Arre!

Moro, umbigos apolíticos e futricas classistas, por Armando Rodrigues Coelho Neto
(...) Moro, de encantador de incautos a sedutor de burros pós-graduados?
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Não há diferença entre esquerda e direita e quando chegam ao poder são todos iguais. Eis um raciocínio sentencial, ao qual se pretende dar conotação apolítica, como se ele em si não tivesse efeito político, sobretudo quando se pretende encerrar um debate. Seria como se o não debater não tivesse efeito prático algum na vida social, como se o não debatido não significasse a aceitação de um fato político nocivo ou vexatório exatamente como ele está. Como se tal fato imexível não estivesse a serviço de ninguém. Mais que isso, como se a omissão, na maioria dos casos, não significasse um ato político que expõe ao ridículo o tal apolítico. Tudo a coroar a porca lei das alternâncias cíclicas de gerações, em especial a que hoje eclode com reduzida capacidade de raciocínio, vitimada pela corrosiva dominação dos meios de comunicação.
Entramos na baixa estação, época na qual proliferam os congressos, encontros das abastadas e elitistas carreiras dos graduados servidores públicos municipais, estaduais, federais. Os delegados federais, por exemplo, acabaram de realizar o seu evento, do qual saiu uma enxurrada corporativista com um vago pretexto de tornar a PF mais eficiente e melhor defender a sociedade(!?).  Aliás, divulgou uma carta apolítica, feita para uma polícia de outro planeta, absolutamente desconectada de um país que sofreu um golpe de estado. Pasmem! Os delegados federais dependem do suspeitíssimo parlamento golpista e mafiocrata, para terem seus anseios contemplados. Para tanto, precisam ser apolíticos, desatrelados da realidade nacional.

João Doria, um falso brilhante, por Aldo Fornazieri

(...) Sequer considero que ele seja um falso brilhante. Na minha opinião ele é uma bijuteria brilhosa, por enquanto 
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O prefeito Dória é um político esperto, inteligente, flexível, tem método, tem estratégia e sabe o que quer e como quer chegar. Ao contrário da maioria esmagadora dos políticos brasileiros sabe jogar com a lógica do poder e usa os instrumentos de psicologia nas suas relações pessoais e com a sociedade. Por tudo isso, Dória é um político perigoso pelo potencial que ele tem de alcançar distâncias consideráveis no seu projeto de poder. Nada disso seria recriminável se Dória fosse um político autêntico, um democrata compromissado. Mas o fato é que ele não o é e sequer é um liberal, algo que aqui no Brasil nunca existiu.
Dória, como se sabe, reza pelos piores manuais da enganação, da manipulação e do charlatanismo (Robert Greene). A cartilha que o prefeito segue, cita e admira é a cartilha da vigarice. Por isso, ele é perigoso. Quer o poder pelo poder, pelo brilho que o poder oferece e pelas suas benesses, evidentemente. A personalidade de Dória é a condensação pura da vaidade. Para usar a linguagem weberiana, em Dória não há causa a realizar, não há propósito, não há senso de proporção, não há distanciamento crítico e nem existem as mediações necessárias entre o essencial e o aparente. Tudo é jogo de aparência, dissimulação, ardil.

Destaque do dia

Xadrez do TSE e os zumbis da política, por Luis Nassif

Peça 1 – algumas características relevantes do momento
Para analisar o momento atual e montar cenários possíveis, é necessário assumir alguns pressupostos:
Ponto 1 – os desdobramentos políticos dependem de um conjunto de circunstâncias.
Não imagine o golpe atual como uma ação concatenada, com um comando central pensando em cada jogada e com controle sobre todas as variáveis. Há as variáveis centrais, os fatos fora de controle, e as saídas estratégicas secundárias.
Há um grupo hegemônico manipulando o golpe – aliança mídia-grande capital -, e um conjunto de agentes secundários que se movem de acordo com a formação das nuvens da opinião pública.
Ponto 2 – o ponto central do golpe é impedir que as esquerdas retomem o poder em 2018.
Aí, abrem-se várias possibilidades: o surgimento de um campeão branco, uma eventual candidatura competitiva; o impedimento legal de Lula disputar; a implantação de um semiparlamentarismo; até um endurecimento do golpe, se as circunstâncias permitirem.

Charge do dia


Linha de desmontagem
(...)

Sérgio Cabral delata 97 juízes




Sabe qual a "punição" para esses larápios togados?...

Aposentadoria com salário integral.

Corja!

Os Brasis

Ou a ruptura do Stalingrado
por Arkx
o cerco a Stalingrado foi rompido. a farsa do golpeachment está desmascarada. os golpistas perderam a batalha das ruas. Ficou totalmente exposto qual o projeto de país da plutocracia brasileira. um Brasis como mera capitania hereditária propriedade de uma lumpenburguesia irrecuperável. como o choque de realidade implementado pelo governo usurpador se encarrega de comprovar, já não haverá nenhum país. restará apenas uma neo-colônia com a economia devastada, conflagrada socialmente e sem qualquer estabilidade política. um país inviável com uma população amputada de sua cidadania.

os golpistas acreditaram piamente em sua farsa. tomaram por autênticas suas ocas palavras de ordem. enganaram a si mesmos com seu projeto oportunista. por isto agora estão tão perdidos. Vagam em busca de um candidato. seja Dória, Luciano Hulk, Nélson Jobim ou Gilmar Mendes, todos não passam de bisonhos personagens em busca de algum autor. mas justamente autoria é o atributo que sempre faltou à plutocracia predatória deste país.

Corrupção tucana

Resultado de imagem para aécio neves

Agora delações são mentirosas e vazamentos não são bem vindos, Aécio?