Boletim Carta Maior - 25/01/2009

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Boletim Carta Maior - 25 de Janeiro de 2010 Ir para o site
 

 
 
Um balanço do "outro mundo possível"
 
Balanço do "outro mundo possível"
Aos dez anos de Seattle e do primeiro Fórum Social Mundial, o balanço que é preciso fazer é da luta pelo ?outro mundo possível?. Um balanço do FSM deve ser não o balanço dos Fóruns, mas dos objetivos a que se propôs, quando começamos a organizá-los, há uma década. A avaliação do FSM ter que ser feita em função das suas contribuições à construção de alternativas ao neoliberalismo. A análise é de Emir Sader.
> LEIA MAIS | Política | 24/01/2010
 
O mundo de ponta-cabeça
Dez anos depois, o Fórum se tornou uma referência internacional consagrada do esforço de revirar de ponta-cabeça um mundo que, do contrário, tende a desperdiçar suas chances de por seus povos de pé. Neste ano, o Fórum tem particular importância, para além do fato de estar completando uma década. Será a oportunidade de refletir sobre o quadro internacional, as grandes transformações em curso e as alternativas que podem tornar possível um novo mundo, mais democrático, livre e igualitário do que o foi o do século que passou. O artigo é de Antonio Lassance.
> LEIA MAIS | Política | 23/01/2010
 
FSM Temático Bahia: seminário debaterá crise civilizatória
Seminário "Crises e Oportunidades" debaterá a crise civilizatória, no Fórum Social Mundial Temático Bahia, de 29 a 31 de janeiro. Para o professor Ladislau Dowbor, um dos participantes do evento, o planeta está sendo destruído em benefício de apenas um terço da população mundial. ?Os Estados Unidos, que possuem apenas 4% da população terrestre, contribuem com 25% das emissões de gases estufa". Balanços do Banco Mundial, acrescenta, apontam que quatro bilhões de pessoas não são beneficiadas pela globalização, o que representa quase dois terços da população mundial.
> LEIA MAIS | Política | 23/01/2010
 
O triunfo neoliberal e os desafios do FSM
O triunfo do neoliberalismo continua sendo enormemente rentável para uma minúscula minoria, a mesma que é servida pelos governos do G-20. Eles não demonstram sinal algum de estarem fazendo algo sério contra as vontades dos bancos. Se imaginarmos a organização do mundo como uma série de círculos concêntricos ou esferas, o primeiro e mais influente de todos é certamente o das Finanças, agora totalmente divorciado da economia real. Os desafios para o FSM e para aqueles que são parte dele em espírito, de maneira consciente ou não, é reverter a ordem desses círculos.
A análise é de Susan George.

> LEIA MAIS | Política | 23/01/2010
 
Tobin or not Tobin?
A taxa Tobin tornou-se uma potencial arma contra a globalização neoliberal, com uma conotação política muito maior do que ele pretendia quando afirmou que queria jogar ?areia nas rodas do setor financeiro internacional?. Quando James Tobin retomou, nos anos 1970, as ideias de Lord Keynes a respeito de uma taxação sobre transações cambiais para minimizar ataques especulativos, não imaginava ter lançando uma das principais bandeiras de luta com a qual foi aberto, em 2001, o Fórum Social Mundial de Porto Alegre. A análise é de Marcio Pochmann e Giorgio Romano.
> LEIA MAIS | Economia | 22/01/2010
 
Quando começaremos a nos esquecer do Haiti?
A julgar pelo que já vimos acontecer em outros momentos, logo os meios de comunicação começarão a centrar sua atuação em outros temas. Uma semana depois do terremoto e de suas incontáveis consequências, as histórias sobre o Haiti começam a perder espaço. Hoje, já não ocupam todos os lugares entre as mais lidas ou visitadas nos portais da internet. As chamadas em rádios e TVs começam a refletir uma certa saturação que não é mal intencionada, mas sim resultado quase natural da super exposição midiática que parece não conduzir a nenhum lado. O artigo é de Gabriele Warkentin.
> LEIA MAIS | Internacional | 22/01/2010
• Os pecados do Haiti
• Argemiro Ferreira: O Haiti antes e depois da tragédia
 
 
A maior de todas as batalhas
Para a esquerda, se trata de travar a maior de todas as batalhas: a luta pela construção de idéias solidárias, de fraternidade, de justiça, fundadas no direito de todos. - 25/01/2010

 
Colunistas
 
Flávio Aguiar
Uma prática chamada ?waterboarding?
Assim como na América Latina os sucessivos sucessos das várias esquerdas exacerbaram as unhas e os caninos das direitas, também nos EUA a eleição de Obama, com todas as contradições que ele e ela trazem, exacerbou a direitona da direita. - 22/01/2010
 
