na conduta feminina quanto na masculina. Nina é tão machista quanto Carminha, as duas se espelham o tempo todo. As duas, por sinal, são mulheres originárias do lixão, onde a sobrevida implica força e, portanto, é o padrão masculino que prevalece. Como eu digo em E o que É o Amor?, o machismo é uma ética infeliz e assassina. Sua história é a que se lê em Tragédia Brasileira, de Manuel Bandeira. Misael, funcionário público, conhece Maria Elvira, tira-a da prostituição, instala e trata. Ela arranja namorado. Ele, para evitar escândalo, muda de bairro, muda 17 vezes, até um dia matá-la a tiros. Misael indubitavelmente fez de tudo para escapar ao imperativo machista, mas não teve como.

O nome ‘Avenida Brasil’ remete a uma avenida que corta 27 bairros do Rio e tem intersecções com várias rodovias. Sua temática aludiria ao País urbano?

Apesar da palavra “avenida”, acho que a novela não diz respeito ao urbano ou ao rural. Veríamos essa mesma cena no campo. Apego-me mais à palavra Brasil e ao que há de mais negativo na cultura brasileira, que é a paixão pelo ódio.

O brasileiro gosta de odiar?
É um traço da nossa cultura, provavelmente de origem mediterrânea. São três as paixões humanas: a do amor, a do ódio e a da ignorância, que é a paixão do não saber, de negar a realidade. A paixão do ódio, o machismo cultiva. Como exemplo temos as peças de Nelson Rodrigues e os romances de Graciliano Ramos. Pense no que diz Jonas em Álbum de Família: possuir e logo matar a mulher que se ama. Ou pense em Paulo Honório, em São Bernardo, que considera que matar Madalena é ação justa. Ele então não a supõe infiel?

O cotidiano dos emergentes é o grande eixo da novela, que tem atraído de A a Z. As classes já misturaram seus gostos?

Não acho que o cotidiano dos emergentes seja elemento forte de identificação. A identificação resulta do gozo sádico do espectador, gozo que a imprensa e a televisão exploram desde sempre – lamentavelmente, porque esse gozo sustenta o gosto pela vingança. Mãe Lucinda pode dizer que a vingança só leva à vingança, procurando fazer Nina mudar de ideia, mas é com esta que o espectador mais se identifica. Porque, de um modo ou de outro, todos somos injustiçados e o gozo sádico nos tenta.
Por que a vingança lhe parece tema central? Por que não a traição ou a chantagem?
Colocar em cena uma mulher vingativa não deixa de ser uma novidade. A vingança aqui no país sempre foi para os homens. Doca Street, Lindomar Castilho… As mulheres, que são ultrajadas de diferentes maneiras, consciente ou inconscientemente, se sentem recompensadas. Pouco antes da novela ouvi no Jornal Nacional que o aborto consentido continua a ser crime e cabe ao médico decidir se a mulher tem ou não o direito de abortar. Como se o médico fosse arcar com a responsabilidade de ser mãe! Chega a ser revoltante.
Os homens da trama parecem facilmente manipuláveis, como se vê nas obras literárias mencionadas em Avenida Brasil, entre elas Madame Bovary e O Primo Basílio. Como entender esse predomínio do feminino?
Acho que não se pode comparar Carminha com Madame Bovary, que é um Quixote francês. Carminha é uma manipuladora altamente realista. A Bovary, como o Quixote, é vítima do seu imaginário. Paga muito caro pelo adultério e acaba se suicidando. Por outro lado, Carminha e Nina são dois machões. A Bovary é muito feminina. O tema dela é o amor, que não é o tema das mulheres de Avenida Brasil.
O horário eleitoral começa daqui a um mês, com figuras reais que mais parecem personagens de folhetim. Nesse sentido, dá para estabelecer um paralelo entre o gênero ‘propaganda eleitoral’ e o gênero ‘novela’?
Não sei. O que eu sei é que a novela brasileira se limita a retratar a sociedade em que vivemos.
E o horário eleitoral não?
Você está tomando o horário eleitoral como se fosse ficção?
A senhora acompanha o horário eleitoral brasileiro?
Graças a Deus, não. Mas os políticos, de fato, parecem personagens de novela.
Jorge Amado, cuja Gabriela está na telinha, já disse que o samba é denominador comum da nossa cultura. E a novela?
A novela também, mas novela não é arte. Tem um caráter absolutamente documental. Não chega a se constituir uma grande metáfora da sociedade brasileira.

