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Sobre a banalidade do mal, por Eduardo Ramos

Nassif, a expressão consagrada por Hannah Arendt, (“A banalidade do mal”) absolutamente apropriada em seu artigo, traz de modo subliminar um outro conceito, que Lula, de modo brilhante intuiu, no dia em que disse a Sérgio Moro:

“Doutor, o senhor tem que me condenar de qualquer jeito, o senhor não tem saída… Porque o senhor CRIOU UM ENREDO DO QUAL NÃO PODE FUGIR! O senhor começou contando uma mentira, que precisa sempre de mais mentiras para tornar coerente o seu script”…
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Mais ou menos essas foram as palavras de Lula ditas ao seu carrasco. Lula já sabia àquela altura, que não lidava com um juiz em seu estado normal, que as leis, a Constituição, as provas (ou sua ausência…) de nada valiam! Uma vez criado o enredo, totalmente endossado pela mídia, que outro final, de fato, Moro poderia dar à sua novela, mesmo que não fosse o ser psicótico que se revelou ao longo dos anos? Nem um outro fim seria aceito pela sociedade, causaria perplexidade e até revolta contra o ex-juiz, tornado herói JUSTAMENTE POR INFLIGIR AO “SATANÁS BRASILEIRO”, todo o massacre que, a essa altura, boa parte da sociedade (bestializada em último grau!) ansiava que acontecesse…
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A banalidade do mal (e confesso que não sei se Hannah Arendt estudou esse aspecto ou não…) traz em si essa NECESSIDADE de se JUSTIFICAR PELA “COERÊNCIA”, ou seja, pela repetição das maldades, pelos “elos da novela criada” pelos agentes inventores e causadores daquele processo social pervertido, transmutado em “coisa boa” para ser aceito e digerido pela sociedade manipulada.
NÃO SE INVENTA UMA LAVA JATO, para absolver Lula, “o chefe da quadrilha”, ao final.
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De que vale esse exemplo para o caso INACREDITÁVEL do reitor Cancellier e agora, o seu filho, do mesmo modo canalha, covarde, acusado sem provas…? A mesma necessidade perversa da tal “coerência do mal” – não basta ter se tornado BANAL, odioso, farsesco: há de se criar outras pantomimas, visando especificamente, “dar uma aura de justiça” à toda a selvageria e barbárie cometidas contra o reitor. Que o filho pague pela ousadia do pai em confrontar com seu suicídio, a “pureza de intenções” do procurador André Bertuol, da delegada Érika Marena, enfim, de todos esses “homens e mulheres de bem” que, afinal, “combatem o flagelo da corrupção”…
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A Lava Jato apenas começou a ser desmantelada, desnudada, envergonhada em todas as suas obscenidades imundas. Ainda é forte o suficiente para PRECISAR dessa coerência sórdida que o mal tornado banal necessita como ÁLIBI MORAL.
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Como os nazistas, depois de matarem as primeiras centenas de judeus, se interrompessem ali o processo (o mal…) teriam que se olhar no espelho e enxergarem ali os assassinos que eram.
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O mal jamais buscará o espelho da verdade. A ele interessa a banalidade, esse “tornar-se normal, natural…”.
Daí a sua necessidade de se retroalimentar continuamente.
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Lula intuiu todas essas coisas, por isso se sabia de antemão, condenado.
É exatamente o que acontece agora, com o Mikhail Cancellier. Ele é o álibi da vez, dos néo-nazistas da Lava Jato.

Quadrilha de Curitiba é comandada por Moro Calabrês ou Moro Corleone?

A cada dia mais uma coisa que já sabíamos pela lógica das coisas, mas não tínhamos comprovação empírica, factual. A sequencia das operações da quadrilha de curitiba dizia claramente onde queria chegar: um projeto político estava ali. Estas revelações mostram fatos que reconstroem a trajetória do projeto (inclusive suas dificuldades, divisões, incertezas). Agora vem a coisa da Venezuela. Ia além do Brasil, para frente (desestabilizar outros governos) e para trás (a subordinação aos EUA). Quase que esses pirralhos nos metem num conflito armado idiota. Mas a cada mensagem revelada vem ã tona detalhes apimentados. Por exemplo, o cuidado de tratar o chefe por um nome de guerra, um codinome. É muito sintomático. O Russo. Por que será que escolheram esse codinome para o chefão?
Não podia ser o Calabrês, ou Corleone?
Reginaldo Moraes

* #DDentregaocelular


O procurador Deltan Dallagnol - chefe da força-tarefa da Lava Jato -, pode desmentir cabalmente o jornalista Gleen Greenwal, pelas revelações criminosas dos procuradores e Moro, publicadas no Intercept Brasil, basta entregar o celular para ser periciado, porque ele não entrega? 
Esta é a pergunta feita no país inteiro.

xxx
* "DD", foi uma citação feita por Carlos Zucolotto numa conversa com o advogado da Odebrecht Tacla Durán, sobre propina de 5 milhões por uma delação combinada e recompensada pela Lava Jato.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

Frase da semana

"Não pode parecer prêmio pela condenação do Lula", afirmou o canalha Deltan Dallagnol, sobre a delação combinada e premiada feita com Léo Pinheiro (OAS) para incriminar Lula, sem apresentar uma única prova. 
Bandido!

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

Twitter da manhã


O que vem hoje do The Intercept deve ser artilharia pesada, será que veremos Sérgio Moro e Dallagnol combinado o resultado do "jogo" ou também ouviremos eles tramando as trapaças desse jogo imoral e criminoso que a quadrilha de Curitiba fraudou? 

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

Lava Jato: As voltas que o mundo dá


Hoje, depois das revelações feitas pelo Intercept Brasil não anular a Operação Lava Jato [Farsa Jato] é confirmar que o crime compensa, explico:

A operação sendo anulada nenhum acusado deixará de prestar contas ao poder judiciário. As condenações serão anuladas e as delações premiadas também, o que significa isso na prática? Significa que os prêmios que os delatores [ladrões assumidos] receberam por delatar voltará para o Tesouro ou uma Conta Judicial. Dessa forma Yousseff, Barusco, Cerveró, Sérgio Machado, Antonio Palocci etecetera perderão os milhões que Moro e Dallagnol deram a eles. Entenderam ou preciso desenhar?

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
Vida que segue...

GregNews detona Moro



A invenção do hacker por Moro e Dallagnol é das coisas mais absurdas inventadas nos últimos tempos. A narrativa deles nos leva a imaginar um bandido assaltar um banco para pegar as notas reais de dinheiro e falsificar. Acredita numa coisa dessa os mesmos que acreditaram no kit gay e mamadeira de piroca. Imbecis!

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo"
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Kennedy Alencar: Brasil precisa optar entre ser democracia plena ou república de bananas


STF - Supremo Tribunal Federal - deveria anular sentença de Sérgio Moro contra Lula

Brasília - O Brasil está numa encruzilhada. Pode seguir o caminho de uma democracia plena ou a trilha de uma república de bananas. As conversas reveladas pelo “Intercept Brasil” não podem ser ignoradas, sob pena de o país tomar o segundo rumo.
A exposição de conversas dos principais atores da Lava Jato tem interesse público. O “Intercept Brasil” está fazendo jornalismo ao expor o modus operandi de Sergio Moro, Deltan Dallagnol e cia.
Se a lei vale mesmo para todos, o STF (Supremo Tribunal Federal) deve anular a condenação de Lula decidida por Moro no caso do apartamento no Guarujá.
Foi errada a forma como o hoje ministro da Justiça conduziu o processo do petista. O então juiz agiu de modo parcial. Moro não poderia ter atuado assim em relação a nenhum réu.
Após audiência para ouvir Lula, o então juiz pediu nota pública ao Ministério Público Federal para rebater o que chamou de “showzinho da defesa”, segundo reportagem do “Intercept Brasil”. De acordo com revelação do site, Moro já havia orientado a acusação a buscar uma testemunha. Diante do fracasso, aceitou que fosse formalizada uma denúncia anônima. Esse atitude contraria a lei brasileira. Não pode no direito processual penal.
Não dá para fechar os olhos diante da gravidade dos fatos. Se o país fizer isso, seguirá o caminho da república de bananas. Se não fechar, optará por ser uma democracia plena. Criminosos não precisam seguir a lei. Mas um juiz, um procurador e um jornalista devem obedecê-la.
Não se quebra a lei em nome do combate à corrupção. Isso enfraquece a Lava Jato, que não está em xeque. A operação descobriu um escândalo gigantesco. Não se deve jogar o bebê fora junto com a água do banho. Confundir condutas individuais com o saldo da operação de combate à corrupção atrapalha a Lava Jato.
Lula sofreu um processo sem juiz. É óbvio que o Supremo tem de anular a condenação no caso do apartamento. Moro teve atitudes que um juiz não pode ter. Tampouco um procurador da República, porque o Ministério Público é fiscal da lei.
Dallagnol também está errado nos episódios até agora revelados pelo “Intercept Brasil”. Integrantes da Lava Jato não podem estar acima da lei, a não ser que o Brasil seja mesmo uma república de bananas.

