O melô do panetone



O Governador Arruda
Do Distrito Federal
Pegou pesado em propina
Mas desta vez se deu mal
Tem áudio e vídeo gravado
Com ele sendo flagrado
Na Polícia Federal
Ele já quebrou sigilo
De votação no Senado
Teve que renunciar
Para evitar ser cassado
E disse de cara-dura
Que mesmo sob tortura
Não confessava o pecado
Agora o bicho pegou
Depois que ele foi filmado
Recebendo grana preta
De delator premiado
E com a cara de besta
Pediu até um cesta
Pra colocar seus “trocados”
A polícia descobriu
Que sua administração
Tinha esquema de propina
Nos moldes do mensalão
Com compra de deputado
Com dinheiro arrecadado
Vindo da corrupção
Porém, Arruda alegou
Ter gente passando fome
Que o dinheiro recebido
Foi pra comprar panetone
Entretanto, a Federal
Não viu ação social
E nem bondade no homem
O placar do mensalão
Agora desempatado
Proíbe partido sujo
Falar doutro mal lavado
Vez que só faltava o DEM
Demonstrar como ninguém
Como se compra aliado.
Edmar Melo

Flamengo tem alma de campeão


Fim de papo: ninguém mais tira este título do Flamengo. E digo isso não é só porque o Grêmio vai jogar no próximo domingo com o time reserva nem porque interessa a muita gente, pelas mais variadas razões, que o time de maior torcida do país volte a ser campeão, depois de um longo inverno de títulos.
Tenho esta certeza porque nenhum outro time mostrou neste segundo turno do Brasileirão e, em especial na reta final, mais pinta de campeão do que o velho Flamengo de tantas glórias e tradições.
Na hora da onça beber água,  não interessa discutir elenco, juiz, técnico, tapetão, sorte, azar, planejamento, estrutura, nada disso. Nesta hora, o que vale é a alma que o time mostra em campo, disputando cada bola como se fosse a última.
O grande mérito de Andrade, o ex-jogador e grande ídolo do Flamengo, que entra sempre como interino quando cai um técnico, é que ele fez novamente a ponte entre o time e a torcida, um jogando e torcendo pelo outro, como se fossem uma só entidade.
O leitor me perguntará por que,  nas outras tantas vezes em que Andrade assumiu o time  isso não aconteceu e, após alguns jogos, ele saía de novo do comando. Não sei dizer. Aí tem que perguntar aos deuses dos estádios. Vai ver que  vez a diretoria do Flamengo teve mais paciência ou faltou grana para contratar alguma estrela.
O fato é que desta vez ele pegou o time no momento certo, a tempo de consertar o que estava errado, escalou os jogadores que a torcida queria,  bancou Petkovic e Adriano, e resgatou a confiança de todos no seu taco.
Há duas semanas, no dia 15 de novembro, escrevi aqui mesmo um texto com o título “Flamengo agora é a ameaça rumo ao tetra”. Meu São Paulo tinha acabado de assumir a liderança pela primeira vez e o Flamengo vinha correndo por fora, com a força toda.
Neste domingo, meus piores pressentimentos se confirmaram: o São Paulo não tinha time nem alma para ser campeão este ano _ e o Flamengo tinha. Só isso. Os dois times jogaram fora de casa, mas o São Paulo se perdeu em campo, depois de tomar o gol de empate, e levou 4 a 2 do Goiás, em Goiania, enquanto o Flamengo ganhava tranquilamente do Corinthians, por 2 a 0, em Campinas.
Tem toda razão o leitor Donizetti, de São Paulo, que escreveu às 12:41: “Quando achamos que não vai, vai. Quando achamos que são favas contadas, cai do cavalo. C´est la vie…”
É chique este pessoal do Balaio: manda comentário até em francês. A diretoria do são Paulo também já parecia não acreditar muito no título ao anunciar, antes do jogo, em matéria da Folha, que o elenco precisa ser reformulado no próximo ano.
Depois de três títulos nacionais seguidos, mantendo basicamente o mesmo elenco e forma de jogar, é natural o desgaste. O primeiro a cair, no meio do campeonato, como costuma acontecer, foi o técnico Muricy.
Agora chegou a vez de agradecer a colaboração de alguns jogadores que estão com o prazo de validade vencido e dar chance aos novos talentos formados nos times de base, como Oscar e Henrique, que já mereciam estar no time.
Só nos resta esperar 2010 e dar os parabéns ao Flamengo, que será o legítimo campeão de 2009.

Pinto e maconha


No Galinheiro....
O galo perguntou para o pintinho:
- VOCÊ JÁ FUMOU MACONHA?
- Não, nunca fumei... 
- ENTÃO VOU PREPARAR UM PEQUENO
 PRA VOCÊ. 
O galo fez um cigarrinho de maconha e 
o pintinho fumou.
- E AI BROTHER, SENTIU ALGUMA COISA?
- Não sinto nada...
- NÃO É POSSÍVEL, VOU FAZER UM MAIOR. 
E fez um cigarro maior e o pintinho fumou...
- AI, MANO. SENTIU ALGUMA COISA?
- Não sinto nada...
- NÃO ACREDITO, VOU FAZER UM GIGANTE.
E fez um cigarro gigante e o pintinho fumou...
- ENTÃO MANO, SENTIU ALGUMA COISA?
- Não sinto nada..., não sinto meu bico, 
não sinto minhas asas, não sinto meus pés, 
não sinto nada! 

CONCLUSÃO:
"A maconha tira a sensibilidade
 do pinto"
Uaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!.

