Enfim a comparação Lula x FHC


Quem quiser tirar tucano do sério basta falar na comparação 8x8, que consiste em fazer analogia entre os dois mandatos de FHC e os dois de Lula. Eles tentam disfarçar, dizendo que não temem o desafio, mas tremem na base, a vista escurece, logo aparecem os calafrios. Coitadinhos...

NENO CAVALCNATE

27 milhões mudaram de patamar social






PAC - Transportes - Ferrovia são as estrelas


Ferrovias são as estrelas do PAC para os transportes

 
Do total de R$ 638 bilhões previstos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no período de 2007 a 2009, 63,3% ou R$ 403,8 bilhões já foram investidos. 

No Ministério dos Transportes, para as rodovias brasileiras foram destinados R$ 27,7 bilhões, para obras de adequação, manutenção, construção e duplicação de estradas. Foram concluídos 1.634 [...]

Comparação

Claro que FHC não quer que se comparem os bons negócios da privatização que fizeram bilionário, o símbolo de seu governo, sócio de seus ministros, Daniel Dantas. Nem que se lembre de como ele dizia que os brasileiros eram caipiras, só ele o poliglota, que sabe mais línguas estrangeiras que porteiro de hotel europeu, é superior aos outros compatriotas. E considerava vagabundos os aposentados, menos ele, que pouco trabalhou como professor universitário, mas correu atrás da aposentadoria devida ou indevida. Por mim, peço a Deus nunca mais viver sob um governo como os oito anos dele no comando, levando o Brasil três vezes à falência. E deixando-nos, de quatro, diante dos credores internacionais para pagar dívidas contraídas por sua leviandade. 


Deus permita que jamais um FHC volte a governar o País, com o sócio Sérgio Mota ou inspirado em suas lições.

Estadão/FHC - Folha/Serra


Sob comando da família Mesquita, o "Estadão" sempre foi um jornal mais "ideológico" do que a  "Folha". O diário dos Frias muda de posição conforme muda o vento.
Os dois jornais estiveram a favor do golpe de 64. O "Estadão" - como boa parte da elite brasileira - queria uma intervenção  rápida dos militares, "limpando" o país dos "comuno-petebistas". Depois, o poder cairia no colo da UDN. Era o sonho da família Mesquita.
Quando a ditadura mostrou que viria pra ficar, o "Estadão" teve a coragem de rever suas posições, e foi pra oposição. Viveu sob censura, teve que publicar receitas e poemas no lugar de textos censurados. A "Folha", não.
A "Folha" (há várias testemunhas disso) chegou a emprestar seus carros para transporte de presos, e para uso do DOI-Codi em São Paulo.
Quando o vento mudou, nos anos 80, aí a "Folha" virou "democrata", botou faixa amarela na capa, e fez campanha pelas Diretas-Já. Teve um papel importante naquela época. Isso não se nega. E conquistou muitos jovens leitores com essa posição de "vanguarda".
Por que relembro isso tudo?
Porque, nos últimos dias, ficou claro que apito "Folha" e "Estadão" tocam em relação à candidatura tucana.
O "Estadão" publicou o artigo de FHC, no domingo - chamando o PT para a briga (o que Lula e Dilma adoraram).
A "Folha", nesta terça, deixa claro que a tática de FHC desagradou a Serra. O jornal dos Frias não ouviu o Serra em "on". E não precisa. O recado foi dado na capa: "Críticas de FHC ao presidente contrariam a tática de Serra".
O "Estadão" fala por FHC. De forma aberta - como manda a boa tradição do jornal (lembro que, hoje, o diário nem está mais sob comando dos Mesquita, mas de um comitê de credores que - segundo alguns - incluiria também gente muito próxima a FHC).
A "Folha" fala por Serra. De forma velada.
É um pouco mais que isso.
Os dois jornais, claro, querem a vitória de Serra. Mas, para o "Estadão, não basta uma vitória qualquer. Precisa ser uma vitória que reafirme o ideário (neo) liberal: a candidatura tucana deveria levantar as bandeiras, defendendo o legado de FHC.Para o "Estadão", não vale uma vitória envergonhada, que esconda FHC e legitime o "Estado forte" do segundo mandato lulista.  FHC foi o sujeito que prometeu "enterrar a era Vargas". É o velho sonho do "Estadão", que até hoje não digere a derrota para Vargas em 32.
A "Folha", como sempre, parece mais pragmática. Se for preciso esconder FHC para que Serra vença, ótimo.
Não é por outro motivo que o jornal dos Frias escalou o (bom) repórter Gustavo Patu para mostrar como FHC omitiu os erros do governo dele no artigo escrito para o "Estadão" - http://blogln.ning.com/profiles/blogs/analise-do-artigo-de-fhc-fhc. É um recado da "Folha" (e de Serra) para FHC: se falar demais, até nós vamos desconstruir o seu governo!
FHC já percebeu que - se não brigar para defender sua biografia - ela será jogada no lixo, inclusive pelos correligionários tucanos.
Lula quer que a eleição vire um "choque de programas" (governo Lula x governo FHC).
Serra quer "choque de biografias" (o ex-ministro e governador "experiente" x a ministra "inexperiente").
O problema é o choque de egos entre os tucanos.
Quem vai guardar o ego de FHC no apartamento dele, em Higienópolis? Só Dona Ruth conseguiria...
Pensando bem, não é justo exigir tal esforço de FHC, a essa altura da vida.
Deixa o FHC falar à vontade!  Faz bem pra ele. E, certamente, fará um bem enorme ao país... 

