Haddad: ninguém ofendeu mais o brasileiro que Bolsonaro


Ricardo Stuckert

Questionado sobre a proposta de seu adversário de oferecer o décimo-terceiro no Bolsa Família, o candidato da frente democrática, Fernando Haddad, bateu duro no candidato do PSL: "Se tem um cara que meteu o pau no Bolsa Família a vida inteira e que xingou o nordestino, xingou o pobre, foi meu adversário. Diz que pobre não trabalha para ganhar o Bolsa Família, pobre engravida para ganhar o Bolsa Família. Não conheço ninguém que tenha ofendido mais o brasileiro como ele. É um sujeito pouco consistente", afirmou, em entrevista ao site Metrópoles, de Brasília; Haddad voltou a condenar novamente os atos de violência que têm ocorrido no Brasil por apoiadores de Bolsonaro e os atribuiu ao candidato; "Quem é que defende regimes autoritários? Quem defende extermínio? Tortura?".
Brasil 147
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Bolsonaro, vamos debater



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Ministério Público ameaçado: general escolhido por Bolsonaro atenta contra a democracia

Oswaldo Ferreira, cotado para o Ministério dos Transportes por Bolsonaro, acredita que a ordem jurídica e o combate à corrupção não passam de "encheção de saco".

Não é mais novidade para ninguém que Bolsonaro e seus aliados estão contra os interesses do povo. Seu vice, General Mourão, é contra o 13º salário e contra as famílias criadas por mães e avós; seu economista, Paulo Guedes, faz declarações polêmicas sobre aumento dos nossos impostos; e ele mesmo, e seu partido, é um grande aliado de Michel Temer e suas reformas antipopulares.
Hoje quinta-feira (11), mais um aliado de Bolsonaro fez uma declaração que põe em risco a democracia. Oswaldo Ferreira, cotado para ser ministro dos Transportes do deputado, fez uma grave declaração. Ele afirmou, segundo o jornal O Estado de S. Paulo:

“No meu tempo, não tinha MP e Ibama para encher o saco”.

O Ministério Público, caso o General Ferreira não saiba, é uma das instituições mais importantes da democracia. Ele é responsável pela ordem jurídica e os interesses da sociedade e é o principal observador das leis brasileiras. Instituição vital no combate à corrupção.
O IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - é outro órgão extremamente importante para o Brasil. Ele atua com poder de polícia ambiental, controla a qualidade ambiental, fiscaliza e autoriza a utilização de recursos naturais e é um dos principais mecanismos para a preservação do meio ambiente.

Quando o aliado de Bolsonaro ataca duas instituições tão importantes, ele ataca a democracia.

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Porta dos fundos: Barbie Rambo


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Bolsonaro é um avatar, como derrota-lo? por Wilson Ferreira


Estamos à beira do desfecho de uma guerra híbrida iniciada em 2013 com as chamadas “Jornadas de Junho”. Num mecanismo tão exato quanto um “tic-tac”, passo a passo, um depois do outro, irresistível, sistemático: a Política foi demonizada, um governo foi derrubado, o psiquismo nacional envenenado e a polarização despolitizou e travou qualquer debate racional. Tudo iniciado pelas bombas semióticas detonadas diariamente pelas mídias de massas. E nesse momento o desfecho ocorre na velocidade viral das redes sociais. Por isso, Bolsonaro converte-se em um “candidato-avatar”: a Nova Direita descobriu a tática do “Firehose” – a espiral de boatos e desmentidos pelos “fact-checking” cria paradoxalmente o subjetivismo e relativismo que blinda o próprio candidato-avatar. Apesar de toda essa pós-modernidade, a Nova Direita tem o mesmo elemento de estetização da política criada pelo fascismo histórico: a narrativa ficcional cômica – de programas de humor da TV, Bolsonaro despontou como um “mito” de quem ria-se e não se levava a sério. Por isso, circulou livremente. Hoje, é o protagonista do “gran finale” da guerra híbrida. Como enfrentar um avatar?
Caro leitor, observe a foto abaixo. No futuro, quando pesquisadores procurarem entender como o Brasil foi capaz de destruir a Nova República e a redemocratização que levou à Constituição de 1988 (jogando o País numa distopia muito próxima à série brasileira Netflix 3%), certamente escolherão essa foto como símbolo desse movimento irracional de autodestruição.