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
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Luis Nassif: a Operação PF-Intercept e cenas do puteiro Brasil


No auge do clima de terror implantado pela República de Curitiba, em conluio com a mídia, bastava uma crítica contra a operação para, no dia seguinte, algum jornalista-policial publicar nota zangada por policial-jornalista informando sobre supostas futuras denúncias contra o recalcitrante.
Desde 1964, não se viu jornalismo tão infame, tão covarde, ajudando a espalhar o medo, o terror. Bastava uma nota plantada, para intimidar qualquer crítico. Principalmente porque o Supremo Tribunal Federal havia liberado tudo, permitindo criminalizar qualquer conduta, ainda que sem nenhum respaldo nas leis e nos códigos.
Era o próprio Robespierre encarnado na figura de provincianos, sem nenhum brilho, nenhum compromisso, mas autorizados a matar com as armas emprestadas pela mídia.
No puteiro Brasil, celebrou-se a grande festa pagã, entre parças jornalistas, donos de puteiro, saudando puteiros mais elevados, todos enrolados na mesma bandeira, celebrando a selvageria, a vingança, a destruição dos direitos e das leis.
A tentativa de Sérgio Moro, através da previsível IstoÉ, de espalhar o terror sobre o The Intercept apenas consolida a suspeita que se formou, quando fez questão de tratar o dossiê como crime continuado. As sementes das ameaças atuais foram plantadas pouco tempo atrás, pela mesma parceria com a mídia.
Provavelmente, desta vez não terá sucesso. A grande noite do terror começa a ficar para trás. Os tíbios permanecerão mudos e quedos, as Carmens Lucias, Barrosos, Fux e Fachins continuarão seu jogo cúmplice.
Mas a opinião pública já os enxerga sem o manto diáfano da fantasia jurídica.
***
Comparar o Brazil da quadrilha de Curitiba, "com supremo com tudo" é um insulto com o mais fuleiro dos puteiros do país. Profissionais do sexo não merecem serem comparados a Moro, Dallagnol, Fux e cia...

"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
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Nudes

- Apagou tudo?
- Apaguei tudo
Até nosso castelo
nas nuvens!
Bandidos!

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Novidade: Moro pego na mentira mais uma vez

A questão fundamental é a anulação da Lava Jato, por conta dos vícios de origem detectados pelas mensagens vazadas, um relicário repleto de intromissões, negociatas e diálogos incestuosos entre Moro e os acusadores, com o intuito claro, cristalino, de condenar Luiz Inácio Lula da Silva. Por isso, apavorados, os procuradores de Curitiba apagaram os rastros de forma despudorada, esfregando mais esse arbítrio na cara da Justiça e da sociedade brasileira. Sem os originais, imaginam os curitibocas, a narrativa de manipulação das mensagens pode ser colocado em campo sem possibilidade de checagem dos conteúdos – uma loucura que vai e vem, de acordo com o estado de maior ou menor confusão mental de Moro. O mais incrível é que essa turma apavorada não sabe o tamanho da bobagem que fez. Ao contrário do que Dallangnol anunciou, nada foi apagado da “nuvem”, termo que deve ter sido inserido no anúncio por orientação do rapaz da informática, lá do MP. A “nuvem” está lá, com tudo dentro, sob responsabilidade do Telegram, prontinha para ser acessada, via ação judicial.
Leandro Fortes

Procuradores estão destruindo provas, por Jeferson Miola

O teatro do absurdo do regime de exceção alcançou o apogeu.

Procuradores da república e juízes envolvidos em denúncias aterradoras, como práticas ilícitas e associação mafiosa, continuam nos respectivos cargos públicos e, para espanto geral, livres de qualquer investigação.

Agora chegamos a um ponto em que esses procuradores, assomados por um sentimento de proteção das instituições e de impunidade, se dão ao luxo de comunicar, por meio de nota oficial da repartição pública da qual deveriam ter sido afastados há pelo menos 10 dias, que estão destruindo provas que os incriminam.

Às 18:35h desta quarta-feira, 19/6, véspera de feriado, enquanto Moro prestava depoimento no Senado, a força-tarefa da Lava Jato divulgou comunicado [aqui] para informar que “os procuradores descontinuaram o uso e desativaram as contas do aplicativo ‘Telegram’ nos celulares, com a exclusão do histórico de mensagens tanto no celular como na nuvem. Houve reativação de contas para evitar sequestros de identidade virtual, o que não resgata o histórico de conversas excluídas”.

Em português claro, excluir “mensagens tanto no celular como na nuvem” e não resgatar “o histórico de conversas excluídas” significa apagar e eliminar, talvez para sempre e de modo dificilmente recuperável, o conteúdo probatório que estava armazenado nos celulares funcionais dos procuradores ou em depósito virtual [na “nuvem”].

A destruição de documentos públicos armazenados em celulares funcionaisé mais um ardil dos procuradores na luta desesperada de sobrevivência e na guerra contra a verdade.

Ao dar sumiço nas provas, eles ingenuamente pretendem impedir a eventual auditoria e a comparação dos conteúdos oficiais com aqueles já revelados e com os que ainda serão revelados pelo Intercept.

A estratégia de defesa da Lava Jato, coordenada com a Rede Globo, está clara. Por um lado, inventaram uma falsa invasão por hacker [aqui] e criminalizaram a fonte de informação do Intercept para tentar anular o conteúdo que comprova as práticas criminosas continuadas de Moro, Dallagnol e de outros agentes públicos e privados.

Por outro lado, ao destruir os documentos públicos para dificultar a comprovação material da autenticidade dos conteúdos revelados pelo Intercept, o comando Globo-Lava Jato passará a sustentar outra farsa: a de que os diálogos mantidos entre Moro, Dallagnol e interlocutores são falsos, foram adulterados, ou, mais absurdo, que sequer existiram [sic].

Esse ardil, entretanto, é insustentável. Isso porque, quando das primeiras revelações, tanto Moro como Dallagnol reconheceram e confirmaram a autenticidade das mensagens. Além disso, a autenticidade pode ser atestada por outros métodos e técnicas que não a confrontação com os originais.

O procedimento dos procuradores se enquadra como crime de supressão de documento público tipificado no artigo 305 do Código Penal: “Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor”. A pena, neste crime, é de 2 a 6 anos.

Não é crível que procuradores continuem ocupando os mesmos cargos que usaram para perpetrar crimes e que Moro continue se desempenhando como ministro da justiça e chefe direto da Polícia Federal, a polícia judiciária que, em tese, deveria investigar as denúncias.

Indiscutivelmente estamos diante daquilo que o ministro do STF Gilmar Mendes nomeou como uma organização criminosa. Essa organização está incrustada no aparelho de Estado brasileiro e perpetrando, com a mais absoluta consciência e liberdade de agir, crimes continuados contra o Estado de Direito e a democracia.

Alô, alô Cazuza


"Transformam o país inteiro num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro"....

Com a ajuda da Quadrilha de Curitiba (Farsa Jato) transformaram o Brasil numa esculhambação tão grande que comparar com um puteiro é insultar o puteiro.

Os bandidos de toga e do ministério público cagaram e limparam o cu com páginas da Constituição brasileira. 

Vivemos sob uma falsa democracia, sob a tutela das forças armadas e vontade do poder judiciário.

Queima cabaré!