A senhora mencionou que o que há de mais negativo na cultura brasileira é a paixão pelo ódio. O que haveria de mais positivo?

O fato de privilegiarmos a cultura do brincar, uma cultura da sátira, senão da zombaria. Ela zomba do que é sério, cultua o riso e se realiza através do gracejo. O impossível para ela não existe porque, dispondo de várias máscaras, ela o contorna. Assim sendo, não é de briga, é pacífica, não faz guerra nem mesmo contra a guerra, brinca, e essa é sua maneira de resistir a tudo o que a contraria. Sua coragem é a do humor, a de quem dribla a tristeza e só aposta na alegria. Inadvertidamente sacrílega, essa cultura não reverencia senão irreverentemente as outras culturas que ela, brincando, dessacraliza.

O Brasil é uma grande avenida de ficções?

Não. A grande avenida de ficções é o carnaval, que não é uma ficção, é uma realidade por meio da qual o Brasil se reinventa todo ano, propiciando ao mundo inteiro a alegria de que este precisa.

A novela: Gabriela Cravo e Canela

Depois do 1º capítulo qual tua opinião, mudou ou continua a mesma?...
Sônia Braga foi a Gabriela da novela em 1975. Juliana Paes é Gabriela na versão 2012.
Sem dúvida belíssimas e sucesso garantido.
Mas, -na minha opinião - erraram na escolha da atriz para interpretar a protagonista neste remake.
Acho que Debora Nascimento (abaixo) incorporaria melhor a personagem.
Concorda? ...

Mulheres da "Avenida Brasil"

[...] no amor e no sexo

Atual novela das oito(?) da Globo, tem mostrado ao público uma rica variedade de perfis femininos. Da "devoradora de homens" Suellen (Isis Valverde) a recatada Tessália (Debora Nascimento). Confira os perfis de 06 personagens da novela...

por Zé Dirceu

Vamos assistir a meu depoimento na novela do SBT?
Últimas horas que antecedem o início do feriado da Semana Santa, não se esqueçam, coloquem na agenda do começo da folga: é hoje, a partir das 22h o nosso encontro no SBT.


Vai ao ar, ao final do capítulo de hoje da novela "Amor e Revolução", a 1ª parte do meu depoimento sobre os tempos de resistência e combate à ditadura militar (1964-1985), os anos de chumbo no Brasil, aquele período em que fui preso, banido, exilado e obrigado a viver clandestino por algum tempo em nosso país.

Convido a todos para assistir porque depois, vocês com seus comentários enviados aqui para o blog e eu com minhas respostas em notas, estaremos mais uma vez discutindo aquele período, o mal e o atraso causados ao Brasil pelo golpe, a redemocratização e os avanços que conquistamos para o país nos últimos tempos.

Um detalhe não pode ser esquecido: esta é a 1ª novela na história da teledramaturgia brasileira a tratar sem maquiagem, sem subterfúgio, a ditadura militar brasileira que durou 21 anos e acabou há 26 anos.

Uma matéria publicada hoje pela Folha de S.Paulo sob o título "Em novela, Dirceu relata maus-tratos sofridos no DOPS" (para assinantes)  antecipa mais detalhes sobre este meu depoimento que vocês verão logo mais à noite. Por isso, eu linko aqui a reportagem da Folha para que vocês já tenham um "aperitivo".

