Katina e produtora do jornal nacional tentam criminalizar o MST


Caros amigos,


Recorremos nesse momento a vocês, porque vocês sabem como acontecem as coisas na Globo.


Vejam como usar nas páginas de vocês da melhor forma possível.


Em torno das 18h30, ligou uma produtora da TV Globo para o nosso escritório de Brasília, dizendo que a Kátia Abreu, da CNA, tinha entregado ao Ministério da Justiça um DVD com vídeos e fotos de suposta tortura praticada por militantes do MST.


De cara, a nossa assessora em Brasília pediu as tais imagens. Como comentar imagens sem vê-las? De início, eles se negaram.


Eu liguei para a tal produtora e pedi para que me explicasse se era isso mesmo: o Jornal Nacional ia colocar no ar um vídeo de supostas imagens contra o MST que não tinham nenhuma credibilidade se não uma entidade de classe, a CNA? Tem algum sentido o MST dizer que é o vídeo é falso, depois de 10 segundos das imagens de tortura?


Depois de insistir, resolveram nos mandar o vídeo.


Logo depois, ligou uma repórter – a produtora que estava em contato saiu de circulação. A repórter queria uma posição do MST. Respondemos que a posição do MST era a seguinte: passar imagens sem ter a confirmação da autenticidade era uma irresponsabilidade?


Aí a repórter disse que não iam mais passar as imagens. Que de fato não tinham a confirmação da autenticidade. Depois de um pouco de conversa, ela disse o seguinte: que eu poderia ficar tranqüilo, que as imagens estavam com baixa qualidade (ou seja, foi falta de comprovação de autenticidade ou qualidade?).


Vamos ao vídeo. Vejam em http://www.cna.org.br/email/CNA/MST.zip

Na primeira parte, as denúncias são contra o MLST (podem reparar que dizem MLST). Logo depois, um homem dá um depoimento em frente a uma bandeira que não é do MST (podem reparar com atenção).


Depois, proprietários dão depoimentos sobre destruição. Sem nenhuma prova de que é o MST. Sem nenhum elemento. Apenas a palavra do depoente.


Em seguida, atacam o Incra. Aparece apenas a palavra do proprietário. Não há provas.


Depois, imagem de um caminhão carregando toras de madeira. E nada que prove que é o MST.


Em seguida, a fala do Joao Pedro sobre os inimigos do MST – e qual o problema?


Na parte posterior, pichações. E só.


Aí está toda a história. Denunciem no blog de vocês e, como o Paulo Henrique nos ensinou, com dinamismo


Espero que vocês nos ajudem na luta contra o Jornal Nacional da Globo e pela Reforma Agrária.

Saudações,

Igor

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Igor Felippe Santos

Assessoria de Comunicação do MST

Secretaria Nacional – SP


Em tempo: Ah, e para completar, para não deixar dúvidas: o MST defende e respeita os direitos humanos, não tem entre seus procedimentos tortura e qualquer prática contra a pessoa humana e, nesses 25 anos, quem foram torturados e morreram nesse país foram os trabalhadores rurais sem terra (mais de 1500 de 1984 pra cá). Igor


O governo de Cuba está oferecendo centenas de barbearias e salões de cabeleireiros a funcionários

Frase do dia

“Não é que nós podemos mais, é que nós fizemos mais”, Dilma Rousseff.


Desiste Serra

Falando sério, sem nenhuma soberba ou arrogância, vou dizer uma coisa.

Do jeito que a coisa (campanha eleitoral) vai...vencer Serra será chutar cachorro morto.

Sugiro que os tucademos peçam para ele desistir e apelem para que Aécio seja candidato.

Perderá do mesmo jeito.

Porém, de menos.

Quem avisa amigo é!

Quero ver Datafraude

É quero ver se o Datafraude terá coragem de divulgar na próxima pesquisa(?) uma diferença inexplicável do candidato tucademo frente a Dilma Rousseff.

Mas, sabe de uma coisa? É capaz sim.

Agora, quando chegar perto da eleição ele ajusta os resultados e equilibra a margem de roubo.

Veja o resultado da ultima pesquisa divulgada pelo Sensus Aqui

Ave Maria Sertaneja - Walter Luis


A coalizão demotucana quer fugir do debate essencial sobre o desenvolvimento do país. 

Não apenas porque o tema expõe seu legado sombrio de desemprego, rebaixamento da renda, sucateamento do Estado e eclipse da soberania nacional em 8 anos de FHC. 

O debate sobre as decisões estratégicas do futuro não lhe é palatável: respira no cavalo-de-tróia do serrismo o que há de mais anacrônico e conservador em termos de orientação econômica, personificado nos ideólogos do mercadismo demotucano, desautorizados pela crise internacional que esfarelou seu cuore econômico e político. 

A candidatura Dilma erra ao dispersar o foco. 

É na discussão das questões essenciais que vão condicionar o futuro do desenvolvimento que repousa a sua força e a sua diferença. 

Nesse momento, por exemplo, a coalizão demotucana sabota a votação de regras que garantem a soberania brasileira no pré-sal. 

A campanha eleitoral deve servir à mobilização em defesa do interesse popular. 

A recuperação do mercado interno que fez a diferença na hora da crise reflete o maior poder aquisitivo dos salários. 

Mas isso não pode ser dissociado do poder dos sindicatos que Serra agride, boicota e reprime. 

A mídia demotucana isola o êxito do governo Lula nas páginas de economia como se fosse um mundo independente da orientação política popular que critica na cobertura eleitoral. Esse muro deve ser denunciado. Mais que isso: derrubado por uma campanha de mobilização e luta, não apenas de confronto de frases feitas.