A tucademopiganalha não quer investigar
A despeito da falta de disposição da tucademopiganalha de submeter o seu ex-presidente - ACM _ a investigações, as denúncias continuam assediando a corja.
Ontem desceram às páginas duas notícias frescas. Ambas constrangedoras:
A 1ª diz respeito ao PV. Aquela entidade que convive e sobrevivi com ajuda externa e não é molestada porque é apêndice dos tucademos, assim como o PPS.
Os repórteres RHudson Corrêa e Alan Grippe informam: a entidade que tem Gabeira como expoente vitalício recebeu $$$ proveniente do exterior: R$ 500 mil.
Antes de aportar nas arcas da entidade, na forma de doação, a verba passou por empresas de fachada.
As “doações” vindas do estrangeiro não encontram-se sob investigação do Ministério Público carioca.
A 2ª notícia refere-se à nova leva de atos secretos sorrateiramente lançados na rede de computadores do Senado.
São 468 atos, todos editados sob a presidência de ACM. O primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) tratou a novidade como “sabotagem”.
Apontado como responsável pela inserção tardia do papelório na rede, Ralph Siqueira, ex-diretor de Recursos Humanos do Senado, falou ao repórter Leandro Colon.
Disse : em maio, Sarney fora informado acerca da existência dos atos secretos e da publicação às escondidas, feita naquele mês.
As primeiras notícias sobre a existência de uma burocracia clandestina no Senado vieram à luz em junho. Depois, portanto, do informe repassado a Sarney.
A despeito disso, discursando da tribuna, o presidente do Senado declarara: “Não sei o que é ato secreto. Ninguém sabe o que é ato secreto”.
A julgar pelo que diz Ralph Siqueira, ACM sabia. Todos sabiam. O servidor diz ter alertado todos os seus superiores.
Entre eles o primeiro-secretário Heráclito e o presidente Sarney. Levado à fogueira, Ralph Siqueira espalha as brasas:
"Não houve sabotagem. Estou sendo penalizado por ter revelado, não por ter omitido".
Festival Woodstock
Marco Antonio Leite
Pois é! Quarenta anos se passaram. Mas quarenta anos se passaram desde o homem na Lua, desde que os Beatles isso e aquilo, desde o assassinato de JFK, desde…
Quando é que vamos parar de contar ou contabilizar numericamente as coisas, os eventos? Daqui a pouco serão 50 anos.
Então, voltando a Woodstock, sim, peguei o último dia. A maior parte já estava voltando e eu ia na contramão. Com 15 anos de idade nas costas (mas me sentindo maduro como uma Susan Sontag) subi a colina e coloquei os pés na lama e… e o quê?
Encontrei um lugar sereno, com menos de meio milhão de pessoas, onde “tudo era permitido”.
E esse “tudo era permitido” não é uma questão tão simples. Pelo menos não era. Um ano antes, 68, foi pauleira. As polícias do mundo inteiro pegaram estudantes e manifestantes do mundo inteiro de PORRADA!
“Como pode então uma polícia passiva?”, pensava eu, vendo todo mundo fumando seus joints e tanta gente nua, muitos trepando ali, em tendas abertas.
E hoje? Como estamos?
Estamos bem? Bem, não tivemos ainda nenhuma GUERRA MUNDIAL, então, por esse termômetro, estamos… razoavelmente bem.
Mas, culturalmente, estamos PÉSSIMOS! Duchamp, que morreu em 68, e que já havia ironizado a pintura e arte em geral, não podia prever que em 2009 estaríamos com 2000 (dois mil) canais a cabo mostrando merda. E qual merda? Reality shows do PIOR NÍVEL ou então, o que é mais triste ainda, quando comparado a Woodstock, o tal “Vale Tudo”, the Ultimate Fighting, onde homens enjaulados se atracam e partem pra cima dos outros com toda espécie de golpes e sangue e quebras de tudo que seria um avanço, aos urros do público! Uau!
Ficamos mais cínicos, mais hipócritas e mais imbecis: claro, os demographics do mundo duplicaram! A maior parte do mundo encaretou! E nem sabe direito que Woodstock não foi somente uma grande festa e celebração de uma geração que levava porrada por PROTESTAR contra a guerra do Vietnam e lutar pela PAZ. PEACE, Man, Peace! Não se tratava simplesmente de um conglomerado de meio milhão de pessoas celebrando a paz (e em paz), debaixo de chuva ou sol, ao som de Hendrix, do Who, de Crosby, Stills, Nash and Young e Joplin e Santana e Country Joe and the Fish e tantos outros: tratava-se de uma afirmação! Estávamos mudando o rumo do mundo.
Mudamos?
Nada.
Marina Silva
A GLOBO É A CÉLULA MATER DA MÍDIA PARCIAL
Para ver o Bonner e sua mulher fazerem bicos e caras retorcidas para as reportagens requentadas contra a Record.
Aquilo que a Globo diz e faz é simplesmente abominável.
Inominável.
Agora, ao falar da CPI do RS e de Y. Cusius, as caras feitas são outras e dão a aparência de uma quase solidariedade da Globo à governadora, a ponto de a matéria ser concluída com uma frase atribuída a esta, sempre jurando inocência e se dizendo vítima de perseguição por seus adversários.
A Globo não é só tendenciosa e parcial, não.
A Globo é acintosa e imoral.