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Charge em homenagem aos golpistas






Leia>>> Depois de carta vice-presidente foi rebatizado de Mimichel Traíta Temer

Depois de carta a Dilma, vice-presidente passará a se chamar MimimiChel traíra Temer





Em carta pessoal, de cunho particular, publicada em todos os jornais, revistas, rádios, sites e blogs do Brasil antes de chegar a destinatária, o vice-presidente brasileiro Michel Temer enumerou reclamações sobre o comportamento da presidente Dilma Rousseff em relação a ele. Xatiado por acreditar que sua chefa não confia nele, Temer disse que não gostou de ser objeto decorativo da República – se esquecendo que alguém como ele não decora, assusta.
Reclamou que não foi convidado para eventos políticos importantes. Reclamou que foi deixado de lado na hora de decisões econômicas. Reclamou que Dilma não manteve no cargo ministros que foram indicação sua. Reclamou que a presidente jamais disse que ele era tão elegante quanto os mordomos dos filmes de terror. Reclamou que ela não elogiou seu feito de ter uma mulher jovem e bonita. Reclamou que Dilma nunca disse que ele faz o melhor bolo de cenoura com calda de chocolate de Brasília.
Diante de tanta reclamação, o vice-presidente passará a ser chamado de Mimimichel traíra Temer. Por decreto. De Dilma. E ele já está reclamando.
Do Sensacionalista

O flautista do golpe





Quem é o flautista do golpe?
  • Michel Temer
  • Eduardo Cunha
  • Aécio Neves da Cunha
  • Fernando Henrique Cardoso?
A ordem dos usufrutuários do dinheiro público e das contas na Suíça, Ducado de Lichenteinstei ou qualquer outro paraíso fiscal não altera o fato de serem mau golpistas e não respeitarem a democracia, não respeitarem a vontade soberana das urnas.

Para mim, Fhc é o flautista oculto, a mando das "forças ocultas"e Cia.

Michel Temer faz dobradinha com o dito sujo acima.

E os Cunhas (Aécio e Eduardo) são paus mandados da dupla.

O mais é lero-lero e lerinagem.

Temer traíra não assume rompimento

O programa "Uma ponte para o futuro" lançado pelo PMDB foi a maneira do vice-presidente Michel Temer assumir ser o autor da conspiração para derrubar a presidente. Hoje o meio político sabe que os ideólogos do golpe são:
  • Fernando Henrique Cardoso
  • Michel Temer
Os cunhas (Aécio e Eduardo) não passa de paus mandados a serviço deles e dos seus patrocinadores e Cia.

O problema é que assim como os estadunidenses, os golpistas não combinaram com os russos, e como a sabedoria popular é maior que a sabedoria adquirida em instituições de ensino, eles vão quebrar a cara.

A democracia derrotará os golpistas!


 

O impeachment e o futuro





Finda a turbulência política causada pelo processo de cassação do usufrutuário Eduardo Cunha e a tentativa de golpe contra a presidente Dilma Rousseff, o que acontecerá na economia e na política em relação a eleição presidencial de 2018?

A presidente Dilma Rousseff sairá mais fortalecida do que poderia imaginar o mais otimista dos analistas políticos (Eu), que previ faz tempo que ela chegaria com força em 2018.

Quanto a oposição Psdb/Dem/Pps, vão se arrepender amargamente terem embarcado na canoa furada dos Cunhas (Aécio, Eduardo e Cássio).

Anotem:

O PT vai disputar a eleição com um candidato de outro partido. Os tucanos estão ferrados.

Destaque do dia

Posição firme de Ciro a favor da Democracia lhe faz ganhar pontos para 2018

Entre os prováveis candidatos a presidente na eleição de 2018, que já se movimentam no cenário político, o cearense Ciro Gomes (PDT) foi quem assumiu a defesa mais enfática da legalidade e da Democracia, condenando e agindo contra o golpe. 

Marina Silva (REDE) e Joaquim Barbosa (sem partido) fizeram discursos ambíguos e inconsistentes, tipo: Não somos a favor nem contra, muito pelo contrário...blablablá

Geraldo Alckmin (Psdb- SP) ficou em cima do muro. Ninguém pode afirmar qual a posição dele, ou melhor: está em cima do muro.