Novela

Depoimento de José Dirceu em ‘Amor e Revolução’, do SBT, vai ao ar hoje
José Dirceu com Tiago Santiago e Reynaldo Boury 
Há toda uma expectativa em torno de um dos depoimentos que vão ao ar no final dos capítulos da novela “Amor e Revolução”, do SBT. Está prevista para hoje, quarta-feira (20) a exibição da entrevista que o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, concedeu à equipe da novela escrita por Tiago Santiago. Ele relembrará os tempos em que foi preso pela ditadura por militar na UNE e o tratamento que recebeu do DOPS (Departamente de Ordem Social e Política) durante o governo militar. O político falou ainda sobre as cirurgias plásticas que precisou fazer para voltar ao Brasil.
Segundo produtores da trama, o depoimento de José Dirceu durou mais de uma hora e foi concedido num estúdio do SBT há quase de um mês. A gravação foi conduzida pelo diretor Reynaldo Boury.

por Zé Dirceu

O meu convite a todos para assistirem à novela
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Esta, "Amor e Revolução", que estréia hoje às 22h15 no SBT, é mais do que uma novela, é a 1ª na história do país e da TV brasileira que aborda, aberta e claramente, a ditadura militar. É por isso que com alegria, e responsabilidade perante a história, eu vou assistir e convido vocês a fazê-lo.


"Amor e Revolução"  merece o aplauso de todos nós. Após 26 anos de fim do regime militar, ela rompe nas novelas brasileiras o silêncio sobre o tema da repressão do Estado e da resistência à ditadura. Antes, apenes que eu me lembre, apenas uma minissérie, Anos Rebeldes, na TV Globo, abordou superficialmente a questão.

Por isso, convido: prestigiem esta novela. O SBT está de parabéns pelo pioneirismo de fazer e exibir "Amor e Revolução", bem como Tiago Santiago que escreveu a trama e o diretor Reynaldo Boury. A importância de esclarecermos o que foi a ditadura militar para milhões de brasileiros hoje é inegável.

Depoimentos e pesquisa, um trabalho sério

Como bem afirma Boury, "Amor e Revolução" retrata a "história de uma época do Brasil de muita turbulência, mas praticamente “esquecida” nas nossas escolas e faculdades". Esquecida, infelizmente, e é contra esta situação perniciosa para a vida democrática do nosso país que iniciativas como esta novela devem ser estimuladas.

Boury, apesar de sua longa experiência em telenovelas - começou na TV Tupi como cameraman, passou pela TV Excelsior e Rede Globo - considera o tema da ditadura um novo campo e dimensão em seu trabalho. Ele dirigiu "Irmãos Coragem""Ciranda de Pedra","Tieta", entre outras.

"Amor e Revolução" contou com um grande trabalho de pesquisa e reúne depoimentos dos combatentes da resistência à ditadura, que serão exibidos por vários capítulos durante o desenrolar da trama. Eu já prestei meu depoimento.

Uma homenagem às vítimas da repressão

Temos, assim, uma bonita e justa homenagem aos que resistiram à ditadura e a possibilidade do povo brasileiro vacinar-se contra o reacionarismo e o autoritarismo que, infelizmente, ainda existem no país.

Além, obviamente, de compreender que a democracia que vivemos hoje é resultado de muita luta e, sobretudo, da coragem e do sacrifício da vida de muitos que naquele período foram assassinados barbaramente pelo Estado opressor.

Não deixem de assistir a esta estréia hoje no SBT.

Eterna Chanel

Não foi apenas a vestimenta que o legado de Coco Channel permanece vivo e atual...

Seja por meio da alternativa Melina de Passione, interpretada pela atriz Mayana Moura, ou do visual elegante de Christiane Torloni, em Ti Ti Ti, os cabelos Chanel estão mais uma vez na mira da mídia e do público. O corte, além de combinar com diversos estilos, é uma boa opção para os meses quentes, por deixar livre a região do pescoço, diminuindo a sensação de calor.

Nos salões de Fortaleza, é cada vez mais comum ver mulheres querendo copiar os cortes das duas estrelas, além de outras que apareceram recentemente com as madeixas na altura do rosto, como a cantora Sandy e as atrizes Maitê Proença e Juliana Didone.

Segundo o hair designer Naugusto Freire não é de hoje que o Chanel voltou à tona. Já em 2007, quando a ex-Spice Girl Victória Beckham tornou a exibir as madeixas curtas, dessa vez numa variação mais despojada que o corte geométrico usado no início da carreira, as vaidosas de plantão adoraram e seguiram a onda da inglesa.

