Saudade dos especuladores

As notícias sucessivas sobre demissões em massa nas grandes empresas (agora a GM com dez mil no olho da rua) estão parecendo aquela piada da queda do avião num cemitério português: a busca por corpos nunca mais que acaba.

Os empresários – também conhecidos como coitadinhos profissionais – enxergaram a oportunidade de ouro para exercer sua principal habilidade: tomar dinheiro dos governos. Está mais fácil do que nunca. E nem precisa das habituais manobras políticas debaixo dos panos. É a crise. Viva a crise.

Num surto patético de neo-keynesianismo – a onda estatal salvadora contra a ruína do neoliberalismo – os governos foram chamados pela opinião pública a gastar. Liberou geral. Você, empresário, não fique aí parado. Divulgue também uns números pré-falimentares para candidatar-se às boquinhas dos BNDES da vida.

O mundo ainda vai ter saudade dos especuladores, os tubarões da maldita “economia virtual”. Eles montaram suas pirâmides temerárias, suas bolhas de riqueza, mas ali pelo menos entrou quem quis.

Com essa mentira da nova Grande Depressão, o seu dinheiro vai enriquecer os tubarões bonzinhos da “economia real” – só que você não será consultado. E lá vai trilhão, com a bênção alarmista da era Obama.

Nessa política de babá de empresário, o Japão ficou quase 20 anos estagnado. Está na hora de aparecer alguém com coragem para gritar um “deixa quebrar!”. Aí saberemos o tamanho real da crise.

Guilherme Fiuza


Caso dossiê - STF exclui Dilma e Tarso

Os nomes de Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, e Tarso Genro, ministro da Justiça, foram removidos de uma relação que aponta os possíveis investigados pelos agentes da Polícia Federal no inquérito que tenta esclarecer o escândalo do dossiê com gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o responsável pela decisão de não incluir Dilma e Tarso entre os investigados. Ele diz que não há justificativa para tal.

"Não há até este momento fatos que justifiquem a investigação de autoridades em instância superior", afirmou o ministro em entrevista publicada nesta quinta-feira no jornal Folha de S. Paulo. A decisão, contudo, não significa que Dilma e Tarso não podem ser investigados no episódio. Lewandowski ordenou que a apuração continue. Caso haja algum elemento suspeito no envolvimento deles no caso, eles podem se juntar aos outros investigados. O episódio aconteceu em fevereiro de 2008 e abriu uma grave crise.

A apuração do caso estava suspensa desde julho do ano passado, quando um juiz federal enviou o inquérito ao STF porque achava que Dilma e Tarso poderiam ser listados entre os investigados. Como são autoridades federais e têm foro privilegiado, o caso tinha de ser repassado ao Supremo. Lewandowski decidiu devolver o inquérito sigiloso, que agora poderá continuar. A Procuradoria da República do Distrito Federal cuidará do processo. Até agora, só houve um indiciado entre todos os envolvidos no escândalo.

O indiciado foi o servidor José Aparecido Nunes Pires, acusado de quebra de sigilo funcional - ele repassou o dossiê por e-mail a um gabinete de senador. Responsável por uma ordem para a confecção do dossiê, a secretária-executiva da Casa Civil Erenice Guerra, braço-direito de Dilma, deve ser interrogada pela PF. Lewandowski afirmou, no entanto, que não há elementos que apontem para um possível envolvimento de Dilma nessa ordem. Outro secretário de Dilma, Norberto Temóteo também deverá ser ouvido.

Caso dossiê - STF exclui Dilma e Tarso

Os nomes de Dilma Rousseff, ministra-chefe da Casa Civil, e Tarso Genro, ministro da Justiça, foram removidos de uma relação que aponta os possíveis investigados pelos agentes da Polícia Federal no inquérito que tenta esclarecer o escândalo do dossiê com gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o responsável pela decisão de não incluir Dilma e Tarso entre os investigados. Ele diz que não há justificativa para tal.

"Não há até este momento fatos que justifiquem a investigação de autoridades em instância superior", afirmou o ministro em entrevista publicada nesta quinta-feira no jornal Folha de S. Paulo. A decisão, contudo, não significa que Dilma e Tarso não podem ser investigados no episódio. Lewandowski ordenou que a apuração continue. Caso haja algum elemento suspeito no envolvimento deles no caso, eles podem se juntar aos outros investigados. O episódio aconteceu em fevereiro de 2008 e abriu uma grave crise.

