E-Commerce voltado para consumidores Gays

Recentemente foi divulgado um estudo sobre os consumos de pessoas com preferências homossexuais, ou seja, os gays. E desse nicho diferenciado 40% dessas pessoas estão na classe A e B. Num total de 64% desses indivíduos possuem no mínimo um cartão de crédito. 80% navegam e costumam fazer compras regularmente. E o aumento de gastos se reflete tanto em bens não duráveis, como livros, produtos de beleza, como em bens duráveis...Continua>>>




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por Luis Nassif

O leilão do Banco Postal e o pescoço de Agnelli

No dia 3 de abril passado o Estadão perpetrou uma reportagem com toda a aparência de ter sido bem apurada. O título era “O que selou o destino de Agnelli para que ele perdesse o comando da Vale”.

A reportagem se vendia bem. Na abertura informava terem sido envolvidos na matéria 11 jornalistas - incluindo o diretor da sucursal de Brasília. Teriam sido ouvidos dois diretores e um ex-funcionário da Vale, três ministros, quatro parlamentares e dois advogados do sistema financeiro.

Depois dessa apresentação, afirmava taxativamente que o Bradesco tinha rifado o pescoço do presidente da Vale, Roger Agnelli, em troca da manutenção do seu contrato com os Correios, no Banco Postal e da parceria com o Banco do Brasil.
Antes de ontem houve o leilão da concessão do Banco Postal. E o Bradesco perdeu para o Banco do Brasil. Obviamente, a notícia era falsa.
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O edital do leilão foi estruturado da seguinte forma: o vencedor teria de pagar R$ 500 milhões pelo direito de utilizar as 6 mil unidades dos Correios, mais R$ 350 milhões pelo direito de explorar produtos e serviços financeiros na rede e mais o lance que for vitorioso em leilão.

Somadas as três parcelas, o desembolso total do BB foi de R$ 3,15 bilhões. O prazo do contrato é relativamente curto – de 5 anos. Ao final, o vencedor poderá renovar, pagando o mesmo valor acrescido de juros do período.
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O Banco Postal tem a mesma função do correspondente bancário. Não permite nem conta corrente, fornecimento de talão de cheques ou compensação bancária. Hoje em dia há milhares de supermercados, farmácias, restaurantes, loterias e comércio em geral cumprindo essa função, sempre em parceria com um banco comercial.
No caso do Bradesco, são cerca de 29 mil correspondentes em todo país, sem contar os do Banco Postal.
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O Banco Postal começou a operar em 2001. Na época o Bradesco venceu o leilão como candidato único, pagando R$ 200 milhões. Em dez anos conquistou 5 milhões de clientes.
Até janeiro de 2012, o Bradesco continuará operando a parceria. O desafio do Bradesco será manter a clientela; o do BB, tirá-la do Bradesco.
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Para Alexandre Correa Abreu, vice-presidente do BB, a operação permite antecipar em cinco anos os investimentos que o banco iria fazer na ampliação da sua rede, atrás de dois focos: os clientes de baixa renda e a regionalização da economia.
Foi um investimento estratégico, embora de maturação lenta. Os Correios possuem 6.100 pontos, 2.500 deles em locais onde o BB não tem agência. O BB economizará tempo de implantação de tecnologia, montagem de pontos, contratação e treinamento de pessoas.
O BB possui hoje 55 milhões de clientes. Os estudos do banco indicaram que o Banco Postal tem potencial de 10 milhões de pessoas – 5 milhões dos quais já são correntistas do Bradesco.

O BB disputará com sua linha de produtos e com algumas linhas que só ele opera, como o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar ) e o Minha Casa Minha Vida para clientes de até 3 salários mínimos de renda.

O fator Agnelli
O mero fato de ter havido disputa e o BB ter vencido comprovava que era falsa a tese de que o Bradesco teria se curvado à pressão do governo no episódio Vale. Mas a versão passou a ser mais importante que o fato.

A matéria da Folha dizia que o «leilão surpreendeu o mercado e até a presidente Dilma Rousseff». Mais: «Por ser um negócio atrativo, todos esperavam que o Bradesco iria cobrir qualquer oferta para manter o negócio. O banco, aliás, concordou em tirar Roger Agnelli da presidência da Vale, em busca de apoio do governo em questões estratégicas como o Banco Postal». Embora desmentida pelos fatos, a versão foi mantida.



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Volta de Fujimori no Peru

[...] o sonho de consumo da tucademopiganalhada brasileira







Para impedir a vitória de Humala, o sistema não se constrange em apoiar a filha de um assassino

  "A eleição da candidata da direita, Keiko Fujimori, à presidência do Peru seria o pior resultado possível, pois significaria o mesmo que atribuir o poder novamente a seu pai, o ex-presidente Alberto Fujimori, preso por violações dos direitos humanos e corrupção" 

Manifesto assinado por 99 intelectuais peruanos de várias tendências.

Essa disputa no Peru,com segundo turno no dia 5,  mostra o nível de insensatez que envolve políticos e jornalistas brasileiros amargos, provavelmente em busca de compensações psicológicas para seus fracassos entre nós.


