A elite continua idiota

Elite idiota é aquela que pensa ser inteligente apenas as pessoas que sabem ler e escrever. Não há imbecilidade maior que isso. Nesse sentido, nossa elite é idiotizada - e vai continuar sendo por muito tempo. Não há motivos para celebração, pensar que eles vão mudar de opinião, é perda de tempo. 

O que eles (a tucademopiganalha) pretende é continuar valorizando só e exclusivamente quem for doutor. É o que vai ao encontro do governador de São Paulo - José Serra - de obrigatoriedade de um curso superior para que o cidadão tenha o direito de votar.

Estou tocando na essência do nosso subdesenvolvimento: a baixa qualidade da nossa elite dominante. Contudo com a mobilização, crescente, da sociedade estamos virando o jogo. É o avanço político mais importante do país.

Ainda é apenas o começo. Mas a verdade é que todas essas ideias só vão mesmo funcionar quando pudermos atrair os talentos da sociedade para dentro do Estado. Atrair significa a combinação de salário com reconhecimento social.

Atrair talentos significa que uma comunidade coloca em primeiro lugar a qualidade de todos os seus integrantes, e não apenas da elite. Não é novidade que nossa elite econômica não aceita e se mobiliza contra esse princípio tão simples.

Por isso, que a tarefa de melhoria da nação só é comparável à independência do Brasil.

Jilberto Di Mens Taim

Apelo

PEDIDO DE SOCORRO, URGENTE! COLABORE, DÊ SEU DONATIVO!!! 
Por favor, repassem esse pedido de socorro com urgência para toda a Sociedade Brasileira, todos têm a obrigação em ajudar!
O PCC, facção criminosa de São Paulo, seqüestrou ontem, não sei aonde, os donos das redes de tvs, jornais e revistas brasileiras (os donos da grande mídia do país). Eles estão solicitando R$ 1.000.000,00 para sua libertação.
Se o valor de resgate não for cumprido em 24 horas, vão banhá-los com combustível e os queimarão vivos. Estamos organizando uma coleta e necessitamos da sua ajuda! 
Veja o que conseguimos até agora:
- 581 litros de Gasolina Aditivada
- 321 litros de gasolina Premium
- 176 litros de gasolina convencional
- 126 litros de diesel
- 99 litros de Biodisel
- 381 maços de caixas de fósforos
- 215 isqueiros
- 8 lança-chamas
- 109 sacos de carvão
Pedimos para que não mandem álcool, pois há o risco do mesmo ser consumido por parte dos sequestrados.
Se você não colaborar é porque não tem coração.... Por favor, repasse para o máximo de pessoas possivel.

O Brasil agradece!!!

Lula e seu povo

Dizem que Luiz Inácio Lula da Silva é um predestinado, bafejado pela fortuna e protegido pelos deuses gregos. Pode ser. Teriam sido elas, a sorte e as divindades do destino, que, por exemplo, depositaram Fernando Henrique Cardoso no caminho de Lula. Ou atiçaram a gula chinesa e indiana por nosso minério de ferro e nossa soja.

Sim, o príncipe dos sociólogos foi o grande cabo eleitoral do ex-torneiro mecânico nas eleições de 2002. O currículo presidencial de quem conseguiu quebrar o País por três vezes e o deixou à míngua é realmente imbatível. A bola quicou na pequena área, o goleiro agarrou ar puro, só faltou empurrar malhas adentro.

É inegável também que a situarão mundial contribuiu para elevar os índices de crescimento ao longo do governo Lula. Mas ele não chegou lá por acaso. Não se desmereçam os senhores do destino, tampouco o nosso herói. Desde a adolescência, quando a mãe faxineira enterrava os filhos menores até o pescoço no quintal para que não se afastassem da casinhola enquanto trabalhava, Lula fez a sua própria sorte.

Fosse ele um gato, diríamos que estes quinze anos devida de CartaCapital registram o ensaio do pulo e o próprio, pontualmente repetido graus às artimanhas do já citado FHC para alcançar a sua reeleição em 1998. Não imaginava que o espelho do futuro refletiria alguém mais bem-sucedido e infinitamente mais popular.