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Artigo do dia


A Constituição hackeada e a criminalização do jornalismo investigativo, por Tânia Maria de Oliveira
Do Pentágono Papers, em 1971, quando Daniel Ellsberg, analista militar a serviço do departamento de defesa norte americano, vazou para a imprensa documentos secretos, que mostravam que a guerra do Vietnã não poderia ser vencida pelos Estados Unidos, passando pelos eventos em que dois repórteres do Washington Post comprovaram o envolvimento do presidente Richard Nixon na ação criminosa contra a sede do Comitê Nacional do Partido Democrata, no famoso episódio conhecido como Watergate, até os recentes casos de Julian Assange e Edward Snowden, o chamado jornalismo investigativo, em regra, voltou-se a desvendar ações de governos.
No recente caso brasileiro, contudo, aponta para os desvios cometidos dentro do sistema de Justiça pelos membros da mais famosa operação de investigação já ocorrida, a Lava Jato.
No processo das divulgações feitas pelo portal The Intercept Brasil, as manifestações do ex-juiz e atual ministro de Estado Sérgio Moro, e dos procuradores da força tarefa da operação Lava Jato, acerca dos conteúdos revelados, são realmente impressionantes, confusas, inacabadas e sobretudo contraditórias, não apenas entre si, mas com as suas posturas sempre adotadas e defendidas publicamente.
De defensores de divulgação ampla de conteúdos de investigação, depoimentos, interceptações telefônicas e afins, passaram a chamar de “ataque criminoso” o conhecimento público de dados de conversa entre um juiz e uma das partes no processo. De árduos militantes, dentro e fora do Congresso Nacional, pelo uso de provas ilícitas quando recolhidas “de boa fé”, insuflando alterações legislativas nesse sentido, migraram para acusadores de ilicitude das provas que mostram um conluio nas investigações e processos da operação Lava Jato. A tese corrente surgida no segundo momento das manifestações de Moro e membros da força tarefa da Lava Jato é de um “ataque hacker”, embora os jornalistas responsáveis pela divulgação não tenham, em qualquer momento, falado de suas fontes.
Em entrevista ao jornalista Pedro Bial, no dia 09 de abril de 2018, ao se referir à divulgação dos grampos envolvendo a presidenta da República em 2016, mesmo após o Supremo Tribunal Federal ter reconhecido a ilegalidade, tanto da gravação quanto de sua divulgação, o então juiz Sérgio Moro afirmou: “o problema ali não era a captação ilegal do diálogo e sua divulgação. O problema era o conteúdo do diálogo.” No entanto, no que se refere aos conteúdos divulgados pelo portal The Intercept Brasil ele afirmara, primeiro que não  viu “nada demais”, mas que era “bastante grave  a invasão e a divulgação”, e depois que se trata de um  ataque hacker, e que não pode confirmar a veracidade dos diálogos. Indica não se recordar que o problema não é a divulgação, mas o teor das conversas.
Na verdade, ao não confrontar os conteúdos divulgados, nem mesmo apontando qual parte dos diálogos consideram não ser verdadeiros, os membros da operação Lava Jato jogam novamente com a opinião pública, na tentativa de invocar o sentimento social de que “tudo foi feito para combater a corrupção sistêmica”, mote para validar os fins que desejavam alcançar, enquanto descumpriam as normas mais elementares de uma relação processual, que são a imparcialidade do juiz e a paridade entre as partes.
Tanto Sérgio Moro quanto os procuradores desferem ataques ao jornalista responsável pelo The Intercept Brasil, Glenn Greenwald, chamando-o de “aliado de hackers”, adentrando na perigosa seara de afetar a liberdade de informação. Ameaças explícitas foram o tom usado pelo ministro e ex-juiz na audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta quarta-feira (19). Por várias vezes Moro disse que o site e o jornalista praticam “conduta criminosa”.
A investida no sentido de se colocarem como vítimas, e inverterem os problemas detectados e apontados, com a revelação de que na operação Lava Jato existia uma relação espúria entre o juiz e os procuradores, e diante da eloquência de que cometeram desvio no exercício da função pública faz parte, digamos, de estratégias de defesa. Por outro lado, qualquer tentativa de criminalizar a atuação do jornalista assume outra conotação. E convém não esquecer que Sérgio Moro não apenas já censurou um blog, como conduziu coercitivamente o jornalista Eduardo Guimarães em 2017, curiosamente sob acusação de “vazamentos”.
Aquele foi mais um fato naturalizado dentro na “normalidade lavajatiana”, conforme já escrevi em outro artigo. A questão que me esquivei de abordar no texto anterior, é como esses procedimentos foram sendo assumidos e respaldados socialmente, e pelos órgãos do sistema de justiça e de controle. Qualquer ação, como a abusiva condução coercitiva do jornalista, mesmo sendo espúria e leviana, vinda do juiz “de bem” era tolerada. Para qualquer repercussão negativa bastavam as “respeitosas escusas”, e tudo seguia como antes. Havia, ainda, nas mensagens subliminares, recados a quem se atrevesse a enfrentar publicamente os justiceiros do país.
Certo é que nada aconteceu aos membros da Lava Jato, durante os cinco anos de existência, diante de todas as ilegalidades denunciadas. O Conselho Nacional de Justiça, órgão cuja missão precípua é verificar o comportamento isento de magistrados, arquivou radicalmente todos os pedidos de investigação de condutas desviantes do juiz Moro, algo como mais de duas dezenas e apresentado por políticos, pessoas físicas, entidades. Mesmo caminho no CNMP no caso dos procuradores. Os processos no Judiciário tiveram igual destino. A forma como desembargadores do TRF-4 e ministros do STJ rejeitaram os argumentos e as várias demonstrações de parcialidade é quase risível. A imparcialidade era presumida e as provas ignoradas.
Ao que tudo indica, há mesmo a ação de um hacker. Ele adulterou o texto da Constituição Federal em vários dispositivos, ao menos na versão que é usada pelo ministro Sérgio Moro e pelos membros da Lava Jato. Não apenas nas garantias processuais penais, como se supunha, mas inclusive o disposto no art. 5º, XIV, que assegura a todos o acesso à informação e o sigilo da fonte, pilares do Estado de Direito e da democracia.
da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia

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Gleenwald: Sérgio Moro continua mentindo


Depois de assistir um pouco a audiência do ministro Sérgio Moro, o jornalista Green Gleenwald afirmou que o ex-juiz continua mentindo. Agora é torcer para que o Intercept publique mais conversas criminosas entre Moro e Dallagnol. O povo tem de saber o que a quadrilha de Curitiba é capaz de fazer para alcançar seus objetivos políticos.
Bandidos!
Corja!

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Gleenwald: Globo quer mudar o foco da #VazaJato


"A grande preocupação dos envolvidos agora, com ajuda da Rede Globo – já que não podem negar seus malfeitos – é com o "hacker". E também nunca vimos tantos jornalistas interessados mais em descobrir a fonte de uma informação do que com a informação em si. Nós jamais falamos em hacker. Nós não falamos sobre nossa fonte. Nunca."

por Green Gleenwald e Leandro Demori

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Jeferson Miola: prisão já para gangue da Lava Jato

O judiciário brasileiro está diante do maior atentado perpetrado contra o Estado de Direito e a democracia do país.

São conhecidos os arquitetos e mandantes estrangeiros do crime, assim como seus vassalos e autores locais liderados pelo conluio jurídico-midiático Globo-Lava Jato.

Já não se trata mais de retórica de petistas inconformados com a seletividade da Operação, ou da crítica técnico-jurídica aos arbítrios da Lava Jato e à sua manipulação para fins políticos e de um projeto de poder da extrema-direita.

Trata-se de um esquema mafioso concreto, erigido nos moldes da máfia, que está documentalmente provado pelo veículo digital The Intercept Brasil com impressionante fartura de provas que incriminam agentes públicos que dele fazem parte.

As revelações iniciais do Intercept – que até o momento representam pouco mais de 3% do enorme volume de provas incriminadoras que ainda serão reveladas – são aterradoras.

Com o avanço da divulgação, deverão surgir as provas que incriminam outros procuradores, desembargadores do TRF4, juízes de instâncias superiores [STJ, STF] e de outras jurisdições [RJ, SP, DF …], policiais federais, advogados da indústria da delação, delatores forjados, empresários corruptos e outros agentes públicos e privados implicados na conspiração.

Ficará documentalmente provada, enfim, a extensão dos crimes cometidos e se conhecerá a real dimensão da organização criminosa constituída desde o interior do aparelho de Estado por funcionários públicos que teriam o dever funcional de zelar pela Lei e pela Constituição e que, entretanto, subverteram a Lei e a Constituição para instalar o regime de exceção no Brasil.

Este crime bárbaro não foi cometido exclusivamente contra uma liderança de transcendência mundial como o ex-presidente Lula, mas é um atentado contra a ordem política e social, contra a democracia e o Estado de Direito e contra a soberania e os interesses nacionais.

Os documentos revelados – e reconhecidos como autênticos por Sérgio Moro e Deltan Dallagnol – revelam que o Brasil foi alvo de conspiração e de alta traição que envolveu coordenação com agentes dos EUA.

Depois da revelação das provas, a conspiração continua por outras formas, como na tentativa de aprofundar a corrupção do sistema jurídico, político e policial com a construção de teorias estapafúrdias de suposta espionagem, supostos hackers e outros delírios.

A recusa do Dallagnol em entregar seu telefone celular [o que é, em si, um absurdo, por tratar-se de telefone funcional] para averiguação é prova de que estamos diante desta conspiração continuada que se alimenta da disseminação de notícias falsas, do diversionismo e da manipulação de investigações.

De duas uma: [i] ou Dallagnol mentiu sobre o inexistente ataque de hackers, o que ficaria facilmente provado na perícia do aparelho, ou [ii] os conteúdos armazenados no aparelho funcional comprovam e ampliam as provas incriminadoras.

O judiciário não precisa esperar a revelação de 100% do conteúdo do Intercept para agir com o objetivo de interromper o crime continuado da conspiração.

Os elementos indiciários já conhecidos são fortes o suficiente para a adoção das providências legais cabíveis.

É inconcebível que eles continuem ocupando cargos públicos, como se nada de anormal tivesse acontecido, e continuem soltos para agirem criminosamente contra os interesses da sociedade.

A prisão preventiva do Moro, Dallagnol e dos demais agentes implicados com a gang da Lava Jato é um imperativo ético e é, também, uma urgência democrática.

O Brasil não pode continuar refém de mafiosos incrustrados no aparelho de Estado e que praticam crimes continuados contra a soberania, os interesses nacionais e a democracia.