Torcer pela vitória da filha do ex-ditador Alberto Fujimori, condenado a 25 anos de cadeia por roubo, corrupção e violação dos direitos humanos, é identificar-se com o que houve de pior em nosso país naqueles anos que poucos têm coragem de defender e ainda tratam de escamotear, com a pressão para que não se apure nada das atrocidades cometidas.


Mas há quem sonhe com o retorno do "fujimorismo" no Peru como uma revanche diante das seguidas derrotas acumuladas aqui. Essa postura irresponsável e passional me lembra o torturador Solimar, que transformava cada interrogatório na Ilha das Flores em espetáculo de puro sadismo - um sadismo que acabava sendo mais imp ortante do que a inquirição em si, como contei no meu livro CONFISSÕES DE UM INCONFORMISTA.


Campanha com dinheiro sujo


A comparação me ocorreu exatamente por conta da simbologia dessa candidatura, alicerçada em muita grana roubada no tempo em que seu pai prendia e arrebentava, e no apoio de uma elite empedernida, que conserva sua condição de minoria aversa à civilização inca, ainda identificada com Francisco Pizarro, o exterminador de milhares de nativos. Há muito dinheiro numa campanha em que o expediente do "clientelismo" encobre uma compra de votos em massa.


Essa cruzada que recorre a todos os expedientes imagináveis tenta prioritariamente impedir a vitória de Ollanta Humala, - o guerreiro que tudo olha, na linguagem inca - um oficial nacionalista que encarna hoje os sonhos do general Juan Velasco Alvarado, líder de um governo militar que desafiou os interesses internacionais em plena f arra das ditaduras forjadas pelos EUA - de 1968 a 1975. E cujo legado inspira as idéias de soberania, tal como aconteceu com o general Omar Torrijos, líder nacionalista do Panamá, morto em acidente aéreo provocado pela CIA, em 1981, conforme relato do seu ex-agente John Perkins.


A pressão contra Ollanta Humala decorre principalmente do que ele representa no contexto de uma América Latina em que muitos militares assumem posições distantes da School of the Americas (hoje, Western Hemisphere Institute for Security Cooperation) o centro de lavagem cerebral que desde 1946 fez a cabeça de mais de 80 mil oficiais do continente, induzindo-os a participarem da "guerra fria", como aliados incondicionais dos Estados Unidos.


Quer dizer: essa paixão doentia da direita brasileira pela filha de Fujimori, que tem como principal preocupação tirar da cadeia o pai e seus cúmplices condenados, sinaliza a rearticulação de um retrocesso perigoso, que ganhou fôlego (mas não vingou to talmente) com a vitória do milionário Sebatián Piñera para a presidência do Chile.


Não é, portanto, uma opção de natureza política dentro das regras do jogo democrático, tão decantado por esses grupos. Porque figuras da direita peruana que não querem a volta da ditadura, ao contrário da nossa direita, consideram a candidatura da sra. Fujimori uma afronta a todos os valores democráticos peruanos.


Até o escritor Mário Vargas Llosa, obstinado defensor das idéias mais reacionárias no Peru, assinou o manifesto de 99 intelectuais advertindo para o retrocesso que seria uma vitória de Keiko Fumori. Com o mesmo raciocínio ex-presidente Alejandro Toledo, que ficou fora do segundo turno de domingo, formalizou seu apoio a Ollanta Humala, dentro da mesma preocupação dos intelectuais peruanos.


Um ditador condenado e na cadeia


Alberto Fujimori foi condenado a 25 anos de cadeia no Peru por acusações muito graves:
Violação de direitos humanos: 1.- Homicídio qualificado, lesões graves e desaparecimento forçado nos massacres de Barrios Altos (1991), onde morreram 15 pessoas que participavam de uma festa, e da Universidade La Cantuta (1992), cujas vítimas foram um professor e nove alunos. Estes crimes foram cometidos pelo grupo paramilitar Colina, comandado pelo então assessor presidencial Vladimiro Montesinos, também condenado.


2.- Homicídio qualificado, desaparecimento forçado e torturas praticadas nos porões do Serviço de Inteligência do Exército (SIE) a agentes do organismo, crimes denunciados desde 1997.


Por corrupção: 3.- Desvio de dinheiro público, atentado contra a fé pública e formação de quadrilha por pagar US$ 15 milhões a Montesinos por seus dez anos de serviço ao Governo de Fujimori. Após receber o pagamento, o ex-assessor fugiu para o Panamá.


4.- Formação de quadrilha e corrupção ativa por pagamentos a parlamentares de outros partidos para apoiare m a reeleição no ano 2000, como foi comprovado em uma série de vídeos gravados pelo próprio Montesinos.


5.- Ocultação de provas, usurpação de funções e abuso de autoridade por ordenar a invasão ilegal da residência de Montesinos para apreensão de vídeos e documentos incriminatórios.


6.- Violação do segredo das comunicações, desvio de fundos públicos e formação de quadrilha por espionagem telefônica de dezenas de políticos, empresários, jornalistas e funcionários ordenado por Montesinos.


7- Crime contra a administração pública, usurpação de funções e desvio de fundos públicos pela compra da linha editorial de diversos meios de comunicação.