Venício Lima
Quem perde é a democracia
A grande mídia tem se colocado acima das leis, da Constituição e das decisões do Judiciário, apesar de se apresentar como defensora suprema das liberdades. Ao mesmo tempo, se recusa a debater, boicota conferências, distorce e omite informações, sataniza quem não compartilha seus interesses. - 20/01/2010
 
Gilson Caroni Filho
Haiti, a geologia do império
O envio de mais de 10 mil soldados e marines, e uma frota capitaneada por um porta-aviões nuclear, sem que a ONU fosse sequer consultada, revela uma estratégia por demais conhecida dos Estados Unidos. - 21/01/2010
 
Antonio Lassance
O legado dos amaldiçoados: uma breve história do Haiti
A tragédia que fez o Haiti desabar é mais um golpe sobre um povo com o qual toda a América Latina tem uma dívida histórica. O Haiti foi promotor dos ideais da Revolução Francesa, da luta contra a escravidão, do anti-colonialismo e do americanismo bolivariano. - 18/01/2010
 
Washington Araújo
Aos 50, Brasília espera ser resgatada
O melhor presente que Brasília poderia receber em seu 50º aniversário seria nada menos que a punição de todos os envolvidos nos escândalos de corrupção flagrados pelo dublê de Secretário de Estado, delegado de polícia e cineasta Durval Barbosa. - 19/01/2010

 
Análise & Opinião
 
Luís Carlos Lopes
Os terremotos geológicos e histórico-sociais do Haiti
Desde há muito, o país vivencia seu terremoto histórico e social afastado dos holofotes das mídias. Comentava-se sua pobreza, mas, havia um certo descaso racista em relação às suas possibilidades e o seu futuro. - 24/01/2010
 

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Suicídio de baiano


Lula dá exemplo de estadista


Foto
KLAUS SCHWAB É SÓ ELOGIOS AO PRESIDENTE LULA
Para o fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, Lula é merecedor do prêmio que vai receber na próxima sexta-feira (29) porque mostrou um “verdadeiro compromisso com todos os setores da sociedade” e, ao mesmo tempo, “manteve um crescimento integrador e justiça social”. Schwab concluiu ao dize que Lula “dá exemplo de estadista”.

G1: LULA DISSE QUE A CULPA PELAS ENCHENTES EM SP É DA MARTA

Talvez você que acompanha este blog possa me achar repetitivo e os anti-lula distorçam minhas palavras, assim como o PIG distorce as notícias e manipulam a informação.


É questão de dias o período de tempo em que engendraram um raciocínio inlógico e torto, com base em algo que eu houvero dito, contudo, sem dizer nada a respeito do que eu dissera, pois que interpretaram livre e oportunistamente minhas palavras para dar vazão a um posicionamento arraigado e demasiado hostil do ponto de vista político ao Planalto.

O certo é que tais distorções tem como foco atingir o governo do presidente Lula.
Mas o amigo que me acompanha terá, afinal, a liberdade de achar que, de vez em quando, a gente dá uma pegada no pé do Presidente.
Por ele falar demais.
E dizer o que não deveria ser dito.

Hoje, na capital paulista, Lula foi agraciado com a Medalha 25 de Janeiro, pelo prefeito da cidade, pela passagem dos seus 456 anos.
O G1 fez a foto do Kassab condeconrando o Zé Alagão. Lula aparece sentado, em perspectiva, olhando distraído para ninguém, como coadjuvante de um evento realizado em dos poucos espaços da capital que até agora se safou dos alagamentos.
E lá Lula carregou nas palavras.

Em um discurso com mais de oito minutos de duração. Lula fez a alegria do PIG ao dizer que as enchentes em SP ocorrem desde quando ele chegou à cidade, em 1956.
E que ninguém pode ser culpado pelas enchentes. Nem do PT, do PSDB nem do DEM.
Talvez a culta seja de todos.
Por isso é necessário que todos se sentem para discutir soluções para a questão das enchentes, da saúde, do transporte e da segurança não somente de São Paulo, mas das grandes metrópolis e encontrar alternativa que vizem melhorar a qualidade de vida da população brasileira.

Lula convidou Kassab para se fazer presente em março na apresentação do Novo PAC.
O PAC II – que o Serra acabaria se fosse eleito presidente – para juntos definirem algumas prioridades para São Paulo.
Não tenho dúvidas quanto à inteligência do Presidente. Não é à toa que disse o que disse.
Pelo menos torço para que ele esteja certo no seu pensamento.