*****

Código do Processo Penal:
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:

I – nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) ano

https://jefersonmiola.wordpress.com/2019/06/15/prisao-imediata-da-gang-da-lava-jato/

Intercept: já vimos o futuro, e as respostas estão lá


A Lei do retorno é implacável, sempre traz a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dá, é apenas uma questão de tempo. As vezes demora noutras chega mais cedo do que a gente imaginava. A #VazaJato foi um desses casos.

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Charge do dia

Maldito Gleenwald, com estas revelações decretou nosso destino!

P.S - O texto é meu. Sob inspiração da maravilhosa charge de Cica Moura

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Moro: a defesa já fez o shwozinho dela


Quem lê os diálogos entre Sérgio Moro e seus cúmplices da Quadrilha de Curitiba e continua apoiando eles é por ser igualmente corrupto, canalha e trapaceiro quanto eles. Onestissímos (sem H mesmo, não corrija revisor). Leia abaixo mais canalhices da corja:

“A defesa já fez o showzinho dela”

Rafael M. Martins, Leandro Demori, Glenn Greenwald, Amanda Audi, The Intercept
Um trecho do chat privado entre Sergio Moro e o então procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima mostra que o ex-juiz pediu aos procuradores da Lava Jato uma nota à imprensa para rebater o que chamou de “showzinho” da defesa de Lula após o depoimento do ex-presidente no caso do triplex do Guarujá. O conteúdo faz parte do arquivo As mensagens secretas da Lava Jato.
Os procuradores acataram a sugestão do atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, em mais uma evidência de que Moro atuava como uma espécie de coordenador informal da acusação no processo do triplex. Em uma estratégia de defesa pública, Moro concedeu uma entrevista nesta sexta-feira ao jornal o Estado de S. Paulo onde disse que considera “absolutamente normal” que juiz e procuradores conversem. Agora, está evidente que não se trata apenas de “contato pessoal” e “conversas”, como diz o ministro, mas de direcionamento sobre como os procuradores deveriam se comportar.
Ao contrário da defesa de Moro de que as comunicações eram banais e comuns – contendo apenas notícias e informações, mas não ajudando os promotores a elaborar estratégias (“existia às vezes situações de urgência, eventualmente você também está ali e faz um comentário de alguma coisa que não tem nada a ver com o processo”, disse ao Estadão) –, essas conversas provam que Moro estava sugerindo estratégias para que os procuradores realizassem sua campanha pública contra o próprio réu que ele estava julgando.

O SHOWZINHO DA DEFESA

Procurador Carlos Fernando dos Santos Lima fala sobre a 26ª fase da operação Lava Jato, batizada de Xepa, em coletiva de imprensa na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, no dia 22 de março de 2016.
Foto: Heuler Andrey/AFP/Getty Images
O episódio ocorreu em 10 de maio de 2017, quando Moro já presidia um processo criminal contra o ex-presidente no caso do “apartamentro triplex do Guarujá”. Eram 22h04 quando o então juiz federal pegou o celular, abriu o aplicativo Telegram e digitou uma mensagem ao Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal em Curitiba.
“O que achou?”, quis saber Moro. O juiz se referia ao maior momento midiático da Lava Jato até então, ocorrido naquele dia 10 de maio de 2017: o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo em que ele era acusado – e pelo qual seria preso – de receber como propina um apartamento triplex no Guarujá. Disponibilizado em vídeo, o embate entre o juiz e o político era o assunto do dia no país.
Seguiu-se o seguinte diálogo:
SANTOS LIMA – 22:10 – ACHEI QUE FICOU MUITO BOM. ELE COMEÇOU POLARIZANDO CONOSCO, O QUE ME DEIXOU TRANQUILO. ELE COMETEU MUITAS PEQUENAS CONTRADIÇÕES E DEIXOU DE RESPONDER MUITA COISA, O QUE NÃO É BEM COMPREENDIDO PELA POPULAÇÃO. VOCÊ TER COMEÇADO COM O TRIPLEX DESMONTOU UM POUCO ELE.
MORO – 22:11 – A COMUNICAÇÃO É COMPLICADA POIS A IMPRENSA NÃO É MUITO ATENTA A DETALHES
MORO – 22:11 – E ALGUNS ESPERAM ALGO CONCLUSIVO
Além do depoimento, outro vídeo com Lula também tomava conta da internet e dos telejornais naquele mesmo dia. Depois de sair do prédio da Justiça Federal, o ex-presidente se dirigiu à Praça Santos Andrade, em Curitiba, e fez um pronunciamento diante de uma multidão. Por 11 minutos, Lula atacou a Lava Jato, o Jornal Nacional e o então juiz Sergio Moro; disse que estava sendo “massacrado” e encerrou com uma frase que entraria para sua história judicial: “Eu estou vivo, e estou me preparando para voltar a ser candidato a presidente desse país”. Era o lançamento informal de sua candidatura às eleições de 2018.
Um minuto depois da última mensagem, Moro mandou para o procurador Santos Lima:
MORO – 22:12 – TALVEZ VCS DEVESSEM AMANHÃ EDITAR UMA NOTA ESCLARECENDO AS CONTRADIÇÕES DO DEPOIMENTO COM O RESTO DAS PROVAS OU COM O DEPOIMENTO ANTERIOR DELE
MORO – 22:13 – POR QUE A DEFESA JÁ FEZ O SHOWZINHO DELA.
SANTOS LIMA – 22:13 – PODEMOS FAZER. VOU CONVERSAR COM O PESSOAL.
SANTOS LIMA – 22:16 – NÃO ESTAREI AQUI AMANHÃ. MAS O MAIS IMPORTANTE FOI FRUSTRAR A IDEIA DE QUE ELE CONSEGUIRIA TRANSFORMAR TUDO EM UMA PERSEGUIÇÃO SUA.
Moro, o juiz do caso, zombava do réu e de seus advogados enquanto fornecia instruções privadas para a Lava Jato sobre como se portar publicamente e controlar a narrativa na imprensa.
As afirmações do então magistrado que o Intercept divulga agora contradizem também o que ele dissera horas antes a Lula, naquele mesmo dia do julgamento, publicamente, ao iniciar o interrogatório do petista: que o ex-presidente seria tratado com “todo o respeito”.
“Eu queria deixar claro que, em que pesem alegações nesse sentido, da minha parte não tenho nenhuma desavença pessoal contra o senhor ex-presidente. Certo? O que vai determinar o resultado desse processo no final são as provas que vão ser colecionadas e a lei. Também vamos deixar claro que quem faz a acusação nesse processo é o Ministério Público, e não o juiz. Eu estou aqui para ouvi-lo e para proferir um julgamento ao final do processo”, disse Moro.

“PQ RESOLVERAM FALAR AGORA? PQ ERA O EX-PRESIDENTE?”

