O senador disse?


Primeira coisa: Sarney afirmou isso ou não passa de mais invenção jornalistica? Por que na matéria tá escrito "teria dito". Será que esse dialogo não é da mesma fonte do grampo sem áudio entre o Gilmar Merd e o Demonis Toletis?

E se ele disse mesmo isso como fica? Fica provado que a tucademopiganalha escalou Sarney para boi de piranha. E sabe por que? Porque ele é inimigo do Serrágio e defende o apoio formal do PMDB a Dilma. E zéfinim.

É para investigar, denunciar, punir? Pois então que todos os que cometeram crimes sejam punidos, sem excessão.

Provedores de internet vendem gato por lebre

Sergio Ferreira Campos, de São José da Barra (MG):

"Os incontáveis provedores de internet por esse Brasil afora vendem gato por lebre. Vendem velocidade máxima e entregam transferência de dados mínima. Transferência a 3, 5, 10 kbps, é o que rola. Quanto pensou que estava comprando/assinando? 64, 125, 256 kbps? Se os vendedores de leite seguissem o exemplo dos provedores, em pouco tempo estarão vendendo 100 ml de leite na embalagem de 2 litros. E não adianta reclamar. Como diriam os provedores, ops! os leiteiros, a embalagem é de 2 litros, oras. Ou ainda colocariam a culpa no seu copo (seu computador), na vaca (no backbone), no capim (outros provedores), etc. Nunca assumem a falta".

"E a Anatel, só observando... No congresso nacional (minúsculas intencionais), a discussão já está em 4G, wimax, etc. Nas capitais ainda se faz conexão em ADSL, 3G, ISDN. No interiorzão mesmo, o que rola ainda é linha discada - quando muito internet a rádio, a preços exorbitantes. Nunca menos de R$80, para a melhor das conexões, não excedendo a 10kbps na taxa de transferência, quando muito".

Controle estatal do sistema bancário é uma boa


"Bem, antes de tudo, eu deveria dizer que não considero realmente os Brics como mercados emergentes. Eles são grandes demais para isso. Mas o controle estatal de bancos foi decididamente um fator e isso é algo que muitos dos países ricos tendem agora a fazer. Talvez haja um reconhecimento de que deveria haver mais responsabilidade social para o setor financeiro e que o controle estatal do sistema bancário é uma boa coisa". Continua>>>

Jim O’Neill, o economista-chefe do Goldman Sachs Group


Brics não são mais emergentes

Dominic Elliott, especial para The Wall Street Journal* - VALOR

Siglas podem poluir a linguagem de negócios com jargões complicados. Mas algumas conseguem transformar algo desajeitado em um sonho de marketing.

Foi assim com “Bric”, a sigla criada em 2001 por uma equipe de Jim O’Neill, o economista-chefe do Goldman Sachs Group, em referência a Brasil, Rússia, Índia e China. O banco criou a sigla quando fazia uma previsão sobre o crescimento dos quatro grandes mercados emergentes.

O Goldman Sachs previu que o produto interno bruto coletivo do quarteto iria representar mais de 10% da economia mundial no fim desta década. Eles já ultrapassaram isso, chegando a 15% no ano passado.

O’Neill discutiu nesta entrevista como os Brics têm se recuperado da crise financeira, se eles já superaram sua classificação e que países podem ocupar o lugar deles. Trechos:

George Soros dizia em março que os mercados emergentes corriam o risco de ser os mais prejudicados pela crise, mas os chamados países periféricos têm sido os mais fortes até agora na recuperação. Por quê?

A recuperação se deveu à força dos fundamentos econômicos. Quando a China lançou seu pacote de estímulo, no ano passado, o Goldman Sachs recomendou: “compre ações chinesas”. Muitos acharam que estávamos loucos, já que elas haviam desabado nos meses anteriores. Agora elas têm alta de 80%.

Em parte isso se deve ao crescimento do mercado interno. O declínio das vendas no varejo americano foi equiparado por um aumento na China. As vendas no varejo chinês subiram 18% ante igual período do ano passado, segundo os números mais recentes. O aumento nos volumes de carros, de 48% em junho em comparação com o mesmo mês um ano antes, também é significativo e não se deve apenas ao estímulo.