Aécio Neves da Cunha (Psdb-MG) depois da grande campanha em 2014 e de ter sido derrotado por uma pequena margem de votos, se revelou um mau perdedor e patrocina o golpe desde o primeiro dia depois que o TSE divulgou o resultado eleitoral. Sua imagem está umbilicalmente ligada a de Eduardo Cunha - o usufrutuário de contas na Suíça -. Para piorar a situação do senador mineiro paira dúvida se ele tem contas, é beneficiário ou usufrutuário de contas no Ducado de Lichentenstein. Pergunta que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, poderia responder e não responde, por que? Quais os motivos que levaram a PGR engavetar esta investigação?

Ciro Gomes está tão bem no momento que alguns petistas ventilam a possibilidade do partido apoia-lo em 2018 indicando o vice. Em política tudo é possível, não me surpreenderia se acontecesse isto.

É esperar pra ver.

Os trombadinhas do impeachment

Eleição 2018

Assumindo com firmeza sua posição a favor da Democracia Ciro Gomes ganha pontos para 2018

Entre os prováveis candidatos a presidente na eleição de 2018, que já se movimentam no cenário político, o cearense Ciro Gomes (PDT) foi quem assumiu a defesa mais enfática da legalidade e da Democracia, condenando e agindo contra o golpe. 

Marina Silva (REDE) e Joaquim Barbosa (sem partido) fizeram discursos ambíguos e inconsistentes, tipo: Não somos a favor nem contra, muito pelo contrário...blablablá

Geraldo Alckmin (Psdb- SP) ficou em cima do muro. Ninguém pode afirmar qual a posição dele, ou melhor: está em cima do muro.

Aécio Neves da Cunha (Psdb-MG) depois da grande campanha em 2014 e de ter sido derrotado por uma pequena margem de votos, se revelou um mau perdedor e patrocina o golpe desde o primeiro dia depois que o TSE divulgou o resultado eleitoral. Sua imagem está umbilicalmente ligada a de Eduardo Cunha - o usufrutuário de contas na Suíça -. Para piorar a situação do senador mineiro paira dúvida se ele tem contas, é beneficiário ou usufrutuário de contas no Ducado de Lichentenstein. Pergunta que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, poderia responder e não responde, por que? Quais os motivos que levaram a PGR engavetar esta investigação?

Ciro Gomes está tão bem no momento que alguns petistas ventilam a possibilidade do partido apoia-lo em 2018 indicando o vice. Em política tudo é possível, não me surpreenderia se acontecesse isto.

É esperar pra ver.

Charge do dia


Esse Bessinha
Também leia:
Briguilinks

Um desqualificado eticamente manda a julgamento uma mulher íntegra, ética e honesta

por Leonardo Boff
O Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é acusado de graves atos delituosos: de beneficiário da Lava-Jato, de contas não declaradas na Suiça, de mentiras deslavadas como a última numa entrevista coletiva ao declarar que o Deputado André Moura fora levado pelo Chefe da Casa Civil Jacques Wagner a falar com a Presidenta Dilma Rousseff para barganhar a aprovação da CPMF em troca da rejeição da admissibilidade de um processo contra ele no Conselho de Ética. Repetidamente afirmou que a Presidenta em seu pronunciamento mentiu à nação ao afirmar que jamais se submeteria à alguma barganha política.
 
Quem mentiu não foi a Presidenta, mas o deputado Eduardo Cunha. Seu incondicional aliado, o deputado André Moura, não esteve barganhando com a Presidenta Dilma, como o testemunhou o ministro Jacques Wagner. Vale enfatizar: quem mentiu ao público brasileiro foi Eduardo Cunha. Imitando Fernando Pessoa diria: Ele, mentiroso, mente tão perfeitamente que não parece mentira as mentiras que repete sempre.
 
É mentira que seu julgamento foi estritamente técnico. Pode ser técnico em seu texto, mas é mentiroso em seu contexto. O técnico nunca existe isolado, sem estar ligado a um tempo e a um interesse. É o que nos ensinam os filósofos críticos. Ele deslanchou o processo de impeachment contra a Presidenta exatamente no momento em que, apesar de todas as pressões e chantagens sobre o Conselho de Ética, soube que na votação perderia pois os três representantes do PT acolheriam a aceitação de um processo contra ele, o que poderia, depois, significar a sua condenação.
 
O que fez, foi um ato de vindita reles de quem perdeu a noção da gravidade e das consequências de seu ato rancoroso.
 
É vergonhoso que a Câmara seja presidida por uma pessoa sem qualquer vinculação com a verdade e com o que é reto e decente. Manipula, pressiona deputados, cria obstáculos para o Conselho de Ética. Mais vergonhoso ainda é ele, cinicamente, presidir uma sessão na qual se decide a aceitação do impedimento de uma pessoa corretíssima e irreprochável como é a Presidenta Dilma Rousseff.
 
