Este é o "Poste"?


da Folha Online:
No primeiro ato de pré-campanha à Presidência da República desde que deixou o governo federal, a ex-ministra petista Dilma Rousseff disparou nesta segunda-feira críticas ao PSDB, seu principal adversário nas urnas nas eleições de outubro.
Ela disse que a população brasileira não pode deixar os que “quebraram o Brasil” e têm “mãozinhas de lobo” retornem ao comando do país –numa polarização com os tucanos que promete marcar a campanha eleitoral deste ano.
“Aqueles que venderam nosso patrimônio, quebraram o Brasil, deixaram o povo sem renda adequada não serão capazes de levar isso [políticas do governo Lula] em frente. Esses falsos cordeiros são fáceis de identificar, as mãozinhas de lobo aparecem. O povo não vai se deixar enganar. Eles mostram as patinhas de lobo”, afirmou.
Dilma disse ainda que “a democracia é espaço de construção de um país que não bastava crescer, tinha que crescer e distribuir renda, que não podia mais se curvar diante de imposição de fora, que se afirmou soberano, que antes dependia do FMI e hoje se afirma diante do FMI, por ter construído uma quantidade de reservas de quase 243 bilhões de dólares, que permite que ergamos a cabeça e façamos de forma soberana a nossa política externa e nosso processo de desenvolvimento”.
Só mesmo o pig para batizar a Muié de "Poste". rsss

Marina repete mantra tucademo

Marina Silva repete diariamente o mantra de Serra de que a eleição não deve ter caráter plebiscitário, não deve convocar o eleitor a um confronto entre dois projetos de país, o de FHC e o de Lula. 

A tese de Marina é um sucedâneo do ‘esqueçam tudo o que eu escrevi’ de Fernando Henrique, a quem ela não se cansa de elogiar, quando até o PSDB quer esconder.

Trata-se de um caso típico de amnésia seletiva: o passado do qual Marina não quer se recordar é sempre aquele que prejudica Serra; mas erros e equívocos que considera terem sido cometidos pelo governo Lula ela os reitera obsequiosamente, como um reflexo pavloviano de quem sabe a recompensa que terá no dia seguinte: uma ração de elogios na mídia demotucana.

Formúla para diminuir faturamento do PIG

Eduardo em 5/abril/2010
P + C + I + B = CBI
onde:
P = Pobre
C = Computador
I = Internet
B = Blogosfera
CBI = Cidadão bem informado
Quanto maior o número de CBI, menor o faturamento do PIG.

Serra e seu trólolo

FHC: o neoliberalismo dos Jardins


Por Emir Sader
Não convidaram FHC para a cerimônia de saída de Serra do governo de São Paulo, o excluíram do lançamento da candidatura presidencial e pretendem mantê-lo fora da campanha, conscientes de que ele é o melhor promotor da campanha da Dilma.
Leia o post na íntegra >>

Me adiciona. E me empresta algum

Conseguir dinheiro emprestado, mundo afora, ficou bem mais difícil no período que se seguiu à explosão da crise financeira internacional, em 2008. Por medo de calote, os bancos dos países desenvolvidos passaram a emprestar menos e com juros mais altos. O ambiente inóspito para a maioria dos negócios representou uma bela oportunidade para um grupo de iniciativas inovadoras: os sites que promovem empréstimos entre pessoas pela internet. Esse tipo de crédito, que coloca indivíduos em contato e dispensa a intermediação de bancos, engatinhava desde 2005. Com a crise, disparou.

A empresa de consultoria Gartner calcula que o total de negociações do tipo passou dos US$ 650 milhões, com sites nos Estados Unidos, no Reino Unido, na Alemanha e na China. Em 2010, o Brasil vai entrar nessa conta, com a abertura do primeiro site local de empréstimos entre pessoas.
A iniciativa é do economista paulista Eldes Mattiuzzo. Ele conheceu o serviço em 2008, no site americano Prosper, um dos pioneiros no segmento. Foi um momento de inflexão para Mattiuzzo, que gostou do conceito e, em março de 2009, depois de 14 anos trabalhando no Unibanco, deixou o emprego para iniciar o negócio próprio. Usou a experiência dos seis anos em que trabalhou na área de crédito para criar o Fairplace, que está no Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da USP e deverá ir ao ar nesta semana. O site tenta desbravar um mercado virgem, repleto de incertezas que vão das questões regulatórias até o nível de desconfiança do usuário brasileiro.

Sites como o Fairplace são uma espécie de híbrido de redes sociais, como Facebook e Orkut, e sites de leilão, como o Mercado Livre. Eles reúnem pessoas interessadas em tomar empréstimos com outras interessadas em emprestar dinheiro. Há dois motivos principais para que alguém decida oferecer dinheiro na internet. O primeiro é o lucro: um empréstimo de risco médio para outra pessoa dá retorno de cerca de 3% ao mês em juros – mais vantajoso que a poupança, o CDB e outros investimentos de renda fixa, que não chegam a 1% ao mês (todo investimento de renda fixa se baseia em empréstimo de dinheiro para o governo, para o banco ou para outras empresas). O segundo motivo para emprestar é mais filosófico. Em sites como o Fairplace, o investidor avalia os perfis de quem precisa de dinheiro e escolhe para qual finalidade prefere emprestar. Ele pode decidir ajudar um estudante a comprar livros ou um vendedor de sucos a comprar uma máquina nova.
Para tentar conseguir um empréstimo, o interessado deve escrever um perfil, informar quanto deseja, o motivo do pedido e a taxa de juros que se dispõe a pagar. Além disso, o site pesquisa seu histórico de crédito e dá a ele uma classificação, numa escala de bons ou maus pagadores – os melhores, de baixo risco de calote, deverão pagar cerca de 1,2% de juros ao mês, e os piores, de alto risco, cerca de 8%, mas isso estará aberto a negociação. O potencial emprestador lê os diversos pedidos de empréstimo e escolhe aqueles cujo motivo, remuneração e nível de risco lhe agradem. As duas partes podem negociar as condições antes de fechar o acordo, e ambas pagam um porcentual ao site pelo serviço (leia no quadro abaixo) .