Dez minutos depois da conversa com o então juiz, naquele 10 de maio, Santos Lima abriu o grupo Análise de clipping, em que também estavam assessores de imprensa do MPF do Paraná. Ele estaria em Recife no dia seguinte em um congresso jurídico.
SANTOS LIMA – 22:26:23 – SERÁ QUE NÃO DÁ PARA ARRANJAR UMA ENTREVISTA COM ALGUÉM DA GLOBO EM RECIFE AMANHÃ SOBRE A AUDIÊNCIA DE HOJE?
ASSESSOR 1 – 22:28:19 – POSSÍVEL É, SÓ NÃO SEI SE VALE A PENA. E TODOS OS JORNALISTAS QUE ESTÃO AQUI E JÁ PEDIRAM ENTREVISTA?
ASSESSOR 2 – 22:28:32 – MAS DR., QUAL O MOTIVO?
ASSESSOR 2 – 22:29:13 – QUAL A NECESSIDADE, NA REALIDADE..
SANTOS LIMA – 22:30:50 – UMA DEMANDA APENAS. COMO ESTÁ A REPERCUSSÃO DA COLETIVA DOS ADVOGADOS?
ASSESSOR 2 – 22:30:58 – RITO NORMAL DO PROCESSO…VCS NUNCA DERAM ENTREVISTA SOBRE AUDIÊNCIA…VAI SERVIR PRA DEFESA BATER…MAIS UMA VEZ…
Oito minutos depois, Santos Lima copiou a conversa que teve em seu chat privado com Moro – em que o juiz sugere a nota pública para apontar as contradições de Lula – e colou em outro chat privado, com o coordenador da Lava Jato no MPF, Deltan Dallagnol. Eram 22h38.
Àquele horário, os procuradores da força-tarefa discutiam num chat chamado Filhos de Januário 1 se deveriam comentar publicamente o depoimento de Lula. Às 22h43, Santos Lima escreveu no grupo, dirigindo-se a Dallagnol: “Leia o que eu te mandei.”. Ele se referia às mensagens que trocara com Moro. Três minutos depois, Dallagnol responderia em quatro postagens consecutivas no grupo:
DELTAN – 22:46:46 – ENTÃO TEMOS QUE AVALIAR OS SEGUINTES PONTOS: 1) TRAZER CONFORTO PARA O JUÍZO E ASSUMIR O PROTAGONISMO PARA DEIXÁ-LO MAIS PROTEGIDO E TIRAR ELE UM POUCO DO FOCO; 2) CONTRABALANCEAR O SHOW DA DEFESA.
DELTAN – 22:47:19 – ESSES SERIAM PORQUÊS PARA AVALIARMOS, PQ NG TEM CERTEZA.
DELTAN – 22:47:50 – O “O QUÊ” SERIA: APONTAR AS CONTRADIÇÕES DO DEPOIMENTO.
DELTAN – 22:49:18 – E O FORMATO, CONCORDO, TERIA QUE SER UMA NOTA, PARA PROTEGER E DIMINUIR RISCOS. O JN VAI EXPLORAR ISSO AMANHÃ AINDA. SE FOR PARA FAZER, TERÍAMOS QUE TRABALHAR INTENSAMENTE NISSO DURANTE O DIA PARA SOLTAR ATÉ LÁ POR 16H
Foi a vez então de Dallagnol mandar uma mensagem ao grupo Análise de clipping, dos assessores de imprensa.
DELTAN – 23:05:51 – CAROS, MANTENHAM AVALIANDO A REPERCUSSÃO DE HORA EM HORA, SEMPRE QUE POSSÍVEL, EM ESPECIAL VERIFICANDO SE ESTÁ SENDO POSITIVA OU NEGATIVA E SE A MÍDIA ESTÁ EXPLORANDO AS CONTRADIÇÕES E EVASIVAS. AS RAZÕES PARA EVENTUAL MANIFESTAÇÃO SÃO: A) CONTRABALANCEAR AS MANIFESTAÇÕES DA DEFESA. VEJO COM NORMALIDADE FAZER ISSO. NOS OUTROS CASOS NÃO HOUVE ISSO. B) TIRAR UM POUCO O FOCO DO JUIZ QUE FOI CAPA DAS REVISTAS DE MODO INADEQUADO.
O assessor de imprensa estranhou o pedido e alertou que poderia ser um “tiro no pé”.
ASSESSOR 2 – 23:15:30 – QUEM BATE VAI SEGUIR BATENDO. QUEM NÃO BATE VAI PERCEBER A MUDANCA DE POSICIONAMENTO E QUESTIONAR. É UMA PARTE DO PROCESSO. NA MINHA VISÃO É EMITIR OPINIÃO SOBRE O CASO SEM ELE TER CONCLUSÃO…E ABRIR BRECHA PRA DIZER QUE TÃO QUERENDO INFLUENCIAR JUIZ. PAPEL DELES VAI SER LEVAR PRO CAMPO POLÍTICO. IMPRENSA SABE DISSO. E JÁ SABE QUE VCS NÃO FALAM DE AUDIÊNCIAS GERALMENTE. MUDAR A POSTURA VAI LEVANTAR A BOLA PRA OUTROS QUESTIONAMENTOS. PQ RESOLVERAM FALAR AGORA? PQ ERA O EX-PRESIDENTE? E VOLTAR O DISCURSO DE PERSEGUIÇÃO…É O QUE A DEFESA FEZ, FAZ…PQ NÃO TEM COMO REBATER A ACUSAÇÃO. ACUSAÇÃO UTILIZAR DA MESMA ESTRATÉGIA PODE SER UM TIRO NO PÉ.
O que os assessores não sabiam é que não era o MPF que queria influenciar o juiz, mas o juiz que estava influenciando o MPF. Três minutos antes de mandar essas mensagens ao grupo, Dallagnol havia escrito a Moro. Além de elogiá-lo pela condução da audiência, o procurador falou sobre a nota:
DELTAN – 23:02:20 – CARO PARABÉNS POR TER MANTIDO CONTROLE DA AUDIÊNCIA DE MODO SERENO E RESPEITOSO. ESTAMOS AVALIANDO EVENTUAL MANIFESTAÇÃO. A GNACABOU DE MOSTRAR UMA SÉRIE DE CONTRADIÇÕES E EVASIVAS. VAMOS ACOMPANHAR.
MORO – 23:16:49 – BLZ. TB TENHO MINHAS DÚVIDAS DÁ PERTINÊNCIA DE MANIFESTAÇÃO, MAS EH DE SE PENSAR PELAS SULILEZAS ENVOLVIDAS
O pedido de Moro para apontar as contradições da defesa de Lula seria discutido no chat Filhos do Januário 1 até o fim da noite e também na manhã do dia seguinte, 11 de maio. E, finalmente, atendido.
Os procuradores, acatando a sugestão de Moro, distribuíram uma nota à imprensa, repercutida por Folha de S. PauloEstadãoJovem Pan e todos os principais veículos e agências do país. As notícias são centradas justamente na palavra desejada pelo juiz: “contradições”.
Na nota, a força-tarefa expõe o que considera serem três contradições do depoimento de Lula e refuta diretamente uma alegação da defesa do petista, que os procuradores consideraram mentirosa.
Naquela noite, Dallagnol enviou uma mensagem a Moro para explicar por que não explorou a fundo as contradições do petista:
DELTAN – 22:16:26 – INFORMO AINDA QUE AVALIAMOS DESDE ONTEM, AO LONGO DE TODO O DIA, E ENTENDEMOS, DE MODO UNÂNIME E COM A ASCOM, QUE A IMPRENSA ESTAVA COBRINDO BEM CONTRADIÇÕES E QUE NOS MANIFESTARMOS SOBRE ELAS PODERIA SER PIOR. PASSAMOS ALGUMAS RELEVANTES PARA JORNALISTAS. DECIDIMOS FAZER NOTA SÓ SOBRE INFORMAÇÃO FALSA, INFORMANDO QUE NOS MANIFESTAREMOS SOBRE OUTRAS CONTRADIÇÕES NAS ALEGAÇÕES FINAIS.

A RESPOSTA DO MINISTRO MORO AO INTERCEPT BRASIL

Nós procuramos a assessoria do ministro Sérgio Moro nesta sexta-feira e apresentamos com antecedência todos os pontos mostrados nesta reportagem. Recebemos como resposta a seguinte nota: “O Ministro da Justiça e Segurança Pública não comentará supostas mensagens de autoridades públicas colhidas por meio de invasão criminosa de hackers e que podem ter sido adulteradas e editadas, especialmente sem análise prévia de autoridade independente que possa certificar a sua integridade. No caso em questão, as supostas mensagens nem sequer foram enviadas previamente.”
Apesar de chamar as conversas de “supostas”, Moro admitiu, hoje, a autenticidade de um chat. Em uma coletiva, ele chamou de “descuido” o episódio no qual, em 7 de dezembro de 2015, passa uma pista sobre o caso de Lula para que a equipe do MP investigue.
Nós também entramos em contato com a assessoria do Ministério Público Federal do Paraná, que não respondeu.

AS CONVERSAS NA ÍNTEGRA

DELTAN DALLAGNOL E CARLOS FERNANDO DOS SANTOS LIMA

9 DE MAIO DE 2017
Dallagnol – 19:23:34 – CF, é óbvio, mas não caia em provocações amanhã. Não importa se ele xingar sua mãe ou qq de nós. Não caia. É isso que ele quer
Nota: as mensagens restantes de 9 de maio foram enviadas por Dallagnol ao grupo de procuradores Incendiários ROJ e encaminhadas a Carlos Fernando dos Santos Lima. Por isso, todas aparecem com o mesmo horário.
Dallagnol – 19:23:34 – Lembrem como Júlio Marcelo foi elogiado no impeachment
Dallagnol – 19:23:34 – Temos que mostrar que não é pessoal do nosso lado
Dallagnol – 19:23:34 – Que é mais um caso
Dallagnol – 19:23:34 – Se elevarmos o tom, vai parecer briga e perseguição, é tudo que ele quer
Dallagnol – 19:23:34 – É tudo que ele quer
Dallagnol – 19:23:34 – Inclusive ele pode falar de mim pra provocar Vcs
Dallagnol – 19:23:34 – Não dá para cair nesa armadilha

10 DE MAIO DE 2017
Santos Lima – 07:41:04 – Vou falar que agora ele está falando com um homem, não um juvenil… RS
Santos Lima – 22:38:33 – Carlos Lima: [10/5 22:04] Moro: O que achou? [10/5 22:10] Carlos: Achei que ficou muito bom. Ele começou polarizando conosco, o que me deixou tranquilo. Ele cometeu muitas pequenas contradições e deixou de responder muita coisa, o que não é bem compreendido pela população. Você ter começado com o Triplex desmontou um pouco ele. [10/5 22:11] Moro: A comunicação é complicada pois a imprensa não é muito atenta a detalhes [10/5 22:11] Moro: E alguns esperam algo conclusivo [10/5 22:12] Moro: Talvez vcs devessem amanhã editar uma nota esclarecendo as contradições do depoimento com o resto das provas ou com o depoimento anterior dele [10/5 22:13] Moro: Por que a Defesa já fez o showzinho dela. [10/5 22:13] Carlos: Podemos fazer. Vou conversar com o pessoal. [10/5 22:13] Moro: A se pensar. Tb não tenho opinião formada [10/5 22:16] Carlos: Não estarei aqui amanhã. Mas o mais importante foi frustrar a ideia de que ele conseguiria transformar tudo em uma perseguição sua.
Santos Lima – 22:39:32 – Posso dar uma entrevista em Recife.