Pois é, os senhores emplumados (de penas medíocres) não contavam com o povo, o que faz sentido em um país onde sonham e por ora realizam a democracia sem povo. Eis um aspecto muito relevante na eleição e na reeleição de Lula. A conexão entre este e a maioria dos brasileiros atingiu enfim uma definição clamorosa.

Não é que a mídia, face peremptória do poder, não se tenha empenhado com força total para neutralizar o Sapo Barbudo, como se deu em 1989, 1994 e 1998. Desta vez não colou, em primeiro lugar, pela razão já apontada: o naufrágio do governo FHC, tragado de vez pelo redemoinho do segundo mandato.

Como se sabe, o povo brasileiro vive no limbo, ao trazer no lombo a marca do chicote da escravidão. Inerte, resignado, em parte inconsciente da cidadania. O poder planta-se sobre esta apatia. Graças a FHC, em 2002 o mecanismo não funcionou, com a inegável colaboração do escasso apelo do candidato José Serra. E a vitória de Lula foi, inclusive, a derrota da mídia.
Desde a campanha, com a Carta aos Brasileiros, o candidato do PT cuidou de exibir a sua vocação de conciliador. Em entrevista que me concedeu em fins de 2005, em meio à crise do chamado mensalão, lá pelas tantas ele disse, impassível: “Você sabe que eu nunca fui de esquerda”. Retruquei: “Espera aí”.

O líder da brava resistência à ditadura representada pelas greves do ABC de 1978, 79 e 80 não podia deixar de ser de esquerda. Creio ter sido aquele o principal e eficaz movimento civil organizado contra o regime, fardado e à paisana. Não somente mostrou que no Brasil não havia apenas pelegos, mas também foi berço do Partido dos Trabalhadores, nascido, é bom sublinhar, com uma plataforma ideológica francamente de esquerda.

As mudanças da política mundial e a queda do Muro de Berlim exigiram retoques, nem por isso o PT deixou de ser partido esquerdista, sem detrimento da tendência inegavelmente conciliadora de Lula. Não me surpreenderia se ele dissesse nunca ter lido Marx, suponho que um dos seus modelos seja Dom Quixote, representado na casa modestíssima do operário dos anos 70 por uma estatueta do herói de Cervantes. Enfeitava uma estante de poucos livros.

Aposto, porém, em um Quixote mítico, intérprete de destemor e inconformismo, em lugar do tresloucado cavaleiro fora do seu tempo. Lula mantém os pés no chão e a cabeça na exata atmosfera do presente. Impossível imaginá-lo a navegar nas nuvens. Depois do “espera aí”, invoquei a necessária busca da igualdade em um país tão desigual, e acentuei que bastava caminhar neste rumo para ser de esquerda. Ele admitiu, sem pestanejar.

Desde fins de 1977, quando conheci Lula, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo e Diadema, percebi, e até me pareceu tocar com a ponta dos dedos, seu Q.I. Altíssimo, aliado a uma simpatia invulgar, fatores decisivos da sua facilidade de comunicação. Do seu carisma, como se diz.

Até hoje, não falta quem insista em proclamar sua lida árdua com a gramática e a sintaxe. Sobretudo a sintaxe. Aleivosias cada vez mais ridículas. Grotescas. Lula exprime-se muito bem, mesmo ao tropeçar, eventualmente, no tempo de um verbo.

Já escrevi, e repito: orgulho-me de ter compreendido desde logo que o homem iria longe. Não ouso sustentar que cheguei a imaginá-lo na Presidência da República. Quando chegou, porém, não me caiu o queixo. Esperava dele um governo mais determinado, mais assertivo, mais corajoso, especialmente no combate ao insuportável desequilíbrio social, a meu ver o maior obstáculo à contemporaneidade do Brasil.

