A era Lula assinala inflexão na direção da justiça e da igualdade.
Todos respondem perante a lei.
Jamais se poderia imaginar que um milionário, nascido milionário, tornado mais rico pela política, como Paulo Maluf, passasse tanto tempo sob grades.
E que o governador de Estado, eleito pelo voto direto, dado como candidato favorável à vice presidente na chapa da oposição, passasse dois meses seguidos no xilindró, como um pobre, por conta das bandalheiras que comandava.
PSDB desqualifica pesquisa Sensus que aponta empate técnico
Arthur Virgílio e Álvaro Dias e muitos outros tucanos e demos desqualificaram a pesquisas Sensus que mostrou empate técnico entre Dilma Rousseff e José Serra.
Para o Rathur Virgílio um sindicato encomendar uma pesquisa é "meio surreal".
Para Álvaro Noites a pesquisa "não captou a realidade" o seu objetivo é "impactar negativamente a campanha de Serra".
Captar a realidade para eles é como o Datafraude fez, "captou" uma diferença absurda na região Sul, 20 p.p a favor do candidato bicudo. Coisa que todos os demais institutos não conseguiram "captar".
Mas tudo bem, sabemos que durante a campanha eleitoral apenas pesquisas do Datafraude e Ibopig são "qualificadas".
Quando chegar a hora da onça beber água (votação) quero ver se Datafraude e Ibopig vão insistir na manipulação ou irão ajustar a margem de roubo ( margem de erro ) a realidade das urnas.
Para o Rathur Virgílio um sindicato encomendar uma pesquisa é "meio surreal".
Para Álvaro Noites a pesquisa "não captou a realidade" o seu objetivo é "impactar negativamente a campanha de Serra".
Captar a realidade para eles é como o Datafraude fez, "captou" uma diferença absurda na região Sul, 20 p.p a favor do candidato bicudo. Coisa que todos os demais institutos não conseguiram "captar".
Mas tudo bem, sabemos que durante a campanha eleitoral apenas pesquisas do Datafraude e Ibopig são "qualificadas".
Quando chegar a hora da onça beber água (votação) quero ver se Datafraude e Ibopig vão insistir na manipulação ou irão ajustar a margem de roubo ( margem de erro ) a realidade das urnas.
Criatividade tucademo
E para quem pode ter dúvida do que seria um tucademo no planalto outra vez, basta conferir a criatividade do Slogan da campanha serrista. Abaixo duas notinhas da Mônica Bergamo revelam toda "criatividade" dessa gente.
O criativo: O slogan "o Brasil pode mais", repetido por José Serra (PSDB-SP) em suas últimas aparições públicas, foi usado por Geraldo Alckmin em 2006, quando ele perdeu a eleição presidencial para Lula. "O Brasil pode mais, porque você pode mais", disse Alckmin no penúltimo programa eleitoral de sua campanha na TV. O marqueteiro dos dois é Luiz Gonzalez.
O criativo 2: A incrível coincidência já tinha sido identificada em outro slogan, usado na eleição que escolheu os dirigentes do Santos F.C., no ano passado. "O Santos pode mais" era o slogan da chapa vencedora -da qual fazia parte Fábio Gonzalez, irmão do marqueteiro dos tucanos.
Então, ainda tem dúvida do que seria outro desgoverno tucademo no Brasil?
Eu tenho não.
Na média das pesquisas, a diferença é de apenas 4 pontos
Na média das pesquisas, a diferença entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) caiu para 4,1 pontos percentuais após a divulgação da sondagem do instituto Sensusrealizada na semana passada. Os gráficos abaixo mostram a evolução dos presidenciáveis de duas maneiras diferentes. O primeiro traça a média móvel das últimas três pesquisas divulgadas. Serve para mostrar as tendências de longo prazo. O outro registra os resultados, ponto a ponto, de Ibope, Datafolha, Vox Populi e Sensus.
A média móvel mostra que, a despeito das diferenças dos resultados dos quatro institutos, há uma tendência persistente de diminuição da vantagem de Serra. A diferença média do tucano para Dilma chegou a ser de 21 pontos no final do ano passado. Caiu para cerca de 8 pontos no começo de fevereiro, para cerca de 6 pontos no fim de março, e, agora, chegou a 4,1 pontos. Na média, Serra está num patamar de 34% das intenções de voto estimuladas, enquanto Dilma está num patamar de 30%.
Qual o significado disso? Mais conhecido dos presidenciáveis, Serra se segura naquela porção do eleitorado que não vota em candidatos petistas, e que oscila entre 30% e 40% do total. Ao mesmo tempo, Dilma consolidou-se no eleitorado cativo do seu partido e entre os eleitores que dão nota 10 ou no mínimo 9 ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ela avança à medida que é identificada por mais eleitores simpáticos ao presidente como sua candidata.
Nesta fase, a pré-campanha, a grande maioria dos eleitores não está preocupada com o pleito. Especialmente os eleitores que não têm preferência partidária ou que não têm simpatia pessoal por um ou outro candidato. Logo, os pesquisadores impõem um problema a esse eleitor quando o abordam e perguntam qual sua intenção de voto. Um problema sobre o qual ele não havia pensado antes.