Afirmar que a culpa pelas enchentes devem ser atribuída a todos os governantes pode ser algo muito positivo se tal afirmativa não fosse feita por quem deveria saber que o Estado e a capital de São Paulo estiveram sob o comando de um mesmo grupo intitulado de demostucanos nos últimos 25 anos.
E que se alguém não planeja nem executa nada que leve à melhoraria da situação de vida da população em 1/4 de século é porque no, mínimo esse alguém é corrupto, além de incompetente.
E precisa de uma vez por todas ser substituído.

Ao dividir a responsabilidade pelo caos em São Paulo, Lula fez cócegas no PIG e deu direito ao G1 de dizer o que ele não disse.
Que a culpa pelas enchentes – como tudo o que de ruim que acontece em São Paulo – é da Marta.

Assim como disseram que eu disse que as privatizações tucanas fizeram um imenso bem ao País.
Porque hoje quase todo brasileiro tem um aparelho celular.

Só que não funciona.
Porque o serviço de telefonia é de quinta.

A privataria que compreende a venda do patrimônio nacional pelos tucanos só beneficiou alguém e esse alguém não foi (nem é) o povo brasileiro.

É o próprio comprador.

ANJOS EXISTEM E MILAGRES ACONTECEM

"Amigos são anjos que nos deixam em pé quando nossas asas têm problemas em se lembrar de como voarem”.

Sempre considerei improvável a possibilidade de encontrar um anjo por aí.
Foi então que um milagre se deu.
E surgiram logo três de uma vez bem à minha frente.
Na forma de mulheres.

Três. Obviamente.
Exatamente no momento em que eu mais necessitava.
Não de um anjo, mas de trocar o pneu do carro que houvera furado.
Era o meu primeiro pitstop forçado – como aliás, todo pitstop.
Ali, à margem daquela pista que parecia infinita, eu me achava absolutamente só com um jogo de chaves de roda na mão e pouca ou quase nenhuma iniciativa.
Sem nem uma convicção do que ia fazer. Porque não tinha feito nada parecido antes.
Então, elas chegaram.
Confesso que fiquei desapontado, como ficaria qualquer marmanjo, com o fato de ser ajudado por três mulheres na troca de um pneu.
Meu constrangimento se justificava em razão de a minha consciência que acusava a completa inaptidão na execução daquela tarefa.
Eu não conseguiria fazer o que elas fizeram com espantosa (para mim) e natural (para elas) desenvoltura.
Longe de mim qualquer insinuação preconceituosa, mas em uma estrada cujo movimento aponta que de cada dez veículos que por ela trafegam, ao menos oito são conduzidos por homens, quando vi aquelas três figuras femininas se oferecerem para me prestar “socorro”, eu tinha fortes razões para desconfiar de sua eficiência.
E achar que aquilo fora coisa mesmo de milagra.
Eu não sabia que se tratavam de anjos.
Anjos enviados ainda não sei por quem.
Provavelmente Deus tenha ouvido as preces da minha mulher.
Ela me deixara ali sozinho para que os meninos não perdessem a hora na escola.
Milagres acontecem, sim. E assim.
Nas coisas pequenas que ganham grandes conotações.
Quando as saídas se fecham.
E quando as alternativas inexistem e a esperança parece ter morrido.
Aí alguém te traz a solução.
E quando essa solução é dada por três mulheres que te salvam a pele...
E depois desaparecem como anjos após a missão cumprida.
Não tem jeito! Não há quem me faça deixar de crer nisso:
Anjos existem e milagres acontecem.

Esta crônica é uma homenagem àqueles anjos da estrada que me ajudaram a perceber que a generosidade humana é um bem que ainda se encontra - isso quando ele não encontra a gente primeiro.

Porque Ciro em SP


por Walter Sorrentino, no Vermelho


Respeitáveis argumentos, defendidos com a costumeira elegância por Singer. São indicativos de Ciro como candidato a vice-presidente de Dilma.

Mas defendo que Ciro seja candidato a governador por São Paulo.

São Paulo ocupa o centro da cena política nacional e as forças que encabeçaram o ciclo de desenvolvimento dos últimos oito anos ganhariam mais com Ciro Gomes para polarizar o debate eleitoral. São Paulo não é apenas mais uma unidade da federação, mas centro da disputa política nacional. Não pode ser subestimado.

São Paulo precisa no debate eleitoral de uma lufada de debate político que saia do círculo vicioso a que a polarização PSDB-PT o circunscreveu.