Vislumbro no MST o único movimento envolvido nessa direção, mas não vi no governo a intenção de apoiá-lo na justa medida. Não me comovi com o Bolsa Família, conquanto lhe reconheça alguns méritos. De monta discutível, de todo modo. Em contraposição, assisti à tomada de medidas que favoreceram a onda neoliberal e obstaram a produção, conforme o figurino finalmente demolido pela crise global.

Sim, não se tratou de um governo de esquerda, longe disso. Mesmo assim a personagem Lula é de porte notável, a merecer a exclamação de Barack Obama, este é “o cara”. Trata-se de um campeão da confiança em si mesmo, primeiro motivo da obstinação bem posta. 

O reconhecimento internacional premia uma política exterior afirmativa, digna de um país consciente das suas primazias, e, ainda mais, a devastadora empatia da figura presidencial.

Os motivos do sucesso lá fora são, de todo modo, diversos daqueles que levam a índices de aprovação nunca navegados no País. 

O presidente mais popular da história do Brasil, para desespero da mídia nativa, deve seu êxito sem paralelos à identificação com seu povo. A maioria dos brasileiros enxerga nele o semelhante, no sentido mais completo da palavra, que se sentou no trono.

Até hoje a mídia não perde a oportunidade, por mais vaga ou descabida, para apontar Lula e seu governo à execração pública. Furo n’água. Rapazes, desistam, enquanto ele for presidente. A maioria fecha com ele em quaisquer circunstâncias. Automaticamente. Roboticamente. Donde o retumbante fracasso da mídia, rosto do poder.

Este também é fato inédito. Talvez se trate do maior mérito, da maior qualidade do governo Lula. De forma muito mais clara do que no caso de Getúlio Vargas, o velhinho sorridente, estabeleceu-se uma ligação direta entre a nação e seu líder.

Não convém iludir-se, contudo, com a derrota da mídia. E, portanto, dos vetustos donos do poder. O próximo presidente não será um ex-torneiro mecânico habilitado à Presidência da República. Conquanto não venha a cair meu queixo se, ao contrário do que os analistas vaticinam, Lula conseguir mais uma façanha: transferir ao seu candidato, ou melhor, candidata, o peso da sua avassaladora popularidade.

A verificar. Sobra a certeza: o sucessor, seja quem for, não contará com o apoio automático, robótico, da nação. Com todas as implicações desta situação. Suas escolhas terão de ser muito mais nítidas. À direita ou à esquerda. Lula é sempre entendido, se for o caso, sempre perdoado. Santificado, ao cabo. O destino do futuro presidente é muito mais complexo e difícil, porque não gozará de tais regalias. O burguês em lugar do operário.

Vem à tona a memória do passado, o ABC, o sindicato naquela ladeira íngreme, o Estádio de Vila Euclydes lotado, Lula no palanque. Deitava sua oratória impetuosa, às vezes tropeçava no tempo dos verbos. Recordo também Fernando Henrique, esforçou-se para impedir que Raymundo Faoro subisse ao palanque do presidente do sindicato. Tentativa fracassada, 30 anos atrás.

Estranhos, singulares, misteriosos cruzamentos de pessoas e pensamentos. Me ocorre um almoço em um bar de São Bernardo, entre Lula e FHC, não sei bem por que me sentei à mesma mesa. Creio ter sofrido sardinhas fritas e ovos duros. Lembro que murmurei aos ouvidos dos meus botões: “Sujeitos muito diferentes…”

Mensalão nunca existiu

  • O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos em depoimento no prédio do Fórum Criminal Federal de São Paulo, reafirmou ter convicção de que o chamado "mensalão" (royaltes para Roberto Jefferson) nunca existiu. 
  • O deputado federal Aldo Rebelo afirmou na Justiça Federal que nunca soube da existência do tal "mensalão" (mais royaltes para o Roberto Jefferson), suposto esquema de pagamento de propina a deputados para influenciar votações no Congresso a favor do governo do presidente Lula. "A partir do que pude testemunhar, eu não tive conhecimento nem vi esse esquema funcionando", disse Rebelo, após depor como testemunha de defesa do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT). "Para mim, não existiu." 
Até hoje foi o segredo político mais bem guarda que eu vi. Antes do sr. Roberto Jefferson falar o nome "mensalão" nunca, jamais nenhum repórter, jornalista, formador de opinião, colunista, cientista político e o escambau tinha escrito, falado, sequer sussurrado este suposto esquema.