Os tipos de Chanel são muitos, eles podem variar de acordo com o comprimento, o volume, a altura das pontas, da franja e o que mais a imaginação mandar. Os modelos mais usados hoje são os assimétricos, aqueles em que há uma desigualdade proposital em alguma das partes. A escolha por algum deles vai depender do gosto, do estilo e também dos tipos de cabelo e rosto de quem vai usá-lo.

Para Naugusto, não existe uma restrição quanto a quem quer usar o corte. Só é necessário adequar o modelo às características físicas da pessoa. "Quem tem o rosto arredondado, não pode usar um corte simétrico, porque vai realçar o formato", exemplifica. A grande novidade nos cortes é o trabalho além da forma. Não basta fazer diferente no comprimento dos fios, é preciso mexer na textura do penteado como um todo. Naugusto explica: "Os cortes mais bonitos, hoje, são aqueles que têm assimetria também no volume". Esta é conseguida com fios desfiados.

Outra vantagem dos modelos é com relação à manutenção. Enquanto os mais retos exigem logo um novo corte, para manter o formato, os outros podem esperar mais, pois, como não têm uma forma definida, o rearranjo dos fios com o crescimento não descaracteriza o look.

Fique por dentroComo nasceu o estiloHá quem diga que o antepassado do corte Chanel é o penteado das antigas egípcias, popularizado com Cleópatra. Porém, a origem do corte tal qual conhecemos é realmente a anunciada pelo nome, a estilista que mais influenciou o comportamento feminino no início do século XX.

Coco Chanel é sinônimo de ousadia e elegância. Ela fez roupas que libertavam a mulher dos espartilhos, incorporou ao vestuário peças até então exclusivamente masculinas e provocou uma verdadeira revolução frente à sociedade da época. Entre as várias criações que hoje levam seu nome, está o corte de cabelos na altura da nuca.

Existem algumas versões para o motivo de a francesa ter aparecido com as madeixas tão curtas, a mais famosa delas diz que Coco teria queimado as pontas dos cabelos quando o secador entrou em curto-circuito. Se foi o que realmente aconteceu, não se sabe, mas o resultado da mudança é certeza: virou moda e atravessou gerações, consagrando-se um clássico.

O chanel das celebridadesChristiane Torloni ostenta, na novela Ti Ti Ti, uma versão mais clássica do corte francês

Na novela Passione, Maitê Proença está com as madeixas volumosas e mostra a versatilidade do Chanel

Mayana Moura desfila na telinha com o modelo de cabelo mais cobiçado entre as fashionistas

Victória Beckham, vez por outra, aparece com uma nova proposta do estilo, causando inveja

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Paola Oliveira - de bem com a vida

Clique para Ampliar


Está se preparando para o próximo desafio: interpretar os dilemas femininos, na série "Afinal, O Que as Mulheres Querem?", com estreia prevista para novembro, na Globo.

Enquanto esperam o seu retorno à telinha, os fãs de Paola podem conferir sua beleza na campanha que a atriz acaba de fazer para a grife Scala.

Bem à vontade, exibindo as peças de lingerie da nova coleção, Paola posou para as lentes do consagrado fotógrafo Serapião. 

O ensaio segue o tema "Eu me amo" e mostra a atitude de uma mulher moderna e de bem com a vida.

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A mocinha é um Mulherão

Milena Toscano, capa da revista VIP de outubro, mostrou toda sua beleza em ensaio de lingerie. 
Protagonista de "Araguaia", sua personagem Manuela disputa o coração de Solano com a vilã Estela.A atriz diz que não se deixa levar por cantadas baratas. 


"Quando eles chegam, vêm com uma pose de ´eu sei, eu posso, eu consigo´, mas, quando se deparam com uma mulher, não com uma menina, viram moleques", disse. 


Solteira desde o fim do namoro com Fernando Dolabella, irmão de Dado Dolabella, Milena garante: 


"Daqui a dez anos eu realmente espero estar casada. Mas prefiro viver o presente e não criar grandes expectativas".
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Tititi - Sedução espanhola

Clique para AmpliarEstá chegando a hora de Victor Valentim comemorar a sua maior conquista: deixar a ex-mulher Suzana completamente apaixonada. A cena romântica e ao mesmo tempo engraçada, vai ao ar ainda esta semana em "Ti-ti-ti". Os personagens de Murilo Benício e Malu Mader, finalmente, vão se render à paixão caliente inspirada pelo falso espanhol.

