Mundo cão

[...] na tv

Pânico na TV! é condenado a pagar R$ 100 mil por jogar baratas em mulher que passava na rua
Ministros do STJ - Superior Tribunal de Justiça - classificaram ato como "ignorância e despreparo"
Wayne Camargo/Divulgação Rede TV!Wayne Camargo/Divulgação Rede TV!
O elenco de humoristas do programa Pânico na TV!, que vai ao ar todos os domingos à noite na Rede TV!
Mais um processo para a coleção do Pânico na TV!. A atração dominical da Rede TV! acaba de perder no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, no processo movido por uma mulher - sem identidade revelada - que foi alvejada com baratas vivas - jogadas por um humorista do programa - quando passada pela rua.
Pânico foi condenado a pagar indenização por dano moral no valor de R$ 100 mil pela brincadeira de mau gosto.
O STJ, na verdade, manteve a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que já havia condenado o canal. Mas a indenização caiu de R$ 275 mil de antes para R$ 100 mil, valor que repara também a veiculação de imagens da transeunte no programa feita sem autorização.
No despacho dos ministros da 4ª Turma - que julgaram o caso -, a brincadeira foi um ato de "ignorância e despreparo". Em seu voto, o ministro-relator Aldir Passarinho Junior citou trechos da decisão anterior, do TJ-SP, na qual o desembargador Caetano Lagrasta assinalou que a liberdade de imprensa não pode ser confundida com "despreparo e ignorância, nem com agressividade e desrespeito, e não só com quem assiste ao programa, mas com o cidadão comum". 
E Passarinho foi além no seu voto:
- Emissoras que costumam apresentar vídeos dessa natureza desrespeitam os direitos humanos e, protegidos pelo poder da divulgação e pressão do veículo, fazem com que os telespectadores façam parte de um espetáculo de palhaçadas. 
De acordo com o processo, a vítima da agressão a "baratadas" revelou que a brincadeira repercutiu em sua personalidade de maneira que ultrapassou o transtorno. Ela alegou ter ficado impedida de trabalhar durante um período sob o impacto do terror. 
Para o ministro do STJ, o constrangimento não é anulado apenas com a utilização de mosaicos na imagem veiculada, já que a vítima sofreu abalo quando a brincadeira foi realizada.
A assessoria de imprensa da Rede TV! disse ao R7 que a emissora não vai comentar a decisão da Justiça. O canal também não informou quando o programa foi ao ar originalmente nem o humorista envolvido na brincadeira de mau gosto.

NÃO PROCURE COISA ONDE NÃO TEM:

Nós mulheres sofremos porque achamos demais essa é uma verdade que não faz bem . Vivemos enterrando minhocas em nossa cabeça pensando que o nosso homem trai,ou nos traiu, ou que entra no msn com fulana ou ciclana todos os dias e etc. Desconfiamos o tempo todo sem pesar as medidas. Com essa atitude, esquecemos de viver, de sorrir, de sentir o prazer de ser amada e muito bem amada. Escrevo isso porque por causa desse achismo você pode perder o amor da sua vida e na maioria das vezes a toa. Esqueça os detetives, falsos perfis. Aposentem a desconfiança e dêem asas para a felicidade. Na vida do homem, você não precisa saber o que aconteceu antes de ele ficar com você. O que interessa são todos os dias bem vividos juntos, dividindo a mesma cama e o mesmo teto.

Educação

É na educação que as diferenças abismais entre Lula/PT e FHC/PSDB/DEM são mais visíveis.

Vejam os números abaixo.

Tirem suas conclusões e saibam como FHC/PSDB manda pobre se danar

1)Orçamento do Ministério da Educação:


2002, R$ 29 bi; 2011, R$ 70 bi.


2)Desempenho no PISA (o ENEM internacional): Luxemburgo, Chile e Brasil foram os países que mais evoluíram.


3)Rede publica federal ganha da escola privada nos exames do PISA, nas três categorias: Leitura, Matemática e Ciências.