Nota: a mensagem abaixo foi copiada de outro chat por Carlos Fernando dos Santos Lima e colada na conversa com Dallagnol.
22:41:12 – Vou esperar para ver os comentários. Qualquer coisa, conversamos. O Moro pode estar ansioso.
Dallagnol – 22:44:58 – Vou responder lá no grupão

Nota: a primeira mensagem abaixo foi enviada por Dallagnol a Sergio Moro e copiada e colada pelo procurador na conversa com Carlos Fernando dos Santos Lima. A segunda foi enviada por Moro a Dallagnol e também colada pelo procurador na conversa com Lima.
Dallagnol – 23:18:01 – Caro parabéns por ter mantido controle da audiência de modo sereno e respeitoso. Estamos avaliando eventual manifestação. A GN acabou de mostrar uma série de contradições e evasivas. Vamos acompanhar.
Dallagnol – 23:18:01 – Blz. Tb tenho minhas dúvidas dá pertinência de manifestação, mas eh de se pensar pelas sulilezas envolvidas

11 DE MAIO DE 2017
Santos Lima – 07:01:45 – Deltan. Veja a afirmação da defesa sobre acesso a provas. Eles acusaram o MP de usar documentos a que a defesa não teve acesso. Isso não é certo e merece uma nota.
Dallagnol – 10:15:48 – 

CHAT FILHOS DO JANUÁRIO 1

10 DE MAIO DE 2017
Santos Lima – 22:38:01 – Pessoal. Falo ou não sobre o interrogatório? Se for para falar, será do meu jeito.
Deltan – 22:42:41 – Neste momento, eu seria cauteloso e conservador. Falar por quê? Ele fez disso um ato político e falar pode só dar razão ao que ele está fazendo, smj. Da pra ver como vai repercutir e eventualmente falar, mas temos que saber o que é preciso ser dito e por quê. Não acho no momento que o que falarmos vai influenciar a análise de terceiros. Há tanta gente que vai analisar e comentar isso… a maior chance é tentarem explorar contra, salvo se nosso silêncio começar a ser interpretado de alguma forma negativa…
Santos Lima – 22:43:45 – Leia o que eu te mandei.
Deltan – 22:46:46 – Então temos que avaliar os seguintes pontos: 1) trazer conforto para o juízo e assumir o protagonismo para deixá-lo mais protegido e tirar ele um pouco do foco; 2) contrabalancear o show da defesa.
Deltan – 22:47:19 – Esses seriam porquês para avaliarmos, pq ng tem certeza.
Deltan – 22:47:50 – O “o quê” seria: apontar as contradições do depoimento.
Deltan – 22:49:18 – E o formato, concordo, teria que ser uma nota, para proteger e diminuir riscos. O JN vai explorar isso amanhã ainda. Se for para fazer, teríamos que trabalhar intensamente nisso durante o dia para soltar até lá por 16h
Santos Lima – 22:49:39 – Eu iria direto na jugular, falando que culpar quem morreu é uma tática velha de defesa.
Santos Lima – 22:50:07 – E não poderia ser uma nota, pois notas são para momentos de crise.
Santos Lima – 22:50:57 – Deve ser uma entrevista, e entre as diversas perguntas eu falaria do interrogatório.
Deltan – 22:51:35 – Ele não reconheceu os crimes e colocou nas costas dela… ele apenas disse que ela que tratou disso e que ela mesma não ia comprar no fim… qto ao item apreendido, pulou fora. Vcs que estavam lá podem avaliar melhor, mas pelo pouco que vi não me pareceu que foi isso. Foi?
Deltan – 22:53:37 – Foi mais que isso. Veja o que o Bunlai falou sobre o terreno. 2+2=4.Bom. Vou dormir. Decidam até eu chegar em Recife. Pensem os comentários dos jornalistas neutros.
Athayde – 22:54:06 – GNews ta detonando o LULA, explorando varias contradicoes, dizendo tb nao ser crivel varias evasivas dele. Nao vejo necessidade de falar por agora
Deltan – 22:54:43 – Sei que Vc é confiante, safo e ótimo nisso, mas morro de medo de que em uma entrevista as perguntas surpreendam e as respostas acabem mais atrapalhando do que ajudando. Além disso, já sofremos tantas vezes com coisas sobre ele que minha primeira inclinação é nos poupar desse risco (e Vc está preservado por enquanto qto ao Lula e não seria ruim se permanecesse preservado para qdo necessário…)
Deltan – 22:56:16 – Enfim, seria bom se mais gente der opinião e irmos acompanhando
Welter – 22:56:53 – Tivemos uma coletiva da Ode, após a denuncia, que nao teve repercussão alguma. Claro que o Lula tem mais apoiadores, mas da pouca repercussão que vi, a grande imprensa não vai comprar a tese do Lula e não vai ver excessos do Juiz ou do MPF. Ninguem vai comprar a versão dele. Acho que o momento é de nos recolhermos um pouco
Santos Lima – 22:58:33 – Pelo que eu vi na audiência, não será necessário. Ele não foi bem, e mesmo os erros do Moro não comprometeram. O Moro pode estar ansioso. Vemos as repercussões e decidimos amanhã. Mas se for para fazer, que seja eu, pois não sou de ficar na defensiva.
Athayde – 22:58:55 – Gostei de uma coisa tb. Merval Pereira defendeu a conducao coercitiva dele. Disse q manifestantes e o esquema de seguranca q se fez necessario justificou aquele ato
Santos Lima – 22:59:46 – Aliás, isso é outro ponto a ser considerado. Amanhã haverá o julgamento das coercitivas.

Nota: A mensagem abaixo foi enviada por Ricardo Brandt a Santos Lima e copiada e colada pelo procurador no chat Filhos do Januário 1.
Santos Lima – 23:01:32 – Ricardo Brandt: Dr. qual sua avaliação geral do depoimento? Se enrolou? Algo te surpreendeu? pode ser off. sem problemas Carlos Lima: Estamos decidindo se falamos… RS Ricardo Brandt: haha. ok. fale conosco se falar ele atacou vcs demais ele é circular. não sai do roteiro. repete frases exatas em varios momentos distintos. achei na minha opinião vcs têm que falar. se hj ou amanhã não sei. mas não falar é pior
Julio Noronha – 23:01:57 – Sangue frio agora. Acho q a imprensa precisa de tempo para analisar o depoimento. Não foi bom para Lula (para nós, basta). Acho q é questão de tempo; amanhã cedo já terão visto
Julio Noronha – 23:02:13 – Nosso momento de bater forte de novo é nas alegações finais; enumerar 537 provas
Santos Lima – 23:02:48 – Boa noite.
Julio Noronha – 23:03:15 – Um novo passo nosso neste processo dará razão/palco para mais uma manifestação deles
Welter – 23:17:45 – A impressão de alguns amigos é que o Lula se perdeu. Botou culpa na mulher morta. Fim da picada
Januario Paludo – 23:17:52 – Não podemos antecipar as alegações finais.
Januario Paludo – 23:19:01 – Se formos falar, e genericamente de que audiência transcorreu dentro do que estava previsto, mas sem antecipar as declarações dele.
Januario Paludo – 23:19:16 – A análise das declarações.
Deltan – 23:23:37 – De todo modo, se ROJ tiverem fácil anotado ou lembrarem de contradições, podemos passar isso para algum jornalista que queira fazer em nome próprio
Januario Paludo – 23:23:55 – Concordo
Januario Paludo – 23:25:17 – Acho que podemos levantar a bola do do dotti que impôs respeito.

11 DE MAIO DE 2017
Santos Lima – 06:17:08 – Estou vendo agora alguns trechos, mas aquela resposta sobre a reportagem do O Globo sobre o Triplex foi ridícula. Acusou o MP de combinar com o jornal a reportagem. Agora nós temos uma máquina de tempo.
Santos Lima – 06:45:22 – O único ponto que acho que merece resposta é a questão levantada pela defesa na coletiva de não ter acesso a documentos da Petrobras, inclusive aquela ata que foi mostrada em audiência.
Galvão – 06:52:08 – Tb acho desnecessário falar agora
Andrey B Mendonça – 07:39:54 – Pela capa da folha, parece q ele se queimou sozinho… acho q vcs ganham só de ficar em silêncio
Andrey B Mendonça – 07:40:55 – Pela do estadao tb…
Santos Lima – 08:22:42 – Vejam a afirmação da defesa sobre acesso a provas. Eles acusaram na coletiva o MP de usar documentos a que a defesa não teve acesso. Isso não é certo e merece uma nota.
Santos Lima – 08:48:08 – Inclusive a ata que foi apresentada.
Santos Lima – 09:03:33 – Falei com repórter no aeroporto.
Santos Lima – 09:07:38 – Aliás, aqui está difícil de escapar.
Julio Noronha – 09:07:51 – Talvez falar com o repórter(s) já resolva. Se não, vale nota curta e específica. Disseram q não tiveram acesso e está lá desde setembro de 2016. Para conferir a mentira, todo mundo pode acessar o eproc, evento 3, anexo 25. Todos os documentos da Petrobras pertinentes ao caso foram juntados. Mais q isso, outros tantos documentos q a própria defesa pediu foram fornecidos tb.
Santos Lima – 09:10:12 – Já falei sobre isso com o repórter.
Januario Paludo – 09:21:56 – Vale a nota se mais de um veículo pontuou isso, senão, só pra quem falou, basta responder.
Januario Paludo – 09:24:13 – António e Laura. Vamos???
Laura Tessler – 09:26:25 – Encontro vcs lá
Laura Tessler – 09:26:50 – Vou só pra reunião com Pace, ok?
Laura Tessler – 09:29:22 – Acho boa a nota tb. Deixa evidente a má fé deles em tentar, mais uma vez, induzir a mídia e a opinião pública em erro.