Como o sr. acha que a crise mudou a economia mundial?

Estou ficando mais convencido de que a crise foi de fato uma coisa boa para alguns países. É certamente o caso da China, onde a demanda interna melhorou e houve crescimento de base mais ampla, menos dependente das exportações.

Os países do Bric parecem ter se saído particularmente bem. Um dos motivos de eles terem se recuperado tão bem é o forte controle sobre os sistemas bancários?

Bem, antes de tudo, eu deveria dizer que não considero realmente os Brics como mercados emergentes. Eles são grandes demais para isso. Mas o controle estatal de bancos foi decididamente um fator e isso é algo que muitos dos países ricos tendem agora a fazer. Talvez haja um reconhecimento de que deveria haver mais responsabilidade social para o setor financeiro e que o controle estatal do sistema bancário é uma boa coisa.

Há alguns mercados emergentes que ainda sejam uma grande preocupação?

Os Estados do Báltico e outras partes da Europa Central e Oriental continuam com problemas, mas mesmo lá temos diversidade. Quando estive em Tóquio recentemente, todo mundo perguntava sobre a Letônia. Mas a economia letã é um décimo do tamanho da de Tóquio. Em contraste, a Polônia é a menos exposta e tem a maior economia e a menos dependente de exportações.

Sua equipe no Goldman Sachs identificou “os próximos 11″ países que poderiam pegar o bastão do Bric. O sr. disse recentemente que Turquia, México, Nigéria, Irã e Indonésia eram os líderes entre esses. Esses cinco são os que o sr. escolheria como os destaques para o segundo semestre?

Esses cinco só são similares no que diz respeito a terem grandes populações. A Indonésia parece estar num caminho para o desenvolvimento com base na demanda interna, apesar da ameaça do terrorismo. Sinais iniciais são de que o PIB do segundo trimestre mostrará que o país cresceu, o que é um feito significativo no contexto do acesso (à União Europeia), considerando os problemas que a Europa desenvolvida enfrenta. O Irã é uma sociedade altamente adepta da tecnologia com uma enorme população. A Nigéria é o maior país do continente africano em população e seus líderes estão dispostos a engajar-se internacionalmente.

Por isso esses quatro - Nigéria, Irã, Turquia e Indonésia - estão bastante no nosso radar. Vietnã e México também são interessantes.

O sr. acha que esses países ou os Brics serão capazes de descolar do mundo desenvolvido?

Não tenho certeza sobre o desacoplamento. As relações preço/lucro futuro (das ações) da China e da Índia estão mais altas que nos Estados Unidos, mas nos níveis atuais eu não encorajaria quem nunca investiu na China ou na Índia a aplicar lá; espere uma correção. É mais barato atualmente fazer isso via multinacionais ocidentais.

Como o sr. acha que os investidores deveriam olhar para os mercados emergentes?

Mercados emergentes são um conjunto diverso de países. Por isso não faz muito sentido investir num índice amplo de mercados emergentes. O tamanho dos países é um dos fatores mais importantes (…). Se um país é capaz de criar demanda interna sustentável, tem melhor chance de ser resistente.

*Dominic Elliott é editor do Financial News, publicação da Dow Jones, editora do Wall Street Journal

Processos contra a máfia dos sanguessugas

O Ministério Público Federal no Tocantins impetrou ontem na Justiça Federal denúncias por improbidade administrativa contra dez ex-prefeitos envolvidos na chamada Máfia dos Sanguessugas.

As denúncias apontam que os ex-prefeito fraudavam processos licitatórios para a compra de ambulâncias, viabilizando a seleção de empresas dos empresários Vedoin.

Os crimes denunciados pelo MPF-TO podem resultar em sentenças de até 17 anos de prisão para os empresários e de até cinco anos aos prefeitos.


Quando foi para colocar a culpa da roubalheira dos sanguessugas em cima do governo Lula a tucademopiganalha escondia que foi a CGU e a PF que fiscalizaram e desarticularam a quadrilha que nasceu nos anos bicudos do desgoverno FHC e quando José Serra era ministro da saúde.