PANETONE COM ARRUDA

Por conta da descoberta do mensalão dos demopefelistas praticado pelo Governador de Brasília, José Roberto Arruda, cujo recebimento de dinheiro em espécie feito pelo próprio foi justicado por seu advogado como sendo para comprar panetones para os pobres, fiquem sabendo.
O panetone surgiu a partir de uma história de amor. Era o século 15, na cidade de Milão, Itália, quando um jovem se apaixona pela linda filha de um padeiro chamado Toni.
Toni, um sujeito de modos rudes e simples não aceita o relacionamento.
O jovem, para conquistar o futuro sogro e casar-se com sua deusa, consegue trabalhar disfarçado de ajudante na sua padaria.
E, para impressioná-lo, um dia inventa um maravilhoso pão com frutas.
Um pão extremamente delicado e de sabor especial.
Seu formato arrendodado, lembrava a cúpula de uma igreja. O jovem presenteou com o pão o patrão que o adorou.
O sucesso do pão foi imediato.
E ele passou a ser conhecido como o pão da padaria do Toni, depois Pão do Toni e, com o tempo, simplesmente, Panetone.
O jovem conquistou o velho Toni pelo paladar e a mão da sua amada pela persistência.
Pois é. Faltando poucos dias para o Natal, as famílias começam a pensar na ceia natalina, na brincadeira do “amigo oculto”, na troca de presentes.
E um dos prazeres do Natal é a degustação de um bom panetone, de prefência o caseiro, ainda que não seja igual aquele da padaria do Toni.
Acontece que existem panetones de todos e para todos os gostos: com trufa, frutas cristalizadas, gotas de chocolate e, agora, o mais novo dos inventos: panetone com arruda.
A invenção é dele, o ex-senador José Roberto Arruda que um dia, na companhia de um AnTONIo Carlos da Bahia que, se não era dado a fazer pães, sabia como poucos “fabricar” pizzas, de maneira que com ele tudo acabava em pizza.
Foi com o velho pizzaiolo baiano que o inventor da nova iguaria brasiliana violou o painel do senado para favorecer o governo de um “sábio” cuja sapiência, aliada a sua “competência”, fez o Brasil se ajoelhar aos pés do FMI.
O Panetone com Arruda é gigante e seu preço sai por volta de uns 75 a 100 mil reais, segundo reportagens.
Arruda é o atual governador de Brasília.
Foi de lá, da Residência Oficial de Águas Claras, que ele fermentou a massa, cristalizou frutas e adiciou folhas de arruda ao panetone com cara de pizza do PFL.
A arrecadação e o repasse do dinheiro objeto da venda do bolo arrudense é o que já estão chamando de “mensalão dos demos”.
Não que seja recomendado a ninguém fazer Panetone com arruda, muito menos o Panetone do Arruda, mas vale relacionar aqui a receita usada pela vestal e ex-lider de FHC.
Ingredientes: Massa (de manobra dos aliados, entre estes, o PIG). Pega e amaça; 1 xícara de água(s) claras (e agora turvas) morna;1 xícara de farinha do mesmo saco de trigo4 tabletes de fermento biológico fresco para acabarem com a frescura de que só o govermo Lula é corrupto; 200g de manteiga para passar na testa do Arruda e na cara de pau dele já que se botar andiroba o pão fica amargo; 1 ½ xícara de açúcar para acalmar o Agripino Maia... 1 pitada (mas poderia ser uma piada) de e sem sal; 6 gemas – e não as claras, porque lá tudo é feito às escuras... 1kg de farinha de trigo, mas 10 pacotes de notas de 20, 50 e de 100; 1 xícara de água do Rio São Francisco morninha.
Recheio: notas de dinehro; estórias picadas e picantes e generosas doses de folha. Muitas, mas muitas folhas de ARRUDA.
Ao contrário do pão do Toni, ninguém vai querer o Panetone do Arruda.

Aplauso é um recibo e não uma conta. - Artur Schnabel


Pesquisas

Aprendi ao longo do tempo sobre as pesquisas de um modo geral. 


O nome da instituição de pesquisa é o fator principal em jogo em pesquisas.


Todos querem ter um bom nome na praça. 


Quanto mais certa estiver uma pesquisa melhor para o nome da instituição de pesquisa. 


O erro isolado pode ocorrer. E alguém pode ganhar com isso.

A pesquisa influência, mas há também o ditado que diz como é incrível a força que adquire aquilo que tem de acontecer.


As pesquisas dizem a verdade, mas elas podem ser manipuladas. Por volta de 10 de março de 2009, o IBGE informou qual foi o PIB do quarto trimestre de 2009. Não houve nenhuma pesquisa uma semana antes. Houve várias pesquisas uma semana depois. Todas elas foram influenciadas pela forma altamente crítica como a imprensa transmitiu a notícia da queda do PIB provocada pela crise, ridicularizando a idéia de marolinha que Lula tentou transmitir. A crise foi realmente mais séria do que imaginara. Os dados do PIB só não me surpreenderam mais porque em 13 de fevereiro eu fiquei sabendo da queda da receita em Minas Gerais e em Minas foi onde a crise atacou mais fortemente.
Só que no primeiro trimestre a crise já havia acabado e o país já começava a se recuperar. Para a população a percepção da recuperação era o mais importante na avaliação que ela fazia do governo. Recuperação que estatisticamente só seria conhecida quando da divulgação do PIB do 2° trimestre de 2009, ou seja, por volta de 10 de setembro.


Todos os jornais juntos falando mal do presidente e ancorados em dados estatísticos e não há popularidade que sobreviva. Se tivesse havido pesquisa uma semana antes da divulgação do PIB daria para saber o poder da imprensa. Escolher o período da pesquisa é uma das formas mais discretas de as manipular.

Clever Mendes de Oliveira

Verdade

No Brasil, o problema social nunca foi o dos direitos das minorias, mas o dos direitos da maioria.
- Jos? Hon?rio Rodrigues