Teleguiados pela "opinião pública" do PIG
Aliança PT-PSB é importante para o Brasil
Vendedora de bijuterias
- Estamos casados há mais de quinze anos e você nunca me comprou nem uma bijuteria!
- E eu lá sabia que você vendia essas merdas!
Condomínio fechado
por Luis Fernando Veríssimo
Cidadania é dar sorriso ao banguela
No importante ensaio "Brizolismo – estetização da política e carisma", de João Trajano Sento-Sé, da Editora FGV, 1999, há um capítulo de título "O sorriso do banguela".
Começa assim: "Em publicação de campanha solicitada à biografia de Brizola, José Arthur Poerner fez a seguinte observação: 'os comícios do Brizola são o lugar de maior concentração de desdentados por metro quadrado do Brasil' ".
Daí, Sento-Sé parte para analisar um componente central da "ideologia" brizolista: a opção pelo pobre tinha a sua estética – "a figura expressiva e perturbadora do riso ou grito sem dentes, a boca escancarada do banguela, que representa o homem destituido da … cidadania e dos bens em que ela implica."
"Tratar o brizolismo … significa em grande parte … entender a metáfora do banguela, símbolo e síntese da massa de excluídos da sociedade brasileira e do próprio brizolismo."
"Dar dente ao banguela" talvez seja uma forma de entender a passagem do trabalhismo brizolista ao de Lula e Dilma.
Mas, aí já fica complicado demais.
Vamos esperar o sociólogo Fernando Henrique Cardoso e seus mervais discípulos explicar num daqueles notáveis ensaios no Estadão e no Globo.
Onde nunca faltaram dentes, especialmente os caninos.
Absolvição geral?
Internet: Marco Civil
O relatório final do Marco Civil da Internet - lei que definirá os direitos e deveres do internauta brasileiro - foi disponibilizado nesta quarta-feira no portal e-Democracia, ligado à Câmara federal. Até sexta-feira (6) ainda será possível comentar e pedir alterações no texto. Criado ainda em 2011 por meio de uma parceria entre o Ministério da Justiça e a Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, o Marco Civil teve seu texto definido colaborativamente, em uma plataforma aberta, colhendo opiniões de juristas, entidades ligadas à rede, empresas e governo. Os pontos ali representados serão um norte para o julgamento de processos jurídicos ligados à rede. A maioria dos seus artigos vai no sentido de proteger o usuário e limitar ações abusivas de empresas de tecnologia e provedores.
Em entrevista ao Olhar Digital publicada na última segunda-feira, o deputado federal Alessandro Molon (PT-RJ) afirmou que a aprovação da lei é uma das prioridades da base governista e que oMarco Civil "é um dos mais importantes projetos do mundo para a proteção e o futuro da internet".
O projeto não cobre aspectos criminais da rede, que já estão sendo abordados em outros dois textos em discussão em Brasília e que possivelmente serão votados ainda neste ano.
"O Marco Civil garante três pontos importantíssimos para o internauta: primeiro, a privacidade, pois o texto estipula que os dados privados não podem ser tratados como mercadoria sem a permissão do usuário ou que sua imagem e intimidade sejam exploradas por empresas; segundo, o texto garante a liberdade de expressão na internet; e terceiro, também assegura a neutralidade da rede, o que significa que nenhuma empresa será beneficiada e que todas as informações que trafegam na rede devem ser tratadas da mesma forma, navegando com a mesma velocidade", explica Molon.