A filha do retrocesso e da trama


Keiko Fujimori chegou ao segundo turno por uma manobra solerte do atual presidente Alan Garcia, que não pode disputar a reeleição e agora trabalha para desestabilizar a candidatura de Humala, esperando criar uma crise inst itucional, no caso de uma vitória dela, quando poderia ser chamado a "permanecer no poder" para garantir a ordem no país.


Estamos, pois, diante de um pleito que engorda a coletânea de tramas golpistas da direita continental, para a qual a existência de governos alheios à influência da grande potência colonial tem de ser solapada, mesmo que tenha que se servir da pior escumalha política.


A única garantia de estabilidade democrática nesse país vizinho de quase 29 milhões de cidadãos é a vitória de Ollanta Humala. O contrário seria uma perigosa senha para os golpistas incorrigíveis de todo o Continente latino-americano. 
  

LEITURA CRÍTICA / AGENTE

Olá meu nome é Adolfo Wilde e trabalho em conjunto com Flávio Almeida, sou Agente Literário. Entre outros elementos realizamos a Leitura Crítica. O trabalho consiste em primeiramente analisar os originais e discriminar suas características boas e ruins. A leitura crítica é uma atividade feita em qualquer livro que você já possa ter lido. É um trabalho obrigatório e indispensável em uma obra.  Trabalho o qual escritores consagrados se submetem a cada novo livro. Minha leitura consiste em apontar as fraquezas do livro, dar orientação de transformação que se ajuste a um "formato" mais profissional para que o livro não só se torne pronto para publicação, mas que seja capaz de formar um público consumidor. O trabalho de leitura crítica é uma visão do mundo editorial, é verdadeiramente o mundo editorial articulando com seu livro. Ou seja, todo livro editado se submete a uma leitura crítica. Através dela se poderá entender mesmo o destino e o público alvo do qual o livro fará parte.

A leitura crítica será cobrada em R$ 70 Reais.

Autores modernos e consagrados como Lya Luft, J K Rowling, Ernest Hemingway, Nicholas Sparks, Rubem Fonseca, Philiph Roth, só passaram a vender com a intervenção de agentes literários. Outro caso de sucesso é Clarice Lispector, que andou abandonada, mas com a retomada através dos esforços de um agente figura entre os livros mais vendidos da editora Rocco.

Caso a obra me cause interesse, eu mesmo, munido de minha experiência vou até as editoras negociar um contrato de publicação.

Saiba um pouco mais sobre nós no:

www.agentecritico.blogspot.com

agentecritico@gmail.com



As palestras de Lula

POLÍTICA


A “consultoria” de Antônio Palocci remete, inevitavelmente, a uma análise das palestras que, pagas a peso de ouro, vêm sendo proferidas pelo ex-presidente Lula. Defensivamente, e já de início, pode um petista pavloviano exclamar: “mas o Fernando Henrique também ganha dinheiro dando conferências!”

À primeira vista parece a mesma coisa: ambos nos governaram por oito anos, supostamente acumularam experiência de Brasil, vivência das questões econômicas, conhecimento do mundo. Logo, nada mais natural do que se dedicarem a orientar empresas, universidades, associações.
Mas as semelhanças acabam aí. E as diferenças começam a bradar: Fernando Henrique sempre se dedicou ao métier; Lula é neófito. Fernando Henrique, além das palestras, mantém contratos com universidades americanas e européias de primeira linha; Lula, não.
Fernando Henrique, sociólogo eminente, recomeçou suas conferências, tanto no Brasil quanto no exterior, num quadro político interno inóspito a ele e ao seu partido; Lula “descobriu” o filão exercendo, de fato, o poder, pois a presidente Dilma Rousseff lhe obedece as sugestões, mais do que as ouve. 
Fernando Henrique é solicitado por entidades que pouco ou nada têm a ver com o Brasil; Lula, ao contrário, vê sua participação em eventos vinculados, quase que exclusivamente, a conglomerados que em nosso país atuam ou a países aos quais seu governo dirigiu alguma “bondade’.
Fernando Henrique, se e quando fala para uma LG, por exemplo, meramente lhe passa opiniões; Lula, poderoso na República atual, pode ser via de acesso a benefícios administrativos.
Já ouvi Fernando Henrique inúmeras vezes. Nutro, confesso!, uma certa curiosidade por saber o que Lula diz nesses convescotes de portas cerradas. Pagar por isso, não pagaria nunca. De graça, aceitaria o convite, se me garantissem o direito de perguntar.
Minha singela percepção: assim como a “consultoria” de Palocci nada tem a ver com o trabalho de Pérsio Arida, Gustavo Franco, Armínio Fraga, Pedro Malan, André Lara Rezende, Mailson da Nóbrega, vejo as palestras de Lula como uma montagem, uma farsa, um ato de ilusionismo barato do ambicioso prestidigitador. 
 Arthur Virgílio

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Oração

Bendito seja o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, O Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação. Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus. Porque como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo. Mas se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação: ou, se somos consolados, para vossa consolação é, a qual se opera, suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos. E a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação. 2Coríntios 1:3a7

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