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Excessos do Ministério Público

Agentes públicos do governo Lula foram acionados na Justiça mais de 830 vezes só nos últimos três anos, por conta de obras ou atos de gestão, e boa parte dessas ações foi proposta por integrantes do Ministério Público. 


Foi esse o motivo que levou o advogado-geral da União, ministro Luis Inácio Adams, a advertir os procuradores do Pará que ameaçaram ingressar com ações contra os técnicos que cuidam do licenciamento ambiental da usina de Belo Monte. 

Há ações de improbidade contra servidores que inscreveram empresas no Cadastro Nacional de Inadimplentes, que deram registro de patente ou que liberaram importações. Técnicos do Ibama que liberam obras são constantemente acusados de crimes.

Dilma vai comparar obra por obra


A ministra Dilma Rousseff , pré-candidata do PT à Presidência da República, ratificou nesta terça-feira o discurso das comparações entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.


Em visita a obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Governador Valadares (MG), a ministra disse, se quiserem, vai comparar "obra por obra".


"Se quiserem comparar, nós vamos comparar. Número por número, casa por casa, obra por obra", afirmou Dilma, sem citar nenhum nome da oposição.


Segundo a ministra, "tem uma diferença muito grande desse governo em relação a qualquer momento da história recente deste país". 


"O Brasil cresce agora a favor do povo brasileiro e não contra o povo brasileiro, quando apenas poucos ganhavam", afirmou.


"Nós temos orgulho do nosso governo e temos orgulho do líder que nos lidera nesse governo, que é o presidente Lula", afirmou a ministra.


Críticas


A declaração de Dilma foi uma reação da crítica feita ontem por FHC sobre a liderança e a experiência da ministra. Ao participar ontem da inauguração da Biblioteca de São Paulo, obra do governo estadual, Fernando Henrique fez duras críticas a Dilma e a Lula, além de citar abertamente Serra como o candidato da oposição.


"[Dilma] pode até vir a ser, mas por enquanto ela não é líder. Por enquanto, é reflexo de um líder", disse, se referindo a Lula. "O Serra já tem liderança e mostrou que faz", afirmou.


A estratégia do governo é transformar a eleição presidencial de outubro em uma espécie de plebiscito. 


Citando o esforço do governo para a construção de casas populares e criticando os antecessores de Lula, Dilma destacou que as ações do governo devem ter o objetivo de mudar a vida das pessoas.


"Não fizeram olhando os mais pobres, fizeram olhando os remediados, uma classe média", afirmou.
A ministra ainda alfinetou indiretamente o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), provavelmente seu principal adversário na eleição. O tucano enfrenta problemas de enchentes no Estado.


"Quando ocorre um alagamento, quando ocorre um desbarrancamento, o pessoal fica espantado porque quem morre são os mais pobres", afirmou.


"Morrem os mais pobres porque não teve uma política habitacional nesse país que fizesse com que essas pessoas não fossem obrigadas a morar na beira do córrego, na beira do rio, na beira da lagoa, num fundo de vale ou na encosta de um morro."


Dilma argumentou ainda que o PAC tem o mérito de executar obras em lugares que nunca antes tinham recebido atenção do poder público, e frisou que a segunda edição do programa garantirá a continuidade desses avanços. 


"Nós vamos transformar cada vez mais o Brasil."