Por que a oposição e a grande mídia não pedi a cpi da Zelotes
Campos apoia os Marinhos do país
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Rede Globo investigará se sonegou
"Se lograrmos êxito até 2099, a gente começa a investigar se realmente fomos beneficiado por termos apoiado a ditabranda", completaram em júbilo.
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Para atingir DIrceu , vale tudo
Recebi logo pela manhã, pelo Facebook, o link de um artigo de Josias de Souza, blogueiro do UOL. Ele espalhava uma (suposta) informação que saíra na Veja: a (alegada) namorada de Dirceu conseguira um emprego no Senado.
Você pode imaginar os detalhes dados, do salário à carga horária: em suma, segundo a Veja e Josias, ela ganha muito e trabalha pouco.
Não vou discutir aqui a credibilidade da Veja. Mas não posso deixar de lembrar que, em sua louca cavalgada rumo à direita, a revista apresentou Maycon Freitas como "a voz que emergiu das ruas", nos protestos de junho.
A credencial de Maycon, logo se veria, era falar exatamente o que a Veja queria que ele falasse. Sozinho, ele não mobilizava pessoas capazes de lotar uma padaria no domingo.
Mas volto ao caso em questão.
A funcionária do Senado apedrejada, Simone Patrícia Tristão Pereira, tem vida profissional anterior, como uma simples pesquisa no Google mostra.
Em 2011, o governador do Estado de Tocantins, Siqueira Campos, a nomeou assessora especial da Secretaria da Cultura.
O governador, apenas para registro, é do PSDB. Isto quer dizer o seguinte: a informação que você está lendo aqui, no DCM, não vai aparecer em nenhum lugar que quer atacar Simone e, por ela, Dirceu.
Também é bom lembrar que o "moralismo" impregnado na "denúncia" não se manifestou, jamais, quando Serra arrumou empregos para Soninha e familiares no governo paulista.
A mídia também jamais colocou em dúvida a competência do então genro de FHC, David Zylbersztajn, quando ele foi colocado à frente da Agência Nacional do Petróleo no governo do sogro.
Antes da ANP, e já genro do FHC, o então governador Mário Covas deu a ele a Secretaria da Energia. Mas claro: aí era, para a mídia, talento, mérito, e não nepotismo.
Zylbersztajn deixou a ANP pouco depois de se separar da filha de FHC. Hoje, ele tem negócios da área de energia, e ninguém questiona a ética disso. Assim como ninguém cobra de Malan, ou de Gustavo Franco, posições pós-governo lucrativas.
Dirceu, em compensação, é constantemente massacrado por qualquer coisa que faça. Lembro de um Roda Viva em que ele fez a pergunta vital: "Não posso trabalhar?"
Leandro Fortes - como o governo do PT banca a pior mídia do planeta
Rede Globo tem licença para sonegar?
Desde muito tempo é de conhecimento de todos a sonegação que a Rede Globo praticou com a compra dos direitos de transmitir a Copa do Mundo de 2002.
E por que não acontece nada?
Cadê o MPF - Ministério Público Federal -?
Cadê os Barbosas e Moros do judiciário que nada fazem?
- Recebendo prêmio da empresa - Engraçado, muito engraçado, se não fosse pura corrupção.
Os poderosos e multimilionários petistas Dirceu, Delúbio, João Paulo Cunha e José Genoino tiveram seus sigilos quebrados - não encontraram nada - foram condenados sem provas e foram presos.
E o que acontece com os coitadinhos do Marinhos? Nada!
Esta certo, o judiciário cumpre o seu papel, servir de capacho para quem realmente manda neles. Os que inventam prêmios para agradar os corruptos pavões togados.
Corja!
Operação Zelotes retoma foco
Retomando seu foco original, a investigação do esquema bilionário de sonegação montado entre grandes empresas e membros do CARF, a Operação Zelotes apresentou denúncia contra o grupo de comunicação RBS, parceiro regional das Organizações Globo, ao Supremo Tribunal Federal. A denúncia subiu para o STF por conta do envolvimento do ministro do TCU Augusto Nardes, relator da rejeição das contas da presidente Dilma, e do hoje deputado Afonso Mota (PDT-RS), ex-executivo do grupo, que têm foro privilegiado. O inquérito sobre a RBS é o de número 4150 e a relatora já foi indicada. Será a ministra Carmem Lúcia. Outras sete empresas serão denunciadas à Justiça comum.Postagens realizadas ontem numa rede social pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS) diziam que a Zelotes retomaria o foco original na sonegação, atingindo setores da mídia e do meio cervejeiro. O Brasil 247 confirmou com procuradores ligados à operação que, além da RBS, outras sete grandes empresas serão mesmo denunciadas e entre elas figura a cervejaria Itaipava, assim como bancos e montadoras.Com isso, a Zelotes retoma o objetivo original de investigar o esquema em que membros do CARF – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais da Receita Federal, recebiam propinas de dar inveja a Paulo Roberto Costa, da máfia da Petrobrás, para acolher recursos tributários que resultaram em perdas de quase R$ 20 bilhões para a União entre 2005 e 2013.Nas últimas semanas o foco da Zelotes havia se voltado para a investigação de suposta “compra” de medida provisória que concedeu incentivos fiscais para montadoras instaladas nas regiões Norte-Nordeste-Centro-Oeste, editadas em 2009 (governo Lula) e 2011 (governo Dilma). A investigação resultou em ação de busca e apreensão na empresa do filho do ex-presidente Lula, Luis Cláudio, que em 2015 recebeu pagamentos de uma empresa ligada à máfia do CARF, a Marcondes & Mautoni, segundo sua defesa pela prestação de serviços de marketing esportivo. A Polícia Federal chegou a levar intimação ao filho de Lula às 23 horas do último dia 27, depois de ele ter saído da celebração dos 70 anos do pai no Instituto Lula, com a presença da presidente Dilma. As ações atípicas da Polícia Federal irritaram o ex-presidente, que se queixou da falta de comando do ministro da Justiça sobre a PF. Ontem José Eduardo Cardoso afirmou em entrevista que Lula “tem todo o direito de não gostar dele”.As investigações teriam comprovado (veja no final cópia de trecho do inquérito) que a RBS, grupo de comunicação hegemônico no Sul do Brasil, pagou R$ 11,7 milhões à SGR Consultoria para livrar-se de multa de R$ 113 milhões. O hoje deputado Afonso Mota era o vice-presidente jurídico e institucional da RBS na época. O ministro Augusto Nardes é suspeito de ter recebido R$ 2,6 milhões da mesma SGR Consultoria por meio da empresa Planalto Soluções e Negócios, da qual foi sócio até 2005 e que continua registrada em nome de um sobrinho dele.
