Troca de emprego por mais salário bate recorde

Depois de trabalhar durante três anos em uma única empresa, o economista Glauco Lins Camargo, de 32 anos, já mudou duas vezes de emprego neste ano, com dois aumentos de salário. 

Ele é um exemplo claro do que ocorre no mercado de trabalho brasileiro. 

Nos primeiros cinco meses do ano, dois recordes mudaram o padrão desse mercado. De janeiro a maio, 30,5% das pessoas desligadas pediram demissão, percentual bem acima do auge anterior, de 26%, registrado em 2008. 

A troca de emprego por decisão do trabalhador levou à outra mudança inédita, a redução dos pedidos de seguro-desemprego para o menor nível em dez anos. 

A contrapartida do aumento das demissões por decisão do trabalhador é a ampliação da taxa de rotatividade no emprego formal, que nunca foi tão alta em um início de ano. 

O indicador construído pelo Ministério do Trabalho mostra quantos trabalhadores foram substituídos em uma empresa ou setor no mês em análise. 

A rotatividade média oscila, desde 2005, em torno de 3,6% ao mês. 

Em junho, atingiu a marca de 4,10 pontos, a maior para o mês desde 2005.

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A cada dia um servidor é demitido por irregularidade

De todos os funcionários do governo federal punidos na gestão Lula, 25% eram da Previdência

Levantamento da Controladoria-Geral da União mostra que, no primeiro semestre do ano, o governo federal já excluiu 201 funcionários públicos que tiveram comprovado seu envolvimento com irregularidades. 


É como se, a cada 24 horas, um servidor fosse demitido por algum tipo de problema. 

Em 2009, essa média já havia sido registrada com 429 punições (1,1 demissão por dia). E a previsão da CGU é que esse número cresça ainda mais no segundo semestre, quando tradicionalmente as punições aumentam. 

O estudo mostra que 25% de todos os cortes por irregularidades ao longo do governo Lula são de funcionários da Previdência. 

A maioria das ocorrências (34,4%) diz respeito a aproveitamento indevido do cargo.


19% foram demitidos por improbidade administrativa

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O guizo e o gato

O tema das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) entrou na pauta eleitoral por dois caminhos: o político e o criminal. O segundo vetor faz da guerrilha colombiana um problema relacionado à segurança pública em nosso país, pelas conexões ao narcotráfico. Já o primeiro pede uma abordagem mais no terreno das relações internacionais. Os dois elementos estão combinados, mas há situações em que um sobressai e pede tratamento imediato. 

É o que vai agora com a emergência da crise entre Bogotá e Caracas. A Colômbia diz haver contingentes das Farc estacionados em solo venezuelano. A Venezuela reagiu com nervosismo, por motivos que descrevi aqui dias atrás. Não gostaria de se abrir a uma inspeção internacional, ainda que da Unasul. Não pode negar peremptoriamente a acusação. Não pode tomar eventuais medidas militares em seu próprio território contra as Farc. 

Daí a compreensível agitação de Hugo Chávez. A ela seguiu-se uma ação coordenada entre o presidente venezuelano e seus aliados continentais, com Luiz Inácio Lula da Silva em posição de destaque. A nova palavra de ordem é “paz”. Aparentemente, a ficha caiu. Os partidos de esquerda da América do Sul, hoje largamente hegemônicos, perceberam que a estabilidade política é um ativo, pois a situação eleitoral é conjunturalmente favorável em um cenário político “normal”. 

Concluíram ainda que os Estados Unidos não lavarão as mãos diante de uma eventual tentativa de desestabilização do hoje aliado colombiano. Se havia dúvidas, depois de Honduras elas desapareceram. 

Trata-se então de dar um jeito nas Farc, o estorvo. Eis a força que hoje move de Lula a Chávez, de Evo Moráles a Cristina Kirchner, de José Mujica a Rafael Corrêa. É preciso remover o foco da guerrilha, encontrar um modus vivendi com a nova liderança de Bogotá. 

Na teoria, tudo muito bonito, mas há dificuldades práticas. Uma delas é saber quem vai colocar o guizo no pescoço do gato. 

É situação algo semelhante ao impasse entre Israel e os palestinos. O consenso pela paz só é forte quando você observa os jogadores não diretamente envolvidos. Já os contendores diretos não têm essa convicção, de que a vitória militar está fora do alcance, ainda que no longo prazo. 

As Farc desejam negociações e diálogo com o novo presidente, Juan Manuel Santos, mas para afrouxar a corda que aperta o próprio pescoço e ganhar tempo. Já Santos poderia até aceitar outro caminho que não o puramente bélico-jurídico, desde que com garantias do desfecho desejado: a total desmobilização das guerrilhas e sua extinção como vetor militar no cenário colombiano. Ou seja: a capitulação delas. 

É imensa a pressão para as Farc finalmente capitularem, mas não se notaram até agora sinais sérios disso na cúpula do grupo. Aqui, de novo alguma semelhança com o cenário da Palestina. Se Mahmoud Abbas entrar em negociações com Israel e lá na frente o resultado for pífio, ou nenhum, o líder estará em séria encrenca política. Assim como Santos corre o risco de deitar fora a herança de Uribe na frente militar. Está arriscado a aparecer aos compatriotas como inocente útil. Da guerrilha. 

Qual é um fator limitante na possibilidade de desfecho militar para o conflito? As Farc poderem, se necessário, cruzar fronteiras em direção a países amigos e assim escapar do cerco final pelo exército regular. Eis uma razão forte para a crise entre Colômbia e Venezuela. 

A dúvida é saber quanto Chávez está disposto a apertar a corda em torno do pescoço das Farc. Talvez esteja num grau antes impensável, se concluir que o pescoço alternativo é o dele próprio. 

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Vale a pena refletir se quero continuar com alegria de viver ao
lado de quem me ama de verdade e só pensa no meu estar

Cada Volta é Um Recomeço - Zezé di Camargo & Luciano ( Legendado BR )

O que seria do ser humano se não existisse o amor?

Dicas para ajudar um alcoólatra

Mesmo que a pessoa não aceite o tratamento inicialmente, procure uma associação ou grupo para família e amigos dos alcoólatras. Nesses lugares você vai receber orientações e aprender sobre a doença;

1- Não tente encobrir as atitudes do usuário, protegendo-o das conseqüências de seu vício. Ao assumir as responsabilidades você pode estimular indiretamente o hábito de beber;
 
2-Não faça chantagem com as emoções do alcoólatra, numa tentativa de fazer que ele pare de beber, pois a pessoa que bebe já está debilitada emocionalmente;
 
3-Encoraje firmemente os hobbies e as atividades que interessem àquele que bebe, contanto que o mantenha afastado do álcool;
 

4-Tente evitar tudo aquilo que de alguma forma esteja ligado a bebidas, como qualquer tipo de atividade que aconteça em um bar e não mantenha bebidas alcoólicas dentro de casa;
 

5-É importante valorizar cada avanço que a pessoa tem, respeitando seu ritmo de recuperação sem cobrar muito;
 

6-Desvalorizar o esforço do doente quando ele tem uma recaída só provoca raiva e desânimo. Lembre-se de que o processo de recuperação é lento;
 

7-Não tolerar o uso, nem permitir que a pessoa beba em casa para evitar vexames nas ruas;
 

8-Não veja isso como uma vergonha, pois o alcoolismo é uma doença;
 

  9-Não perca a esperança. Muitos alcoólatras que aceitam ajuda qualificada conseguem se recuperar.

 10-O importante é não ficar de braços cruzados!