A apuração do caso estava suspensa desde julho do ano passado, quando um juiz federal enviou o inquérito ao STF porque achava que Dilma e Tarso poderiam ser listados entre os investigados. Como são autoridades federais e têm foro privilegiado, o caso tinha de ser repassado ao Supremo. Lewandowski decidiu devolver o inquérito sigiloso, que agora poderá continuar. A Procuradoria da República do Distrito Federal cuidará do processo. Até agora, só houve um indiciado entre todos os envolvidos no escândalo.

O indiciado foi o servidor José Aparecido Nunes Pires, acusado de quebra de sigilo funcional - ele repassou o dossiê por e-mail a um gabinete de senador. Responsável por uma ordem para a confecção do dossiê, a secretária-executiva da Casa Civil Erenice Guerra, braço-direito de Dilma, deve ser interrogada pela PF. Lewandowski afirmou, no entanto, que não há elementos que apontem para um possível envolvimento de Dilma nessa ordem. Outro secretário de Dilma, Norberto Temóteo também deverá ser ouvido.

A imprensa abuza da minha intiligença

Este o problema das pessoas que confundem saber, cultura, conhecimento, com inteligência.
É por esta e outra mais que Lula faz dessa gentinha gato e sapato, dribla eles toda hora.

A imprensa abuza da minha intiligença

Este o problema das pessoas que confundem saber, cultura, conhecimento, com inteligência.
É por esta e outra mais que Lula faz dessa gentinha gato e sapato, dribla eles toda hora.

Fábula - A formiga e os elefantes

E sobre o Josias dizer que a Dilma é uma formiga e Serra e Aécio elefantes, vamos fazer a releitura da fábula.

Era uma vez uma formiguinha e dois elefantes, adversários.

Durante todo o governo a formiguinha trabalhou sem parar, para armazenar comida para o período de inverno, não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem do bate papo com os amigos ao final do expediente de trabalho tomando uma cerveja, seu nome era PAC e seu sobrenome também, sempre.

Enquanto isso os elefantes só queriam saber de aparecer nas colunas de jornais, nas colunas sociais, revistas, radios e tvs dos amigos.

Não trabalharam um minuto sequer, cantaram durante todo o mandato, dançaram, aproveitaram o PIG, curtiram para valer sem se preocupar com a eleição que estava por vir.

Então, passado algum tempo, começaram a falar em candidatura, era a eleição que estava começando. A formiguinha entrou em sua singela e aconchegante campanha repleta de votos.

Mas alguém chamava por seu nome do lado de fora, e quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu, dois elefantes adversários brigando para ver quem ia disputar a eleição contra ela.

E os elefantes falaram para a formiguinha: Olá Dilminha, você poderia nos ensinar como conseguiu unir seu partido em torno da tua candidatura?

E a formiguinha respondeu: Claro, sem problemas, mas por que não pedem conselhos ao grão-mor FHC?

No que um dos elefantes respondeu: Imagine você que ele já tem seu elefante preferido, como poderá unir se é parcial e paulista de mais.

A propósito, a amiga me aceita como vice?

Respondeu a formiguinha: Vou pensar...

Moral da história:

Jorna-listas, formadores de opinião, coluna de jornais, colunas sociais, revistas, rádios e tvs, enfim o PIG não elege mais ninguém.

É hora de aprofundar as mudanças



O Diretório Nacional do PT aprovou na terça-feira (10) resolução política contendo uma análise da crise econômica internacional, das condições criadas pelo governo Lula para enfrentar seus efeitos no Brasil e de como essa nova realidade irá influenciar o debate em torno da sucessão presidencial em 2010. Segundo o documento, a crise abre uma oportunidade para o aprofundamento das mudanças em direção a um novo modelo de desenvolvimento e coloca em evidência a oposição que há entre o projeto petista de país e o modelo neoliberal falido, cujos principais ideólogos e propagandistas no país são o PSDB e o DEMO. Leia a integra aqui: