João Paulo II se autoflagelava



De O Globo:
O Papa João Paulo II se autoflagelava regularmente para imitar o sofrimento de Cristo e se sentir mais perto de Deus, revela o livro "Why a Saint?" (Por que um santo?), lançado nesta terça-feira, na Itália.
Escrito pelo defensor da beatificação de João Paulo II, Slawomir Oder, com a ajuda do jornalista Saverio Gaeto, a obra também inclui alguns documentos inéditos, como a carta que o Papa deixou por escrito, em 1989, expressando sua vontade de renunciar à missão de Pontífice caso alguma "enfermidade incurável" o impedisse de exercer suas funções.
"Tanto em Cracóvia como no Vaticano, Karol Wojtyla se flagelava", escreve Oder no livro, citando depoimentos de pessoas do círculo mais próximo de João Paulo II na época em que ainda era bispo em seu país de origem, a Polônia, e depois de ser eleito papa, em 1978. "Em seu armário, em meio a suas vestimentas, um tipo especial de cinto ficava pendurado num cabide, e ele o usava como açoite".
Segundo os autores, o Papa seguia com extremo rigor preceitos católicos, sobretudo no período da Quaresma, quando sua alimentação se reduzia a somente uma refeição completa por dia. Além disso, às vezes dormia diretamente no chão nu.

Dez milhões de empregos

ImageLembram de artigo recente na Folha de S.Paulo em que o colunista Clóvis Rossi cobrou os 10 milhões de empregos mencionados pelo presidente Lula na campanha eleitoral?


Comentei o texto aqui e Rossi dizia que teriam sido criados "apenas" 8,7 milhões os empregos e que a "pátria amada" precisava dos restantes. 


Se somarmos as vagas constantes da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) de contratados pela CLT e como estatutários, veremos que entre 2003 e 2009, o Brasil gerou 11.752.763 novos postos de trabalho. Pois bem, aí estão os 10 milhões criados em sete anos. Continua>>>

Sérgio Guerra o exterminador do PAC




E ainda tem a desfaçatez de disser que o PAC não existe. Pode um negocio desse?...

GilmarMerd@Dantas o hipócrita mor

GilmarMerd@Dantas disse: "Tem que haver um critério único para aferir a campanha antecipada. Não se pode usar um critério para prefeito, governadores, e outro para presidente da República...” , 


Concordo! E acrescento, este juiz(?) e o STF deveria ter um critério único para aferir a conduta dos grandes ladrões e dos ladrões de galinha.


Pena que isso não aconteça. Pior, o que ocorre é que o judiciário pune quem rouba uma lata de leite e defende quem rouba um rebanho inteiro.


Na minha opinião o judiciário é o mais corrupto dos poderes. Corrompe a ideia, o ideal de justiça.


Corja!!!

Lula tenta convencer Ciro a disputar o governo paulista


 Em conversas reservadas, o presidente Lula dá como certo o fim da candidatura presidencial do deputado e ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE). Por isso, vai aproveitar a viagem que fará hoje, a Recife, para explicitar ao governador Eduardo Campos (PE), presidente do PSB, a necessidade de fechar já uma estratégia conjunta da base governista.
Lula deve dizer a Campos que não se pode repetir o erro da presidente chilena Michele Bachelet, que não elegeu o sucessor, após a divisão da sua base. 
O presidente quer garantir palanques fortes para sua pré-candidata, Dilma Rousseff.
O tempo de Ciro está passando
No núcleo do governo, a candidatura de Ciro é tratada como assunto sepultado. 
A avaliação é que, como ele não consolidou seu nome em outros partidos da base, o tempo de sua candidatura passou.
Lula ainda recebeu a sinalização de dirigentes do próprio PSB de que não estão mais dispostos a fazer um sacrifício partidário para manter o nome de Ciro na disputa presidencial.
Em troca, os socialistas querem viabilizar alianças regionais para eleger uma bancada de cerca de 50 deputados (o dobro da atual), além de apoio incondicional para candidatos do PSB a governos estaduais.
- O tempo de Ciro está passando - resumiu o líder do PT, deputado Cândido Vaccarezza (SP).
A preocupação é achar uma saída honrosa para Ciro, que volta nesta terça-feira de viagem de férias a Portugal. Até porque - apesar do que tem dito Lula publicamente - o PT considera viável a candidatura de Ciro ao governo de São Paulo. Ciro não gosta dessa opção, insinua a oposição.
Lula só estaria insistindo no discurso de tê-lo como opção em São Paulo para evitar uma reação inesperada do ex-ministro. Os petistas estariam convencendo Lula de que o PT não pode ficar sem candidato próprio ao Palácio dos Bandeirantes.
- O prazo do PSB acertado com o presidente Lula para uma definição acaba só em março. Mas é verdade que o ano eleitoral começou de forma antecipada, e já existe pressão por uma solução imediata - admitiu o líder do PSB, deputado Rodrigo Rollemberg (SP).

Gostoso Demais - Maria Bethania

Sérgio Guerra: "babaca"sim; Privatista não, por favor!



Lula chamou presidente tucano de "babaca": algo a ver com essa foto de 2006?

Colunistas do partido da imprensa passaram uma semana a comemorar os resultados eleitorais no Chile. Lá, a presidenta Bachelet – com ampla aprovação popular - não conseguiu eleger o candidato da "Concertacion" (coligação de centro-esquerda), Eduardo Frei.

Seria um sinal de que o mesmo pode se passar no Brasil, onde Lula – mesmo com alta aprovação – poderia ver sua candidata derrotada. Essa é a torcida dos colunistas a serviço de Serra. Foi o que martelaram na imprensa nos últimos dias.

Acontece que Lula não é Bachelet. A presidenta chilena quase não participou da campanha de Frei. Só deu apoio ostensivo na última semana antes do segundo turno.

Lula está em campo desde agora, e seguirá em campo ao lado de Dilma.
Já escrevi aqui que a tática de Serra e dos tucanos é não polemizar com Lula. Por isso Serra quer fazer campanha só a partir de março. Assim, ele não vai brigar com Lula, mas com Dilma. É a única saída possivel para Serra e os tucanos. Mas falta combinar com os russos. Falta combinar com Lula.

O que quero dizer com isso?

Vejam o episodio do Sergio Guerra, glorioso presidente do PSDB. Deu uma entrevista desastrada na "Veja", dizendo que o PSDB, se vencer, vai acabar com o PAC. A Dilma criticou a fala do Guerra, aí os tucanos vieram com os dois pés no peito da Dilma: mentirosa, dissimulada etc.

A tática é essa: bater na candidata, esquecer Lula. Ok. Acontece que Lula não aceitou a brincadeira. Devolveu a pancada, chamou Sergio Guerra de "babaca".

Voces acham que o povo vai acreditar em quem? No Guerra (um sujeito que talvez nem consiga se reeleger pro Senado em Perrnambuco)  ou no Lula (o presidente com 80% de aprovação)?

Cada vez que os tucanos baterem na Dilma, Lula vai responder, como a dizer: "atacar minha candidata é atacar a mim". Lula fará a polarização. Queiram ou não os tucanos. Será sinuca de bico.

Essa é só uma diferenca entre Brasil e Chile.

A outra é que no Chile o centro e a esquerda estiveram juntos por vinte anos. É como se aqui no Brasil, ao fim da ditadura, tucanos e petistas tivessem feito uma coligação para enfrentar a direita. No Chile, a Concertacion é isso.

Se no Brasil achamos o governo Lula moderado demais, no Chile o quadro é ainda mais amorfo. Os governos pós Pinochert mantiveram a política economica da ditadura, pouco avancaram em polílticas sociais. Tinham um compromisso claro com a democracia que marcava a diferença com a direita. Isso é fato. Mas faltou delimitar o campo com a direita nas outras áreas. Por isso, depois de 20 anos, o eleitorado olhou para os candidatos e decidiu: pra que votar na centro-esquerda, de novo, se o programa é praticamente o mesmo da direita?

No Brasil, tucanos tentam mostrar que não há diferença entre os governos de FHC e Lula. Mas aqui é mais dificil embaralhar o jogo.

Lula tem quatro marcas que ajudam a delimitar o campo com os tucanos:

- politica externa independente (com reflexos na economia, por isso não sofremos tanto na crise; o Brasil já não tira os sapatos nem depende tanto dos EUA);

- diiálogo com os movimentos sociais (ao contrário dos tucanos e seus alidos da imprensa, que detestam sindicatos e povo mobilizado, Lula dialoga e respeita centrais sindicais e todo o movimento organizado);

- fortalecimento do papel do Estado (com fim das privatizaçoes, aumentos salariais para o funcionalismo, fortalecimento dos bancos púplicos e estatais; tudo isso teve papel fundamental na hora de enfrentar a crise);

- políticas sociais massivas (Bolsa-Família, recuperação do salario-mínimo).

Essas diferenças são o calcanhar de aquiles da campanha tucana.

Por isso, Sérgio Guerra ficou nervoso quando Dilma tentou colar nele o rótulo anti-PAC. Anti-PAC= anti-Estado=liberal privatista. Os tucanos sabem que esses rótulos pegam.

Acho que o Sérgio Guerra prefere ser chamado de babaca do que de privatista anti-PAC.

Temo que o Serra tenha que usar um boné do Banco do Brasil, feito o Alckmin em 2006 (lembram da foto ridícula?), para provar que não retomará o programa privatista de FHC – marca tucana no imaginário popular.

Se o Serra não usar o boné, talvez o Sérgio Guerra use. Aí, definitivamente merecerá o apelido que ganhou de Lula.

Babaca, sim! Privatista, não! Por favor…

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