DELTAN DALLAGNOL E SERGIO MORO

10 DE MAIO DE 2017
Deltan – 23:02:20 – Deltan Caro parabéns por ter mantido controle da audiência de modo sereno e respeitoso. Estamos avaliando eventual manifestação. A GN acabou de mostrar uma série de contradições e evasivas. Vamos acompanhar.
Moro – 23:16:49 – Blz. Tb tenho minhas dúvidas dá pertinência de manifestação, mas eh de se pensar pelas sulilezas envolvidas

11 DE MAIO DE 2017
Deltan – 22:14:23 – Caro, foram pedidas oitivas na fase do 402, mas fique à vontade, desnecessário dizer, para indeferir. De nossa parte, foi um pedido mais por estratégia. Não são imprescindíveis.
Deltan – 22:16:26 – Informo ainda que avaliamos desde ontem, ao longo de todo o dia, e entendemos, de modo unânime e com a ascom, que a imprensa estava cobrindo bem contradições e que nos manifestarmos sobre elas poderia ser pior. Passamos algumas relevantes para jornalistas. Decidimos fazer nota só sobre informação falsa, informando que nos manifestaremos sobre outras contradições nas alegações finais.
Moro – 23:07:15 – Blz, tranquilo, ainda estou preparando a decisão mas a tendência é indeferir mesmo

CHAT ANÁLISE DE CLIPPING

10 DE MAIO DE 2017
Santos Lima – 22:26:23 – Será que não dá para arranjar uma entrevista com alguém da Globo em Recife amanhã sobre a audiência de hoje?
Assessor 1 – 22:28:19 – Possível é, só não sei se vale a pena. E todos os jornalistas que estão aqui e já pediram entrevista?
Assessor 2 – 22:28:32 – Mas dr., qual o motivo?
Assessor 2 –22:29:13 – Qual a necessidade, na realidade..
Santos Lima – 22:30:50 – Uma demanda apenas. Como está a repercussão da coletiva dos advogados?
Assessor 2 – 22:30:58 – Rito normal do processo…vcs nunca deram entrevista sobre audiência…vai servir pra defesa bater…mais uma vez…
Assessor 1 – 22:31:23 – Vou postar aqui.
Assessor 2 – 22:31:48 – Normal…nada demais…mesmo discurso de sempre..
Assessor 1 – 22:33:12 – Importante notar que, fora a mídia “alternativa”, ninguém transmitiu a coletiva da defesa ao vivo/na íntegra.
Assessor 2 – 22:34:11 – Ponto é: foi mais uma audiência. Como todas as outras. Como a condução coercitiva foi mais uma como as demais. A partir do momento que se muda discurso, abre brecha pra questionamentos.
Assessor 2 – 22:41:25 – E falar sobre audiencia do ex-presidente no dia que stf vai julgar legalidade das conducoes coercitivas pode cair mal…
Santos Lima – 22:42:09 – Será amanhã?
Assessor 2 – 22:42:19 – Sim
Assessor 2 – 22:42:29 – Tá na pauta de julgamento do stf
Assessor 2 – 22:42:56 – Gilmar vai votar contra, mas vai ser no plenário
Assessor 1 – 23:05:35 –
Deltan – 23:05:51 – Caros, mantenham avaliando a repercussão de hora em hora, sempre que possível, em especial verificando se está sendo positiva ou negativa e se a mídia está explorando as contradições e evasivas. As razões para eventual manifestação são: a) contrabalancear as manifestações da defesa. Vejo com normalidade fazer isso. Nos outros casos não houve isso. b) tirar um pouco o foco do juiz que foi capa das revistas de modo inadequado.
Pessoa 1 – 23:10:56 – https://glo.bo/2r1t1gM
Assessor 1 – 23:11:30 – de hora em hora não, dr Deltan! tenho insônia, mas acho que não teremos nenhuma grande novidade na madrugada… rs
Deltan – 23:11:36 – Kkkkk
Deltan – 23:11:47 – Digo em horários “normais” rs
Deltan – 23:11:59 – Pq se precisarmos produzir algo, pode tomar tempo
Assessor 1 – 23:13:57 – ah, bom… rsrs acho que as edições de amanhã já darão um bom panorama. precisamos “monitorar” a defesa, comunicados, entrevistas deles…
Assessor 1 – 23:14:42 – o que inclui acompanhar a “mídia independente”.
Assessor 2 – 23:15:30 – Quem bate vai seguir batendo. Quem não bate vai perceber a mudanca de posicionamento e questionar. É uma parte do processo. Na minha visão é emitir opinião sobre o caso sem ele ter conclusão…e abrir brecha pra dizer que tão querendo influenciar juiz. Papel deles vai ser levar pro campo político. Imprensa sabe disso. E já sabe que vcs não falam de audiências geralmente. Mudar a postura vai levantar a bola pra outros questionamentos. Pq resolveram falar agora? Pq era o ex-presidente? E voltar o discurso de perseguição…é o que a defesa fez, faz…pq não tem como rebater a acusação. Acusação utilizar da mesma estratégia pode ser um tiro no pé.
Assessor 1 – 23:24:57 –