Janio de Freitas: Tratar Haddad e Bolsonaro como equivalentes é injusto


Janio de Freitas

- Serra e FHC estão com Bolsonaro. Ciro e o PDT deram uma de tucano, com esse lero-lero de "apoio crítico", fizeram quase igual a REDE da blablarina, Triste - 

Um ou outro. Assim é a atual eleição presidencial. Nenhum eleitor, absolutamente nenhum, ainda que se abstenha por ausência ou voto omisso, deixará de contribuir para a eleição de um ou de outro. Mas, se a decisão eleitoral se faz entre dois nomes, na verdade, o eleitor fará outra opção. Vai escolher entre democracia e autoritarismo.
Não há neutralidade diante desta bifurcação. A decisão do PSDB e do DEM (chama-se Democratas, veja só) de não apoiar Jair Bolsonaro (PSL) nem Fernando Haddad (PT) parece fuga à responsabilidade, a sua tradicional subida no muro.
É, no entanto, apoio a Bolsonaro e ao que ele representa, já que o beneficiam todas as opções que não sejam de apoio explícito a Haddad, carente de votos. Os pilatos envergonhados recorrem ao ardil apenas verbal da neutralidade.
Descendente direto da ditadura, o DEM mudou de nome sem mudar de natureza. O PSDB fez o inverso. Traído por vários de seus líderes, renegou as origens e os compromissos promissores, e se tornou o líder da direita até ver-se agora desbancado por um partido nanico. A escolha mal disfarçada dos peessedebistas por Bolsonaro e pelo autoritarismo pode ser coerente, mas é vergonhosa.
Os dois puxadores de tal posição não precisariam mais do que respeitar sua história remota. Nela se conta que Fernando Henrique e José Serra se sentiram ameaçados pela ditadura militar a ponto de buscar refúgio no exterior.
O primeiro teve vida mansa por lá, mas o outro passou por riscos e dificuldades superados só pela sorte. Hoje, é a defensores nostálgicos da força que os perseguiu, enquanto impunha no país a tortura, a morte, a censura, o atraso, que Fernando Henrique e José Serra dão a ajuda capaz de ser decisiva. É demais.Haddad e Bolsonaro não se equivalem, nem o PT e a corrente política bolsonarista são a mesma moeda, como muitos têm dito e escrito.
A respeito, Hélio Schwartsman já foi claro: “Bolsonaro já deu inúmeras declarações que escancaram seu descompromisso para com a democracia e os direitos humanos. Não é absurdo, portanto, imaginar que, uma vez alçado ao poder, ele dê início a uma escalada autoritária” // “Quanto a Haddad e o PT, se o passado vale alguma coisa, eles já foram aprovados no teste da democracia. O partido teve uma presidente destituída e seu líder máximo preso e em nenhum momento deixou de acatar as regras”.
Os defeitos de Bolsonaro que nos interessam, muitos, não são vistos em Haddad. As qualidades de Haddad, como pessoa e como homem público, nunca foram vistas em Bolsonaro nos seus 27 anos de político. Sem falar no seu tempo de perturbador dos quartéis. Tratar os dois como equivalentes não é apenas injusto, é também falso. E não é de boa-fé.
A democracia não é defendida com posição passiva nem, muito menos, com enganosa neutralidade. Defendê-la, pelos meios disponíveis, não é comprometer-se senão com a própria democracia. Não a defender, é traição ao presente do país e às gerações que nele ainda despontam.
Janio de Freitas
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Rir é o melhor remédio

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É melhor ficar calado. deixar as pessoas pensarem que você é um idiota
Que falar e elas terem absoluta certeza
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