Oposição pedirá que PGR investigue São Pedro

A oposição protocolará nesta sexta-feira (11), na PRG - Procuradoria Geral da República -, representação para que o Ministério Público investigue a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas chuvas de verão, conforme o presidente da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica - , Nelson Hubner, disse em entrevista ser o ex-presidente responsável por São Pedro abrir as torneiras do Céu.
Na representação, os parlamentares afirmam que ”não se trata mais de supor que Nelson Hubner teria dito isso ou aquilo, pelo contrário, agora, segundo entrevista dado a Folha e a Veja, o Sr. Hubner denunciou formalmente o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que o mesmo era o verdadeiro chefe do Céu, beneficiando-se inclusive pessoalmente dos recursos hídricos liberados pelo Santo.
O documento será assinado pelos presidentes do PSDB, do DEM e do PPS, - Sergio Guerra, Agripino Maia e Roberto Freire -, pelo líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno, e pelo líder do Democratas na Câmara, ACM Neto (BA), pelo líder do PSDB no senado Álvaro Dias. 
Os partidos de oposição reiteraram ao Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que “as acusações são gravíssimas e precisam ser investigadas a fundo”. O documento diz ainda que “não está se tratando mais de suposições, elucubrações, presunções ou teorias (…), agora é imperioso que a sociedade receba mais uma pronta e certeira resposta para confirmar ou não os fatos relatados pelo Sr. Nelson Hubner que indicam a participação direta do ex-presidente da República nas chuvas de verão.

iPotty’: penico com suporte para iPad


Pais e mães, vejam essa novidade e digam o que acham dela! A empresa CTA Digital lançou durante a Consumer Electronic Show (CES 2013), em Las Vegas, nos Estados Unidos, um penico para crianças compatível com o iPad.
A promessa do aparelho é deixar as crianças mais confortáveis enquanto atendem ao ‘chamado da natureza’.
Além de penico, o iPotty, como é chamado, vem com uma tampa resistente para servir também de cadeira para a criança e começará a ser vendido em março na Amazon.com ao preço de US$ 39,99 (cerca de R$ 80,00).Ainda não há previsão de lançamento do objeto no Brasil.
A criação foi motivada pela demanda cada vez maior de crianças por esses aparelhos tecnológicos. Agora a empresa responsável pelo iPotty está estudando uma adaptação do objeto para outros tipos de tablets e smartphones.

Bertolt Brecht: O pior analfabeto é o analfabeto político


  • Política é o meão de fulanos nada confiáveis.
  • Política é a CIÊNCIA do eu garanto, mas não cumpro.
  • Política é a CIÊNCIA do é não dando que se recebe.
  • Política é a CIÊNCIA quero ganhar mais para dar regalia para minha família.
  • Política é a CIÊNCIA sou devasso, mas sou inocente.
  • Política é a CIÊNCIA de tomar café na casa do pobre para receber voto nas épocas de eleições.
  • Política é a CIÊNCIA de pegar no colo criancinha com a frauda  cheia de bosta.
  • Política é a CIÊNCIA do vamos desviar verbas que nada acontecerá.
  • Política é a CIÊNCIA de deixar a população sem assistência médica.
  • Política é deixar às crianças sem escolas.
  • Política é a CIÊNCIA de quem não gosta de trabalhar em atividades produtivas.

O Ceará é uma das referências do Brasil quando o assunto é aikido

O Estado foi o primeiro no Nordeste, há 22 anos, a receber a arte marcial de origem japonesa que vem conquistando cada vez mais adeptos devido à filosofia diferenciada. No aikido, não existem competições. Além disso, a honra e o respeito ao próximo são princípios tão valiosos quanto o aprendizado das técnicas e execução dos movimentos.
O sensei e presidente da Federação Cearense de Aikido, Herbert Ran Ichi, 6º Dan, explica que a quantidade de eventos nacionais e internacionais da arte marcial realizados nos últimos anos em Fortaleza é a maior demonstração desse prestígio. Além disso, existe uma ligação direta do Ceará com o Japão, para trocar experiências.
“Essas viagens dos cearenses são importantes para aprimorar os nossos alunos”, conta o sensei, destacando que existem quatro dojos na Capital e um em Juazeiro do Norte.
Crescimento responsável

Segundo ele, outro objetivo é ampliar esse número, neste ano. “É uma meta, mas não estamos preocupados em abrir um espaço por abrir, transmitindo de qualquer jeito. Queremos a expansão com responsabilidade, prezando pela qualidade, não pela quantidade. É o aikido que está em jogo”, resume Herbert.

“Já alcançamos 1,5 mil pessoas no Ceará. Estamos fazendo um levantamento: cerca de 300 devem praticar, atualmente, aikido”, avalia, demonstrando que, inclusive, a mudança de graduação é demorada. “A pessoas têm que apresentar, além da série técnica, educação etiqueta (regras de conduta no aikido) e honestidade na vida social”, enumera o paulista, que desde 1991 escolheu o Ceará para viver.
Mudança de vida

O supervisor de vendas, Moisés Pinheiro, 34, diz que o aikido mudou a vida dele. “Modificou em todos os sentidos. Passei a me disciplinar, a cuidar do corpo, que é o templo da nossa vida. Respeito, harmonização com as pessoas e autoconfiança”, conta.

Moisés é praticante há cinco anos. “O aikidô me ajuda no relacionamento no trabalho e em casa. É o tempo todo presente”.
Rua Visconde de Barbacena, 640 – Cidade dos Funcionários  Fortaleza – CE, 60822-310 Telefone: (85) 3082-8334

Uma semana para não esquecer

O  jornalismo praticado pelo dispositivo conservador tem cada vez mais o prazo de validade  de um pote de iogurte, vencido. 