Se Kant ensinava que a boa vontade é o único valor sem nenhum defeito, porque se tivesse um defeito, a boa vontade não seria boa, então Eduardo Cunha encarna o contrário, a má vontade, como o pior dos vícios porque contamina todos os demais atos, arquitetados para tirar vantagens pessoais ou prejudicar os outros.
 




Seu ato irresponsável pode lançar a nação em um grave retrocesso, abalando a jovem democracia, que, com vítimas e sangue, foi duramente conquistada. Não podemos aceitar que um delinquente político, destituído de sentido democrático e de apreço ao povo brasileiro, nos imponha mais este sacrifício.
 
Faço um apelo explícito ao Procurador Geral da República, ao Dr. Rodrigo Janot e a todo o Supremo Tribunal Federal:  pesem, sotopesem e considerem as muitas acusações pendentes contra Eduardo Cunha nas áreas da Justiça. Estimo que há suficientes razões para afastá-lo da Presidência da Câmara e que venha a responder judicialmente por seus atos.
 




A missão desta mais alta instância da República, assim estimo, não se restringe à salvaguarda da constituição e à correta interpretação de seus artigos, mas junto a isso, zelar pela moralidade pública, quando esta, gravemente ferida, pode constituir uma ameaça à ordem democrática e, eventualmente, levar o país a um golpe contra a democracia.
 
Mais que outros cidadãos, são suas excelências, os principais cuidadores da sanidade da política e da salvaguarda da ordem democrática num Estado de direito, sem a qual mergulharíamos num caos com consequências políticas imprevisíveis. O Brasil clama pela atuação corajosa e decidida de vossas excelências, como ultimamente, tem demostrando exemplarmente.
na Carta Maior

Charge do dia

Esse babaca vai quebrar a cara




– Que babaca?
- Os dois. E todos os demais que apostaram na derrubada da presidente.

A guerra do impeachment não é entre Dilma Rousseff e Eduardo Cunha

A presidente e os que estão defendendo a democracia tem de ressaltar a honestidade de Dilma e a desonestidade de Cunha e seus cúmplices. 

A presidente e os que estão defendendo a democracia tem de ressaltar a moral de Dilma e a imoralidade de Cunha e seus parceiros.

A presidente e os que estão defendendo a democracia tem de ressaltar a ética de Dilma e aética de Cunha e seus cupinchas. 

Não há meio termo.

Tem de marcar os campos e dar nome aos ratos.

Os que votarem a favor do impeachment são os ratos que acreditam vão tomar conta absoluta do Estado.

O mais é blablarinagem da murista Marina Silva, uma digna parelha para o Michel traíra Temer, dou um pelo outro e não quero volta.

Vamos à luta.

Dilma e a Democracia será fortalecida desse processo espúrio comandado pelo verdadeiros ladrões do Brasil, que são: 

Banqueiros, agiotas (nacionais e internacionais) politiqueiros e famílias midiáticas.

A verdadeira máfia nacional.


Recordar é viver: Leonel Brizola e Ciro Gomes já alertaram no passado sobre Eduardo Cunha