4)Prova Brasil (a cada dois anos, para alunos da 4ª. à 8ª. série):


Alunos em 2005 – 3,3 milhões; em 2009, 4,5 milhões


5)ENEM – exame nacional do ensino médio 


2002 – 1,9 milhão de alunos


2010 – 4,6 milhões, 


6)Matriculas em educação profissional e tecnologia:


2002 – 565 mil


2010 – 1,1 milhão


7)Unidades de ensino profissional


Janeiro de 2003 – 140


2012 – 435


8)Municípios com ensino profissional:


2003 – 118 municípios


2012 – 388 municipios


9)Escolas profissionais criadas ou federalizadas por presidentes:


Lula – 214 contra 140 de todos os outros presidentes


FHC/Cerra/Paulo Renato – 11


Vargas – 15


Jango – 8


Geisel – o quindim de Iaiá de historialistas brasileiros: 1


10)Matriculas em mestrado e doutorado:


2003 – no Governo do Grão-Sociólogo, 638 mil


2009 – no Governo do metalúrgico, 1 milhão


11)Numero de matriculas em universidades federais:


2003 – 596 mil


2009 – 850 mil


12)Vagas de graduação nas universidades federais:


2003 – 109 mil


2009 – 243 mil


13)Numero de universidades:


2003 – 45


2009 – 59


14)Campus e unidades criadas 


2003 – 148


2010 – 274


15)Criação de universidades federais:


FHC – 6 (Geisel, 1; Jango 2; JK 11)


Lula – 14


16)ProUni


De 2005, 2º. Semestre, a 2010, 749 mil bolsas, sendo 47% de afro-descendentes, 69% bolsas integrais e 89% cursos presenciais


No fim de 2010 havia 410 mil  alunos que utilizavam o ProUni


17)FIES


Juros caíram de 9% para 3,4% a.a.; financiamento de 100% das mensalidades; dilatação do prazo de pagamento para o triplo do tempo


2003 – 51 mil contratos


2010 – 426 mil


18) Países que mais evoluíram na publicacão de artigos em revistas cientificas:


China, Brasil, Turquia e Índia, na ordem.


Carvão mineral

1. Ao defender usinas térmicas a carvão para atender o aumento do consumo de energia futura, Eike destacou que em breve o país terá uma superoferta de gás natural que terá que ser usado na geração de energia, apesar de também emitir gás carbônico.

2. O carvão mineral é uma fonte de energia abundante, principalmente no Hemisfério Norte, o que o torna substituto imediato do petróleo em situações de crise e aumento de preços. Isso acarreta sérios prejuízos ambientais ao planeta, pois a estrutura molecular do carvão contém enorme quantidade de carbono e enxofre, que após a queima, são liberados para atmosfera na forma de gás carbônico (CO2), que agrava o efeito estufa, e dióxido de enxofre (SO2), o grande responsável pela ocorrência da chuva ácida.

3. Além disso, o carvão polui mais ainda do que o petróleo. “Se você é do tipo que se preocupa com a segurança energética, vai querer que exploremos todo o carvão que pudermos. Mas se você se preocupa com meio ambiente, sabe que o carvão produz muito mais carbono do que o petróleo e do que o gás natural. Antes de o carvão gaseificado se tornar uma fonte de energia significativa, será preciso solucionar o problema do sequestro do carbono.”

Learning to Love You More

Aprender a amar mais por meio de pequenas tarefas, fazendo uma espécie de gincana consigo mesmo, é o objetivo do projeto “Learning to Love You More”, realizado pela multiartista americana Miranda July em parceria com o artista Harrell Fletcher. São pequenas receitas para amar mais a si mesmo.

miranda july harrell fletcher amor próprio amar
O trabalho participativo, web-based, ocorrido no período de 2002 a 2009, contou com 70 tarefas realizadas por cerca de 8 mil pessoas e publicadas pelos criadores no site do projeto. Os participantes eram pessoas comuns do outro lado da rede.
Os participantes da ideia deveriam enviar para o site um “material-resposta” - que poderia ser uma fotografia, um texto, um vídeo ou o que fosse proposto em cada tarefa. Os materiais eram publicados no site, e alguns deles foram expostos nas diversas exibições realizadas pelo projeto. Mais de 8 mil pessoas contribuíram.
“Faça uma roupa de criança em tamanho adulto”, “Recrie um objeto do passado de alguém” e “Fotografe uma cicatriz e escreva sobre ela” foram algumas das tarefas propostas. São tarefas geralmente simples, porém bastante específicas. O objetivo é conduzir o participante a uma experiência individual e sensível, que envolve geralmente temas como a memória, a família e a infância. De acordo com os próprios artistas, são pequenas receitas para amar mais a si mesmo.
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A sensibilidade de Miranda July, conhecida por ser autora do excêntrico livro É claro que você sabe do que estou falando e diretora e atriz do delicado filme “Eu, você e todos nós”, nos leva a perceber as pequenas coisas que nos formam e que às vezes não vemos. Por meio de pequenos exercícios, podemos perceber coisas profundas sobre nós mesmos ou sobre o que nos cerca.
O projeto já acabou, mas você pode continuar testando as tarefas para uma brincadeira e reflexão pessoal, pois ainda estão todas disponíveis no site. Tente plantar um jardim em um lugar inesperado ou tirar uma foto dos seus pais se beijando. São atitudes simples e inspiradoras como a de Miranda que podem ajudar a ver nossos dias de uma outra forma.
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por Alon Feuerwerker

[...] Ou todos, ou ninguém

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem o mérito de não esconder as ideias, e mantém o fio condutor a ligá-las ao longo do tempo. É um caso de intelectual que virou político e na volta à planície consegue combinar bem as duas maneiras de interpretar o mundo.