A 'grave denúncia' da noite  azeda  no contato com o oxigênio da manhã. 

A manchete  garrafal e assertiva da hora desaba ao primeiro sopro dos fatos. Como um frango desossado da Sadia, não se sustenta sem os ganchos de uma desconcertante indiferença à realidade. 

No futuro, quando o historiador  autopsiar esse açougue  onde cortes especiais redesenham o país ao gosto de interesses pantagruélicos,  será possível avaliar melhor as consequências da injeção sistemática de semi-informação, meias verdades, semi-cultura, vulgaridades e mentiras no imaginário de um povo. Por ora, trata-se de resistir à matéria tóxica. Sempre se poderá alegar em defesa do imobilismo  que o limite do abuso é o contrapeso da realidade objetiva. Em termos. 

O economicismo  que  se acredita autossuficiente na disputa pela hegemonia da sociedade  é tão equivocado quanto o laissez-faire. Ambos entregam o destino da Nação às forças de mercado. Com as consequências conhecidas, quando o conflito de interesses atinge a polarização prenunciada  nas manchetes da semana que passou. 

Coluna do Nassiff

O mercado de capitai$ e o jogo da notícia

O mercado de capitais é aquele em que se aplicam as regras mais severas visando resguardar a isonomia das informações. Em países modernos, pune-se o uso de informações privilegiadas, a disseminação de informações falsas e todos os fatos que possam provocar manipulação de cotações.
No Brasil, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) é incumbida da fiscalização do mercado e das informações. É eficaz quanto à identificação e punição de vazamentos de informações privilegiadas e de manipulações do mercado em geral. Mas absolutamente omissa em episódios que envolvam a mídia.
Dias atrás, a Folha divulgou que o governo havia feito uma convocação  extraordinária do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), devido ao risco iminente de racionamento de energia.
Era notícia falsa. Mas foi repercutida durante todo o dia, apesar dos desmentidos que constavam do site do Ministério das Minas e Energia e das informações prestadas pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
No mercado de energia, em que atuam apenas profissionais, não houve mudanças nas cotações. Na bolsa de valores, onde há maior heterogeneidade dos investidores, as cotações das elétricas oscilaram bastante. Ainda mais depois das perdas sofridas pela Eletrobrás com as decisões do governo em relação à renovação das concessões.
As ações caíram e ontem, dois dias depois da escandalização, voltaram a subir.
Papéis da CESP subiram 3,49%, da Eletropaulo PN 2,53%, da Eletrobras PNB 2,27%.
Nesses movimentos, muita gente ganhou muito dinheiro, à custa dos que perderam.
Ontem foi a vez do portal da Veja divulgar uma notícia sem pé nem cabeça: a da suposta fusão entre o Bradesco e o Santander, que já teria sido comunicada aos funcionários.
A diferença do primeiro episódio é que, no caso da Veja, reconheceu-se o erro e providenciou-se a devida correção vinte minutos depois. O que não impediu oscilações de monta no mercado.
É mais um capítulo complicado na perda de referencial pela mídia.
Permitiu-se que a politização passasse a interferir em todo o noticiário. Não existem mais filtros adequados. Em outros tempos, “barrigas”, informações falsas, eram punidas, ou pelo próprio jornal ou pelos concorrentes. Hoje em dia, desde que se atinja o objetivo político proposto, tudo é tolerado.
Em países mais modernos, existem modelos de auto-regulação. E as instituições reguladoras  de mercado mantem uma fiscalização severa sobre abusos de informações que possam acarretar distorções de preços de ativos.
Trata-se de um movimento terrível não apenas para o país como para a própria mídia. Na economia, a informação é essencial para alocação de recursos, decisões de investimento, planejamento estratégico.
Cabe ao jornalista o papel de intermediar os fatos, transformando-os em notícias. Por sua condição, o público supõe que tenha acesso a fontes inacessíveis para os mortais comuns, que trate as informações com discernimento, especialmente quando mexem com a poupança do público.
No entanto, por aqui varre-se tudo para baixo do tapete. O álibi político deu autorização para o jornalista matar, não apenas reputações mas os fatos. E tudo impunemente e às claras.

Voo de tucano ou de galinha?


Se Dilma Rousseff está debaixo de críticas e de problemas na economia, começou o ano pré-eleitoral bem melhor na política do que a oposição.

Enquanto ela se reunia na Bahia com Eduardo Campos para consolidar a união da sua base aliada, segurando o PSB e ratificando o PMDB, a oposição está aos cacos, e o PSDB, sob ataque especulativo.
Além de a cúpula do DEM se reunir na mesma Bahia e acertar que não "vai correr o risco dos outros" --ou seja, não quer afundar na canoa tucana--, o PSDB pode perder quadros para o novo partido de Marina Silva e o casamento entre José Serra e Aécio Neves está por um fio. Não cabem os dois tucanos no mesmo poleiro.
Criar um novo partido é um velho sonho de Serra, que desmentiu por desmentir quando publicamos essa notícia há alguns anos na Folha. O problema é para onde correr. Ruim no PSDB, pior sem ele.
Quem topa uma aventura partidária com Serra? Dá tempo para ter tudo pronto em outubro de 2014? E os 44% de votos em 2010 foram dele, do PSDB ou em boa parte de quem simplesmente não queria o PT? E o plano B? O PPS dá para o gasto?
O ambiente ainda é nebuloso e daqui às eleições há uma eternidade política, mas as pesquisas iluminam claramente a reeleição de Dilma ou a volta de Lula, e não é rachados, sem o apoio praticamente incondicional do DEM e ameaçados de perder aliados para Marina, que Aécio e Serra vão reverter a expectativa. Ao contrário.