Impostômetro x Sonegômetro
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A história é uma dama maliciosa e cheia de surpresas
por Fernando Brito
Quando todos os analistas dizem uma coisa, ela dá uma pirueta e toma o caminho contrário.
Muito se falou sobre o irreversível avanço da direita na Europa.
Pois bem. Na Espanha, o Podemos, liderado por Pablo Iglesias, lidera as pesquisas para as eleições presidenciais ao final deste ano.
Segundo pesquisa publicada pelo El Pais, principal jornal espanhol, o Podemos teria 28,2% dos votos, contra 23,5% dos socialistas e 19% do PP.
Podemos é um partido de esquerda, ou "anti-austeridade".
Austeridade é o conceito que os ricos europeus inventaram para continuar cevando a classe média e os mais pobres.
Enquanto os ricos continuam na boa, pagando cada vez menos impostos, em virtude da facilidade crescente com que escamoteiam seu dinheiro e seus negócios em paraísos fiscais, os governos aumentam a carga tributária sobre os trabalhadores e reduzem os investimentos.
Na Grécia, todas as pesquisas apontam a vitória do Syriza, liderado pelo jovem Alexis Tsipras. A última pesquisa, divulgada nesta sexta-feira, mostra o partido com 6 pontos à frente do partido de centro-direita Nova Democracia, atualmente no poder.
Será a primeira vez, em quase 200 anos, que a esquerda chega ao poder na Grécia.
Em outras ocasiões, lideranças socialistas ou comunistas gregas foram duramente reprimidas, presas, exiladas.
O avanço da esquerda na Europa é uma consequência democrática e natural da crise financeira vivida pelo continente após 2008.
Os europeus assistiram, aterrorizados e perplexos, seus governos esvaziarem os cofres públicos e dar todo o dinheiro a bancos privados.
Ou seja, pobres e classe média se tornaram mais pobres para os ricos se tornarem mais ricos.
A imprensa europeia está cheia de reportagens sobre a explosão da desigualdade na Grécia.
No Liberación desta sexta-feira, há uma matéria sobre o maior magnata grego, Dimitris Melissanidis, dono da Aegean Oil, companhia de petróleo que abastece a marinha americana.
Melissanidis é dono de outras centenas de empresas, em toda a Europa.
A reportagem fala das ameaças de Melissanidis a um jornalista de uma publicação mensal de Atenas, a Unfollow, que havia publicado uma denúncia de sonegação e contrabando de gasolina contra o bilionário, baseado em relatórios do fisco grego.
Mais ou menos a mesma coisa que divulgamos aqui contra a Globo, sendo que a Globo, ao invés de praticar crimes com petróleo, o faz com informação.
O jornalista, Lefteris Charalambopoulos, explicou que a grande mídia grega ignorou as denúncias, e tampouco fez caso das ameaças do bilionário à sua pessoa, cujo áudio vazou para a internet.
A mesma coisa que aconteceu aqui: a grande mídia blinda seus amigos.
Não é a primeira vez que Melissanidis ameaça jornalistas. E não é a primeira vez que a grande mídia o protege.
Essa é uma das coisas que explica a ascensão do Syriza, contra toda a grande mídia grega.
Na última quinta-feira, o candidato da Syriza, Alexis Tsipras, fez um discurso ao lado de Pablo Iglesias, o líder do Podemos, diante de milhares de pessoas, em Atenas.
Juntos, eles cantaram alguns versos de First We Take Manhattan, de Leonardo Cohen, que se transformou numa espécie de hino revolucionário dessa nova juventude "transviada" (tradução da música aqui).
Os analistas dizem que a Grécia nunca viveu uma eleição tão nervosa, tão polarizada entre esquerda e direita, entre o novo e o velho.
A história, essa maliciosa dama, continua aprontando das suas.
Os Marinhos e o SwissLeaks-HSBC
A Globo rifou Eduardo Cunha
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/contas-de-cunha-na-suica-pagaram-ate-academia-17741438#ixzz3o7JiKkeX