Errando ou acertando, FHC oferece matéria prima de qualidade para o debate.

O mais recente artigo do ex-presidente, publicado na revista Interesse Nacional, trouxe notícia. FHC prega a inutilidade de o PSDB disputar os movimentos sociais e o povão com o PT. É a notícia no texto, apesar de não ser talvez o "mais importante", ou o que FHC gostaria de destacar.

Notícia é sinônimo de novidade. Esprema-se o longo texto de FHC e sairá essa única novidade. As outras coisas todas ele já havia dito, algumas mais de uma vez.

Eis um detalhe que políticos têm muita dificuldade para compreender: jornalismo trata de notícias, não de informações organizadas por critérios, também subjetivos, de importância.

Se não houvesse no texto de FHC a referência ao povão, provavelmente a obra teria passado despercebida. Seria mais um texto, só que caudaloso.

Mas o debate em torno da notícia oferecida por FHC é bom. Num certo sentido, FHC ajudou a oposição. Expôs a principal dificuldade dela.

Desde sempre, o PT consolida a hegemonia ao operar a conexão entre o geral e o particular. Uma esfera faz concessões à outra, mas elas dançam juntas. Luta pelo salário mínimo, para redistribuir renda. Não é só para ajudar quem ganha o mínimo.

Quando é para arrochar o salário mínimo, explica pela necessidade de preservar a estabilidade e combater a inflação.

O PSDB ou o Democratas provavelmente dariam a mesma explicação. Por que então o PT consegue arrochar sem praticamente provocar reação? Por que tem mais legitimidade para pedir sacrifícios?

A tese mais simplista é a cooptação dos líderes dos movimentos sociais. Mas os líderes não vivem num universo paralelo. Se podem apoiar quase qualquer coisa que o governo petista faz é porque a base está de acordo.

Ou pelo menos a base acha que não seria boa a relação custo-benefício de trocar o comando.

Pois o PT tem crédito, acumulou crédito. Por ter defendido ao longo dos anos, com razão ou sem, com lógica ou sem, com oportunismo ou sem, com patriotismo ou sem, reivindicações setoriais, localizadas, fragmentadas.

Juntou assim seu capital político, fez a conexão entre, de um lado, o empenho para melhorar a vida de cada um e, de outro, a visão partidária de mundo.

O PT falava do grande milagre, mas não esperava sentado por ele.  Buscava no meio tempo pequenos milagres para melhorar o aqui e agora da turma que o apoiava.

Mas o PT só conseguiu o grande salto quando substituiu o "cada um" por "todos". Quando juntou todos os "cada um". Quando conseguiu dizer coisas não apenas para alguns pedaços, mas para todos os pedaços. Pobres e ricos, além das diversas cores do arco-íris da classe média.

Pois talvez seja impossível falar para o conjunto da sociedade sem conseguir falar para cada pedaço dela, sem exceção. Ainda que o pedaço não goste do partido. Ainda que ele hoje não vote no partido.

Isso vale sempre. E vale mais ainda num país marcado pela desigualdade, e no qual a busca da igualdade é um valor prático, e também simbólico.

No Brasil não há como ser nacional sem ser popular. Talvez um dia haja. O que quer o PSDB? Esperar sentado a chegada desse dia?

Esperar o PT completar a obra de inclusão para, a partir daí, do adensamento final das classes médias, buscar a volta ao poder com base na insatisfação dessas classes médias com o PT?

Precisaria combinar com o adversário, como disse um dia Garrincha sobre os russos/soviéticos.

Pois o PT não está dormindo. O governo Dilma Rousseff vai claramente orientado a reduzir a resistência nas classes médias.

Infelizmente para o PSDB, a vida não vai esperar o PSDB acordar.

Os sinais já são claros. Marina Silva teve 20 milhões de votos, mesmo com um tempo de televisão mixuruca. E o PSB se alimenta pelas beiradas, acumulando musculatura.

Caprinos

[...] o arvorismo caprino na África
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