Ciro é o nome mais denso. Seu nome é a opção certa, e a melhor, para o governo de São Paulo. Na disputa nacional que terá lugar em outubro, não é de somenos importância dedicar um quadro como Ciro à disputa de São Paulo.
Em parte pelos mesmos argumentos de Singer, em primeiro lugar os atributos pessoais. Ciro é homem de ideias, com conceitos próprios, preparado e bom polemista. Tem afoiteza verbal movida pelo compromisso com o Brasil e seu desenvolvimento. É leal nos compromissos.

Foi Ciro quem demarcou com seu partido PSDB quando, há pouco mais de 15 anos, compreendeu a necessidade de se opor ao sentido neoliberal representado por FHC. É quem melhor compreende o transformismo dos tucanos, incluído Serra.

Ele, ladeado pelas forças amplas que se dispõem a apoiá-lo, pode desvendar a “conta” de São Paulo após 16 anos de governos tucanos. Como afirmei em outro artigo, os tucanos perderam a capacidade crítica de pensar São Paulo e seus desafios neste momento de relançamento de ciclo neodesenvolvimentista brasileiro.

O fiscalismo tucano e a falta de ativismo do Estado é muito tacanho. São Paulo fez obras, mas num ritmo incompatível não só com o desenvolvimento acelerado do Brasil, como também com os próprios padrões de civilidade pública. Índices na segurança pública, educação, saúde, trânsito e transporte público, mortalidade entre jovens, e bens culturais segregados, são alguns dos sinais de fadiga percebidos pela população. Decididamente, não estão ao nível de uma metrópole mundial depois de 16 anos.

Ciro em São Paulo, vindo de uma força importante como o PSB, pode agregar tanto quanto ou mais que uma candidatura do PT. Além de PT, as forças que compuseram o bloco de esquerda, além de segmentos sociais e empresariais. Candidato ao governo, pode vencer ou, mesmo na hipótese contrária, acrescentar forças e perspectivas para o futuro.

O PT com isso fará um gesto na direção indicada por Singer. Buscar em seus parceiros da esquerda e centro-esquerda as forças com que se pode liderar — hegemonizar — não apenas com força política de aparato, mas com liderança programática, intelectual e moral sobre o novo Brasil que está sendo gestado por Lula.

De fato, o PT tem nomes destacadíssimos para a própria disputa a governador (Marta, Palocci, Emídio, Mercadante, Haddad, Arlindo, Suplicy…). Ciro não fica atrás de nenhum deles. Mas a questão não é essa — e, sim, a de sinalizar, a partir da simbologia de São Paulo, um PT como maior partido de um campo de forças de esquerda e centro-esquerda, dominante, mas por outros caminhos, líder de um bloco histórico de forças.

Para Ciro candidato a governador de São Paulo, há tempo. Até março, naturalmente, se pode definir, pois que as forças que animam a candidatura têm tradição e força no cenário de São Paulo. Não se está perdendo o timing, pode haver tranquilidade até lá.

Quanto à aliança de Dilma-PT com PMDB, é uma necessidade lógica. Em termos programáticos, parece muito claro um projeto desenvolvimentista conduzido por Lula e Dilma, com apoio de numerosas forças de esquerda e de centro. Sob essa hegemonia, não há ameaça programática com a vinda do PMDB.

Enfim, o tabuleiro está posto e tem que ser composto.

No sudeste do país, a oposição tem cancha em São Paulo, Minas gerais e, agora, Rio de Janeiro. Da parte de Dilma, é preciso uma forte alternativa de sustentação nesses estados.

No Rio o caminho já está traçado. Ciro resolve a equação de São Paulo. Restará Minas, onde o PT e PMDB dependem da armação nacional.

Walter Sorrentino é secretário de Organização do PCdoB

Monopólio e neoliberalismo


Em respeito a postagem do Orlando sobre o BB em Santa Maria, peço que ele e demais leitores do blog prestem atenção no gráfico ao lado.


Vejam qual era a estratégia dos tucademos para entregar o patrimônio brasileiro.


Eles sucateavam as empresas, bancos e demais instituições do Estado para entregar de bandeja a iniciativa privada. Tinha mais, ainda financiavam e aceitavam "moedas podres".


Caro Orlando, você e todo cidadão brasileiro tem absoluta razão de reclamar, exigir e reinvidicar os melhores serviços possiveis sejam oferecidos pela iniciativa privada ou pelo poder público.


Mas, lembre-se que todos os bancos privados podem ter agência em Santa Maria, por que não tem?


Respondo: Porque a iniciativa privada visa só e exclusivamente o lucro $$$$.