O que definirá o acordo é a lei de oferta e procura. Quem pede um empréstimo mas tem um histórico de pagamentos ruim (de alto risco), ou oferece juros muito baixos, ou quer destinar o dinheiro a um motivo desinteressante provavelmente não conseguirá muitos lances em seu leilão. Do outro lado da mesa de negociação, quem quiser emprestar dinheiro exigindo juros altos demais, com risco baixíssimo e para fins muito específicos talvez não realize nenhum negócio, porque outros emprestarão em condições mais amigáveis.

No exterior, os sites já superam os primeiros dilemas e começam a se sofisticar. Alguns se propõem a gerar lucro para os emprestadores; outros, a facilitar empréstimos filantrópicos, com juros mínimos. Um próximo passo podem ser as transações móveis. “Pelo telefone, os emprestadores poderão fazer transferências diretamente para aqueles tomadores já conhecidos e confiáveis”, diz Matt Flannery, fundador do site americano Kiva.

O site brasileiro ainda precisa conquistar a confiança dos usuários em questões mais prosaicas, como a segurança. A promessa é de alta seletividade. “Quem não seria aprovado para um empréstimo bancário não conseguiria dinheiro no Fairplace”, afirma Mattiuzzo. 

A avaliação de risco será terceirizada e feita pela empresa especializada Serasa Experian. 

O site vai conferir se o mesmo computador fez mais de um cadastro no site e se o usuário se encontra onde afirma estar. 

Os empréstimos poderão variar entre R$ 1.000 e R$ 10 mil. Segundo Mattiuzzo, o atrativo do site não será a facilidade de conseguir crédito, e sim as vantagens financeiras, com juros mais baixos ao tomador e retorno mais alto ao emprestador.

Dilma já tem 1/3 do eleitorado


 Dilma Rousseff deixou a chefia da Casa Civil, foi praticamente consagrada no 4º Congresso Nacional do PT e já é a candidata do partido, do governo e de uma das mais amplas coalizões de forças políticas e partidárias já formadas no país. Estamos em abril, a exatos seis meses da eleição e ela já tem 1/3 dos brasileiros votando nela; tem baixa rejeição; e ainda muito voto para conquistar.

A mais recente pesquisa Vox Populi encomendada e divulgada no fim de semana (sábado) pela Rede Bandeirantes de Rádio e TV atesta que Dilma subiu 4 pontos em relação à sondagem anterior enquanto o candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) empacou. Pelos resultados da mesma pesquisa de janeiro, Dilma tinha 27%, está agora com 31% da preferência do eleitorado e encostou no adversário da oposição, José Serra (PSDB-DM-PPS) que detém 34% - os mesmos índices do levantamento de quatro meses atrás.

Sim, é isso mesmo, Serra estancou e Dilma cresceu. Agora é hora, portanto, de organizar a campanha, colocar o bloco na rua e montar todas as condições, os palanques estaduais principalmente, para Dilma viajar pelos país como candidata. Ainda hoje, o PR vai anunciar o apoio oficial à sua candidatura. Assim, praticamente todos os partidos da base do governo já apoiam Dilma, com exceção do PSB e do PTB.
As boas perspectivas só melhoram

As pesquisas retratam o momento e são boas para nós. Precisamos cuidar do Sul e estamos bem no Norte onde ainda temos que organizar os palanques no AM, PA, TO. Muito bem no Nordeste e também no Centro Oeste onde já estamos com palanques fortes em GO, MS, MT e DF. No Sudeste estamos bem no RJ e no ES. Em SP, teremos o palanque mais forte desde 1989 e não tenham dúvidas, vamos para o 2º turno.

Falta acertar a situação de Minas, onde não podemos errar. Também precisamos cuidar de alguns palanques simbólicos como MA, MG, DF que têm repercussão nacional e com os partidos aliados, principalmente o PMDB. Mas, de maneira geral, teremos o maior arco de alianças desde a primeira campanha presidencial de Lula em 1989. E palanques mais fortes e amplos nos Estados.

Agora, mãos à obra! É fazer a disputa na mídia - quase toda apoiando a oposição - e cuidar da internet. Também percorrer o país e construir nosso discurso já desenhado por Dilma em seu pronunciamento no Congresso do PT. E insistir na comparação com o que nos antecedeu, os oito anos do tucanato de FHC.

O mais é mobilizar a militância do PT e também a dos partidos aliados; dialogar com a sociedade civil organizada; disputar os espaços na mídia criando fatos políticos; expor nosso programa de governo - nós o temos em detalhes, com rumo e planejamento; reivindicar e propalar os feitos do nosso governo e o apoio e a liderança do presidente Lula.