O que aconteceu e não tenho nenhuma duvida foi o velho surrado ilegal e criminoso caixa 2. 

Que se puna o crime praticado e não o suposto crime "mensalão" inventado pelo Roberto Jefferson e patrocinado pela tucademopiganalha, com o único e exclusivo objetivo de evitar a reeleição de Lula.

Quebraram a cara. O povo não caiu na arapuca armada pela nossa oposiçãozinha caldo de bila, e reelegeu Lula em 2006.

E em 2010 vai eleger a Muié.

PT saudações!

Pé no acelerador

Relatório mensal de crédito do Banco Central informa que o estoque dos financiamentos para produção e consumo cresceu nos últimos 12 meses de 35,8% para 42,6% do PIB.

Quando cresce a tomada de crédito para consumo, cresce, em seguida, a busca de crédito para a produção.

Vai daí que o estoque total de crédito contratado no país está 22% maior que o de 12 meses atrás, mesmo com o apagão bancário do último trimestre.

O detalhe: a inadimplência permanece nos eixos: é agora de 8,2% nas famílias e de 2,9% nas empresas. 

Objetivos traçados


De fato a CPI contra a Petrobras já tem seus roteiros definidos. 

A oposição tentará a todo custo manchar, atingir o governo e a imagem da Dilma Rousseff, a candidata do planalto  nas eleições de 2010. Se isso prejudica a empresa e o país? Tão nem aí.

O governo tentará investigar a era tucademo, e em especial o "acidente" que resultou no afundamento da P-36, e que a Petrobras teve prejuízo diário de mais de hum milhão e trezentos mil reais.

A criação desta CPI foi uma decisão política principalmente do PSDB. O governo topou a briga e agora nota-se claramente que a tucademopiganalha tá arrependida, percebeu que foi um tiro de bazuca que deram nos próprios pés.

Neste caso especifico paarece a base aliada aplicou a máxima: Quem for forte se agente. Quem for fraco se arrebente.

Vamos aguardar cenas dos próximos capítulos.

A política como astúcia e manha

Nélida Baigorria, trechos

1. A Política é uma Ciência para cujo estudo se requer disciplina intelectual, pesquisa, metodologia para fazer compreensíveis as teses sobre seus objetos. A Política é, pois, uma Ciência Social da qual Aristóteles disse ser o método para alcançar o melhor Estado. Quando os dirigentes ou militantes de um partido político hipotecam os princípios que conduzem ao bem comum e ao dever ser, fica anulada a vigência dos valores e o mandato emanado da doutrina partidária.

2. Além se ser uma ciência, a Política é uma Arte, que numa primeira acepção quer dizer uma virtude, uma disposição, ou uma habilidade para fazer alguma coisa. O trabalho político, dosado por uma disciplina científica se complementa com certos atributos de personalidade que nem todos possuem. E que, portanto, aceitar uma responsabilidade política sem as condições básicas de idoneidade para o cargo é uma fraude afetando um dos pilares básicos que sustentam a arquitetura de uma república: a soberania popular.

3. Há aqueles que frequentam os meios de comunicação e abordam qualquer tema, certos de que são oniscientes, ainda que careçam de formação mínima para entrar com dignidade num debate político. A patologia de chegar ao poder para eternizar-se nele, pode ser medida pela simples leitura da lista dos candidatos que provoca incredulidade, desânimo e tristeza.

4. A atual ausência dos partidos políticos, a diáspora produzida em muitos deles ao perder-se a força de coesão que supõe numa doutrina e a falta de democracia interna, determinaram que as listas sejam uma agregação de grupos heterogêneos sem selo ideológico definido que garantam o regime republicano.

5. A política, usada como astúcia, responde a um ardil para lograr seu propósito: reter o poder com estratagemas tão grosseiros como inéditos nas democracias do mundo.