Interessada em publicar uma entrevista exclusiva do falso estilista, a editora se propõe a escrever a matéria e argumenta que ela é a única jornalista que sabe exatamente o que publicar ou esconder.

Ariclenes aceita, mas com a condição de que não tenha fotógrafos e que a entrevista seja realizada no flat de Valentim. Na hora marcada, Suzana se depara com um cenário de sonhos: com pétalas de rosas no chão, velas e música flamenca.

A princípio, ela leva tudo na brincadeira, mas Ari não sai do clima por nem um minuto. Suzana tenta resistir ao charme de Valentim, mas acaba se envolvendo com o clima de sedução. O resultado? Um beijaço de tirar o fôlego. Olé!!!

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Tititi - Um estilista de araque

Determinado a desbancar Jacques Leclair  no mundo da moda, Ariclenes  resolve se transformar, da noite para o dia, em um stylist

Depois de encontrar a senhora maltrapilha e suas bonecas com lindos vestidos, Ariclenes leva em frente seu plano de se tornar um famoso estilista "de araque". Sua primeira providência é internar Cecília (Regina Braga) em uma clínica de repouso, onde ela passa a ser bem cuidada e tem todas as condições para criar para as bonecas múltiplos modelitos, que serão moldes de lindas roupas assinadas pelo misterioso estilista espanhol.

Em seguida, ele vai à casa de Marta (Dira Paes) para pedir seu apoio no audacioso projeto. A costureira fica desconfiada, mas Ari a convence de que esta é a grande oportunidade que eles têm de acabar com a carreira de Jacques Leclair.

Os dois ainda recrutam como aliados a costureira Nicole (Elisângela), Chico (Rodrigo Lopez) e o filho Luti (Humberto Carrão), responsável por transformar os vestidos das bonecas em croquis.

Ari convida Luti e Chico para conferir em sua casa uma grande novidade. Marta e Nicole chegam à sala e avisam que já está quase tudo pronto. À meia-luz, Ariclenes surge vestido de toureiro espanhol e se anuncia: 

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Uma nova visão sobre o Paraíso

O cantor Daniel será uma das atrações do remake de ´Paraíso´, a próxima novela da Globo, das 18h. Ele será um dos peões na trama que tem ´diabo engarrafado´, comitivas, modas de viola e paisagens pantaneiras (Foto: TV Globo)


Diabo engarrafado, comitiva de peões, modas de viola, paisagens pantaneiras e mocinha perturbada pelo som do berrante... É o estilo rural de Benedito Ruy Barbosa que anuncia sua volta ao horário das 18h, com o remake de ´Paraíso´, novela originalmente exibida pela TV Globo em 1982. Com estréia marcada para 16 de março, a nova trama, adaptada pelas filhas do autor, Edmara Barbosa e Edilene Barbosa, trata da história de amor entre dois seres opostos: o ´filho do diabo´ José Eleutério (Eriberto Leão) e a ´santinha´ Maria Rita (Nathália Dill). Os dois se encontram - e se apaixonam, como em todo folhetim - numa curva dos arredores da fictícia cidade de Paraíso, onde se passa a história. Criada pelos pais, Antero (Mauro Mendonça) e Mariana (Cássia Kiss), como se fosse uma santa, Maria Rita sempre enfrentou o assédio de curiosos que a procuravam em busca de milagres. Já o peão José Eleutério, o Zeca, convive desde pequeno com os boatos de que era o ´filho do diabo´. Seu pai, o fazendeiro Eleutério (Reginaldo Faria), é conhecido por guardar um diabinho numa garrafa. ´´Paraíso´ é um clássico do Benedito. Mas esta nova versão está única´, elogia Eriberto, que viajou para o Mato Grosso com parte da equipe para gravar cenas da novela, que reproduzem as viagens em comitiva para transportar o gado pela região pantaneira. ´Sou um ator ´beneditino´, com certeza. Foi com ele que fiz os grandes papéis da minha vida, o Tomé e o Dimas (de ´Cabocla´ e ´Sinha Moça´, respectivamente). Temos uma sintonia de ideais: as novelas dele têm referência com a terra e falam de coisas que acredito´, diz. Produção Cenários naturais como Poconé - uma das portas de entrada do Pantanal -, e a lagoa das Araras, em Nobres, serviram de locação. A lagoa aparecerá na cena em que José Eleutério conta para o amigo Zé Camilo (o cantor Daniel) a história do diabinho na garrafa, um ´causo´ que desperta a curiosidade de peões como Terêncio (Alexandre Nero). Nascido e criado em comitivas, ele também é amigo de Zeca e nutre uma paixão por Rosinha (Vanessa Giácomo), irmã de criação do ´filho do diabo´. A fazenda da família da Maria Rita fica em Conservatória, no Rio de Janeiro. As primeiras cenas externas da casa de Antero foram registradas por lá. Ainda estão no elenco de ´Paraíso´ Kadu Moliterno (que viveu Zé Eleutério na primeira versão), Carlos Vereza, Guilherme Berenguer, Fernanda Paes Leme, Cristiana Oliveira e Leopoldo Pacheco, entre outros.
Zean Bravo

