Torcida 2010
Já o PSDB, com sua política do quanto pior, melhor, vem pagando um salário vergonhoso para o conjunto dos professores aonde vem desgovernando, pagando salários de escravos da cultura.
Essa conduta fascista mostra que lado esse partido (PSDB) esta, ou seja, com os ricos e a média burguesia.
Espero que em 2010 o PT faça sua candidata Dilma, para que a cultura não sofre um retrocesso, pois o PSDB ira manter o atraso cultural como é feita sua política onde governa.
Tá tudo dominado
Tá tudo dominado, a merenda do Kassab feita por funcionários da própria prefeitura custa 350 milhões, mas a merenda foi terceirizada ao preço módico de 700 milhões.
Tá tudo dominado, o delegado Protógenes investigou uma série de facínoras, porém quem ainda vai para trás das grades será o delegado da Polícia Federal.
Tá tudo dominado, os meninos e adolescentes de classe média brigam nas escolas, mas quem não presta são os meninos pobres da periferia.
Tá tudo dominado, o Gilmar Mendes manda algemar e enfiar o bandido pé-de-chinelo no camburão, já o marginal rico ele vende Habeas-Corpus.
Tá tudo dominado, o governador Serra envia para a escola apostilas com dois Paraguaias, um é falso, bem como suprime o Equador, mas os culpados são os ajudantes de entrega do produto.
TÁ tudo dominado, TÁ ou não TÁ?
Com a resposta as “autoridades” de plantão.
A reforma que eles não pedem
Vamos supor que o PSDB decida convocar a tal consulta prévia entre os filiados para a indicação do concorrente à presidência da República. Isso implicará a mobilização partidária para ouvir os candidatos, que antes da convenção o nosso faz-de-conta chama de "pré-candidatos". Mas, será que "pré-candidato" pode fazer campanha? Pode reunir pessoas para dizer o que acha de errado no governo e o que -se eleito- vai fazer de diferente? Pode produzir e distribuir material com suas ideias? Se pode, isso não se choca com o espírito da lei?
Mas não precisaríamos nem chegar a esse assunto das prévias. Se candidato só pode fazer campanha depois da convenção, como fica o direito de fazer campanha para a convenção? Como conquistar o apoio político do partido? Quem consegue responder?
Já houve caso no Brasil em que se disse o seguinte: antes da convenção, o jornal até pode entrevistar o possível futuro candidato e a este é permitido, vejam só!, dizer o que acha do governo. Mas na entrevista o candidato está impedido de 1) afirmar que é candidato ou 2) revelar o que faria para resolver os problemas que apontou na administração. O ridículo da situação deveria produzir alguma reflexão sobre o tema.
O nonsense nas regras eleitorais do Brasil é uma construção a muitas mãos. Os adestradores da opinião pública exigem cada vez mais normas, como se a profusão delas representasse alguma garantia contra malfeitos. E os políticos espertos no poder (sim, quem costuma promover mudanças nas regras é quem está no poder) usam a demanda por reformas como um recurso maroto para reduzir e circunscrever a participação dos eleitores no processo.
Daí que tenhamos chegado à situação atual. Onde é impossível, por exemplo, garantir a realização de debates no primeiro turno de eleições majoritárias. Sonega-se o direito do eleitor à informação, graças ao poder de veto dos partidos. Que cavalgam uma legislação supostamente criada para garantir o acesso do eleitor à informação. Tem algo de muito errado nisso tudo.
Outra consequência da fúria legiferante é que a cobertura jornalística no rádio e na televisão praticamente cessa quando a campanha (oficial) começa. Tevês e rádios podem cobrir a campanha jornalisticamente enquanto ela "não existe". Depois que ela tem início oficialmente, não podem. Parece-lhe incrível? Tem mais: dada a largada, ninguém pode usar esses meios eletrônicos para emitir opinião. A não ser no horário obrigatório.
Nem vou me deter aqui no caso das limitações impostas ao uso eleitoral da internet. Seria um capítulo à parte. Depois da derrota do seu partido, a Arena (Aliança Renovadora Nacional), na eleição de 1974, o governo do general Ernesto Geisel manobrou sucessivamente para modelar regras eleitorais que impedissem a ascensão do Movimento Democrático Brasileiro (MDB, de oposição) ao poder. Usava-se na época a expressão "casuísmo". Pois não é que, três décadas depois, a nossa democracia produziu um cipoal de casuísmos a pretexto de aperfeiçoar-se como democracia?
Fala se muito em reformas, mas há uma reforma que ninguém, entre os políticos, quer. Eles não falam dela, nem ela é exigida pelos adestradores da opinião pública. A reforma que jaz esquecida em algum escaninho é a democratização da vida interna dos partidos, é a determinação de regras que obriguem os donos dos cartórios a levar em conta a posição dos filiados.
Os partidos políticos no Brasil são sustentados com dinheiro público, mas não aceitam que a lei determine regras mínimas de funcionamento interno democrático. A qualquer momento a direção partidária pode destituir um diretório eleito e trocá-lo por uma comissão provisória escolhida a dedo.
Dado que o sujeito só pode ser candidato a algum cargo eletivo se estiver filiado a um partido, estabeleceu-se aqui um oligopólio da política. Oligopólio que agora os donos da bola pretendem aperfeiçoar, com a implantação da lista fechada, do financiamento exclusivamente público e da cláusula de barreira.
E tudo, naturalmente, em nome do melhoramento institucional. Igualzinho como era trinta anos atrás.
A festa dos bandiqueiros
A denúncia não é nova...nem é denúncia
A revista inVeja circula com uma nova denúncia que tem como alvo o delegado Protógenes Queiroz. Nela, o problema maior apontado é que a ordem para investigar o banqueiro Daniel Dantas partiu da presidência da República, a partir de informações da Agência Brasileira de Informação (Abin). E, pior ainda, segundo dá a entender a matéria, a tarefa de checar a história foi entregue à Polícia Federal.
Refiz o caminho sugerido atrás da cadeia de ilegalidades proposta e, sinceramente, não a percebi. O papel da Abin é abastecer o chefe da Nação de informações que permitam e ele estar informado sobre o que acontece. Foi, parece, o que ela fez no caso, cumprindo o seu papel.
O presidente, no caso, encaminhou o relatório a quem de direito, a Polícia Federal, com o pedido para que os primeiros levantamentos apontados ganhassem consequência. Foi, parece, o que ele fez no caso.
Finalmente, à Polícia Federal cabia aprofundar as investigações. Parece que é o que ela fez, com os excessos denunciados e que estão sendo objeto de uma outra apuração.
Pior ainda é que, segundo revela hoje o jornalista Fernando Rodrigues em seu blog, sequer nova a notícia é. A Folha de S. Paulo, na edição de 1° de outubro de 2008, já detalhava o teor do depoimento de Protógenes aos procuradores e a sua revelação de que a ordem de investigar Daniel Dantas partiu do Palácio do Planalto.