A tendência é esse eleitor independente citar o primeiro nome que lhe vêm à cabeça, o que não é necessariamente fruto de uma decisão ponderada.
Por ser mais um reflexo do que uma decisão firme de voto, oscilações nos percentuais dos candidatos podem ocorrer de uma pesquisa para outra. Diferenças metodológicas entre os institutos e/ou da ordem das perguntas no questionário acentuam essas oscilações, e jogam um ou dois pontos mais para lá ou mais para cá.
Por isso, é mais relevante, ao menos por enquanto, acompanhar as tendências de longo prazo. É o que o gráfico das médias ajuda a fazer, aplainando o zigue-zague do gráfico das pesquisas ponto a ponto.
O único efeito prático de se enfatizar o resultado isolado de uma ou outra pesquisa é mobilizar a militância partidária em torno do seu candidato de preferência. Ninguém ganha eleição de véspera. Mas manter a massa de simpatizantes aguerrida e entusiasmada por seu candidato, usando o discurso de que ele está na frente ou em ascensão, é uma das armas dos comitês de campanha. Isso serve mais aos partidos do que aos eleitores.
José Roberto Toledo
José Roberto Toledo
A política externa brasileira, uma versão não autorizada
O historiador e cientista político Luiz Felipe de Alencastro, titular da cadeira de História do Brasil na Sorbonne desde 2001, foi entrevistado pelo Valor (ver aqui).
A política externa brasileira, tão criticada pela grande mídia empresarial tupiniquim, foi um dos temas pautados. Luiz Felipe de Alencastro tem uma visão diferente daquela generalizada pelo PIG. Confiram abaixo:
“Valor: A política externa brasileira tem recebido elogios no exterior, mas críticas pesadas no país. A que o sr. atribuiria essa disparidade?
Alencastro: Pela primeira vez, desde 1850, quando a marinha de guerra inglesa bloqueava a baía de Guanabara por causa do tráfico negreiro, a diplomacia brasileira entrou na agenda da campanha eleitoral nacional. Acho uma coisa muito boa. Durante a ditadura, política externa era um assunto secundário. Depois, com a internet, os jornais desistiram de ter sucursais e correspondentes no exterior. Ora, a política externa virou um assunto complexo, mas o Brasil não tem especialistas suficientes nos jornais ou nas universidades. A imprensa não segue política internacional de maneira adequada. Exige-se mais conhecimento específico dos jornalistas esportivos que de quem cobre o setor internacional. Há um quarteto de embaixadores aposentados que estão sempre na televisão, batendo em Celso Amorim e Lula. Repetem que a política externa é um desastre. Desastre? Os jornais americanos e europeus discordam. Nunca vi o Brasil com tanto prestígio. É até desproporcionado, dado o peso ínfimo do país no comércio internacional. Ao contrário da Índia e da China, potências atômicas com peso comercial enorme. Em maio, Lula vai ao Irã e está sendo criticado no Brasil. Já a “Economist” diz que é bom, porque abre novos canais de comunicação entre Estados Unidos e Irã. Nos últimos dias, a diplomacia brasileira usou com habilidade as regras da OMC e as manobras políticas para rebater o protecionismo americano na questão do comércio do algodão. Tenho certeza de que esse assunto, que começou em 2002 e ainda não terminou, ficará como um marco na histórilomática.
A política externa brasileira, tão criticada pela grande mídia empresarial tupiniquim, foi um dos temas pautados. Luiz Felipe de Alencastro tem uma visão diferente daquela generalizada pelo PIG. Confiram abaixo:
“Valor: A política externa brasileira tem recebido elogios no exterior, mas críticas pesadas no país. A que o sr. atribuiria essa disparidade?
Alencastro: Pela primeira vez, desde 1850, quando a marinha de guerra inglesa bloqueava a baía de Guanabara por causa do tráfico negreiro, a diplomacia brasileira entrou na agenda da campanha eleitoral nacional. Acho uma coisa muito boa. Durante a ditadura, política externa era um assunto secundário. Depois, com a internet, os jornais desistiram de ter sucursais e correspondentes no exterior. Ora, a política externa virou um assunto complexo, mas o Brasil não tem especialistas suficientes nos jornais ou nas universidades. A imprensa não segue política internacional de maneira adequada. Exige-se mais conhecimento específico dos jornalistas esportivos que de quem cobre o setor internacional. Há um quarteto de embaixadores aposentados que estão sempre na televisão, batendo em Celso Amorim e Lula. Repetem que a política externa é um desastre. Desastre? Os jornais americanos e europeus discordam. Nunca vi o Brasil com tanto prestígio. É até desproporcionado, dado o peso ínfimo do país no comércio internacional. Ao contrário da Índia e da China, potências atômicas com peso comercial enorme. Em maio, Lula vai ao Irã e está sendo criticado no Brasil. Já a “Economist” diz que é bom, porque abre novos canais de comunicação entre Estados Unidos e Irã. Nos últimos dias, a diplomacia brasileira usou com habilidade as regras da OMC e as manobras políticas para rebater o protecionismo americano na questão do comércio do algodão. Tenho certeza de que esse assunto, que começou em 2002 e ainda não terminou, ficará como um marco na histórilomática.
Rapidinhas pra se divertir ...
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