Uma nova visão sobre o Paraíso

O cantor Daniel será uma das atrações do remake de ´Paraíso´, a próxima novela da Globo, das 18h. Ele será um dos peões na trama que tem ´diabo engarrafado´, comitivas, modas de viola e paisagens pantaneiras (Foto: TV Globo)


Diabo engarrafado, comitiva de peões, modas de viola, paisagens pantaneiras e mocinha perturbada pelo som do berrante... É o estilo rural de Benedito Ruy Barbosa que anuncia sua volta ao horário das 18h, com o remake de ´Paraíso´, novela originalmente exibida pela TV Globo em 1982. Com estréia marcada para 16 de março, a nova trama, adaptada pelas filhas do autor, Edmara Barbosa e Edilene Barbosa, trata da história de amor entre dois seres opostos: o ´filho do diabo´ José Eleutério (Eriberto Leão) e a ´santinha´ Maria Rita (Nathália Dill). Os dois se encontram - e se apaixonam, como em todo folhetim - numa curva dos arredores da fictícia cidade de Paraíso, onde se passa a história. Criada pelos pais, Antero (Mauro Mendonça) e Mariana (Cássia Kiss), como se fosse uma santa, Maria Rita sempre enfrentou o assédio de curiosos que a procuravam em busca de milagres. Já o peão José Eleutério, o Zeca, convive desde pequeno com os boatos de que era o ´filho do diabo´. Seu pai, o fazendeiro Eleutério (Reginaldo Faria), é conhecido por guardar um diabinho numa garrafa. ´´Paraíso´ é um clássico do Benedito. Mas esta nova versão está única´, elogia Eriberto, que viajou para o Mato Grosso com parte da equipe para gravar cenas da novela, que reproduzem as viagens em comitiva para transportar o gado pela região pantaneira. ´Sou um ator ´beneditino´, com certeza. Foi com ele que fiz os grandes papéis da minha vida, o Tomé e o Dimas (de ´Cabocla´ e ´Sinha Moça´, respectivamente). Temos uma sintonia de ideais: as novelas dele têm referência com a terra e falam de coisas que acredito´, diz. Produção Cenários naturais como Poconé - uma das portas de entrada do Pantanal -, e a lagoa das Araras, em Nobres, serviram de locação. A lagoa aparecerá na cena em que José Eleutério conta para o amigo Zé Camilo (o cantor Daniel) a história do diabinho na garrafa, um ´causo´ que desperta a curiosidade de peões como Terêncio (Alexandre Nero). Nascido e criado em comitivas, ele também é amigo de Zeca e nutre uma paixão por Rosinha (Vanessa Giácomo), irmã de criação do ´filho do diabo´. A fazenda da família da Maria Rita fica em Conservatória, no Rio de Janeiro. As primeiras cenas externas da casa de Antero foram registradas por lá. Ainda estão no elenco de ´Paraíso´ Kadu Moliterno (que viveu Zé Eleutério na primeira versão), Carlos Vereza, Guilherme Berenguer, Fernanda Paes Leme, Cristiana Oliveira e Leopoldo Pacheco, entre outros.
Zean Bravo