Agora que o alvo é Sarney, a noticia sobre abertura de processos se muito der é matéria de rodapé de pagina interna.

O Sarney que poucos conhecem


Apesar da blitz incessante que a imprensa move contra ele e sua família, e mesmo sabendo que a campanha tem parte de sua origem no PT, não há hipótese de o senador José Sarney recuar. Licenciar-se da presidência do Senado ou renunciar ao mandato são cartas inexistentes no seu baralho. Joga com o fato de dispor de sólida maioria na mesa, no Conselho de Ética, no plenário e na bancada do PMDB. Além do apoio indiscutível do presidente Lula.

Apesar de cacife assim tão consistente, o ex-presidente da República tornou-se um homem amargurado. Em termos do dia seguinte, espera sempre o pior, quando chegam os jornais ou nas raras vezes em que fixa a atenção nas telinhas. Seus familiares temem por sua saúde.

Sem a emissão de juízos de valor diante dessa formidável cascata de denúncias e acusações que desaba sobre ele, importa ressaltar: Sarney não é apenas o político conciliador, amável e sempre disposto a transformar adversários em aliados. É bom não esquecer que nos idos de 1984, liderando o grupo do PDS que rejeitou Paulo Maluf e aderiu a Tancredo Neves, Sarney botou um revólver na cintura e foi para a reunião do partido. Reagiria à bala caso fosse ofendido em sua honra. Não foi, tornou-se candidato a vice-presidente e, logo depois, empossou-se como presidente da República.

Carlos Chagas

Perfil dos brasileiros inadimplentes

Marco Antônio Leite da Costa

A inadimplência entre os consumidores com renda acima de quatro salários mínimos (R$ 1.860) subiu 28% no terceiro bimestre (maio e junho) deste ano, ante igual período do ano passado, de acordo com a pesquisa "Perfil dos Inadimplentes no Brasil", realizada pela TeleCheque, empresa especializada na análise de crédito no varejo.

No perfil por idade, o levantamento mostrou que a inadimplência na faixa acima de 51 anos avançou 114% no mesmo intervalo.

Esse cenário já havia aparecido na pesquisa do bimestre anterior (março/abril) e foi reforçado nos dois últimos meses. Antes da crise, as famílias desta faixa de renda já estavam com o crédito comprometido, especialmente com produtos de alto valor. Segundo José Antonio Praxedes Neto, vice-presidente da TeleCheque, "o padrão de utilização de linhas de crédito por essas classes é bastante agressivo. Elas usufruem o máximo dos limites disponíveis. Com a crise, esse público enfrentou revisão de salários e desemprego, gerando incapacidade de honrar seus compromissos financeiros."

De acordo com a pesquisa, o principal motivo do endividamento foi o descontrole financeiro (74,65% das respostas). Para Praxedes Neto, o ideal é que os consumidores com renda superior a quatro salários mínimos comprometam, no máximo, o valor correspondente à receita pessoal de um mês e não utilizem todo o crédito disponível. Valores acima disso devem ser diluídos no médio e no longo prazos.

No total de 1.294 entrevistados pela TeleCheque, o perfil do inadimplente no País permaneceu semelhante ao analisado há 12 meses. A maioria dos endividados é mulher (55,95% no terceiro bimestre deste ano, ante 52,29% na mesma época do ano anterior), tem entre 21 e 40 anos (58,27%, ante 68,49%), é casada (46,21%, ante 47,51%), possui segundo grau (44,59%, ante 54,27%) e tem renda entre R$ 1.246,00 e R$ 2.490,00 (61,43%, ante 59,44%).

Na análise por segmentos, os que sofreram maior impacto da inadimplência entre maio e junho de 2009, na comparação com os mesmos meses de 2008, foram os de telefonia celular e vestuário, itens mais relacionados às classes de maior renda. Os segmentos de primeira necessidade, como supermercados, que recebem impacto dos consumidores de todas as classes sociais, registraram queda da inadimplência.

Isso é reflexo do governo Lula.