Não há hoje uma única polêmica no Congresso Nacional que não conte com a digital do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Embora esteja em um partido aliado da presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado federal se mostra mais como opositor por conta de suas decisões “em nome da independência do Parlamento”, gosta de frisar.
Entretanto, personagens conhecidos da política brasileira já mostraram restrições a Cunha no passado. E com algumas opiniões que, embora distantes do presente, parecem ser bastante atuais. Quer um exemplo?
Em 31 de março de 2000, o então presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, pediu ao governador do Rio de Janeiro na época, Anthony Garotinho, para pôr um freio na influência evangélica em seu governo. “O governo tem de ser mais discreto, está vivendo um protestantismo exagerado”, disse Brizola ao jornal Folha de S. Paulo.
O alvo do comentário de Brizola foi Cunha, que era presidente da Companhia Estadual de Habitação (Cehab) e, na ocasião, era alvo de denúncias acerca de irregularidades. Para Brizola, os antecedentes de Cunha também não ajudavam, já que ele havia sido indicado pelo ex-presidente Fernando Collor, no início dos anos 90, para presidir a Telecomunicações do Estado do Rio de Janeiro (Telerj) – chegou a ser acusado de integrar o esquema de corrupção de PC Farias.
Ainda em 2000, Cunha chegou a se afastar da Cehab por conta das denúncias. O processo contra ele por improbidade administrativa acabou arquivado no fim do ano passado, por prescrição de prazo para punição.
Outro a alertar sobre o atual presidente da Câmara foi Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro de Lula. Em entrevista a um programa do seu Estado natal logo após as eleições de 2014, ele não poupou críticas a Cunha, chamado por ele de “picareta-mor”.
“Essa coalizão PT-PMDB, da forma como está, acostumou-se a fazer uma seleção às avessas. Quanto mais incompetente e mais picareta, mais prestígio. Então repare bem: eles estão querendo dizer agora que vão escolher um camarada chamado Eduardo Cunha para a presidência da Câmara. Esse cara deve ser, entre 1 mil picaretas, o picareta-mor. Toda a linguagem dele... eu conheço esse cara desde o governo Collor, ele operava no escândalo do PC Farias na Telerj. Pois estava enrolado no fundo de pensão da Cehab no governo Garotinho, e aí vem vindo. Depois estava enrolado no governo Lula com Furnas. E agora enrolado até o gogó em tudo em quanto, e ele quem banca os colegas. Todo mundo sabe disso. Antigamente o picareta achava a sombra, procurava ali o bastidor, ia fazendo as picaretagens escondido. Agora não, ele quer ser presidente da Câmara”.
Mais recentemente, o dono de uma empresa citada na Operação Lava Jato, Milton Schahin, afirmou ao jornal O Globo que Cunha participou de um esquema de corrupção envolvendo as suas firmas. Como nesta denúncia e no passado, o deputado negou qualquer envolvimento em irregularidades.

Temer já montou o quartel general do golpe

O Globo, jornal da família Marinho que desde sempre apoia golpes, insinua que os generais peemedebistas da quadrilha golpista serão Eliseu Padilha (RS), Moreira Franco (RJ), Geddel Vieira Lima (BA) e Romero Jucá (RO), todos sob o comando de Michel Temer (SP) o traíra.

Desde já Eduardo Cunha e Michel Temer contam com o apoio irrestrito dos graúdos tucanos FHC, José Serra, José Anibal e Aécio Neves da Cunha. Geraldo Alckmin e Tasso Jereissati resistem a ideia.

Não há mais como recuar, agora é tudo ou nada para corriola golpista e cúmplice do usufrutuário de contas na Suíça.

Essa corja vai quebrar a cara!

Porque Fhc apoia o Golpe




Tancredo Neves para Aécio Neves da Cunha: Canalha! Canalha! Canalha!

O dia da infâmia
Minha geração testemunhou o que eu acreditava ter sido o episódio mais infame da história do Congresso. Na madrugada de 2 de abril de 1964, o senador Auro de Moura Andrade declarou vaga a Presidência da República, sob o falso pretexto de que João Goulart teria deixado o país, consumando o golpe que nos levou a 21 anos de ditadura.
Indignado, o polido deputado Tancredo Neves surpreendeu o plenário aos gritos de "Canalha! Canalha!".
No crepúsculo deste 2 de dezembro, um patético descendente dos golpistas de 64 deu início ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A natureza do golpe é a mesma, embora os interesses, no caso os do deputado Eduardo Cunha, sejam ainda mais torpes. E no mesmo plenário onde antes o avô enfrentara o usurpador, o senador Aécio Neves celebrou com os golpistas este segundo Dia da Infâmia.
Jamais imaginei que pudéssemos chegar à lama em que o gangsterismo de uns e o oportunismo de outros mergulharam o país. O Brasil passou um ano emparedado entre a chantagem de Eduardo Cunha –que abusa do cargo para escapar ao julgamento de seus delitos– e a hipocrisia da oposição, que vem namorando o golpe desde que perdeu as eleições presidenciais para o PT, pela quarta vez consecutiva.
Pediram uma ridícula recontagem de votos; entraram com ações para anular a eleição; ocuparam os meios de comunicação para divulgar delações inexistentes; compraram pareceres no balcão de juristas de ocasião e, escondidos atrás de siglas desconhecidas, botaram seus exércitos nas ruas, sempre magnificados nas contas da imprensa.
Nada conseguiram, a não ser tumultuar a vida política e agravar irresponsavelmente a situação da economia, sabotando o país com suas pautas-bomba.
Nada conseguiram por duas singelas razões: Dilma é uma mulher honesta e o povo sabe que, mesmo com todos os problemas, a oposição foi incapaz de apresentar um projeto de país alternativo aos avanços dos governos Lula e Dilma.
Aos inconformados com as urnas restou o comparsa que eles plantaram na presidência da Câmara –como se sabe, o PSDB, o DEM e o PPS votaram em Eduardo Cunha contra o candidato do PT, Arlindo Chinaglia. Dono de "capivara" policial mais extensa que a biografia, Cunha disparou a arma colocada em suas mãos por Hélio Bicudo.
O triste de tudo isso é saber que o ódio de Bicudo ao PT não vem de divergências políticas e ideológicas, mas por ter-lhe escapado das mãos uma sinecura –ou, como ele declarou aos jornais, "um alto cargo, provavelmente fora do país".
O TCU viu crimes nessas decisões, embora não os visse em atos semelhantes de outros governos. Mas é o relator das contas do governo, o ministro Augusto Nardes, e não Dilma, que é investigado na Operação Zelotes, junto com o sobrinho. E é o presidente do TCU, Aroldo Cedraz, e não Dilma, que é citado na Lava Jato, junto com o filho. Todos suspeitos de tráfico de influência. Provoca náusea, mas não surpreende.
"Claras las cosas, oscuro el chocolate", dizem os portenhos. Agora a linha divisória está clara. Vamos ver quem está do lado da lei, do Estado democrático de Direito, da democracia e do respeito ao voto do povo.
E veremos quem se alia ao oportunismo, ao gangsterismo, ao vale-tudo pelo poder. Não tenho dúvidas: a presidente Dilma sairá maior dessa guerra, mais uma entre tantas que enfrentou, sem jamais ter se ajoelhado diante de seus algozes.
por Fernando Morais na Folha de São Paulo