11 DE MAIO DE 2017
Santos Lima – 09:08:41 – Para que vocês não se surpreendam, falei com alguns repórteres no aeroporto. Difícil escapar.
Assessor 2 – 11:49:52 – Pessoal, Julio preparou uma nota simples
Assessor 2 – 11:50:13 – Eu e Orladinho já demos nossos pitacos
Assessor 2 – 11:50:15 – Ficou assim
Assessor 2 – 11:50:20 – Força-tarefa em Curitiba esclarece informação falsa prestada pela defesa de Lula Defesa alegou não ter tido acesso a documento que se encontra juntado na denúncia desde 14/09/2016 Em coletiva realizada ontem, imediatamente após o interrogatório do ex-Presidente Lula, seus advogados afirmaram que na audiência foi utilizada ata de reunião de diretoria da Petrobras à qual a defesa do ex-Presidente não teria tido acesso. A informação é absolutamente falsa, uma vez que, como pode ser verificado por qualquer pessoa, o documento mencionado encontra-se juntado desde a propositura da denúncia em 14/09/2016 (evento 3, COMP25, autos nº 5046512-94.2016.4.04.7000). Trata-se, portanto, de apenas mais uma declaração inverídica propalada com o intuito de tentar falsamente influenciar a opinião pública.
Welter Prr – 11:52:10 – Podem esperar a grnte chegar?
Roberson MPF – 11:57:19 – Yep
Assessor 2 Particular – 12:02:03 – Ok. Quando aprovarem é só nos avisar.
Julio Noronha – 12:02:12 – Acho q poderíamos voltar com a seguinte finalização da nota: Quanto às contradições verificadas no interrogatório do ex-Presidente Lula, imputação de atos à sua esposa, confissão de relação com pessoas condenadas pela corrupção na Petrobras, e ausência de explicação sobre documentos encontrados em sua residência, o Ministério Público Federal se manifestará oportunamente nos autos, especialmente nas alegações finais, como determina o Código de Processo Penal.
Julio Noronha – 12:02:32 – Vão perguntar se vamos manifestar sobre isso e já fica a dica
Julio Noronha – 12:02:46 – E já previne a contra-resposta da defesa sobre a nota: MPF so conseguiu falar de um único documento
Assessor 2 – 12:24:06 –   
Assessor 2 – 12:45:16 – Valor, Reuters, AFP, Bandnews…também querem entrevista…se falou com um pq não atende os outros…
Assessor 2 –12:46:24 – Tão alegando isso…
Assessor 2 –12:46:54 – E diminui interesse pela nota…
Assessor 1 –12:58:35 – Tiago Herdy, do Globo, tb quer falar com vcs.
Assessor 2 – 12:59:29 – Gustavo também pediu…
Assessor 1 – 12:59:55 – Sobre ontem, claro. Ficará em Curitiba até o final da tarde.
Assessor 1 – 13:07:48 – Rádio Gaúcha tb quer entrevista.
Assessor 2 – 13:08:04 – Radio Itatiaia (MG)…
Pessoa 1 – 13:14:14 – Tinha acabado de falar pra Gaúcha que não faríamos entrevista E saiu a do CF  
Assessor 2 – 13:16:03 – Pois então…
Januario Paludo – 13:20:29 – 
Julio Noronha – 13:54:07 – Vejam se têm sugestões:
Julio Noronha – 13:54:10 – Força-tarefa em Curitiba esclarece que defesa de Lula prestou informação falsa à sociedade Defesa afirmou “desconhecer” documento que se encontra no processo desde 14/09/2016 Em entrevista coletiva realizada ontem, imediatamente após o interrogatório do ex-Presidente Lula, seus advogados afirmaram que foi utilizada, na audiência, uma ata de reunião de diretoria da Petrobras à qual a defesa do ex-Presidente não teve acesso. A informação é absolutamente falsa, uma vez que o documento está no processo desde 14/09/2016, data da acusação criminal. Isso pode ser verificado por qualquer pessoa, mediante acesso ao evento 3, “COMP25”, dos autos eletrônicos nº 5046512-94.2016.4.04.7000. Trata-se, portanto, de apenas mais uma declaração inverídica propalada com o intuito de tentar influenciar a opinião pública. Quanto às muitas contradições verificadas no interrogatório do ex-Presidente Lula, à imputação de atos à sua falecida esposa, à confissão de sua relação com pessoas condenadas pela corrupção na Petrobras e à ausência de explicação sobre documentos encontrados em sua residência, o Ministério Público Federal se manifestará oportunamente, no processo, especialmente nas alegações finais.
Assessor 1 – 13:58:04 – Retiraria o “absolutamente” e a última frase do 1o parágrafo (“Trata-se…”), porque acho melhor usar um tom mais “neutro”.
Julio Noronha – 14:26:48 – Força-tarefa em Curitiba esclarece que defesa de Lula prestou informação falsa à sociedade Defesa afirmou “desconhecer” documento que se encontra no processo desde 14/09/2016 Em entrevista coletiva realizada ontem, imediatamente após o interrogatório do ex-Presidente Lula, seus advogados afirmaram que foi utilizada, na audiência, uma ata de reunião de diretoria da Petrobras à qual a defesa do ex-Presidente não teve acesso. A informação é falsa, uma vez que o documento está no processo desde 14/09/2016, data da acusação criminal. Isso pode ser verificado por qualquer pessoa, mediante acesso ao evento 3, “COMP25”, dos autos eletrônicos nº 5046512-94.2016.4.04.7000. Quanto às muitas contradições verificadas no interrogatório do ex-Presidente Lula, à imputação de atos à sua falecida esposa, à confissão de sua relação com pessoas condenadas pela corrupção na Petrobras e à ausência de explicação sobre documentos encontrados em sua residência, o Ministério Público Federal se manifestará oportunamente, no processo, especialmente nas alegações finais.
Julio Noronha – 14:27:14 – Podem largar. Todo mundo fechou posição para publicar. Obrigado pelas sugestões, SUPRIMIDO
Assessor 2 – 14:31:21 – Ok.
Assessor 2 – 14:33:59 – É a nota… seguimos sem atendimento…isso?
Assessor 1 – 14:35:55 – De nada! Só mais uma ponderação: esta “acusação” da defesa não teve repercussão. Com a nota, vamos colocar esse tema em evidência.
Deltan – 14:50:24 – É documental. Está bem claro. Podem enviar…
Deltan – 14:50:35 – Seguimos sem atendimento
Deltan – 14:50:42 – Como está a avaliação de Vcs?
Assessor 1 – 14:53:33 – até agora, o ponto mais abordado pela imprensa tem sido o encontro com Duque, com avaliação negativa da resposta de Lula.
Assessor 1 – 14:53:49 – a cobertura está normal.
Assessor 2 – 14:54:05 – Contradição de Lula, em especial sobre relação de Vaccari com Duque está sendo o enfoque. E especulação previsão de quando ação pode ter sentença para que possa ir pro TRF (por causa das eleições de 2018)
Assessor 1 – 14:55:28 – na pouca repercussão da coletiva e do posicionamentos da defesa, o que aparece são críticas à própria defesa.
Assessor 1 – 14:56:20 – comentaristas pontuam o caráter político do interrogatório de ontem. vou colocar alguns links aqui.
Deltan – 15:19:55 – CF não vai dar entreevista hoje sobre ontem. Não vai abordar o interrogatório
Deltan – 15:20:30 – como Lula transformou em ato político, certo?
Assessor 2 – 15:22:32 – Sim, mas também abordam que o “confronto” MoroxLula terminou 0 a 0.
Assessor 1 – 15:22:34 – sim.
Santos Lima – 15:41:05 – Eles estão fazendo pressão, pois vivem correndo atrás.
Assessor 1 – 16:06:21 – repercussão do interrogatório nas redes sociais:
Assessor 1 – 16:06:37 – O depoimento realizado pelo ex-presidente, Lula, ao juiz, Sergio Moro, na tarde de ontem (10) repercutiu nas redes sociais. Usuários do Twitter criticaram a postura do juiz e do MPF, afirmando que, após o depoimento divulgado, não existem provas concretas contra o ex-presiente. Mídias: Twitter (@silviosaba) (@ruipalanque) (@fioreze2014) (@DharioDahnuel) (@PatoCorporation) (@ StellaMendonca) (@ToniBulhoes) (@AdrianoArgolo) (@jonasmelloshow) (@miriamborba) (@OlivettiFelipe) (@ blogdogarotinho).
Assessor 1 – 16:06:48 – Segundo blog, Deltan Dallagnol demole a falácia de que Lula foi denunciado “sem provas”; “Sem provas consistentes, nós não teríamos feito a acusação criminal oferecida contra ele. Aliás, mais de uma”, afirmou o procurador. Mídias: Twitter (@implicante_org) (@jonasmelloshow) / Blog (Implicante).
Assessor 1 – 16:07:06 – Em depoimento prestado na tarde de ontem (10), o ex-presidente, Lula, critica a atuação do Ministério Público e de Moro na Lava Jato. Lula disse ao juiz para considerar o processo ilegítimo e classificou a denúncia elaborada pelos procuradores como uma “farsa”. Disse ainda que a denúncia do MPF foi baseada em denúncias publicadas pela imprensa, além de ter se exaltado em resposta a um procurador. Mídias: Facebook (Época) (Congresso em Foco) (O Globo) (VEJA) (Jornal GGN) (Stanley Burburinho) / Twitter (@ReuterBrazil) (@UOLNoticias) (@congemfoco) (@radaronline) (@Blogdojosias) (@JornalGGN) (@ stanleyburburin) (@luisnassif ) (@reinaldoazevedo) (@diogomainardi) / Blog (Radar On-Line) (Jornal GGN) (Reinaldo Azevedo) (O Antagonista).
Assessor 1 – 16:07:20 – Durante o depoimento prestado pelo ex-presidente, Lula, o procurador Roberson Pozzobon, do MPF, se referiu ao ex-presidente como “Sr. Luiz Inácio”. O advogado de Lula reclamou afirmando que ‘Senhor Luiz Inácio’ não era uma forma adequada de se referir a um ex-presidente da República. O juiz interviu dizendo que não houve intenção de ofensa pela parte do MPF, mas que o procurador se reportasse ao réu como “Sr. Ex-Presidente”. Mídias: Facebook (Brasil 247) / Twitter (@brasil247) (@BlogOlhoNaMira) (@reinaldoazevedo) / Blog (Reinaldo Azevedo).
Assessor 1 – 16:07:42 – Em entrevista ao Estadão, o procurador da República, Carlos Fernando dos Santos Lima, disse que é “triste” que o ex-presidente, Lula, tenha atribuído à sua mulher, dona Marisa Letícia, a intenção de adquirir o triplex em Guarujá, em seu depoimento. O procurador afirmou que o MPF vai pedir mais diligências antes das alegações finais no processo. Mídias: Facebook (Estadão) / Twitter (@estadao) (@reinaldoazevedo) (@teresinhalopes) / Blog (Reinaldo Azevedo) (Fausto Macedo).
Assessor 1 – 16:35:30 – análises/comentários sobre ontem: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/2017/05/1883067-perguntas-que-moro-nao-fez-e-otras-cositas-mas.shtml http://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/contra-os-fatos.html http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/bandido-que-de-preza-morre-jurando-inocencia/ http://noblat.oglobo.globo.com/meus-textos/noticia/2017/05/pobre-marisa-leticia.html http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,analise-mulher-emerge-como-investidora,70001773096 http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,analise-a-culpa-foi-de-marisa,70001773114 http://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/o-foco-na-politica.html http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/05/1882975-apoio-reduzido-nas-ruas-reflete-limite-de-lula.shtml http://g1.globo.com/mundo/blog/helio-gurovitz/post/moro-ofereceu-palanque-lula.html
Assessor 2 – 18:10:56 – STF encerrou sessão sem discutir questão das conduções coercitivas. Pararam durante julgamento da legalidade das cotas para negros em concursos públicos.
Diogo – 18:13:14 – cf prestou depoimento ao moro?
Diogo – 18:13:15 – kceta
"As vezes caio, mas me levanto e sigo em frente, nunca desisto, porque a mão que me ampara não é a do cão, é a de Cristo" 
Vida que segue...