Ciro solta o verbo: Temer é o capitão do golpe


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Ao participar de um evento político em Belo Horizonte, neste sábado, o presidenciável Ciro Gomes não mediu as palavras para se referir ao processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que pode alçar o vice Michel Temer à presidência; "Temer é o capitão do golpe", disse ele; neste domingo, Ciro estará em São Luís, no Maranhão, onde, ao lado do governador Flavio Dino, convocará a resistência de todos os governadores e movimentos sociais para conter o golpe; potencial candidato à presidência da República pelo PDT, Ciro pretende consolidar seu nome como alternativa de esquerda, caso o ex-presidente Lula não concorra em 2018; até agora, ele tem sido a voz mais contundente contra o impeachment

Impeachment - a guerra total

A polarização que inaugura a guerra política total no Brasil, Fora Cunha x Impeachment de Dilma, não é nem desejável e nem fruto de nenhuma "vitória política".  É resultante, sim, de uma decisão comum do governo, do PT e da bancada parlamentar por enfrentar de uma vez a pedra no meio do caminho da travessia.
É preciso segurar a onda do oportunismo. Não é por que houve uma escolha de ir para cima de Eduardo Cunha que as teses deste ou aquele setor da esquerda passaram a ter validade ou razão automática. Não é porque o PT abraçou a admissibilidade da cassação de Cunha do Conselho de Ética que vai romper com o PMDB, reorganizar a base governista  só com partidos de esquerda, que as alianças do PT em 2016 também serão só nestes termos e assim por diante. E não quer dizer que não tenha havido uma série de erros de condução política no governo, no partido e em setores minoritários do PT para se ter chegado a esta situação.
Se a decisão de votar pela admissibilidade da cassação de Eduardo Cunha no Conselho de Ética foi acertada ou não, os próximos dias logo dirão. A oposição está inteiramente com ele e, de certa maneira, conseguiu fazer o PT cair na armadilha entre duas escolhas vantajosas para ela: romper com o presidente da Câmara e lançá-lo sem passagem de volta nos braços do PSDB e companhia; ou o PT salvar Cunha e se desgastar com sua base social.
Para vencer, contudo, o desafio é muito maior do que o governo conseguir 172 votos para barrar o Impeachment, ou o tal do "ir para as ruas".
Se é verdade que Cunha tem 80% da população querendo sua cassação, a presidenta estacionou nos 10% de popularidade, com 65% apoiando a ideia de Impeachment. O que assegura que o Congresso não enverede por encontrar uma "saída" para ambos os casos?
É preciso considerar que começa a se desenhar um discurso de que se trata de uma guerra entre "ele e ela". A narrativa é quase tudo neste caso. O confronto dos pronomes pode ser útil para demarcar a história e o caráter de Dilma com os do Achacador, que tem contas secretas na Suíça, é um ladrão clássico, desses de novela das 20 horas da Globo. Mas pode servir para aquela "saída" de resolver "dois problemas".

Temer o que?







***
Michel Temer jura que sim

Pra começar bem o dia





Rir é fundamental
Destaque do Dia: Trombadinhas do impeachment